Pov terceira pessoa.

Clair sentou em uma cadeira no meio dos dois e chorou baixinho, quando sua tia Alice entrou no quarto junto com o restante da familia tentaram segurar as lagrimas por estarem um dia antes do natal e dois dos seus parentes não estarem acordados para ver como a noite estava estrelada.

-Oi meu amorzinho. -Alice chamou alisando o cabelo da sobrinha.

-Dinda eles vão acordar não vão? -Clair perguntou enchugando as lagrimas.

-Estamos orando para que isso aconteça certo? -Alice falou tentando acalmar a sobrinha, mas ao mesmo tempo tentando não machuca-la com alguma mentira.

-Minha querida seus pais são fortes, eles vão sair dessa. -Esme disse se abaixando perto da filha e da neta.

-Se você quiser nós podemos orar com você, não é papai? -Eric disse, com a mesma idade que a prima, ele era super protetor quando o assunto era Clair e seu coração, a aliança dos dois era ainda maior do que a deles com os outros primos apesar de todos se amarem muito.

-É claro que podemos filho! -Embril disse bagunçando o cabelo do filho.

-Então é o que faremos. -Leah disse.

Todos fizeram uma roda e deram as mãos, Clair ficou ao lado de Eric e bem perto da cama dos pais, respirou fundo e acreditando que tendo a familia por perto tudo daria certo ela fechou os olhos assim como sua familia e começou a orar.

A noite passou e todos tomaram seus rumos apenas Clair e Carlisle ficaram no hospital, Clair era apaixonada pelo avô, pois ele nunca negava a ela o direito de ficar perto dos pais.

Carlisle a colocou no sofá e a tampou para que ela dormisse, ele sentou na cadeira e deixou que o cansaço o abatesse, ele estava cansado de ver a nora e o filho no hospital, estava cansado de ver a neta chorar e fingir sorri, esperava que Deus lhes desse essa benção e devolve-se os dois aos braços da familia.

Com a manhã do dia 24 de dezembro de 2011 o sol refletiu na janela do quarto de hospital, do lado de fora o gelo prometia um dia repleto de brincadeiras no gelo, construções de bonecos de neve e um natal de verdade.

Já dentro do hospital um milagre acontecia, exatamente as 7 da manhã Isabella Cullen e Edward Cullen abriam os olhos assustados, não se moveram, não olharam pro lado apenas fizeram a mente trabalhar para se lembrar do que havia acontecido, o flash daquela noite maravilhosa que teve um fim tragico os atingiu em cheio, como se fosse um ima os dois se olharam e lagrimas desceram de seus olhos por verem um ao outro bem.

-Meu Deus. -Carlisle disse, Edward e Bella estiveram tão fora de si que nem repararam que Carlisle estava acordado, os dois olharam para Carlisle e sorriram.

-Pai. -Edward disse e foi abraçado pelo mesmo.

-Carlisle. -Bella o cumprimentou sendo abraçada logo depois.

-Oramos tanto para que vocês voltassem. -Carlisle disse.

-Como assim? -Edward questionou.

-Hoje faz um ano que o assidente aconteceu, vocês estiveram em coma por muito tempo. -Carlisle explicou.

-Meu bebê, onde esta minha filha? -Bella perguntou ja tirando os fios que a ligavam e fazendo os aparelhos apitarem, Edward a acompanhou enquanto Carlisle tentavam impedi-los.

-Ela esta dormindo, ali. -Carlisle apontou para o sofa onde Clair dormia sem saber que seu pedido fora ouvido. -Não quis ir embora noite passada, então eu fiquei para que ela pudesse ficar perto de vocês.

-Obrigado pai, por cuidar dela todo esse tempo. -Edward agradeceu enquanto Bella se ajoelhava para olhar para a filha, suas mãos passearam pelo cabelo que estava maior.

Clair abriu os olhos e se jogou nos braços da mãe para ter certeza que aquilo não era um sonho, era a mais pura realidade, seu pai e sua mãe estavam acordados finalmente.

Depois de abraçar os pais, Clair teve que sair para que eles passassem por uma bateria de exames, em menos de uma hora toda a familia estava reunidada no quarto a espera dos dois, todos querendo ver com seus próprios olhos o milagre que estava acontecendo ali.

Depois de todos se abraçarem e se cumprimentarem, Carlisle deu a noticia que todos queriam ouvir, Bella e Edward poderiam passar o natal em casa com a familia, sendo assim todos partiram para a mansão Black onde o natal seria comemorado e a felicidade voltaria a reinar pelas mansões que pertenciam aquela familia.

Tentando de tudo colocar o papo em dia, ninguém notou que Edward e Bella escondiam algo, os dois sabiam que estavam escondendo algo da familia eles só não sabiam que era a mesma coisa.

Depois de conversarem muito e de festejarem o natal, eles chamaram um taxi e com Clair foram para a mansão deles, chegaram em casa com sorrisos e lagrimas colocaram Clair para dormir.

-Amor. -Edward chamou beijando o pescoço de Bella. -Preciso te contar algo.

-Eu também preciso te contar algo. -Bella disse.

Me sentei em nossa cama e o puxei para ficar a minha frente, eu sabia que tinha que contar a ele como foi estranho os sonhos que eu tive enquanto estive em coma, como revivi todos aqueles momentos unicos que tivemos quando adolescentes e em como certas coisas mudaram.

-Pode começar. -Ele disse fazendo um carinho em minha bochecha.

-Eu tive sonhos estranhos enquanto estive em coma, era como reviver tudo que passamos, mas havia um anjo da guarda que nos protegia ou tentava nos proteger de um demonio, ele tentava acabar com nosso amor, você me salvava, mas acabava em coma e eles me diziam que iriam desligar os aparelhos. -Eu resumi já chorando. -Foi tão ruim ficar longe de você.

-Vem cá amor. -Ele me puxou para seus braços enquanto tentava me consolar senti suas lagrimas molharem meu cabelo. -Eu tive o mesmo sonho, só que diferente de você, no meu sonho quem estava em coma era você, eu não sabia o que fazer sem você.

-Me ame. -Eu pedi ficando cara a cara com ele.

Passei meus braços em seu pescoço e o beijei o trazendo pra perto, ele segurou em minha cintura e nos deitou na cama ficando por cima de mim.

A saudade que meu corpo tinha do seu era tão grande que chegava a doer no coração, e eu sabia que seu corpo também tinha saudades do meu, pois podia ver sua reação enquanto eu arrancava sua blusa.

Suas mãos passearam em meu corpo, arrancando tudo que nos separava, eu aproveitei para despilo também, nossos corpos pareciam pegar fogo com qual quer contato.

Edward desceu beijos por meu corpo até chegar em minha parte intima me dando prazer, gemi alto arqueando as costas tentando ter mais daquele prazer até chegar ao ápice.

Nos girei na cama e desci distribuindo beijo por seu corpo, lhe dando o tanto de prazer que ele me proporcionou, depois voltei para cima e beijei seus labios sentindo seu gosto e o meu se misturarem.