Apostando No Amor escrita por Nathi_Pink, Panda Triste


Capítulo 5
No Mercado, Uma Peruca Loira e Dois Seguranças


Notas iniciais do capítulo

Hey magníficas, postamos rapidinho né?

Mas eu tenho uma reclamação a fazer: Por que as minhas jujubas não comentam? Recebemos um número mínimo de reviews no último capítulo.Nós precisamos saber o que vocês acham da estória. Não vamos para de comentar por isso. Mas os reviews motivam muito a gente a escrever. Eu estou cheia de ideias, mas se vocês não comentarem eu fico deixando pra depois. :(

Obrigada a todas as lindíssimas que comentaram no último capítulo.

Agora chega de papo furado e vamos ler.

Boa leitura!



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Aqui estou eu, abandonada nua deitada na minha enorme cama, enquanto o meu maravilhoso marido, se trancafiou no escritório com aquela merda de celular. Mas irá ver, não vai ficar assim. E que telefonemas são esses? Tão importantes ao ponto dele eixar uma mulher insatisfeita sexualmente nua em sua cama, ainda mais sendo sua esposa? Aí tem coisa e eu vou descobrir. Me enrolei em um roupão, fui em direção a porta e a tranquei. Não costumo fazer isso, pois Thony as vezes tem pesadelos e vem dormir conosco. Mas já que Edward está lá no escritório, qualquer coisa ele resolve. Voltei pra cama e me obriguei a dormir.

(...)

Rolei na cama, tentando afastar a maldita luz do meu rosto. Mas não adiantava em nada. Quando o sol queria me acordar, ele fazia direito. Levantei-me e fiz minha higiene matinal. Abri a porta receosa de encontrar Edward do lado de fora, mas ele não estava lá. Desci até a sala, ele também não estava lá. Rodei a casa toda e nada.

"Oh Deus! Ele me deixou. Sabia que aqueles telefonemas não eram boa coisa", pensei.

Foi quando eu me lembrei de Thony, na verdade, do quarto de Thony. Fui andando em passos silenciosos, abri a porta somente para por a cabeça para dentro e estanquei. Lá estava ele. Lindo, com Thony por cima de sua barriga. Os homens da minha vida. Mas logo afastei o meu pensamento, quando me lembrei de que ainda estava com raiva por ele ter me largado ontem. E quase como automático, meus olhos capturam um objeto preto em cima da cômoda de Thony. Travei uma luta interna entre pegar ou não o celular de Edward. Mas o meu lado ciumento venceu e silenciosamente fui até a cômoda e saí rapidamente do quarto. Corri para o meu quarto e me tranquei novamente. Fui para as últimas chamadas recebidas. Peguei o celular e disquei o último número. E chamou... E chamou... E chamou... Até que alguém atendeu.

– Ligou cedo - A voz sonolenta de uma mulher invadiu os meus ouvidos.

Não, não podia ser. Edward não me trairia. Ou trairia? Não, ele me amava. Ou não amava? Nós tínhamos Thony. Ele era apaixonado por nosso filho.

"Mas não por você", minha consciência dizia.

Desabei em um choro sem lágrimas e escorreguei até o chão. Não. Não podia ser isso. Ontem mesmo nós estávamos prestes a transar. Ele não pode ter perdido o desejo por mim, pelo menos não o desejo.

"Mas ele te trocou por ela ontem à noite", a consciência fazia questão de lembrar-me.

– Edward... Está aí? - A voz um pouco mais alerta da mulher soou do outro lado da linha, me tirando dos meus devaneios, e eu desliguei.

Me recompus, sem saber mais o que seria de mim. Edward me tirou daquela vida podre que eu levava e agora ele iria me largar. Largar a mim e ao meu filho. Oh não! E se ele quisesse levar Anthony com ele? O que seria da minha vida? Eu iria perder o sentido de viver. Eu não poderia deixar isso acontecer. Eu teria que lutar pelo meu casamento nem que isso fosse somente para continuar com o meu filho. Edward não tiraria Anthony de mim. Nunca!

