Jogos Mortais- Redefina Sua Vida (Saw) escrita por Tio Toku


Capítulo 4
Capítulo 4- Detetive White




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S.a.w

Redefine your life...

••Capítulo 04••

••Detetive White••

Local: Departamento de Polícia
18/09/2009
Hora: 18h00min


–Mais alguma notícia? –Disse eu, enquanto me aproximava da tela do computador central do Departamento.

–Mais uma morte... –Disse a Assistente.

–Merda... Aonde dessa vez?

–No Hotel Del Mont, a morte aconteceu aproximadamente às 18h00min.

–Causa da morte?

–Ainda não sabemos exatamente, a perícia ainda não nos enviou os dados.

–Deixe isso comigo, irei investigar exatamente.

–Certo... Detetive White.

Eu me chamo Thomas White, tenho 32 anos e sou um Agente Investigativo da polícia e já estou trabalhando com este emprego a mais de cinco anos. Sempre fui visto como um ótimo detetive que sempre soluciona os casos em pouquíssimo tempo... Mas ultimamente uma onda de caos tem tomado conta de tudo... Meu chefe está ficando louco comigo! Pessoas estão sumindo e estão sendo mortas por alguém que ninguém conhece... Algo totalmente horripilante, assombroso e macabro...
Alguém que está “jogando” com as pessoas...

Local: Departamento de polícia- sala 03
10/09/2009
Hora:16h00mim

–Então o Senhor afirma que você estava em uma sala com a garota e ela foi morta por causa da máquina? –Disse eu.

–Sim Senhor...

–Tem certeza absoluta... Matt Roberts?

Foi quando Matt Roberts abaixou a cabeça e olhou fixadamente para baixo.

–Responda Matt...

–Sim Senhor...

–Engraçado Matt, você afirma com total cautela de que foi a máquina que matou Liza Allen... Mais a perícia encontrou uma ferida causada por uma lâmina... E a única lâmina que encontramos no local era uma faca, e nela estava contido as suas digitais!

–EU TINHA DE FAZER! ERA A REGRA DO JOGO! –Gritou totalmente desesperado.

–Jogo? –Perguntei tentando parecer que eu não sabia do assunto.

–Sim... Havia uma Televisão no local...

Ele deu uma pausa.

–Continue, por favor, Matt...

Matt fechou os olhos por alguns segundos e tentou tirar a imagem do que havia vivenciado no local.

–Matt... Conte-nos o que aconteceu...

–Ele pediu para que nós tirássemos a chave que estava em nossas barrigas...

–Hum... Continue...

–A chave que estava em minha barriga desligava a máquina que estava na Liza... E a que estava nela, desligava a minha...

–Então está explicado... Você a atacou em seguida pegou a chave e se salvou... Certo?

–Isso... –Disse Matt em um tom de voz baixo.

–Hum... Bem e você teve algum motivo para matá-la? Tirando a parte que você estava com uma máquina presa em seu pescoço.

–A “Coisa”... Parece que ela me conhece, não sei como.

–Coisa? Que coisa?

–O Boneco... Boneco não... Uma espécie de Marionete.

–Na televisão?

–Sim Senhor.

–Hum... Continue por favor.

–A Marionete havia falado que Liza havia criado falsas situações e que foi ela que fez com que minha Ex-namorada se separasse de mim...

–Hum... Então você teve um motivo para matá-la...

–Isso...

–E você sabe qual era o motivo que ela tinha para matá-lo?

–Ah... Bem...

Por um momento Matt ficou assustado.

–Então?

–O motivo que ela teve para me matar... Era que eu havia atropelado o Pai dela e não tinha prestado socorro.

–Ah! Então você matou Liza Allen por que ela havia separado você de uma garota... Enquanto você havia atropelado um Senhor e não prestou socorro. Bem... Acho meio improvável o que você fez...

–Mais eu a amava minha ex-namorada...

–Não fale nada enquanto eu terminar de falar!

–Sim Senhor...

–Bem... Como eu estava falando, eu acho improvável o que você fez... Já pensou na hipótese de vocês dois terem se salvado?

–Ah... Bem... Não.

–Pois é... Você poderia ter feito isso.

Matt ficou em silêncio.

–Bem... Saiba que ainda ocorrerá seu julgamento... Mais é bem provável que você vá preso por assassinato, Homicídio culposo e falta de prestação de socorro.

–Ah... Não por favor!

Matt me olhou totalmente espantado.

–Calma... Não sou eu que vou decidir... Será o Juiz, só espero que você arranje um ótimo advogado.

Matt ficou em silêncio.

–Bem... Por enquanto você irá ficar sobre nossos cuidados até o dia do julgamento, está bem?

–Sim Senhor...

Foi quando eu olhei para o guarda que estava na porta.

–Pode levá-lo para a outra sala, por favor.

–Certo - Disse o guarda.

Foi a partir desse dia que as coisas ficaram difíceis... Agora eu havia recebido uma chamada de que outra pessoa foi parar no mesmo “jogo”. Quem poderia estar fazendo tamanha crueldade?

