Depois de anunciar a todos os akatsukis e notar a felicidade deles, Pain se tocou: fora o pior tipo de feriado que ele podia ter criado. Por que? Adivinhe.

Os corpos de Pain tinham vontade própria (e ouvidos próprios também), e ao saberem do dia do trabalho, prontamente exigiram: queriam ver suas próprias famílias.

-Não, pelo menos nós temos que ficar e proteger os bijuus.

-Não! Nós também somos akatuskis e temos o direito de ver nossas famílias!!! - protestaram os vários corpos de Pain.

Pain (gota) pensa: "Droga, por que eu não pensei nisso antes?"

No fim, Pain teve de liberar seus corpos. O que poderia fazer? Eles realmente tinham esse direito. Eles tinham família.

Diferente do corpo preferido de Pain, o de Yahiko. Nem Yahiko nem Nagato tinham família viva.

Pain, solitário, observava seus corpos indo visitar suas famílias. Sentiu alguém se aproximar. Era Konan.

-Não fica assim, Pain. Eles vão voltar. Vão causar o maior estardalhaço quando aparecerem em casa, não acha?

-É, vão.

-Pain?

-O quê?

-Vem comigo?

-Onde?

-Gostaria de ir a um lugar...

-Certo. Vou com você. Não tenho nada melhor pra fazer. Mas e os bijuus?

-Deidara ficou. E Sasori virá logo, logo. Eles são o suficiente.

-Certo. Acho que vou então.

Foram até a vila da chuva.

-O que estamos fazendo aqui?

Estavam em seu túmulo. Ou mais propriamente, o túmulo de Nagato.

-Por que estamos aqui?

-Acalme-se, Pain. Eu só queria lembrar os velhos tempos. Os tempos em que éramos três, um dos melhores times da vila da chuva.

-É.

-Se você não tivesse obedecido o Uchiha Madara...

-Não fale besteiras. Eu não o obedeci. Ele apenas me deu uma idéia. Eu queria poder, e o consegui graças a ele!

Konan desistiu. Afinal, aquela não fora uma boa idéia. Os dois voltaram sem falar nada para o esconderijo da Akatsuki.

Desde que eles haviam selado Uchiha Madara, Pain havia virado uma marionete em suas mãos. Como Konan gostaria de salvá-lo...

Quanto a família, Pain era a única que ela tinha. Mas ele não parecia dar a mínima atenção.