Amor Doente escrita por Rafaela_Mendes


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Perdoem-me o capítulo mais curto que o outro, ok?



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Eu dormi na casa de Ana, e na manhã seguinte terminei de resolver alguns detalhes da casa e do hospital, com Isabel e o doutor Godoy.

- Obrigada mesmo por me ajudar tão rápido. – agradeci a Isabel, e olhei para seu relógio. – Uow, são 14:30... Tenho que ir para o hotel agora. Até algum dia, Isabel!

Eu tinha que chegar rápido ao Hotel, então gastei uma grana com o taxi, para chegar lá. E cheguei rápido MESMO.

- Michele? – Kenny acenou, ele estava de frente com uma limusine. – Aqui. Venha antes que o JB chegue.

- JB? – me aproximei. – É o tal cantor?

- “O tal cantor”? – ele riu. – Não sabe quem é o JB, não é? Vou ser mais claro, Justin Bieber.

- Quem? – franzi o cenho.

- Não pode estar falando sério,  garota. – ele ficou me encarando confuso. – Então não pode ser uma fã, certo?

- Eu nem sei quem é esse... – revirei os olhos. – Mas nem importa. Consegui um bom emprego e minha mãe ficará bem. Obrigada, Kenny.

- Ah, de nada. – ele voltou a olhar fixamente para frente. – E.. Uow, você chegou na hora certa...

Só agora eu percebi o ambiente em volta, A porta da limusine estava aberta,  e um tapete vermelho se estendia para dentro do hotel, de onde saiu um garoto do cabelo castanho claro, que acenava para pelo menos cinco fotógrafos que estavam em volta. Ele entrou no carro e Kenny me empurrou para dentro também, entrando junto e logo após um branquelo fortão.

- Justin, Scooter, - ele chamou a atenção dos dois que acenavam para os fotógrafos que tentavam tirar fotos de dentro da limusine. – Essa é Michele, a assistente de que precisavam.

- Dissemos  assistente, e não fã, Scooter. – o garoto bufou.

- Não sou fã nem nada – revirei os olhos.

- É um prazer conhecê-la, Michele. – Scooter estendeu a mão e eu cumprimentei.

- Digo o mesmo. – sorri.

- Só para te manter informada, Michele, estamos indo para o Brasil agora. Faremos dois shows no Rio de Janeiro, um em São Paulo e outro em Belo Horizonte. Depois te entrego o resto do cronograma. E, bem,não vai ser exatamente uma turnê, ok? São só três países confirmados, temos alguns planos depois, mas não vamos apressar.

- Certo. – assenti rapidamente. – Estamos indo para o aeroporto agora, certo?

- É, e já chegamos. – Kenny abriu a porta. – Justin, coloque o boné e os óculos, vamos pelos fundos... Com alguma sorte talvez cheguemos até o portão de desembarque sem que te reconheçam. EI, Michele.

- Oi?

- Talvez você deva colocar uma blusa com capuz e óculos, antes de sair. Se pegarem o JB podem tentar ir atrás de você até no inferno.

- Ah, eu não tenho blusa com capuz. Nem óculos. – sorri sem graça, abaixando a cabeça e colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.

- Está de brincadeira, né? – Bieber finalmente dirigiu a palavra diretamente pra mim. – Não estamos brincando aqui, garota. Você não sabe o que jornalistas fazem quando reconhecem alguém.

- Eu não disse que estamos brincando e nem estou rindo. Eu realmente não tenho blusa nem óculos.

- Certo, esperta, vamos assim então. – ele bufou, pegando algumas coisas e se disfarçando.

Quando saímos do carro e fomos para o portão de desembarque eu pude ouvir o garoto sussurrar para o Scooter.

- Você vai ver só, Scoot. Ela é uma fã sim, ou até uma hater que está só querendo aparecer nas câmeras. Jajá ela aprende  que ser perseguido por paparazzi o dia todo não é divertido.

Mas que garoto abusado! Nem me conhece e ‘ta falando merda!

- Eu estou ouvindo o que você está dizendo, Bieber. – interrompi. – Você sabe meu nome, garoto, não sabe nada da minha história. Então eu sugiro que você  guarde sua opinião imbecil para si.

- Escuta aqui, garota, quem você pensa que é pra levantar o tom comigo?

- Aaaaaah, agora ficou bravinho não é? Quem VOCÊ pensa que É para sair falando o que não sabe, sua biba?!

- Eu posso te demitir por desrespeito, dobra essa língua!

- Ai, to morrendo de medo. – bufei. – Que eu saiba o contrato me protege de qualquer coisa que me humilhe, ok? E pode crer que você sair me ofendendo está incluído nisso. Posso te pedir indenização, sabia?

Eu quase interrompi os meus berros no meio quando percebi que todo mundo no aeroporto nos encarava.

- Vamos resolver isso dentro da porra do avião. – ele murmurou, enquanto Scooter e Keny nos empurravam para dentro da primeira classe.

