P.O.V Taylor

 Depois disso, Tom me levou até a sala de um tal de Armando Dippet, talvez diretor de Hogwarts.Quando chegamos lá, vi que estava certa, era realmente o diretor.

-Tom Riddle, quem seria esta garota?

-Eu sou a Taylor.-Respondi.

-Suponho que ela veio á escola errada.-Mentiu Tom, que piscou discretamente para mim.

-Sim, sim.-Disse depressa.

-Bom, como o ano já começou, e as escolas não aceitam mais, você ficará aqui.Porém, não comunicarei o Ministério da Magia, ou seja, ficará aqui, escondida.

-Obrigada, Sr...Sr...-hesitei, tentando ler em algum lugar.-Sr Dippet.-Respondi, finalmente.

-Ah!Antes, preciso que coloque este chapéu.-Pediu o diretor, indicando o Chapéu Seletor.

-Sim, senhor.-Vesti o chapéu.Pensando nas minhas palavras no trem:-Vire essa boca pra lá.Eu não ficaria numa casa em que o fundador foi Salazar Slytherin, que odiava trouxas, e o pior,eu nasci trouxa e se eu fosse para lá me estrangulariam se soubessem...

       "Bom, você realmente tem potencial para Sonserina, mas alguma coisa me diz que pertencia a Grifinória...-Sussurrou o Chapéu.-mas, SONSERINA!!-gritou ele.

      Houve uma mistura de sentimentos em mim:O pânico, po ter nascido Trouxa,mas isso passou, pois eu nem tinha nascido.E a felicidade, por  estar na mesma casa que ele.

-Bom, vamos ter que encontrar um uniforme de Sonserina para você, e também, devolver este a legítima dona.-Disse o diretor.

-Vamos.-Disse Tom.

-Você me salvou.Obrigada.Não queria fazer você mentir para o diretor, afinal, é monitor e...

-Não precisa agradecer.Não se sinta mal por me fazer mentir.-Olhei para ele, me perguntando por que me respondeu tão rápido.-Sou bom com legilimência.Mas não consigo ler os seus pensamentos.Escuto apenas dos outros, mas quando tento ler os seus, não consigo, de forma alguma, ler os seus.Ouço silêncio absoluto.

-Uau.-Disse, encantada.

-Nunca viu alguém no seu tempo que saiba ler pensamentos?

-Por incrível que pareça, não.

-Uau.-Disse ele.

-Vou falar com Dippet para que ele fale com alguém para pedir seu material, ok?.Não pode ficar aqui sem fazer nada, não é?

-Ok.Com certeza.

Eu estava meio intrigada, não entendia por que ele não conseguia ler meus pensamentos, começei a pensar que havia algo gravemente errado com a minha cabeça.Então percebi que estávamos de frente para a porta da Sala Comunal de Sonserina.Antes de entrármos me virei para Tom e disse:

-Obrigada, por tudo.-E lhe dei um beijo na bochecha.

-Hãã...De nada.-Disse, vermelho, sem entender.-Mas por que me agradece?

-Bom, por me salvar, me ajudar e principalmente, me ajudar a perceber que tem algo errado com a minha cabeça.-Ele soltou um riso confortante e me retribuiu o beijo na bochecha.Senti meu rosto corar, pela segunda vez nesta semana.

-Bom, vamos entrar logo.

       Entramos, e novamente aquela garota me encarava, roxa se raiva.

-Tom-Sussurrei.-Quem é ela?

-A loira?

-Sim.

-É Valerie Johnson.-Por que o interesse?-Disse ele, os olhos se estreitando.

-Só curiosidade, coisa de menina.

-Sente-se aqui.-Disse ele me mostrando uma cadeira vazia, ao seu lado.

       A comida estava boa, como sempre.O jantar foi agradável, não estava com tanta fome.Logo depois ele me levou ao dormitório em que eu teria que ficar.

-Você vai dormir aqui, neste dormitório, ok?

-Ok.

-Shiu...As outras meninas vão acordar e me ver aqui.Tchau.-Sussurrou e se dirigiu a porta.

-Até amanhã...-Sussurrei.Logo depois, caí no sono.