Eu estava realmente faminta. Mas não conseguia responder que sim. Eu só estava pensando em como Bill era fofo e compreensível. E eu precisava tê-lo de qualquer forma. Sim tê-lo. Rouba-lo por completo pra mim. Eu queria ir com ele as nuvens sem ter hora pra voltar. A casa sem gente. Não haveria outra oportunidade dessas.

 -Bill! – Ele me olhou e arqueou a sobrancelha – Não. Não estou com fome.

 Tá, eu arrumei forças de não sei onde e uma coragem que eu sentia que poderia matar um dragão. Levantei-me e me dirigi a ele. Desliguei o fogo e pude ver que Bill estava fazendo brigadeiro. E pela cara já estava bom. Bill sorriu.

-Mas nem brigadeiro? Você gosta tanto quando eu faço... – Ele segurou minha cintura e olhou  em meus olhos.

 Para isso ele se abaixou um pouco. Sim eu sou baixinha. Não estava me importando com nada agora. Olhei em seus olhos destemida. Como já disse mataria um dragão se precisasse. Tá, chega de comparações pra demostrar o quanto eu queria Bill por inteiro e o quando eu estava corajosa nesse momento.

 Eu passei meus lábios pelos seus e ele sorriu. “Quer outra coisa?” Bill me perguntou sorrindo e me dando um beijinho no canto da boca. “S-sim!” Não hesitei, apenas gaguejei. Tá bom o tal Dragão me tostaria depois disso.  Ele me virou e se virou também. Me encostou na pia e me fez sentar na mesma. Assim que isso foi feio sorriam. os maliciosos. Ok, ok. Não é nosso feitio o faze-lo, mas. Eu não mandava mais em meus atos.

 Sua risada sexy em meu ouvido me arrepiou.  Passava minha mão descontroladamente pelas suas costas e sorria idiotamente. Ai voltei a mim. Assim que ele segurou minha cocha com um pouco de força, apenas para segurar e não machucar ou provar ser homem. Senti-me excitada.

 Anne estava mais uma vez certa. Não podia prever. Iria acontecer, simplesmente porque era normal. Porque eu queria isso há muito tempo e não sabia. Nossa distancia era quase que nenhuma.  Seu beijo agora era como o de ontem. Voraz e sexy. Sem deixar de ser romântico. Que merda! Como ele consegue?

 Sim eu era virgem. Bill provavelmente tinha certa experiência com isso. E eu era só uma idiota apaixonada envolvida em seus belos braços. Tão logo sua camiseta voou para a sala, olhamos juntos pra onde tinha caído e rimos da distancia. Voltamos ao nosso beijo e logo foi à vez da minha camiseta voar, não tão longe. Mas eu nem percebi muito bem onde caíram. Estava muito rente a Bill pra poder pensar.

 Era quente aquele ambiente que nós sentíamos. Suados. Seus lábios foram passando em meu pescoço e apenas fechei os olhos e joguei minha cabeça pra trás. Bill me pegou no colo e me levou até a sala. Se pudesse teria ido mais longe, mas não aguentei e pedi pra ele parar ali mesmo. Tomei seus lábios nos meus.

 Eu estava chamando internamente por ele. Bill estava excitado. Eu podia sentir. Não resisti por muito tempo e logo minhas mãos haviam habilmente aberto suas calças e ele sorria em meio ao beijo, seguido por mim.  Suas mãos em minha cintura desnuda e suada me faziam arder por dentro. Sua calça foi jogada. Logo ele me puxou como se fosse uma pena e me colocou no sofá. Olhou em meus olhos e sorriu docemente.

-Eu te amo! – Bill voltou a me beijar.

 Ele não havia me deixado dizer, eu também te amo. Isso me irritou no começo, mas logo voltei ao meu estado de total inercia no que fazíamos. Ele desabotoou meu shorts e  o puxou bruscamente para baixo. O pôs de lado e fez uma trilha de beijos em minha barriga. Me pegou pela cintura me elevou e mordeu de leve minha orelha.

 Sua língua brincava com a minha e elas se entendiam melhor do que nunca. Agora eu já estava sem sutiã. Bill beijava meus seios docemente. Era tudo muito inocente. Era perfeito. Assim, Bill me pegou no colo de frente me beijando, logo me apoiei em seu ombro. Ele me levou até seu quarto e me pôs na cama. “Espera ai”  Ele voltou do banheiro com uma camisinha na mão. Voltamos a nos beijar. Assim que estávamos nus. Bill pôs a camisinha e me penetrou calmamente. Retirou seu membro e o colocou de novo. Começou com movimentos leves. Doeu. Era doce e ele tinha cuidado. Mas doeu. Talvez por eu ser virgem, não sei.  Nós ficamos nisso por horas.

 Bill fazia questão de não aumentar o ritmo. A cada movimento eu me arrepiava. Doido não? Só sei que quando chegamos ao ápice meu gemido não conseguiu ser abafado. Foi forte. Bill e eu sorrimos e nos beijamos docemente. Ele saiu de mim e me senti incompleta.

Ele me puxou delicadamente pra ele e me abraçou. Dormimos assim. Anne é vidente. Ou entendida.