In Die Nacht escrita por julythereza12


Capítulo 22
Capítulo 22: Hot


Notas iniciais do capítulo

Voltei! E esse capitulo ficou legal! *----*'
Boa leitura!



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“I want to lock you up in my closet
When no one's around

(…)

I want to drive you into the corner
And kiss you without a sound
I want to stay this way forever”

 

(Trechos da música Hot, Avril Lavigne)

 

Andamos até uma loja que chamava bastante a atenção de quem passava, pois tinha uma vitrine bem destacada com luzes e vários instrumentos. A vitrine na verdade parecia estar montada para uma banda tocar a qualquer momento, tinha uma bateria preta e prata, um baixo preto e amarelo, uma guitarra preta e branca, um microfone com um apoio e um teclado.

Babis parou olhando atentamente a guitarra da vitrine.

- É uma Squier Strato, são boas. – Tom afirmou se aproximando dela.

- Ahm, eu até gostei... Mas quero uma vermelha! – ela afirmou decida.

Entramos na loja de instrumentos, dois seguranças ficaram na porta, e a atendente quase teve um ataque ao ver quem éramos. Ela olhou primeiramente para o Georg, depois o Tom e por último seus olhos pararam em mim, ela entrou numa sala e logo o que parecia ser o dono da loja saiu da sala.

- Bom dia, o que podemos fazer por vocês? – o homem perguntou.

- Rolf, quanto tempo! – Tom logo foi cumprimentando.

- Ahm, eu me lembro de você cara. E aí, como está indo? – perguntou gentil ao Tom.

- Estamos bem sim. Aquela coisa quer ver uma guitarra nova. – ele respondeu indicando a Babis.

- Oh sim, sim. Moçinha, quer ajuda? – Rolf falou se aproximando da Babis acompanhando do Tom.

Deixei os dois lá, e acompanhei Georg a olhar uns baixos e depois alguns teclados. Um tempo de conversa e escolha, Babis encontrou a que ela nomeou perfeita, uma Shelter SG Detrait 301, e correu levar para eu ver. Era exatamente do jeito que ela queria, ou talvez quase. Mas ela me falou entusiasmada que havia adorado a guitarra. Depois de me mostrar a guitarra ela correu entusiasmada para pagar-la. Bill e Gustav logo apareceram, ambos com sacolas. Bill estava com uma sacola preta sem nome nenhum de loja e Gustav me deixou um tanto curioso, trazia uma sacola de uma loja de chocolates.

- Acharam à guitarra? – Bill perguntou se aproximando de nós.

- Ela está pagando. – respondi olhando-a pagar a guitarra.

Nós demoramos mais do que devíamos na loja de instrumentos. Ficamos mais meia hora lá, os garotos autografaram um baixo, uma guitarra, uma bateria e a caixa de um microfone para serem colocados na vitrine. Pediu também para tirar uma foto com eles e me reconheceu!

- Nossa! Você está famosa aqui. – Babis comentou comigo assim que saímos da loja.

- Aham, deve ter sido por causa da festa da Universal. Eles me cumprimentaram sem se importarem com as câmeras. – falei dando de ombros.

- É, talvez tenha sido apenas isso... Ou talvez seja por causa de uma foto de agarração... – ela falou piscando e rindo – Namorada de Bill Kaulitz!

- Boba! – exclamei tentando não corar.

- Ah! Você fica tão bonitinha coradinha assim! – ela exclamou alegremente apertando a minha bochecha.

- Para com isso sua chata. – resmunguei.

Nem percebemos os garotos entrarem numa loja de CDs. Bill e Tom vieram nos puxar para que não nos perdêssemos deles.

Acabamos comprando um monte de CDs novos, perdemos bastante tempo na loja de CDs, e então decidimos seguir para o MC Donald’s... E no caminho da nossa adorada lanchonete, Bill andou o caminho inteiro segurando a minha mão e comentando sobre as lojas comigo e com a Babis, enquanto éramos seguidos por quatro seguranças que ficaram responsáveis pela gente.

Chegamos ao MC e subimos para o andar de cima da lanchonete, um lugar reservado. Os seguranças que nos seguiam, ficaram parados na entrada e na porta de onde nós estávamos. Foi muito divertido lanchar com eles, nós aprontamos muitas. A Babis derrubou um monte de catchup no Tom quando ele foi tentar abraça-la pela cintura e eu mesma me sujei com mostarda. E quando estávamos entusiasmados comendo a sobremesa, eu uma taça enorme de sorvete, Babis fez o grande favor de bater no meu braço e sujar a minha boca com sorvete de baunilha. Amaldiçoei-a em inglês, português, alemão... enquanto ela só dava risada da minha cara. E quando eu fui limpar a minha boca com guardanapo... Não foi necessário, Bill fez o grande favor de lamber o sorvete me deixando mega corada e fazendo os outros gargalharem escandalosamente, excerto o Tom que ficou meio irritado.

Depois do MC, fomos à várias lojas de roupas, Babis comprou uma mala extra grande e começou a lota-la com um monte de roupas de todos os tipos. Compramos metade do shopping literalmente.

Mas naquela festança toda, eu percebi uma coisa que talvez nenhum deles tenha percebido. Estávamos sendo seguidos. Sim, e estávamos mesmo. Tinham várias fãs que apareciam do nada, apesar de eu achar o shopping bastante vazio naquele dia. Mas eu notei um homem de sobretudo preto, uma boina e óculos de sol, o que eu mais estranhei foi que o homem vestia o sobretudo, mas estava mega calor!

