The Forbidden Romance escrita por Laís di Angelo, Leticia Di Angelo


Capítulo 23
Nunca fiquei tão nervosa...


Notas iniciais do capítulo

Oioi gente! Aqui é a Letícia! Desculpem pela demora, mesmo. É que eu estou com um monte de fics para escrever, se quiserem dar uma olhada!
Bom, aqui está o tãoo esperado capitulo, que eu estava louca para escrever. Ficou bem clichê, mas eu espero que vocês gostem!



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POV Emily

 Eu estava nervosa, e muito. Eu andava pela floresta, Nico estava me seguindo, um pouco atrás de mim. Não olhei para trás em nenhum momento. Meus joelhos estavam bambos e eu sentia uma pequena tontura, deve ser o nervosismo.

 Minha vontade era de ficar andando até eu pensar em todas as minhas falas que eu diria, mas isso iria demorar muito. Decidi parar em um determinado local, não sei o porquê, mas ele era bonito, tinha varias flores, e por eu ser filha de Perséfone eu gosto de flores.

 Esses dias eu andei treinando meus poderes, vi uma flor que estava morrendo e me concentrei nela. Nem me importei de Nico estar me observando e estar esperando eu dizer algo, apenas fingi que ele não estava ali e toquei na flor. Com dificuldade a flor começou a ficar mais brilhante e voltou a ser à flor de antes.

 Virei para trás, eu tinha que enfrenta-lo, independente do que aconteça. Ele estava me olhando serio. Toda vez que nos vimos ele sorria, e naquele momento ele não sorriu, o que me deixou muito preocupada.

 Eu queria pedir desculpas para ele e pular em seus braços, mas eu não posso fazer isso, não posso me entregar, não sou eu que devo desculpas e sim ele. Ele que está me ignorando, eu só estava brincando. Se ele me ama mesmo, devia ter me dito e não ficar bravo, ter saído de perto e me ignorar. “Enfrenta! Diga o que sente!” Isso é o que eu tenho vontade de dizer a ele.

 Tenho que ficar seria, ser difícil. Se ele insistir, eu me entrego totalmente. Caso o contrario, ele só quer ouvir o que eu tenho a dizer.

-Está tudo bem? – ele disse sério.

-Tudo, está tudo bem sim… Com você dizendo que me “ama” e depois me ignorando, não tem como ficar melhor.

Ele suspirou, já sabia que eu ia agir desse modo, só queria ter certeza. Ele ficou pensando, provavelmente no que iria dizer.

-Vou perguntar de novo – ele disse sem paciência – Está tudo bem? Eu te conheço.

-Não sei. Não tenho certeza.

-O que aconteceu?

Ele já sabia o que tinha acontecido, só queria me ouvir dizer. Estava se fazendo de bobo. Não iria brigar com isso, vou responder o que ele perguntar, falar a verdade. E não sair correndo depois e começar a ignorá-lo, igual o que ele fez comigo.

-Você já amou tanto alguém ao ponto de não conseguir respirar sem ter certeza de que ela está feliz? – eu disse olhando para ele, segurando as lagrimas.

-Sim, por isso perguntei como você está.

 Eu estava confusa, ele estava bravo comigo, passou a me ignorar. Agora ele ainda está bravo comigo, me olhando daquele jeito que deixa qualquer um com medo, só que ao mesmo tempo diz que me ama?

-Não me convenceu de nada – eu disse.

-E se eu te dissesse que te amo?

-Não vi mudar nada.

-Por quê?

-Por que são apenas palavras, qualquer um pode dizê-las, independente de ser verdade ou não. – eu disse ríspida.

Eu não queria estar agindo dessa forma, mas era o correto. Ele estava nervoso, não sabia o que fazer. Eu já estava pensando em ir embora dali.

-De quem você gosta? – ele perguntou.

Eu já estava entendendo o joguinho dele. Primeiro ele tentou dizer que me ama, não funcionou, já que eu não acreditei. Agora ele esta tentando fazer o contrario, me convencer a dizer que o amo.

-Ninguém – eu disse.

Era mentira. Eu gostava sim de alguém.

-De que você gosta?

-Ninguém!

-De quem você gosta?

-Quantas vezes você vai perguntar isso?

-Quantas vezes for preciso para você dizer o meu nome.