Pessoas participando de um jogo onde elas são obrigadas a se matarem? –Pensei.

Local: Departamento de Polícia
18/09/2009
Hora: 18h20min

Quando eu estava para sair do Departamento e seguir até o local para começar a investigação, eu fui parado pelo meu chefe superior.

–Hey! White espere um minuto. Onde você está indo?

–Ah! Senhor Johnson, eu estou indo para o Hotel Del Mont. Irei investigar o novo caso.

–Hum... Acho melhor deixar que a perícia investigue o local.

–Mais Senhor... Eu necessito de coletar provas.

–Olhe White... Não sabemos com o que estamos nos envolvendo, pode ser perigoso para você...

–Não se preocupe, estou bem protegido. –Falei enquanto mostrava a pistola que estava em minha cintura.

–Você tem certeza que precisa ir lá?

–Certeza absoluta.

–Certo... Traga todas as informações possíveis que você conseguir.

–Sem sombra de dúvidas eu irei trazer.

Quando eu liguei o carro o Senhor Johnson me advertiu mais uma vez.

–White... Tome cuidado, seja o que for que está acontecendo lá, alguém não está querendo que pessoas sobrevivam...

–Não se preocupe, a perícia e um grupo de policiais estão lá.

–Certo, prossiga com a missão.

–Sim Senhor...

Então eu segui com o meu carro pela pista principal, sem saber o que me esperava pela frente...

–Tomar cuidado... –Disse enquanto dirigia.

Seja o que estava acontecendo, a preocupação do Senhor Johnson pairava em minha mente... Como se estivessem escondendo algo de mim... Uma informação valiosa...
Mais eu não sabia o que era...

Local: Hotel Del Mont
Hora: 18h40min

Quando me aproximei do local, eu vi diversos policiais fazendo uma barreira na entrada do hotel. Aproximei-me de um deles, e mostrei minha carteira de Agente Investigativo.

–Thomas White, Agente investigativo do 10º Departamento de Polícia.

–Ah... Senhor White... Pode entrar...

Olhei para o Hotel abandonado... Parecia que já estava abandonado há uns 10 anos. Sua estrutura estava aparentemente acabada... Foi quando eu adentrei ao local.

–Nossa está escuro aqui.

Peguei uma pequena lanterna que estava em meu bolso esquerdo.

–Bem melhor agora.

Havia alguns policiais dentro do local. Parei próximo de um e perguntei:

–Onde o grupo de Perícia se encontra?

O guarda me olhou com uma cara de desconfiado.

–Hum... Segundo andar, quarto 33.

–Obrigado.

Então segui em frente ao corredor escuro. Já consegui imaginar que os elevadores não estariam funcionando, o único jeito era subir as escadas. Quando cheguei ao 2º andar, eu vi uma luz forte vinda de uma das portas... Era o grupo de perícia.

Aproximei-me... E dentro da sala havia um grupo de quarto doutores formados em perícia...

–Olá? Alguém aí?

–Ah! Senhor White... Finalmente!

–Olá Doutor Dave.

–Pensei que você nunca viria...

Enquanto Doutor Dave falava comigo, eu olhava para a figura horripilante atrás dele. Era um homem com a cara e o corpo totalmente destruído em cima de uma cadeira...

–Meu Deus... – Interrompi o Doutor Dave e me aproximei bem devagar da figura macabra.

–É... Parece que nosso matador atacou novamente... E dessa vez ele não teve pena...

–Ma... Mais o que houve... –Falei totalmente espantado.

–Bem... Pelo que eu vi aqui, a cadeira onde este homem está sentado estava contendo dois potes de 1 Litro, cada um deles contendo H2SO4.

–Ácido Sulfúrico... Mais como...

–Bem... Havia destroços de borracha ligando a cadeira e a boca do homem... Pelo jeito eram duas mangueiras, seja o que for... O Ácido foi diretamente para a boca do rapaz.

–Nossa...

Tentei de tudo para disfarçar a cara de quem estava gostando do cheiro que estava no local, mais não consegui conter...

–O cheiro é forte... Jaja limparemos o local.–Falou Dave enquanto olhava para o corpo destruído.

–Certo.

–Doutor Dave... Encontramos isso. –Falou um de seus assistentes.

–Hã? Mais é um gravador... –Falou Doutor Dave enquanto olhava estranhamente para o item.

–Posso dar uma olhada Dave? –Disse eu.

–Lógico Thomas... Pegue.

–Estranho... Está em perfeito estado. –Questionei.

–Pelo estado que se encontra, parece que o rapaz o lançou para longe...

–Bem... Vamos ver o que há aqui. – Falei enquanto apertava o Play.

