Chosen By Worlds escrita por Lia Bejuk


Capítulo 7
Finally


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeeeee amores lindos do meu coração azul... Ele é azul, é... Enfim, o que estão achando da fic? Otima? Boa? Razoavel? Ruim? Muito ruim? Pessima? Então, estou aqui com mais um capitulo pra vocês... E ele é todinho dedicado a Jajabarnes, obrigada pela linda recomendação fofa *-* amo voxee...
Eu encho mais a paciencia de vocês lá embaixo oks?



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Pov's Caspian...

- Susana... - sussurrei, depois de um minuto de silêncio. - Sabe... Eu estava pra te perguntar uma coisa há tempos...

- Então pergunte... - ela sorriu, e eu perdi o fio do pensamento por um instante, logo depois recobrando-o.

- Bom... Ham, eu queria saber se você aceita...

Pov's Jamim...

Depois que eu saí, indo encontrar o Nick no porto. Ele era tão perfeito. Esperei junto com tantas mães e familiares. Eu o vi antes que ele me visse, e corri ao seu encontro. Enquanto corria, um sorriso se espalhava por meu rosto, e pelo dele. Ele abriu os braços, e eu me joguei lá.

- Nick! - ele beijava cada parte do meu rosto, enquanto eu estava com um sorriso que rasgava minhas bochechas.

- Oi princesa! Que saudades! - ele sussurrou, no meu ouvido.

Ele me rodou, como casais apaixonados fazem nos reencontros, e eu estava mais do que feliz.

------ *º*º* ------

- E agora, o que vamos fazer? - perguntei, depois de toda a melação.

- Que tal irmos cavalgar, e depois fazermos um pique-nique? - sugeriu, sorrindo.

- Ótima idéia... - sorri de volta.

Corremos pra casa, e pegamos uma cesta. Colocamo-na em Calistra, e ele subiu em Touchet, me puchando pra cima junto com ele. Esse dia estava começando perfeito. A não ser pela situação dos outros.

Pov's Lúcia...

Acordei o que me pareceram ser décadas depois. Me sentei devagar, e puxei uma faixa que tinha na minha cabeça. Estava tudo dormente, meu corpo todo... Mas era melhor do que sentir dor, com certeza.

Finalmente estava completamente sentada, coloquei o travesseiro atrás de mim, e peguei um copo de água em cima da bancada. Logo que coloquei na boca, tive vontade de cuspir. Das duas uma. Ou aquilo não era água, e sim uma coisa horrivelmente nojenta, ou a água esta completamente passada. Engoli com asco, e logo me senti melhor.

- Argh... - suspirei, e então olhei para os lados. Laura repousava serenamente na cama ao lado. Estava com uma cor bem mais pálida que o normal. Tadinha, parecia tão abatida.

A enfermeira logo veio me ver. Matilde mediu minha pressão, minha febre e tudo o mais, e finalmente me deu uma coisa avermelhada para tomar, e em duas horas poderia sair. Meus irmão pareceram animados quando me viram entrar no quarto. Me abraçaram delicadamente, e eu sorri. Estávamos todos preocupados, com Laura, mas... O que podíamos fazer?

- 1 semana depois...

Nada de sinais de acordar... Pedro ficava nervoso a cada momento, Laura continuava pálida e sem reações. Todos os dias, pelo menos uma hora por dia, Pedro sumia, e muitas vezes o encontrávamos saindo da enfermaria com algum livro na mão.

 - 2 semanas depois...

Ainda nada... A essa altura, estávamos todos preocupados, a cada dia ficava mais próxima a vinda da feiticeira, já reerguida. O castelo estava se preparando, todos estavam tensos e preocupados. Matilde já não sabia o que fazer...

- 3 semanas depois...

Situação crítica, ninguém sabia o que estava acontecendo, era muito tempo para alguém ficar desacordado. Saí da enfermaria tarde com Pedro naquele dia, ninguém tinha notícias animadoras, e nem previsões de melhoras...

- 3 semanas e 5 dias depois...

Estávamos sentados nos jardins, eu, Pedro, Susana e Edmundo. Babi e Jazz chegaram logo depois, transportanto uma Eliza relutante.

- EU NÃO QUEROOO! - ela gritava. - A CULPA É MINHA! EU ERA A GUARDA COSTAS DELA! 

- Não é Eliza! Para de doideira! - gritava Babi de volta.

- É SIIM! - então Jazz entrou na briga.

- NÃO É! E OU VOCÊ CALA A BOCA, OU LEVA UM SOCO. - Eliza engoliu em seco, e se sentou ao nosso lado.

- O que houve? - pergunto Pedro.

- A Eliza se culpa pelo acidente, e pela Lara não ter acordado ainda... - respondeu a outra.

Engolimos em seco, e Pedro e Edmundo apoiaram-se nas árvores. Susana sacudiu a cabeça, tristemente. Então Caspian veio em nossa direção escadaria abaixo.

- LARA ACORDOU! - ele gritou.

Pedro levantou de um pulo, e correu escada em cima. O seguimos, em disparada até a enfermaria. Quando praticamente arrombamos a porta, os olhos de Laura brilharam ao encarar Pedro, como os dele ao encará-la.

- Oi... - ela sussurrou, com a voz fraquinha.

- Lara! - gritamos, e corremos todos para abraçá-la. 

