Cuz You Are Mine escrita por liligi


Capítulo 3
Capítulo 3




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N/A:Heeey, pessoinhas! Tudo bem com vocês? *todos me olham com cara feia*
^^' Okok, eu sei que levou um ano (exatamente) para eu terminar essa fanfic, e.. e... er.. FELIZ ANIVERSÁRIO, MALENA!
Pois é, essa fanfic foi feita para ser rpesente de aniversário da Mah-can (fulldestiny) e eu a usei por dois anos seguidos xDD
Bem, vocês irão perceber que a fic está um pouco diferente, mas espero que seja um diferente bom.
Aproveitem a leitura!

Capítulo 3

Loki olhou-me completamente espantado. Ele com certeza não estava esperando que eu dissesse aquilo, mas e o que poderia fazer? Ele não parava de dar trela para aquela vadiazinha. Mais lágrimas escorreram por meu rosto e eu apressadamente passei a mão para secá-las.

- Mayura... O que... Eu fiz de errado? – Loki perguntou fazendo menção de me tocar, mas eu me esquivei. Ele deixou os braços caírem pesadamente ao lado de seu corpo.

- Eu quero ir para casa. – Foi o que eu disse.

- Mas, Mayura... – Loki começou, mas eu não daria a chance dele falar mais nada.

- Você não ouviu? Eu quero ir para cara! – Cortei-o.

- Não, eu não vou te levar a lugar algum até você me contar o que está acontecendo! – Ele protestou.

- O que está acontecendo é que eu não quero ficar aqui, okay?! – Falei num tom mais alto que o apropriado.

Ele me encarou com um olhar ferido, o que me magoou muito, mas eu não iria pedir desculpas.

- Você está agindo estranho, Mayura. – Ele falou encarando o chão ao invés de mim. Eu agradeci mentalmente por isso, porque ele ainda tinha aquele olhar cheio de mágoas e eu sempre fui muito fraca quando se tratava daqueles olhos. – Eu só queria entender o que está acontecendo.

Peguei minha bolsa não me incomodando em responder e/ou olhar para Loki-kun.

- Vamos. –Falei.

Ele suspirou.

- Se é isso que você quer. – Ele murmurou.

Deixamos a varanda, e esperei Loki pagar a conta — e se despedir daquela loira aguada. — para então irmos para o carro. Sentei no banco do passageiro e olhei determinadamente para frente, mas percebi que Loki me encarava vez ou outra.

- Então? – Ele perguntou.

- Então por que está demorando tanto a dar a partida? – Perguntei, ainda sem encará-lo.

- Argh, Mayura, você... – Ele nunca terminou a frase.

Loki desviou seu olhar de mim, colocou a chave na ignição e deu a partida.

O caminho foi feito em silêncio, eu evitava olhar para Loki-kun, eu não queria encará-lo, pois sei que acabaria lembrando-se daquela garçonete e choraria novamente naquela noite, mas Loki não parecia disposto a esquecer. Ele me olhava furtivamente várias vezes e algumas vezes também bufou frustrado, mas não perguntou nada.

- Você realmente não vai me contar? – Ele perguntou, quebrando o silêncio.

- Não tenho nada para contar. – Retorqui.

- Você não...? – Ele ecoou, mas então parou e grunhiu. – Sabe o que é pior? É que você está conseguindo me tirar do sério com isso! Eu estou me sentindo culpado e nem sei o que eu fiz!

Virei meu rosto para fitar através do vidro da janela, de modo que ele poderia ver apenas meus cabelos. Ele estava conseguindo me entristecer novamente, eu sentia o nó se formando em minha garganta e meus olhos arderem.

- Por favor, Mayura... – Ele pediu gentilmente. Friccionei meus olhos com força.

“Não vou chorar.” – Repeti para mim mesma. – “Não vou chorar por Loki.”

- Preste atenção na estrada. – Falei e agradeci mentalmente que minha voz não estava arrastada nem nada.

Ele grunhiu novamente. Ele era bem convincente em achar que não sabia que eu havia notado ele e a aquela loira.

Faltavam mais ou menos dois quarteirões até chegarmos em minha casa, mas por algum motivo, Loki-kun estacionou e então travou as portas do carro.

- O que está fazendo? – Perguntei.

- Agora, Mayura, você quer fazer o favor de me explicar o que está acontecendo? Você mudou completamente de humor desde quando nós chegamos no restaurante. Você por acaso não está num daqueles dias, não é?

