Like A Dream escrita por Marina


Capítulo 15
Dúvidas


Notas iniciais do capítulo

oiii galerinha!!
obrigada a Cenourinha (não era esse o seu nick né senhorita??? rsrsrrss) pela recomendação!!!
boa leitura =)
Gente eu estou postando com pressa, pois não posto há anos rsrs
então desculpem algum erro ou algo ridículo que eu possa ter escrito x.x



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No dia seguinte, o Cody veio falar comigo. Ele disse que entendeu meus motivos pra ter feito aquilo, e ficarmos juntos ainda era o que ele mais queria.

- Cody, agora o Gabriel importa pra mim. Eu fiz de tudo pra te esquecer, e, acho que começou a dar certo.

- Lucy, você é a pessoa que eu mais amo nesse mundo! E nunca vou deixar de amar!

Fiquei sem resposta. Apenas saí. Mas ele me puxou, e, bem perto de mim, onde eu conseguia ouvir sua respiração, me disse:

- Eu te prometi: Nunca vou te abandonar. Qualquer coisa que precisar, não hesite em me pedir. Qualquer coisa. Por favor.

Então ele me soltou, e eu fui embora dali.

Acho que o Cody demorou demais pra me dizer tudo isso, e agora, talvez eu não goste mais dele tanto assim.

(...)

E assim passou-se uma semana. Com olhares tristes do Cody em minha direção, e com o Gabriel do meu lado. Nós dois passávamos horas conversando, e às vezes ele me beijava, o que me deixava feliz por alguns instantes, mas, nada de mais acontecia. Até que um dia, quando tinha acabado de sair do chuveiro, ainda toda quentinha, louca pra me enfiar debaixo das cobertas - estava um friiiio - ouvi a minha porta se fechando.

- Gabriel, o que você está fazendo aqui? - não acreditei que ele tinha entrado no meu quarto sem bater.

- Vem aqui, Lúcia. - ele me puxou com toda a sua força e me deu um beijo. Nossa! O que foi aquilo!? Um beijo de cinema! Fora eu estar com a minha camisola amarelinha, meio curta...

Estava tudo muito lindo, perfeito, e por alguns segundos pensei que estava apaixonada por ele. Mas, só por alguns segundos.

- Calma, calma! Vamos parando por aqui! - ele me deitou na cama, e começou a colocar a sua mão por dentro da minha camisola, e puxar a minha calcinha.

Logo empurrei a mão dele de lá, e ele subiu em cima de mim, já desabotoando a calça.

- Gabriel, vamos com calma, por favor! Eu não quero agora, não estou pronta! - falei, enquanto tentava tirá-lo de cima de mim, sem sucesso.

- Pro Cody você estava pronta, não é? Agora aguenta, e não fala nada! - eu só não sabia como ele havia descoberto - Vocês passaram uma noite juntos não é?

- É a minha vida! O que eu fiz ou deixei de fazer é problema meu! Agora me deixa em paz!

Agora ele me beijou. Mas agora o beijo dele não era o mesmo. O mesmo que era há dois minutos atrás. Ele queria dormir comigo. Não podia fazer isso!!! Como eu disse, eu não tinha certeza se o amava, como foi com o Cody. Ele me encantou desde a primeira vez que eu o vi pessoalmente. E, eu não tinha escolha, nem muito que pensar, pois, nessa altura, ele estava quase tirando a cueca, e não, eu não queria vê-lo pelado, então gritei.

- Cody! Cody, socorro! - mal deu tempo de terminar de falar, e o Gabriel já me beijou. De novo.

Logo, ouvi alguém bater na porta.

- Lucy, tudo bem aí? - era o Cody! Graças à Deus! Ele me ouviu! - Lucy?

Consegui tirar os lábios dele dos meus, e disse:

- Por favor, me ajuda!

- O que está acontecendo? Por que a porta está trancada? - não acreditava que o Gabriel tinha trancado a porta.

- O... Gabr... - ele logo calou a minha boca com mais beijos. Até que isso seria romântico de se dizer se não fosse por aquela situação.

- Gabriel? Ele está aí? - então ele tentou abrir a porta - Vou arrombar! - enquanto o Cody estava prestes a entrar, o Gabriel nem dava à mínima.

Pronto. O Cody havia arrombado a porta. Ele entrou e deu um soco no Gabriel, que caiu no chão. E eu fui pro canto da minha cama, ainda muito assustada. Cody continuou batendo nele, que do nada, levantou e começou a revidar. Logo derrubou o Cody no chão, e já ia dar um chute no estômago dele, mas, eu não podia deixar aquilo acontecer! Não com o Cody! Não de novo! Era impossível esquecer o que ele fez por mim quando o Zack tentou fazer a mesma coisa! Eu pensava naquela hora se todos os meninos eram iguais. Mas, o Cody não era daquele jeito por que... Ele me amava de verdade!