Antes que pudéssemos alcançá-la, a enfermeira se meteu no meio, e expulsou todos nós. O semblante de Laura se fechou, e a boca se contorceu em uma fofa careta de decepção.

- Depois de amanhã ela sai daqui, totalmente curada, até lá... Nada de visitas. - ela fechou as cortinas com força, e nós fomos fazer qualquer coisa.

Eu fui treinar, treinei o dia todo com a minha faca e os alvos, dormi muito tarde, pois fiquei conversando com Barbara e Eliza até tarde. Susana, Jazz, Caspian e Nick foram fazer não sei o que. Acordei bem tarde no dia seguinte, e não consegui pegar nem o almoço, então na hora do lanche, eu me direcionei ao salão de banquetes.

Caspian estava com Susana na ponta da mesa bonita de mogno.

- Oi Lucy... - cumprimentou-me Caspian.

- Oi cunhadinho... - sorri irônicamente pra ele, e Susana me fuzilou com os olhos.

Dei de ombros, e me sentei. Logo os outros chegaram, e depois do excelente lanche, que equivaleu a um café da manhã e um almoço também, eu fui cavalgar com Eliza, Jamim e Babi. Black Beauty estava agitado na baia, sentia falta de Laura.

Dessa vez eu dormi bem cedo, e acordei por consequencia cedinho na manhã seguinte. Fui para o jardim com um livro, e fiquei horas lendo, até que os outros acordaram, e me acompanharam a curtir o dia ensolarado e bonito nos jardins. 

Pov's Pedro...

A porta da frente do palácio estava escancarada. Nós estávamos nos jardins. Laura estava desacordada faziam 3 semanas e 25 dias. Eu sentia mais falta dela do que me permitia admitir... Será que eu estava mesmo afim dessa garota, que conhecia fazia "pouco" tempo? Será mesmo possível?

Um sorriso se espalhou por meu rosto assim que a vi na porta. O rosto somente um tantinho mais claro que o normal, e as bochechas um pouco menos rosadinhas. Mas os mesmos olhos brilhantes, cabelos sedosos e sorriso contagiante. Me levantei, e ela desceu as escadas correndo, como Caspian fizera dois dias antes.

- PEDRO! - ela gritou, e se jogou em meus braços. Afundei meu rosto em seus cabelos perfumados e macios.

- Saudades de você Lara... - eu respondi, sorrindo e beijando sua cabeça.

- Eu também... - então ela viu os outros. - JAZZ! BABI! LIZZIE! - ela se soltou de mim, e se jogou nas três, então em Lúcia e Susana, e por fim em Caspian.

- Ei Laurinha! - disse Edmundo, chegando por trás dela.

- EDDIE! - ela gritou, animada, o que me deu uma pontadinha de ciúmes. Apesar de eu não saber direito o porque. - VOCÊ TÁ VIVO!

- É... - ela riu. - Você também... Graças a Aslam...

Ela sorriu pra ele, e corou. Depois de todas as recepções calorosas, cada um foi fazer uma coisa. Eliza e Edmundo foram buscar Black Beauty, já que Laura insistia que queria vê-lo, apesar de ainda não poder cavalgar.

Assim que eles saíram, eu me virei novamente para ela. Ela tinha um sorrisinho tímido no rosto, e uma expressão indecisa.

- O que quer me dizer? - perguntei.

Ela sorriu.

- Como sabe que quero lhe dizer algo?

- Pela sua expressão... - respondi, dando de ombros.

- Bom... Obrigada... Por... Ler pra mim. - ela corou, eu fiquei surpreso, e ela riu. - Sim, eu ouvi... Pelo menos algumas partes... - e então recitou: - Romeu... Ó Romeu...

Renega teu pai e recusa teu nome; 

Ou, se não quiseres, jura-me somente que me amas,

E não mais serei uma Capuleto

Ela sorriu minimamente, e eu sorri pra ela.

A abracei apertado, e fomos chegando pra trás, até que nos encostamos na mesma árvore em que tinha me encostado há dias, esperando notícias dela. Fui me aproximando devagar.

Pov's Laura...

Ele foi se aproximando devagar, seus braços ao lado de minha cabeça, me prendendo contra a árvore. Ele foi chegando mais perto, e mais ainda. Pude sentir sua respiração em meus lábios, e o gosto de seu hálito. Eu estava arrepiada, e uma parte de mim queria aquilo.

- Me diga se quiser que eu pare... - ele murmurou, se aproximando ainda mais... Nossos lábios quase se tocando.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Oieee pessoinhas lindas do meu coraçãozinho azuul!!! Desculpem parar nessa parte, mas eu amo um suspense básico... Quanto mais suspense, mais reviews... Não é? Não? Enfim, eu gosto mesmo disso... Fica mais expectativa para o proximo cap. Bom, eu estou muito feliz com a recomendação que recebi, é... Enfim, eu gostaria de receber mais, se não for pedir demais xD Bom, eu estou cansada, estou digitando e revisando esse cap desde as 16h... E são exatamente... 21h 44min... Eu sei, não está dos maiores, e nem dos melhores, mas eu mereço reviews mesmo assim? Não?
E gente, se eu tiver algum leitor fantasma, por favor, se apresente, gostaria de conhecer você. ;D
Enfim, aqui vai a dica, não me importo com criticas construtivas, se preferirem, mande-as por MP... Sujestoes, elogios, enfim... Qualquer coisa, já sabem -> reviews...
Espero vocês lá amorecos... Até a próxima :3