Por que eu tenho que ser a diferente?

Por que não posso ser igual ao outros, sangue animal!

Para que beber aquelas coisa nojenta enquanto posso ter sangue humano?!

Meus parentes são extremamente patéticos!

Então tudo mudou de repente, graças a aquele vampiro orgulhoso, devo muito a ele mais é lógico que nunca vou contar isso a ele.

Alec Volturi.

Ele me salvou de ter o resto da eternidade bebendo aquela coisa nojenta.

Hoje sou Renesmee Volturi, Cullen já não existe mais em meu nome. Eu sou outra, não sou igual a eles e tenho vergonha de dizer que meus pais são Edward Cullen, um vampiro que se apaixonou por uma humana patética e sem sal, e Isabella Swan uma humana sem sal e anormal que quase morreu por querer dar a vida a uma mestiça que agora a acha patética, uma vampira controlada.

Envergonhei a eles, mais isso não importa. Descobri que a Itália pode ser muito legal. Ainda mais na companhia de um vampiro muito lindo.

Minha mãe surtou quando soube que eu iria embora para a Itália, ela tentou me impedir tentando atacar Alec, mais o inesperado aconteceu eu o defendi, não que ele precisasse, mais eu o defendi deixando todos abismados.

Minha mãe olhava furiosa para Alec.

-Olha o que você fez Volturi estúpido!Disse cuspindo as palavras, Edward tentava a acalmar mais estava cada vez difícil, ela se livrou do aperto de Edward e passou como um borrão para perto dele, não sei o que aconteceu comigo mais eu o defendi e ataquei a minha mãe, a mulher que deu literalmente sua vida por mim.

Eu me posicionei a frente de Alec em posição de defesa com os dentes a mostra, como um felino. Todos olhavam assustados para mim. Olhei dentro de seus olhos que agora não estavam mais vermelhos, eu me concentrei neles e comecei a trazer a tona a piores lembranças, quando James a machucou, Edward a deixando fazendo-a sofrer, fazendo Jacob sofrer, a dor do parto, o sofrimento dela pensado que teria que me deixar eu iria continuar mais senti meu corpo ser jogado para trás. Edward tinha me jogado na parede enquanto Bella se debatia no chão de dor, aquilo era divertido eu tinha um sorriso de satisfação no rosto.

-Como você pode?Ela é sua mãe!Falou Edward com raiva enquanto acalmava a sonsa da minha mãezinha.

-Eu não tenho mãe. Falei com indiferença. Todos menos Alec – que estava com um sorriso no rosto- me olhavam espantados.

-Você não é minha filha.

-Ainda bem que percebeu isso Edward. Falei sorrindo.

-Saia dessa casa. Mandou apontando para a porta, ouvi um soluço e vi Rosalie, que se fosse humana estaria chorando.

-Com muito prazer. Falei subindo rapidamente e pegando minha mala que já estava pronta e voltando num piscar de olhos para perto e Alec. Dei um suspiro.

-Até que enfim vou me livrar dessa família patética e desse pulguento. Disse saindo daquela casa acompanhada de Alec, ele entrou em seu luxuoso carro e deu partida acelerando.

Adeus vida chata, olá vida nova.

-Pronta Il mio Piccolo?Perguntou Alec, que estava na porta com seu elegante terno preto eu o olhei e sorri.

-Claro, vamos?Perguntei me juntando a ele, entrelacei nossas mãos e caminhamos juntos.

Nossa vida era assim, fazíamos tudo junto.

E eu encontrei o amor, o amor que me fez abandonar tudo por ele, mais não me arrependo de nada. Faria tudo de novo para tê-lo.

Alec Volturi minha perdição.