Descobertas escrita por Gabriela Alves


Capítulo 1
1. Descobertas


Notas iniciais do capítulo

Nada a dizer...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/167777/chapter/1

                        POV Percy

            De novo, meus amigos estavam me enchendo o saco me dizendo que eu gostava da filha da vizinha, Annabeth Chase.  Revirei os olhos quando Nico disse que eu a amava.

- Nico deixa de falar besteira!! Eu NÃO gosto dela! – fui para a janela. – Olha só para ela! Ela é a garota mais nerd que eu conheço! – [n/a: nossa! Que amigão!] – Nós não temos nada a ver. Ela gosta de ler e estudar e eu odeio as duas coisas.

- E ela é uma gata também. – Will falou.

- Ela é bonitinha, não chega a ser gata. – falei.

Sentei-me na janela e olhei-a. Parecia que ela estava... chorando. Franzi a testa. Mesmo que eu não a amasse, ela era minha melhor amiga (por isso meus amigos ficavam me enchendo o saco). Senti uma dor no peito.

- Cara, se você não gosta dela, porque a olha tanto? – Luke perguntou.

- Ela parece estar... chorando. – falei pensativo. Levantei-me abruptadamente [n/a: ô palavra difícil de escrever!]. – Vou lá!

- Ei! Cara! Espera! – Travis gritou enquanto eu descia a escada.

- Fiquem aí, não quebrem nem toquem em nada, eu já volto! – falei, peguei minha jaqueta e sai. [n/a: só para constar, era inverno, ok! Por isso ele saiu de casaco.]

            Fui até a casa ao lado e toquei a campainha e esperei. A Sra. Chase, madrasta da Annabeth, atendeu a porta sorrindo.

- Oi Percy! O que te traz aqui? – ela falou enquanto eu entrava.

- Vim falar com a Annabeth. – falei.

- Ela está no quarto dela.

- Obrigado. – falei subindo a escada.

- Não há de que.

            Parei na porta e bati. Não ouvi nada. Entrei devagar e encontrei Annabeth sentada na cama e abraçada com um travesseiro. Fechei a porta sem fazer barulho. Olhei pela janela e vi os meus amigos olhando pra cá, para ver o que eu fui fazer lá.  Fechei as cortinas e olhei-a. “Como ela ainda não me percebeu?” pensei. Olhei-a melhor, ela estava usando fones de ouvido. “Ah tá! Por isso ela não me percebeu!

- Annabeth. – chamei-a.

            Ela olhou-me, seus olhos estavam vermelhos e inchados de tanto chorar. Ela limpou as lágrimas, sentou-se, largou o travesseiro e tirou os fones.

- Percy, o que faz aqui? – sentei-me.

- Te vi chorando pela janela do meu quarto e vim aqui. Fiquei preocupado. O que houve? Por que você está chorando? – perguntei sentando-me mais perto dela.

- Nada não. – falou.

- Annie, fala sério, te conheço desde pequeno, você não está chorando por nada. Vai, fala porque você está chorando.

- Eu estou apaixonada.

- Mas isso é bom, não é?

- Não quando você sabe que essa pessoa não te ama também.

- Mas, quem é? Por quem você está apaixonada?

- Prefiro não falar quem é. – ela abaixou a cabeça e abraçou o travesseiro novamente.

- Não prefere abraçar alguém de verdade? – perguntei abrindo os braços.

            Ela me olhou e me abraçou, chorando. Coloquei-a no meu colo. Levantei seu rosto com cuidado e olhei-a direito [n/a: menino, acho que você tá cego né?!] seus olhos estavam vermelhos e em brilho, seu rosto estava triste e várias lágrimas desciam pelo mesmo. Eu tinha que admitir logo de uma vez, Annabeth é muito bonita. Seus olhos são acinzentados, ela tem aparência atlética, é só um pouco mais baixa que eu, simplificando,, é alta e seus cabelos são cacheados e dourados.

            Limpei as lágrimas que desciam e limpei seus olhos. O que eu mais gosto nela, é que ela não é fresca que nem as outras garotas, ela é durona, não chora nem fica triste por qualquer coisinha. E outra: ela não usa maquiagem.

            Pensando bem, ela é linda. [n/a: agora vai falar isso lá pro seus amigos...] Ainda me lembro da primeira vez que eu a vi:

                        Flashback on

            Eu tinha 5 anos. Eu e minha mãe estávamos na frente de casa. Ela havia m falado que nós teríamos novos vizinhos. E então, vimos um carro azul esporte chegando, parei de brincar para olhar.

            O carro estacionou na frente da casa vizinha. Um homem de cabelos cor-de-areia e uma mulher com aparência ocidental desceram do carro. O homem abriu uma das portas traseiras e uma garotinha de cabelos cacheados dourados desceu. Eu segurei a mão da minha mãe e falei:

- Nossa! Ela parece um anjo. – [n/a: quem já assistiu Homem-Aranha sabe de onde eu tirei essa fala! Acho tão fofa!]

                        Flashback off

            Algumas semanas depois nós começamos a brincar juntos e viramos melhores amigos. Isso faz com que sejamos melhores amigos há... “16-5=11” Há 11 anos!

            Annabeth chorava compulsivamente no meu colo. Mas porque eu me sentia incomodado com ela estar apaixonada. Dava uma dor no peito. “Você tem certeza que não está apaixonado por ela Perseu?” perguntei-me.

- Annie, me fala que é. – pedi olhando nos meus olhos e limpando suas lágrimas.

- Percy, por favor, não insista. – pediu-me.

- Annie, por favor, me conta. – pedi arrumando-a numa pose confortável para ela e para mim em meu colo.

- Percy, eu... – olhei-a insistente. Ela engoliu seco.

            Percebeu que eu insistiria com isso até ela me contar. Ela aproximou-se do meu ouvido e falou:

- Esse garoto, é você, Perseu Jackson. – arregalei meus olhos.

            Senti meu coração disparando e meu rosto corando. “SOU EU! Sou eu que estou fazendo-a chorar!” pensei. Ela olhou para o outro lado, corada também.

            Comecei a lembrar-me de como eu ficava quando ela estava por perto: eu sorria bobamente, ficava sem jeito e de vez em quando corava quando ela falava comigo ou sorria para mim. E quando ela se afastava, eu ficava olhando-a de longe e acabava não prestando atenção em nada, só nela.

            Juntando tudo, eu estava sim apaixonado por ela, e, por causa disso, meus amigos ficavam me enchendo. Pisquei algumas vezes voltando a mim e olhei-a, ela estava “brincando” com seu colar de contas do acampamento que frequentamos, um sinal que ela estava um pouco (lê-se: muito) nervosa.

- Annabeth. – ela me olhou. – Eu... eu... – “Para de gaguejar e fala logo ‘eu te amo’ pra ela seu bobão!” meu subconsciente dizia - eu não sei como dizer isso. – respondi, sem querer, em voz alta. Passei a mão na minha testa.

- Não precisa falar nada, eu sei que você não sente o mesmo por mim. – falou e se levantou. – Depois a gente se fala. – e foi até o banheiro.

            Entendi o que ela quis dizer e fui embora. Entrei no meu quarto e joguei-me na cama. Meus amigos ficaram me fazendo perguntas, mas eu nem me dava o trabalho de prestar atenção. Mais tarde, eles tiveram que ir embora. E então eu jantei, tomei banho e fui dormir. Mas antes eu fiz uma coisa...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero q tnhm gostado meus amores. Bjs, vj vcs nos reviews.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Descobertas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.