Então, entrei na frente dele, mas o Gabriel estava irredutível, parecia outra pessoa. Mesmo assim não adiantou, ele me jogou no chão. Isso foi o tempo do Cody levantar e se defender do próximo soco. E, nesse tempo, chegaram os seguranças da casa dele, que tiraram o Gabriel do meu quarto. O Cody foi atrás, pra dar ordens aos seguranças de não deixarem mais ele passar dos portões.

Fiquei sozinha no meu quarto. Não acreditava no que tinha acabado de acontecer. Meu amigo, desde meus seis anos, quase me forçou a fazer sexo! E quem tinha me defendido era o cara que eu deixei! Não levantei, fiquei no pé da minha cama chorando. Não sei se por medo, arrependimento ou pena de um ser humano como ele. Já estava soluçando, quando o Cody entrou no meu quarto, e, perto de mim, já me acalmava. Agora eu chorava sim, por arrependimento, por ter deixado a minha amizade com o Gabriel passar dos limites, e a partir daquele dia, nunca mais poderia olhar na cara dele. E por me lembrar do meu amor pelo Cody, só agora. Nunca iria me perdoar.

- Desculpa Cody. Desculpa por ter feito você se machucar hoje. Desculpa por ter esquecido d...

- Não se culpe. Por favor. - disse, colocando suavemente sua mão em minha boca, não me deixando terminar o que eu iria dizer. - Eu falei que nunca ia a deixar, mas continuei fazendo isso sem perceber. Acho que eu ainda não sabia que não abandonar você não era só estar por perto, mas estar junto de você. Sempre. Eu te amo demais.

Me abraçou. Então parei de chorar. Logo me deitei na cama, e, com ele perto de mim, dormi. Será que voltaria a gostar dele? Ou o amor que eu sentia nunca morreu?

[POV - Cody]

Não acredito no que ele fez! Aquele canalha... Tentou transar com a Lucy! Mas por sorte não conseguiu. EU estava por perto. Estava no quarto da Alli, que fica ao lado do da Lucy. Inclusive, pensando nela, enquanto a minha irmã me mostrava umas fotos que ela havia tirado. Então a ouvi me chamando e corri ver, e quando cheguei à porta, estava trancada. Logo, imaginei o Gabriel lá dentro, e pude imaginar também o que estava acontecendo. Tive que arrombar a porta, e quando entrei, meu Deus! Ele estava em cima dela, tentando tirar a sua calcinha! E ela, tentando empurrá-lo, sem sucesso.

Corri até ele e lhe dei um soco, que o fez cair no chão. E continuei. Estava indignado. Olhei pra ela, que estava assustada, no canto da cama, e ele, sem eu perceber, se levantou e revidou. E dessa vez quem caiu no chão fui eu. Quando ele estava prestes a me dar um chute, a Lucy entrou na minha frente. Por quê? Ela podia ter se machucado! E ele a derrubou. Não aguentei ver aquilo. Como ele podia fazer aquilo com ela? Quem ele disse que amava há pouco tempo atrás!

Juntei todas as minhas forças e me levantei. A minha raiva era tão grande que poderia matá-lo. Por sorte chegaram os seguranças lá de casa. A Alli os chamou. E maior sorte ainda, foi os meus pais não estarem em casa à noite - novidade. - e não terem chamado a polícia, pois iria dar uma fofoca só.

Os acompanhei até o portão, com o Gabriel, e dei ordens para não deixá-lo entrar naquela casa nunca mais. Voltei correndo para o quarto da Lucy, e, quando eu cheguei, ela não viu, e eu a olhava, pensando que tudo aquilo era culpa minha. Se, ao invés de bancar o difícil e tivesse a perdoado antes, sem joguinhos pra ela poder provar seu amor, nada disso teria acontecido.

Cheguei perto dela, e ela estava soluçando, à beira da cama. Só de chegar perto dela, acho que ela pôde sentir alguma segurança. E quando estava prestes a me desculpar, ela me disse isso. Que queria o meu perdão por ter feito eu me machucar. E eu não podia deixar passar. Tinha que dizer o que eu estava sentindo, e disse. Disse que eu havia prometido que nunca a abandonaria, mas estava fazendo isso sem perceber. Não deveria apenas estar por perto, mas estar junto dela e a fazer feliz.

Então a abracei. E senti o que eu pensei que nunca mais sentiria. Senti seu coração batendo aceleradamente perto do meu. E também senti um frio na barriga, uma vontade de nunca mais soltá-la, e ficar com ela pra sempre, ali. Mas, ela ainda estava triste, por causa do amigo, acho. Só espero que ela não queira nunca mais olhar pra aquele garoto. Não depois do que ele fez.

Depois de alguns minutos, adormeceu. E eu fiquei pensando, ao lado dela, que talvez ela ainda me queira de volta. Não custa tentar reconquistá-la.


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Notas finais do capítulo

xiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Gabe's gone. depois dessa, haha, difícil ela ficar com ele hein!!
enfim, vcs estão gostando??? será que a Lucy vai querer o Cody, agora?
bjs gentee!!! =))
aguardo seus reviews e recomendações!