Com isso, peguei novamente o celular de Edward que estava caído no chão. Procurei por chamadas próximas ao horário em que estávamos no Joe's. Nenhuma daquele número. Oh Deus! Ele me traia com mais de uma. Peguei o número que mais se aproximava da hora do nosso almoço e disquei. Demorou menos tempo para que atendesse.

– Hotel Columbus, bom dia. - A voz calma da mulher me surpreendeu.

Hotel? Para quê Edward precisaria de um hotel? Só se fosse... Só se fosse lá que ele se encontrava com as amantes dele. Mas o Hotel Columbus era muito caro. Geralmente utilizado por executivos e advogados amigos de Edward. Sim, era isso. Ele estava se envolvendo com alguém do escritório. E se fosse aquela secretariazinha ridícula, Tânia. Não puder perceber de quem era a voz no telefone, estava em choque. Mas poderia sim, ser ela. E com isso eu bolei o meu pequeno plano.

– Hotel Columbus, bom dia. - A voz, de quem eu deduzir ser a recepcionista, soou repetindo.

– Oh, desculpe. Bom dia. Eu gostaria de saber se o Dr. Edward Cullen reservou um quarto com vocês.

– Desculpe senhora, mas eu não posso dar esse informação. - Droga! Temia que isso acontecesse.

– Mas eu sou a secretária dele, Tânia. É que nós vamos mandar alguém em nome do Dr. Cullen para vistoriar o quarto. - Arrisquei.

– Oh, claro senhoria Denali. - Então ela já a conhecia. - Mas o quarto reservado pelo Dr. Cullen já está sendo ocupado. - Bingo!

– Não, sim, eu sei. Era só para confirmar. Daqui a pouco enviaremos uma pessoa. Tenha um bom dia, e obrigada. - Não esperei por uma resposta e desliguei.

Edward com certeza estava me traindo. Mas não era com a sua secretária peituda, mas se a recepcionista conhecia Tânia, esta já sabia que eu sou uma mulher traída. Por isso zombou de mim no escritório. Mas agora eu já poderia concluir o meu plano.

Me arrumei, tentado parecer o mais formal possível. Uma saia lápis grafite e uma blusa social branca, compradas para a época em que eu pensei em trabalhar. E uma sapatilha, pois não se pode bater em uma vadia de salto fino, principalmente quando quem está os usando sou eu. Desci, escrevi um bilhete para Edward e passei por debaixo da porta do quarto de Thony. No bilhete dizia que tinha ido ao mercado. Entrei na minha mercedes e dirigi rapidamente, rápido demais para o meu costume, até o Columbus. O prédio era muito imponente, mostrava o quão caro e sofisticado era. Passei pelas portas do hall de entrada e sorri para a recepcionista.

– Boa tarde, sou Isabella Swan - Optei pelo sobrenome de solteira para ninguém perceber. - Vim a mando do Dr. Cullen. -

Oh sim. Aqui está - Me entregou o cartão magnético com o número 912 gravado. - Nono andar. Bom dia.

– Obrigada, e bom dia.

Andei até o elevador e apertei o botão do nono andar. Fui sozinha até lá. Ainda bem, poderia entrar alguma pessoa conhecida. Procurei pelo quarto 912, e estava no final do corredor de cinco portas. Optei pelo efeito surpresa e não usar o cartão magnético. Dei duas leves batidas na porta e esperei que esta se abrisse.

– Edward, eu pensei que você viesse mais tarde. Estava dormindo quando você me ligou. - Disse uma mulher com um minúsculo short jeans desfiado, uma regata branca solta e descalça. Ela estava muito à vontade. Ela parecia ser bonita, mas eu não consegui ver seu rosto, pois ela estava de cabeça baixa prendendo seus cabelos loiros num coque alto. Mas tinha pernas torneadas, seios fartos e uma pele branca e lisa. Sim, ela parecia ser mais bonita que eu.

– Oh, quem é você? - Ela estancou quando viu que eu não era Edward. E como eu pensava, seu rosto era muito bonito. Traços marcados, lábios rosados e lindos olhos azuis. Tinha aparência de personalidade forte.