Olá Dyllan... É um grande prazer conhecer você... Você não me conhece, mais eu conheço você mais do que si próprio... Que tal brincarmos um pouco? Se sente confortável? Bem... Esse será o seu conforto final a partir de hoje... Como você pode ver, há um par de mangueiras enfiadas em sua boca... E em sua frente um pequeno bisturi... Bem... Se eu fosse você, seguiria as regras como combinado. Como você percebeu o seu olho direito está com alguns pontos... Se você quiser sobreviver, terá que tirar a chave que está contida na parte inferior dele...
Caso contrário, se não conseguir tirar a chave em dois minutos... Os potes com Ácido Sulfúrico que estão dispostos atrás da cadeira irão se ativar, fazendo com que você beba da sua própria morte... Você não está desesperado... Não é Dyllan? Você não sabe como está sendo para mim, enxergar o medo em seus olhos... Mais hoje, você verá que somente os seus olhos poderão te salvar... Os mesmos olhos que viram a morte de perto...
Escolha Dyllan... Viver... Ou Morrer?
Que comecem os jogos!

Então a fita havia acabado...

–Acho que nosso matador estava um pouco a fim de brincar com ele. –Falou Dave com um tom sarcástico.

–Verifiquem o olho dele, por favor... -Disse eu.

–Certo, Samantha, por favor, verifique o olho direito do rapaz.

–Sim Senhor...

A jovem assistente se aproximou do corpo, pegou um bisturi da bolsa dela e começou a cortar a carne do olho dele.

–Hum... Aqui está...

–Achou? –Disse Dave.

–Sim... Estava bem profunda.

Foi quando Samantha entregou a chave para Dave, que logo em seguida botou-a em uma pequena bolsa, para entrar em processo na perícia.

–O que você irá fazer com essa chave? –Perguntei.

–Veremos se conseguimos alguma informação importante.

–Ok.

–Você já viu a mensagem na parede?

Quando me virei, havia uma mensagem escrita “Procure a resposta embaixo de você”.

–Hum... Não tinha prestado atenção.

–Bem... Pegamos uma amostra do sangue, levaremos para análise.

–Mais é possível que haja sucesso na entrega da informação?

–Possivelmente não, mais faremos o possível.

–Certo.

–Doutor, nós temos de pegar o resto dos equipamentos. –Disse Samantha.

–Sim... Podem ir... Eu ficarei aqui com o Thomas.

–Certo.

Então ela e o resto dos assistentes saíram da sala.

–Engraçado como alguém pode pensar em fazer isso... -Disse Dave.

–Pois é... É o mundo crescendo cada dia mais... -Respondi.

Foi quando me deparei com algo inusitado.

–Olhe só Doutor... –Falei apontando para a parede.

–O que é?

–Um pequeno furo...

Quando o Doutor olhou, viu que era mais que um simples furo... Era o local de onde nosso assassino estava vigiando o rapaz.

–Preciso tirar uma foto disso...

Foi quando ele tentou procurar a câmera... Mais não encontrou.

–Thomas... Eu irei lá embaixo, fique aqui...

–Mais...

Ele já tinha saído.

–Ah legal... Agora estou sozinho aqui...

Escutei um barulho vindo do corredor...

–Hã... O que está havendo?

Fui até corredor...

–Alô... Alguém aí? –Falei com a voz meio trêmula...

Foi quando eu escutei um grito

–Aaaaaaaaaah Socorro! Alguém me ajuda!

Peguei a pistola e saí correndo até o foco do grito, até que me aproximei de uma porta onde o grito estava mais audível.

–Aaaah! Socorro!

Comecei a empurrar a porta... Tentei a primeira, tentei a segunda... Mais não funcionou, até que parei e dei um tiro na maçaneta.

Entrei no quarto e não havia ninguém...

–Mais o que? –Falei totalmente desorientado.

Quando percebi, no teto havia uma caixa de som. O quarto estava totalmente escuro, eu vi uma espécie de cadeira com um pano vermelho em cima, estava se mexendo um pouco... Preparei a pistola e me aproximei calmamente.
Quando cheguei bem próximo, o ser saiu rapidamente debaixo do pano e começou a me atacar...

–Ah! Mais que merda é essa!

Não conseguia enxergar o rosto do indivíduo... Tentei dar um tiro, mais ele conseguiu segurar minha mão.
Foi então que ele me acertou com uma espécie de seringa...
Tudo ao meu redor começou a escurecer...
Já não estava mais acordado...

Local: Desconhecido
Hora:Desconhecido

Quando eu acordei, olhei tudo ao meu redor... Já não estava mais no Hotel Del Mont., quando me deparei eu estava sentado em uma cadeira com a cabeça imobilizada, havia uma arma apontada para mim e eu estava com os braços e pernas presos...

–Aaah! Socorro! Merda! Não acredito que estou em um de seus jogos!

Quando virei o meu olhar para o chão, eu vi um corpo estirado... Sua cabeça estava com uma sacola e não conseguia saber quem era...
Logo, eu olhei para frente, havia uma Televisão... Logo me lembrei do depoimento de Matt...

–Uma Televisão...

Assim que falei, a televisão havia ligado e a figura horripilante de uma marionete havia surgido...

–Não acredito...

Foi quando a marionete olhou para mim...


Olá Thomas... Que tal brincarmos um pouco...


Continua...


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