Para o meu tremendo desgosto o meu lugar era ao lado da biba,que ficou com a janela. Ao meu lado Scooter e depois Kenny.

- Quantas horas até o Brasil mesmo? – perguntei ao Scooter.

- 10 horas, mais ou menos... – ele disse. 

Bufei, me jogando na cadeira.

- Scooter? – cutuquei.

- O que?

- Porque tudo esta tremendo? – fiquei com medo da resposta.

- Coloca o cinto, Michele, o avião vai decolar.

- Ai meu Deus! – exclamei, colocando o cinto e me encolhendo na cadeira.

- Nunca viajou de avião, medrosa? – Bieber perguntou, zombando.

Sabe, o que eu fiz a seguir foi a coisa mais burra da minha vida.

Eu me encolhi debaixo do braço do Bieber, que havia aberto a boca pra dizer mais alguma coisa, mas se calou. Um choque elétrico correu pelo meu corpo e eu me arrepiei, ele deve ter sentido o mesmo, pois senti seu olhar sobre mim. De repente, eu não estava com medo de estar dentro de um avião levantando vôo a milhares de metros de altura. Nunca me senti assim.

- Bieber? – chamei, no meio da viagem.

- Fala.  – ele estava com a cabeça encostada na parede.

- Desculpa. – murmurei, me levantando.

E toda aquela sensação esquisita foi embora, como se o mundo fosse um paraíso em um instante, mas depois se transformasse em algo sem vida, sem cor. Credo, deve estar calor e eu estou enlouquecendo com febre alta.

- Tudo bem. – ele murmurou de volta.

Mordi os lábios, totalmente sem graça.

- Desejam alguma coisa? – a aeromoça se aproximou.

- Uma coca-cola. – disse Kenny.

- Um café. – pediu Scooter.

- Ãah... Acho que nada. – ri sem   graça.

- Um suco de laranja e um pão de queijo pra menina.. – Scooter interrompeu.

- Scooter, eu...

- Sem discussão, estamos responsáveis por sua alimentação. Já faz horas que estamos viajando, não vai querer desmaiar de fome, vai?

- Está bem. – bufei.

- Um doritos e uma coca-cola. – Bieber murmurou.

A aeromoça saiu e voltou logo com o que pedimos em um carrinho, ela entregou tudo e tornou a entrar na cabine. Dei a primeira beliscada no pão de queijo.

- Hum... – murmurei. – O pão de queijo do Brasil é melhor. – sorri.

- Já esteve no Brasil? – Scooter me olhou surpreso.

- Sim, até os cinco anos eu  morava lá.

- Pensei que nunca tinha voado de avião. – o Bieber levantou a sobrancelha.

- E nunca voei. – afirmei. – Eu só viajei com automóveis terrestres e marítimos.

- Como você entrou no México?! Você não estava nos Estados Unidos ilegalmente, estava?!

- Não – ri – Na época não tinha tanta exigência assim para entrar em nenhum dos dois países, eu entrei legalmente e sem problemas.

 - Legal. – Scooter riu.

Quando o avião pousou e todos descemos, eu dei um salto de surpresa:  Havia, tipo, pelo menos 10 ou 15 jornalistas ali. Cocei os olhos, Cega com os flashs e explosões, Kenny  percebeu que eu  começava a ficar aflita.

- Mantenha-se perto de mim. – murmurou, foi só aí que eu vi os seguranças formando um cordão a nossa volta, só não me pergunte de onde eles saíram.

O Bieber sorria e acenava para todas as câmeras, respondendo algumas perguntas simples e mandando beijos para as fãs que estavam a volta.

Nem sei como saímos daquele muvuco, mas quando dei por mim, já estamos dentro de uma limusine.

- Está tudo bem, Michele? – Kenny se mostrou preocupado. – Parece meio ofegante... está pálida.

- Eu só não esperava essa recepção. – ri sem graça.

- Como deve saber, nosso Justin aqui tem fãs no mundo todo. – Scooter sorriu orgulhoso. – É um grande astro. Ms não deve ser uma grande surpresa, não é? Você só não está acostumada.

- Na verdade eu nem imaginava tudo isso - franzi o cenho.

- Dúvido, - Scooter bufou – tem noção das milhões de garotas que dariam as duas pernas e braços só para estar no seu lugar?

- Milhões? – repeti em choque. – Está de brincadeira, né? Eu não posso ter me metido em algo tão grande assim.

- Grande a nível mundial, garota. – Kenny bagunçou meus cabelos, como se eu fosse uma irmãzinha caçula.


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Notas finais do capítulo

Segunda-feira eu tive uns trabalhos de escola pra terminar e hoje fui para as aulas de teatro. Escrevi rapidinho agora pouco e tenho que acordar cedo amanhã (ainda não me acostumei com o horário).
Mas espero que gostem, qualquer erro só me falar, ashausha. beijos de menta.



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