Senti meu rosto ficar em brasa.

- O que? Isso não é da sua conta! – Falei irritada. – E não, eu não estou nesses dias!

Loki piscou.

- Então o que está acontecendo. Eu só vejo mulheres mudar de humor assim quando estão naqueles ou quando estão... – Ele parou no meio da frase e arregalou os olhos. – Grávidas... Mayura, você não está grávida, está?

- O QUE?! LOKI, ME LEVA PARA CASA AGORA! – Berrei descontrolada. Por que eu estaria grávida? Como ele foi supor logo algo do tipo?

Ele estendeu os braços e me segurou pelos ombros, senti uma onda elétrica percorrer meu corpo quando senti seu toque inesperado.

- Se não é nem um nem outro, graças a Deus, — ele falou me encarando com aqueles olhos sérios. – Então o que aconteceu.

Remexi-me, tentando me desvencilhar, mas ele apenas me apertou mais fortemente.

- Eu não entendo, Mayura. Você parecia tão animada com esse encontro e de repente você começa a chorar... – Ele balançou negativamente a cabeça.

Raios! Por que eu tinha que me apaixonar por um Deus maravilhosamente lindo? Por que não podia ter sido com o Narugami-kun ou até mesmo o Yamino? Por que eu tinha que está completamente apaixonada por aquele homem extremamente sexy que me fazia perder controle tão facilmente?!

- Solte-me! – Exigi.

- Mayura... – Loki tirou uma de suas mãos de meu ombro e colocou sobre minha bochecha e depois ficou fazendo carinho em mim. Nem preciso falar que o toque dele me queimou, não é? – Por favor, Mayura...

Finalmente tomei coragem de encará-lo e o choque foi muito grande para mim. Lá estava ele, com aqueles olhos verdes me encarando intensamente, seu olhar carregado de uma tristeza que nunca havia visto em ninguém antes. Nem vou contar quais xingamentos passaram pela minha cabeça, todos direcionados ao homem de cabelos cor de fogo e olhos de esmeralda na minha frente.

- Por favor, Mayura, se eu fiz algo de errado, diga-me para que eu possa consertar. – Ele falou chegando cada vez mais perto de mim.

- Loki... kun... – Falei pausadamente sentindo minha garganta estranhamente seca.

Quando dei por mim ele já estava muito próximo, eu podia sentir o seu bafo quente batendo em meu rosto, e por um instante e tive uma vontade imensa de esquecer garçonete, possível traição e esquecer o resto mundo, eu só queria que ele me beijasse apaixonadamente, mas... QUE MERDA! Ele possivelmente estava me traindo com aquela oferecida!

Inclinei meu corpo para trás justamente quando os lábios dele iam se colar aos meus, e agora eu estava numa posição muito desconfortável contra a porta do carro.

- Mayura... – Ele não pareceu se abalar com minha visível recusa, o quer era ruim para mim, já que eu estava prensada contra a porta de um carro e ele estava travado.

Tateei desesperadamente atrás da trava, mas meu corpo enrijeceu completamente quando Loki começou a beijar meu pescoço, fazendo uma trilha até minha mandíbula. Fechei meus olhos e mordi meu lábio inferior, meus pensamentos estavam começando a ficar confusos e aquele carro estava começando a ficar abafado demais.

- Loki... – Murmurei, minha voz soava completamente... Argh, como se eu estivesse completamente indefesa!

Raios! Trovões! Furacões! E tudo o que há de ruim! Como eu poderia ser tão fraca diante desse homem?! Eu não poderia permitir que ele me desarmasse completamente tão facilmente! Por algum milagre, consegui desprender minhas mãos e as levei até o peito de Loki-kun — Sentindo novamente minha pele queimar com o contato. — e o empurrei levemente antes que ele conseguisse alcançar meus lábios.

- Leve-me para casa. – Eu disse tentando parecer firme.

- Não. – Ele disse, parecendo mais uma criança que dizia não ter rabiscado a parede recém pintada do que um homem preso dentro de um carro com uma mulher enfurecida.

- Se você não dar partida nesse carro agora, eu vou gritar. – Ameacei.

- Fique à vontade. – Ele disse parecendo muito despreocupado.