Eu sorri. Não! Eu não podia sorrir! Mas eu não agüentei e sorri! Como eu sou idiota!

-Me desculpa! – ele disse.

-Não!

-Mas eu disse que te amo!

-E eu estou dizendo que não acredito.

Eu não estava mais agüentando aquilo, senti uma lagrima, que fez questão de cair, escorregar por meu rosto.

-Caiu um cisco no olho? – ele disse.

-Não foi um cisco.

-Foi o que então?

-Você.

-Eu caí dentro dos seus olhos?

-Você caiu dentro de mim e eu não consigo tirar.

-Você também está aqui dentro e eu não quero tirar.

-Da para parar! – eu gritei.

-Parar com o que?

-De ficar dizendo isso!

-Estou dizendo apenas a verdade! – ele disse olhando no fundo dos meus olhos. – Eu já sei que você sente o mesmo por mim só não quer admitir.

-Eu já admiti – eu disse – É você que não percebeu.

-Então por que está agindo assim?

-Eu tenho medo! – eu disse.

-Medo do que?

-De você desistir de você, de mim, de nós.

-Promete uma coisa pra mim?!

-Que coisa?

-Eu não desisto você não desiste... Promete?

-Prometo. – eu disse sorrindo - Nunca se apaixonaria por outra?

-Nunca.

-E se tivesse dois corações?

-Ambos pertenceriam a você.

Eu sorri.

-Minha vez de perguntar minhas condições. – ele disse sorrindo.

-Diga

-Você vai estar comigo no futuro? Ele perguntou.

Eu achei estranho.

-Se tudo der certo sim!

-E se tudo der errado?

-Se tudo der errado sim!

 Ele sorriu mais ainda e chegou bem perto de mim. Eu estava mais nervosa que antes. Tudo tinha dado certo até agora, mas mesmo assim eu estou muito nervosa.

 Ele já estava grudado em mim, dava para sentir sua respiração batendo em meu rosto. Eu estava com medo, já que aquele seria meu primeiro beijo, mas só o sorriso lindo que ele estava no rosto já me encorajava a seguir em frente e fazer aquilo.

 Ele colocou uma mexa da minha franja atrás da minha orelha e acariciou meu rosto. Eu me arrepiei só de sentir o seu toque. A distancia entre nós era muito pequena, mas ainda existia. E o que eu mais queria naquele momento era acabar com aquela distancia.

 Dito e feito. Nico parecia que não estava gostando da distancia e a quebrou bem rapidinho, fazendo um grande favor para mim.

 Naquele momento tudo pareceu sumir em volta. Toda aquela tontura e os joelhos bambos sumiram e foi substituído por um negocio que eu não sei explicar em meu estomago, mas era uma sensação muito boa.

 Eu não estava nem sentindo meus pés no chão. Era a mesma sensação de viajar nas sombras. Nada mais me importava.

 Sentir seus lábios nos meus era uma coisa que eu queria há muito tempo, só que eu nunca percebi. Seus lábios eram macios e minha vontade era de ficar ali para sempre.

 Nos separamos devagar, meu olhos ainda estavam fechados. Eu sorri, não dava para não sorrir. Abri os olhos devagar e vi Nico sorrindo.

-Você é difícil – ele disse.

-Bobo.

-Linda.

-Chato.

-Maravilhosa.

-Idiota.

-Perfeita.

-Mané.

-Minha.

-Insuportável.

-O seu.

-Pra sempre?

-Pra sempre, sempre.

-Eu te amo.

-Foi difícil fazer você dizer isso. – ele disse - Eu te amo mais.

-Eu não desisto – repeti o que prometi.

-Você não desiste – ele completou.

Ficamos um tempo em silencio só abraçados, ele segurava minha cintura e minhas mãos estavam em seu pescoço.

-Acho melhor nós irmos – ele disse.

-Melhor ninguém ficar sabendo sobre nós. Por enquanto.

-Tudo bem, vai ser nosso segredo.

Eu sorri e dei um selinho nele.

-Vamos – eu disse e peguei a mão dele. Finalmente resolvemos esse problema!


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Notas finais do capítulo

Acreditam que nós não temos nenhuma recomendação? Fiquei tão tristinha... Bom, o que acharam desse capitulo? Finalmente, né? Já estava na hora! Ficou bem clichê, né? O próximo capitulo é da Laís *todos vibram*
Beijinhos!