Remembering Sunday escrita por Jway
He woke up
He woke up from dreaming and put on his shoes Started making his way past Two in the morning He hasn't been sober for days Ele acordou dos sonhos e calçou os seus sapatos Começando a fazer o seu jeito passar Duas da manhã Ele não fica sóbrio por dias Um par de olhos verdes se abrem fitando o quarto escuro, um suspiro pesado ecoa pelo mesmo. Os olhos rolam em direção ao relógio no pulso erguido. 2:00 am. E ele acabara de acordar de mais um sonho, mas um sonho com ela, mas um sonho que o iludira, mas um sonho que o fizeram procurar pelo corpo dela ao seu lado da cama. Mas ela não estava ali. Jogou as pernas para o lado da cama e calçou os sapatos, nem mesmo tirara a roupa antes de cair na cama. O efeito do álcool ainda permanecia no seu sangue, há dias ele não ficava sóbrio. Exatamente o mesmo número de dias que ela estava longe, o mesmo numero de dias que distanciavam o presente da ultima vez em que se viram, da ultima vez que a teve nos braços. Um vento frio o envolveu, não era simples depressão, a janela estava aberta, ficara até tarde ontem observando as pessoas andando na rua, tentando reconhecê-la no meio da multidão. Com algum esforço foi até a janela e a fechou, mas não sem antes fitar as poucas pessoas na rua. Nada para na Cidade de New York. Leaning now into the breeze Remembering Sunday, he falls to his knees Se inclinando agora pra dentro da brisa Lembrando de domingo, ele caiu de joelhos “Tudo o que eu precisava era que o tempo voltasse e parasse, me deixando pra sempre preso naquele domingo...” Seus joelhos cederam e foram de encontro ao chão, logo suas mãos tomaram seu rosto e ele respirou fundo, não podia mais acabar e começar seus dias assim, ele tinha que fazer algo. A brisa fria o envolveu mais uma vez, e as lembranças começaram a atormentá-lo. ... They had breakfast together But two eggs don't last Like the feeling of what he needs Now this place seems familiar to him Eles tomaram café da manhã juntos Mas dois ovos não duraram como a sensação de o que ele precisa Agora esse lugar lhe parece familiar - Eu não suporto domingo. – resmungou enquanto sentava-se na mesa para tomar o café da manhã. - Eu até gosto, - ela sorriu – é meio que dia livre. – e piscou. A risada dele ecoou na cozinha sendo seguida por um sorriso dela. - “Ultimo Domingo!” – com dificuldade ela segurava o sorriso. E então ela sentou-se e o silencio reinou, algo estava estranho e ele percebia isso, mas não ia estragar o dia fazendo perguntar. Estavam passando uma semana bem agradável juntos e ele não iria estragar isso, seja o que for ela o contaria mais tarde. - vamos? – ela ergueu-se da mesa colocando os pratos sujos na pia. Ele se levantou logo depois e foi abraçá-la. “Seja o que for ela vai me contar!” – pousou o queixo sobre o ombro nu dela e suspirou, como ele queria que isso durasse para sempre, como queria gastar todas as horas do dia com aquele pequeno ser que estava em seus braços. A semana toda na casa dela e aquilo não o incomodava em nada, não se incomodaria em passar o resto da vida ali. She pulled on his hand with a devilish grin She led him upstairs She led him upstairs Left him dying to get in Ela puxou a mão dele com um sorriso maléfico Ela o conduz escadas a cima Ela o conduz escadas a cima Deixando-o morrer para entrar Ela segurou a mão dele sobre sua barriga e se virou para encará-lo. Mostrou um sorriso que o agradara. - vamos subir, Gerard... – soltou-se dos braços dele e o puxou pela mão escada a cima, o sorriso do seu rosto não mudou, e o dele se alargou. ... Forgive me, I'm trying to find my calling I'm calling at night I don't mean to be a bother But have you seen this girl? Perdoe-me eu estou tentando encontrar Meu apelo, eu estou ligando a noite. Não queria incomodar, mas você tem visto essa garota? Ainda fitando as pessoas na rua ele agonizava atrás de seu rosto. Ainda não sabia como faria isso, mas tinha que tentar. Estacionou o carro na frente da familiar casa, desceu e fitou a rua, em alguma dessas casas deveria ter alguém que sabia onde ela estava. “Eu vou bater na porta e perguntar se sabem dela, ela não pode simplesmente ter evaporado... não pode!” - Com licença... – saldou o primeiro vizinho. – você sabe da garota que morava aqui do lado? - não, me desculpe! – com uma resposta rápida ele fechou a porta na sua cara. She's been running through my dreams And it's driving me crazy, it seems I'm gonna ask her to marry me Ela tem corrido dos meus sonhos E ela está me deixando louco, e parece Que eu vou pedir para ela se casar comigo Voltou-se para a próxima porta e uma senhora abriu a porta e o fitou. - você sabe algo sobre a garota que morava na casa 105? – sua pergunta saiu quase como um suspiro. - sinto muito. – ela realmente sentia, tinha o visto com ela algumas vezes, e o viu na segunda passada frustrado por encontrar a casa vazia. - eu... preciso saber onde ela foi. – não tinha a vontade de falar mais alguma coisa, mas a senhora parecia bem sincera sobre sentir muito. – ela está nos meus sonhos, na minha cabeça, em todo lugar... – um sorriso de lado surgiu nos seus lábios. – e eu acho que ia pedi-la em casamento. – a senhora sorriu docemente e mais uma vez disse que sentia muito. Even though she doesn't believe in love He's determined to call her bluff Who could deny these butterflies? They're filling his gut Embora ela não acredite no amor Ele está determinado a chamar de blefe Quem pode negar, essas borboletas Estão preenchendo seu estomago. A senhora fechou a porta e ele voltou-se