E eu gritei, mas não parecia haver ninguém por perto para me ouvir, gritei de novo e de novo até minha garganta começar a arder, então parei. Olhei para Loki, ele continuava assustadoramente calmo, o que só ajudou a me irritar ainda mais.

Ele deu um daqueles sorrisos tortos dele que, como sempre, fez meu coração perder uma batida. Mas eu não iria me deixar levar, não ia mesmo! Virei-me e puxei a trava, destrancando a porta e depois saltei para fora do carro. Se ele não ia me deixar em casa, eu andaria, então. Não era longe, de qualquer jeito.

Mas claro que ele não iria desistir tão fácil, afinal, aquele era Loki. Ele desceu do carro logo depois de mim e bateu a porta levemente. Apertei o passo, mas Loki-kun tem as pernas bem mais longas que as minhas e logo me alcançou e me segurou.

- Me solta! – Me rebati tentando me soltar de qualquer jeito, mas ele continuou a me segurar firmemente. – Loki!

- Droga, Mayura, pare de se mexer tanto! – Ele falou entre os dentes. Então, quando se cansou de lutar contra mim, ele apenas segurou meu braço fortemente e me prensou contra uma arvore.

- Me. Solta. – Falei tentando parecer o mais ameaçadora possível, mas o que uma reles mortal poderia fazer contra Loki?

Ele fechou os olhos respirou profundamente e quando os abriu novamente eu vi de novo aquele olhar triste de antes, um nó se formou na me garganta.

- Você está me machucando, Mayura. – Ele disse roucamente.

- Sou eu que estou sendo prensada contra uma arvore. – Eu disse.

Ele balançou a cabeça negativamente e deu um passo a frente, ficando mais próximo de mim. Ele se inclinou e aninhou-se entre a curva do meu pescoço, senti meu coração disparar.

- Desculpe-me, mas eu só quero uma explicação. Você só é uma humana, mas conseguiu me derrubar como nenhuma outra mulher conseguiu. – Ele falou, sua voz saiu abafada por ele ainda está aninhado em meu pescoço.

Não esbocei reação alguma. Eu estava surpresa demais para conseguir fazer qualquer coisa.

- Me fala, Mayura, o que eu fiz de errado? – Ele murmurou próximo a minha orelha, arrepiei-me completamente.

- Não... – Falei. E para minha surpresa, eu parecia ter sido engolida para um turbilhão de emoções.

- Você pode terminar comigo se quiser, mas antes, me diga o porquê. – Ele pediu e depois senti seus lábios quentes contra meu pescoço.

Mordi meu lábio com força, sentia as lágrimas ameaçando caírem, mas eu não queria chorar. Eu só queria esquecer e Loki não estava ajudando em nada.

- Não faz isso. – Falei com a voz um pouco arrastada, eu sabia que não faltava muito para que eu me debulhasse em lágrimas.

- Por favor, Mayura. Diga e eu juro que desaparecerei de sua vida. – Ele disse.

Senti uma fisgada. A ideia de não ter Loki em minha vida era quase tão dolorosa quanto a ideia da traição. Quase.

- Eu já disse, Loki. Você é o problema. – Me remexi, precisava sair dali, estava começando a me sentir sufocada, mas ele parecia determinado a me manter presa.

Loki se afastou, mas sem me soltar, e trancou seus olhos aos meus. Esperei que ele dissesse algo, qualquer coisa mesmo, mas ele apenas ficou calado me encarando.

- Eu quero ir pra casa. – Falei num fio de voz.

- E eu quero uma resposta. – Ele disse.

Senti o seu aperto em meus pulsos afrouxarem e logo sua mão abandonou as minhas, mas eu não estava livre como pensava, ele não se afastou de mim, apenas moveu suas mãos para aninhar meu rosto.

- Por que você não quer me contar, Mayura?

- Porque me machuca. – Soprei. Estava perdendo meu autocontrole. Claro, Loki tinha uma vasta experiência e possivelmente um manual de como fazer uma mulher perder o controle.

- O que eu fiz para te machucar, Mayura? – Ele insistiu.

Fechei meus olhos e solucei involuntariamente. Meu coração pareceu se comprimir dentro de meu peito quando a imagem daquela garçonete me veio à mente. Ela era bonita, eu não podia negar, e eu era o que? Eu era o uma adolescente sem graça. Por que Loki hesitaria em escolhê-la ao invés de mim?

... Mas ele parecia realmente atordoado com tudo isso.