Quando entramos numa loja de roupas extremamente grande, ele entrou junto. Eu dei um jeito de sumir da vista dos outros, dizendo que ia ver uma roupa ali e me enfiei no meio das roupas me aproximando do homem misterioso. Ele estava falando ao celular num inglês perfeito.

- Eu perdi a garota. – o homem falou – Acho bobagem ter que segui-la... Pra que seqüestra-la se não é ela que nós queremos?... Ah, está bem. Jack me deu a informação que ele volta no domingo, sei, sei. Então, planeje isso direito. Tommy está no carro? Okay, vou pra lá. Sim, vou tentar pegar ela. Vou espera-los sair do shopping, tá, ninguém me notou... – foi o que eu ouvi dele.

O tal homem misterioso saiu da loja ainda falando ao celular. Voltei para perto dos cinco e mal prestei atenção quando a Babis conversava comigo. Aquela conversa ao celular me intrigou. Aquele homem podia estar me seguindo, ou algo do tipo? E o meu pai voltava domingo para os EUA... Tentei não pensar muito nesse assunto, e na minha cabeça voltava o meu pesadelo... Tentei agir normal perto deles, mas a Babis foi a primeira a perceber, me perguntando se estava tudo bem. Falei para ela que não era nada e ela pareceu se dar por convencida.

Quando já estava entardecendo, quase na hora de voltarmos para a mansão, Babis teve a doída idéia de entrar numa loja de fantasias.

- Criatura, me diga o que vamos fazer aqui? – perguntei a ela enquanto ela procurava uma fantasia.

- Eu quero comprar uma fantasia da Alemanha! – ela exclamou entusiasmada.

- Você realmente não bate bem. – resmunguei me sentando em um puf.

- Fica quieta! Ah, achei a sua, vá prova-la. – ela mandou autoritária me dando um cabide com um vestido, me fazendo levantar e me guiando até os provadores.

- Tá bom, tá bom. – acabei concordando com ela contragosto.

- Bill, essa é a sua. – Babis disse estendendo uma fantasia com uma capa preta que eu não consegui identificar o que era para ele.

Eu entrei no segundo provador e Bill pareceu entrar no primeiro.

- O que é a sua? – ouvi a voz inconfundível me perguntando.

- Ahm, um vestido de época?! – respondi sem saber ao certo – E a sua? – perguntei.

- Acho que é de Conde Drácula. – ele me respondeu também meio incerto.

A minha fantasia era um vestido azul, claro que era daqueles bem antigos, dos tempos de princesas e cavaleiros... Parecia mais ser daqueles filmes de terror, no qual a garota que usava tinha um final feliz... Ou não.

Terminei de me vestir e abri o provador para a Babis me explicar o porquê do vestido, não estava entendendo nada.

- Perfeito! Ficou como eu imaginava! – ela exclamou entusiasmada me rodeandado - Agora só falta o... – mas não foi necessário que ela terminasse a frase, Bill já tinha saído do provador.

Mein Gott! Ele estava lindo! A capa era preta com um fundo vermelho sangue e a gola alta, estava com calça e camisa social preta, com alguns detalhes em vermelhos. Bill era o vampirão mais lindo que eu já vi.

- Ah, você está ótimo Bill! Sabia que a fantasia de vampiro ficaria perfeita em você. – Babis falou alegremente rodeando-o.

- Babis, eu quero saber o porquê disso...! – falei desviando meu olhar do Bill, vai que eu babo!

- Manuzika do meu core! – ela começou em português – Vou te explicar! – voltou ao alemão – Nós temos aqui, a donzela em perigo e o vampiro mal e cruel querendo morder a donzela! – explicou entusiasmada para nós, batendo palminhas.

Mein Gott! Minha amiga era mais doída que... Ahm.

- E a gente? – Tom perguntou meio irritado.

- Você, amorzinho, pode ser o Adão, que tal? – ela perguntou rindo para ele.

- Só se você for a Eva. – ele falou num tom malicioso.

- Ahm, não, não. Eu serei uma anjinha! – Babis exclamou mostrando a fantasia dela, um mini-vestido branco de anjinha.

- Hum, o tamanho está bom... Mas ainda preferia a de Eva. – Tom falou olhando atentamente para a fantasia de anjinha e depois para a Babis.

Babis deixou a fantasia de anjinha no provador ao lado do meu, e depois deu as fantasias dos outros três. As fantasias eram de ‘Os três mosqueteiros’, e obrigou-os a entrarem no provador mandando eles se trocarem. Ela se aproximou de mim, e começou a me empurrar em direção ao provador do Bill.

- Pra que tudo isso? – perguntei quando ela me largou dentro do provador do Bill.

- Muito bem, não tem ninguém olhando, aproveitem! – ela falou começando a empurrar o Bill para dentro, mas não foi tão necessário, pois ele entrou por vontade própria.

- O que? – perguntei sem entender.

- Eles demoraram no mínimo uns cinco minutos para vestirem aquilo, dá tempo de um beijinho. – ela me respondeu rindo ao ver a minha cara de cética.

- Você está... – eu comecei.

- Obrigado! – Bill a agradeceu na maior cara-de-pau e depois fechou a porta do provador.

 

“Kiss me gently
Always I know
Hold me, love me
Don't ever go”

 


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Notas finais do capítulo

E a Babis é uma boa amiga! ;)
Muito bem, deixem reviews que em breve eu volto com o próximo capitulo!
Beijux, ;**