para seu carro, refletindo sobre o que dissera. É, realmente iria pedi-la em casamento. “Você até podia dizer que não acreditava no amor, Bell, mas eu sim... e acho que você mais do que acredita, o sente”. Sim, ela realmente o sentia. Ele se lembrava bem das reações dela quando ele dizia que a amava e quando a tocava. As borboletas que voavam no estômago dele também estavam presentes no dela. Agitadas e levadas, se movimentando e lhes fazendo perceber o quanto um abalava o outro. Waking the neighbors, unfamiliar faces He pleads though he tries But he's only denied Now he's dying to get inside Acordando os vizinhos, rostos não familiares Ele embora ele tente Mas ele só recebe negação Agora ele está morrendo pra entrar Com esse pensamento ele seguiu em frente e continuou a perguntar sobre ela aos vizinhos. Recebendo não pós não, às vezes umas caretas descontentes com o incomodo, às vezes algumas alegres por ter mais uma casa vaga na rua e poder arranjar algum parente para ocupá-la. Após algumas casas eles se sentia extremamente doente, ele deveria ter feito algo parecido antes, ao invés de comprar todas as garrafas de uísque que seu cartão permitia. Forgive me, I'm trying to find my calling I'm calling at night I don't mean to be a bother But have you seen this girl? She's been running through my dreams And it's driving me crazy, it seems I'm gonna ask her to marry me The neighbors said she moved away Funny how it rained all day I didn't think much of it then But it's starting to all make sense Oh, I can see now that all of these clouds Are following me in my desperate endeavor To find my whoever, wherever she may be Perdoe-me eu estou tentando encontrar Meu apelo, eu estou ligando a noite Não queria ser incomodo, mas você tem visto essa garota? Ela tem corrido dos meus sonhos E ela está me deixando louco, e parece Que eu vou pedir para ela se casar comigo O vizinho disse que ela se mudou Engraçado como choveu o dia todo Eu não me toquei disso Mas está começando a fazer sentido Oh, eu posso ver agora que todas essas nuvens Estão me seguindo em meu esforço desesperado Para encontrar o meu alguém, onde quer que ela possa estar - ela se mudou! – um homem alto e com aspecto onesto lhe disse, ele morava algumas casas distante da dela, e era o unico que sabia. - sabe para onde? Ou o por quê? – “Porque se mudaria sem me avisar?". - sinto muito, não sei. Só sei que se mudou porque um pouco antes de ela colocar todas as malas para dentro eu passei por ela e a cumprimentei, e perguntei se era definitivo ou só uma viajem. Ela disse que era definitivo. – se desculpou e fechou a porta, ele respirou fundo e seguiu pela rua. “Definitivo.” – ele fitou o céu, a chuva que começara a cair desde a noite passada começava a ficar mais densa. – “Agora eu percebo, está chovendo em cima de mim. Agora faz sentido. Essas nuvens me seguindo o dia todo enquanto eu me empenho em achar alguma coisa sobre, Bells. Enquanto me empenho em achar Bells, onde quer que ela possa estar.”. - I'm not coming back (Forgive me) I've done something so terrible I'm terrified to speak (I'm not calling, I'm not calling) But you'd expect that from me I'm mixed up, I'll be blunt (You're driving me crazy) Now the rain is just washing you out of my hair And out of my mind Keeping an eye on the world From so many thousands of feet off the ground I'm over you now I'm at home in the clouds, towering over your head Eu não vou voltar (perdoe-me) Eu fiz algo muito terrível Eu estou apavorada para falar (eu não estou chamando, eu não estou chamando) Mas você deve esperar isso de mim Eu estou confusa, eu vou ficar cega (você está me deixando louca) Agora a chuva apenas lava você dos meus cabelos E pra fora da minha mente Mantenha um olho no mundo Milhares de pés abaixo da terra Eu estou sobre você agora Estou em casa entre as nuvens, elevado sobre sua cabeça Há quilômetros e quilômetros de distancia dele, em dentro de um avião que acabara de alcançar altitude ela arranjava desculpas para o que fazia, passara uma semana em um quartinho de uma pousada suja e mal cuidada fugindo dele, assim como imaginava antes de fazê-lo, ela estava tirando forças de não sabe onde para ir embora. “Eu não posso voltar, principalmente depois do que eu fiz. Não tem explicação para aquilo. Não posso simplesmente ser fraca agora e voltar para seus braços. Eu sabia que ia acontecer exatamente assim quando topei com tudo isso, mas não imaginava me envolver tanto com ele. Seria bem mais fácil se eu não te amasse agora, Gerard!” A chuva parara de bater contra a janela, o avião devia estar sobre as nuvens, se distanciando de New York, se distanciando de Gerard. Ela tinha que seguir, chegara até aqui e assim tinha que ser. Ela não ia desistir, nem que ela tenha que admitir que realmente deixara o coração com aquele homem de olhos verdes. I guess I'll go home now I guess I'll go home now I guess I'll go home now I guess I'll go home Eu acho que eu vou pra casa agora Eu acho que eu vou pra casa agora Eu acho que eu vou pra casa agora Eu acho que eu vou pra casa Com a mão dentro do bolso apertando a chave do carro ele seguiu até onde este estava estacionado, na frente da casa dela. Na frente da casa onde passara a melhor semana da vida dele, na casa onde acordara sozinho em uma segunda chuvosa. E na casa onde voltou segunda à noite e encontrou o vazio, a solidão. Tal vazio e tal solidão que lhe acompanharia até reencontrá-la, se é que um dia o fizer. Fim
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Espero que tenham gostado!
Beijos