Só que ele é o Deus da Trapaça. Irônico, não?

- Quer mesmo saber, Loki? – Indaguei sentindo uma certa raiva irromper de dentro de mim. Em uma coisa Loki estava certo: meu humor estava mudando bastante nas últimas horas.

- Você sabe minha resposta. – Ele retorquiu.

- A razão para eu estar assim é que aquela garçonete ficou dando em cima de você desde o minuto que você pôs o pé dentro daquele lugar. – Falei séria e sentindo a raiva crescer. – E sabe o que é pior? Você sequer ligou!

Loki se afastou alguns centímetros de mim com os olhos arregalados cheios de compreensão. Ele piscou e abriu a boca algumas vezes, mas nenhum som saiu de lá.

- Você... – Ele conseguiu falar depois de algum tempo. – Está assim por ciúmes?

Ao terminar a frase, ele tinha um gigantesco sorriso maroto nos lábios, o que só me fez ainda mais irritada.

- Vamos encarar, Loki, você é um Deus e eu não pareço ser o suficiente para você! E não precisa ficar todo convencido por causa disso. – Falei e fiz menção de que iria sair dali, mas Loki voltou a me segurar contra a arvore.

- Mayura, nunca mais diga que você não é boa o suficiente para mim, entendeu? – Ele disse parecendo realmente irritado. Engoli em seco, o olhar dele estava me assustando. – Na verdade, nenhuma mulher poderá ser o que você é para mim, Mayura. – Ele continuou. – E se eu pareci não ligar para aquela moça é porque eu realmente não liguei. Eu nem a notei, alias.

Loki fez uma pausa.

- Mayura, como você achou que eu faria algo assim? E pior ainda, como achou que eu faria isso durante o nosso encontro?

Ele sacudiu a cabeça negativamente e me soltou. Eu estava completamente sem palavras e sem reação.

- Vamos, eu vou te levar para casa. – Ele falou dando as costas para mim e andando até o carro. Ainda fiquei algum tempo parada ali, até que ele me chamou novamente. – Você não vem?

- Ahn... Sim. – Respondi e fui até o carro.

Loki não disse mais nenhuma palavra depois disso, ele também não me encarou novamente. Eu o observava pelo canto do olho vez ou outra e me sentia muito culpada, pois ele parecia realmente chateado por eu ter dito aquilo. É, Mayura, você tem que aprender a manter essa boca fechada.

Nem notei que estávamos entrando na minha rua de tão absorta que estava, só tomei conhecimento do fato quando Loki estacionou em frente a minha casa.

- Boa noite. – Ele disse friamente. E, honestamente, aquele tom que ele usou pareceu ser uma adaga que era enfiada diretamente em meu coração. Muito clichê? È, mas também era a pura verdade.

- Boa noite. – Murmurei e imediatamente sai. Fiquei algum tempo parada em frente ao portão de casa observando o carro de Loki desaparecer no final da rua.

Suspirei tristemente e entrei dentro de casa, passei por meu pai sem dizer nada, subi para o meu quarto e me joguei na cama, com a certeza de que não conseguiria dormir naquela noite.


(Loki’s POV)

Eu não consegui dormir direito noite passada. Eu estava realmente chateado com Mayura. Claro, o fato de ela estar com ciúmes era completamente adorável, mas ela achar que eu a trairia bem debaixo do nariz dela era demais! Eu desisti de Asgard, de ter todas as mulheres que eu quisesse, de ser um verdadeiro Deus novamente só para ficar com ela e ela realmente achou que eu faria algo assim?

Desconfiança é algo que eu realmente detesto em mulheres.

Saí cedo naquele dia, houve atividade paranormal do outro lado da cidade, o que era realmente irritante, pois o tempo que eu passaria dentro daquele maldito carro me daria espaço para pensar nisso. E eu realmente não queria pensar.

Quando cheguei acabei rapidamente com o serviço e voltei para mais de meia hora dentro de daquele carro. Quando estava passando pelo centro me dei conta de que não queria ir para casa. Aquele lugar estava impregnado do cheiro dela e eu realmente queria limpar minha cabeça dela, por enquanto. Se eu voltasse eu provavelmente acabaria ficando ainda mais chateado.

Dirigi pela cidade por toda a cidade, em minha cabeça passavam lembranças de meu passado. Lembrei-me do nascimento de Yamino, Fenrir e Hel, lembrei de como eu costumava agir em Asgard, e a minha conclusão final foi a que Mayura me fez ser uma pessoa melhor.

