I Make Plans To Break Plans. escrita por frederica


Capítulo 1
Prólogo *-*


Notas iniciais do capítulo

Os personagens SÃO meus, e quem roubar um dos meus lindos, queridos, e amados vai morrer. Sacou? Morrer Ò.Ó eu não divido eles com ninguém u.ú. Ah, e eu não tenho fins lucrativos com isso, apenas o simples prazer de escrever sobre eles



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Antes de qualquer coisa, alguns avisos que eu queria dar... Leiam, eu acho que é importante O.O
Explicação sobre os nomes: Seguinte mermão, deu trabalho esses nomes saco? Por mais estranhos que eles sejam, eu os escolhi por causa do significado, que mostra muito sobre a personalidade dos personagens. Então respeito vlw? Ò.ÓDouglas: Significa o que veio do rio de águas escuras e indica uma pessoa que, com seu temperamento impulsivo, consegue resultados rápidos em tudo o que se propõe a fazer. Mas nem sempre esses resultados são satisfatórios, pois o excesso de autoconfiança pode induzi-lo ao erro.Alba: Significa branca, alva. É uma pessoa que tende a se mostrar uma tanto arrogante, o que dificulta seus relacionamentos. Amante do bom e do melhor, gasta o que tem e mais um pouco. Mas com o tempo, aprende a cultivar a humildade e então triunfa na vida.Perseo: De origem grega. O devastador, destruidor.Wolfgang: Germânico Wolf + Gangan. Lobo + andar. Aquele que anda com lobo.
Douglas Alba e Perseo Wolfgang.

Os meninos da capa, são como eu imagino o meu Douglas e meu Perseo.

E essa fic eu comecei ontem, então por esse motivo, os posts podem demorar para serem feitos ;-;
desculpa por isso O.O
vamos a fic (H)
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Sentia o papel áspero roçando sobre a pele fina de meus dedos. Lágrimas teimosas cismavam em rolar sobre meu rosto. Dor era o único sentimento que eu tinha após a morte dela. Toda a noite era a mesma coisa, a falta dela, a falta da pessoa amada, que agora não existia mais, simplesmente, não existia. Talvez a dor algum dia amenizasse, mas enquanto isso, minhas noites seriam iguais...


[Terceira pessoa]
 Douglas Alba, cabelos pretos, pele incrivelmente branca e olhos sedutoramente claros. Um jovem aparente normal, que sofria a terrível dor de perder a pessoa amada. Ninguém sabe se por saudades, mágoa ou tristeza, mas o fato era que o jovem todo dia lia uma carta escrita pela sua amada antes de morrer, chorava o que tinha que chorar, e depois pegava sua habitual jaqueta preta e se dirigia até o cemitério onde sua linda namorada havia sido enterrada.O mais interessante? Ele não visitava o tumulo dela.
[/Terceira pessoa]
 Mais um dia, e lá vou eu. Levantei-me da cama que estava sentado esse tempo todo chorando, fui até a porta da entrada e puxei rapidamente minha jaqueta preta que estava pendurada do lado da porta, saí batendo a mesma. Passei pelo jardim mal feito do edifício, e acendi um cigarro assim que coloquei meus pés na calçada.
 A rua escura e deserta já não me assustava mais. Meus pés fizeram o caminho já tão conhecido de todos os dias. Sem que me desse conta já estava na frente daquele grande portão de ferro antigo. Empurrei-o fazendo ranger, sorri. Esquivei-me para dentro do cemitério, e fui direto olhar a lápide de sempre, quando meu olhar caiu sobre ela sorri, Perseo Wolfgang, aquele nome me encantava. Senti uma brisa passar por meu cabelo, o bagunçando levemente, a brisa gelada arrepiando-me.
 Olhei para foto que ali jazia. Aquele menino lindo, com rosto angelical e ao mesmo tempo misterioso. Ele me fascinava, desde a primeira vez que eu vi a lápide. Lembro-me como se fosse hoje, era o enterro dela, meu mundo girava e meus olhos estavam embaçados, comecei a correr desesperado e sem explicação vim parar na frente desta mesma lápide, e a partir daquele dia, eu me vejo sem explicação aqui, todas as noites.
 Escutei uma árvore balançar furiosamente ao longe, uma rajada de vento passou por mim e um vulto se materializou a minha frente, em cima da lápide.
 “Novamente aqui Douglas?” – falou a voz gélida vindo do vulto.
 Em pouco tempo pude ver suas feições. Um jovem branco de cabelo escuro, com feições cansadas, um rosto angelical e misterioso, estava sentado em cima de uma lápide, de sua lápide. Meu coração gelou ao reconhecer o rosto que estava há tanto tempo admirando.
 Dei um passo em falso para trás, temeroso. Ele gargalhou e rapidamente se guiou até a mim, parando em minha frente em questões de segundos, petrifiquei.
 “Te fiz uma pergunta” – falou ele baixo, muito próximo ao meu ouvido, arrepiei de imediato.
 “Sim, novamente” – falei arrogante saindo de perto dele.
 “Medo?” – falou ele sorrindo sarcástico. 
“De você? Por que teria?” – perguntei inseguro, sim eu tinha muito medo. 
“Porque eu estou morto?” – falou ele sorrindo. 
Meu coração gelou, sim, ele estava morto, não dava pra negar sua feição pálida e morta. 
“Você é ridículo” – falei dando as costas planejando sumir dali rapidamente, e nunca mais voltar. 
Meus planos foram estragados quando ele apareceu rapidamente em minha frente de novo, de braços cruzados e me encarando de cima a baixo.
 “Você é interessante...” – falou ele pensativo.
 “Sai da minha frente” – falei entre os dentes.
 “Ow, ow, calmo aí, não tão rápido” – falou ele vindo em minha direção. 
“O que você quer?” – falei com raiva e medo. Ele sentia meu medo, eu percebia isso. 
“Por que você me visita toda noite?” – falou ele cada vez mais próximo. 
“Não sei” - falei olhando pra baixo e me afastando um pouco dele. 
“É, definitivamente você é interessante” – falou ele perigosamente perto. 
“O que você quer comigo?” – perguntei amolecendo, eu estava com muito medo agora. Fui andando de costas, até que eu parei, batendo com as costas em uma parede atrás de mim. Sem saída, eu estava encurralado e não gostava nem um pouco disso. 
“E além do mais... é muito bonito” – falou ele ignorando a minha pergunta, agora a poucos centímetros de mim. 
A pontas de seus dedos foram de encontro a minha bochecha, estremeci ao mero toque. Ele sorriu de canto e colou seu corpo ao meu. Arrepiei-me por inteiro. Sem aviso ele levou sua língua ao meu pescoço me dando uma lambida, arregalei meus olhos em espanto, enquanto sentia sua língua macia e quente no meu pescoço. 
Ao sair do transe o empurrei para longe de mim assustado, e notei, de relance caninos grandes em seus dentes. 
“O que você está fazendo?” – perguntei desesperado, desmanchando o escudo de corajoso que eu havia criado. 

“Me divertindo” – falou ele sorrindo, sempre a mesma feição, que parecia a ele nada assustar. 

Dei a volta em seu corpo e comecei a correr, pra nunca mais voltar, era coisa demais pra minha cabeça.

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