Estava escurecendo quando resolvi voltar para casa. Coloquei o carro na garagem e entre em casa.

- Yamino, cheguei. – Anunciei, mas não ouve resposta. Ergui uma sobrancelha. Onde estava Yamino? Ele sempre vinha me recepcionar. Algo não estava certo. – Yamino? Fenrir?

Nenhum dos dois respondeu. Fui até meu escritório, mas eles não estavam lá, nem em todo aquele andar, então desci e fui até a cozinha, mas esta também estava vazia.

Quando passei pela sala de jantar me surpreendi. A mesa de jantar estava posta, mas não havia sinal de Yamino ou Fenrir, ao invés de meus filhos, em pé, estava Mayura. Arregalei meus olhos.

- O que é isso? – Eu perguntei.

Ela forçou um sorriso e deu alguns passos em minha direção.

- Eu... Agi muito mal ontem. – Ela começou. – Eu acabei imaginando coisas que não existiam e estraguei nosso encontro. – Mayura disse parecendo culpada. – Então eu fiz isso para compensar. Quer dizer, o Yamino-kun me ajudou, mas, bem...

Ela sorriu novamente.

Sentei em uma das duas cadeiras que estavam na mesa e ela sentou na outra. No centro da mesa, havia um frango assado que cheirava deliciosamente bem e também uma garrafa de vinho que eu tenho certeza que não era um dos meus.

- Vinho? – Pensei alto enquanto ergui uma sobrancelha.

- Achei que você fosse gostar. – Ela falou e depois abaixou a cabeça.

- Algo errado? – Perguntei.

- Me desculpe, Loki. – Ela disse e eu tive certeza que a qualquer momento ela iria começar a chorar.

Pus-me de pé e andei até ela, quando estava a seu lado, me ajoelhei segurei seu queixo com meus dedos e os olhos rubis dela se encontraram com os meus.

- Tudo bem, Mayura. – Sorri.

- Loki-kun! – Ela exclamou e me abraçou. Eu imediatamente correspondi ao gesto. Eu nunca poderia ficar muito tempo irritado com ela. Eu a amava demais.

Logo senti as lágrimas dela molharem minha camisa e seu corpo começar a tremer levemente, não disse nada, apenas deixei que ela chorasse enquanto fazia carinho em suas costas.

- Me desculpe! – Ela disse com a voz abafada. – Eu não queria... Eu não devia...

- Shh... Tá tudo bem, Mayura. – Eu disse.

Ela chorou por mais alguns minutos, então ela se acalmou e se afastou de mim, secando os traços de suas lágrimas com as costas de suas mãos.

- Você deve me achar uma boba. – Ela disse manhosa, eu sorri sem poder evitar.

- Não mesmo. – Respondi.

- Você me perdoa, Loki-kun? Por ter achado que você estava me traindo? – Ela perguntou me encarando nervosamente.

Sorri e me inclinei em sua direção, roçando meus lábios nos dela. Mayura fechou os olhos e aproveitou o carinho que não durou muito.

- Como eu poderia não te perdoar? – Perguntei. – Você me fez uma pessoa melhor, Mayura. Além do mais, eu te amo demais para conseguir ficar bravo com você.

- Mas eu te irritei muito ontem. – Ela abaixou o olhar, segurei seu rosto e a fiz olhar para mim.

- Mayura, esqueça, está bem? É mulher não fez nem fará parte da nossa história. Eu não ligaria para ela nem se ela fosse a mulher mais bonita da face da Terra, e sabe por que? – Ele me encarou com grandes olhos curiosos. – Porque você é minha, Mayura. Você está comigo e eu não preciso de mais nada.

- Eu te amo, Loki-kun. – Ela falou sorrindo agora. Eu me inclinei e colei meus lábios nos dela e ela aprofundou o beijo.

Para que eu precisaria de poder se quando eu estava com ela, eu ia direto para o paraíso?


N/A²: Entããããão? O que acharam?
Gostaram? Detestaram? Acharam uma m*rda? Não podia ter sido pior?
Me falem!
Bem, não tenho muito mais para falar. Só me desculpar pela demora excessiva :x

E... Malena, você tá velha. Tá fazendo 16 anos! xD Mas eu ainda te amo u.u rs

Beijos, pessoinhas!
Lils

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