– Desculpe. Sou Isabella, Isabella Cullen. - Enfatizei o meu sobrenome. Ela abriu um longo sorriso - mas que desaforo - e ia abrir a boca para falar algo. Mas eu a impedi, voando em cima dela e agarrando seus cabelos. Soltei minha grande bolsa e parti novamente para cima dela. Mas a vadia me acertou um chute no estômago que me fez cambalear e cair sentada no chão. Ela me deitou no chão e sentou em cima da minha barriga, ia me dar um tapa, mas eu alcancei a minha enorme bolsa e dei com ela em sua cabeça. Ela ficou atordoada e eu a girei, ficando por cima dela e prendendo seus braços comas minhas pernas. Desferi fários tapas em seu rosto. E enquanto isso ela gritava.

– Socorro! Socorro! Essa vadia louca vai me matar! Socorro! - Ela gritava e eu sorria com cada grito de socorro.

Continuei batendo-lhe a face e dizendo entre os tapas:

– Agora... Você... Vai... Aprender... A não... Se... Meter... Com o... Marido dos... Outros... - Ia falar mais, porém senti braços me erguendo do chão e a louca maluca vindo pra cima de mim, mas um homem forte e de terno a segurou também.

Seguranças! Deduzi. Erro meu não ter trancado a porta. Alguém deve ter passado e nos visto naquele agarramento e chamado os seguranças. Ou talvez tivessem só ouvido os gritos da usurpadora de maridos. - Sorri com esse pensamento. Os seguranças nos arrastaram para fora do quarto e fomos todos em direção ao elevador de serviço.

– Me larguem! Essa louca aí que tentou me matar. Me larguem! Me laaaaaaarguem! - A loira gritava enquanto se debatia nos braços do segurança.

– Cala essa boca! Você mereceu sua usurpadora de maridos. Sua destruidora de lares. Eles só vão nos levar até o gerente e nos soltar. - Disse enquanto entrávamos no elevador.

O resto do caminho até o térreo foi tranquilo e silencioso. Mas os seguranças ainda nos seguravam. As portas do elevador se abriram, mas para minha surpresa fomos para os fundos do Hotel. Estranhei mas segui. Afinal, eu sabia onde ficava a sala do gerente. Mas nós poderíamos estar indo para a sala do diretor. Bem, isso seria pior. Eu poderia entrar numa grande encrenca com Edward. Mas diferente do que eu pensava, nós passamos pela cozinha, pelos vestiários e saímos por uma porta nos fundos. Que dava pra rua. Para rua? E na esquina da rua estava parada uma viatura da polícia.

"Droga! Eu não posso ir presa", pensei.

E nesse momento a loira escandalosa começou a gritar: - Não! Me soltem. Eu não posso ir presa. Não! Eu não fiz nada! Foi ela. Me soltem! EU NÃO POSSO IR PRA CADEIA!

Depois que ela disse isso ela acertou uma cotovelada no rosto do segurança que a segurava e saiu correndo, o segurança que me segurava me largou e saiu correndo atrás da loira maluca. Que já estava em cima de uma lixeira para pular o muro, mas um dos policiais que estava na viatura, saiu e conseguiu agarrá-la pelas pernas e levou-a para dentro do carro. E eu pensei em ser esperta e entrar no hotel e sair pela porta da frente. Mas a porta dos fundos estava trancada. Forcei mais três vezes e nada. Quando me virei dei de cara com um policial estendendo um par de algemas para mim. Lhe ofereci meus braços e o segui até a viatura.

Passei o caminho até a delegacia pedindo a Deus para que isso não desse em nada e eu pudesse ir pra casa cuidar da minha família. Pois eu tinha certeza que depois disso Edward não me perdoaria. Mas pensando bem, eu que deveria pensar em perdoá-lo ou não.

Chegamos a delegacia e nos colocaram algemadas nos bancos em que estávamos sentadas. Eu não troquei mais nenhuma palavra com a loira desaforada, e nem ela tentou puxar assunto nenhum comigo ou me desferir xingamentos. E eu preferi manter assim, até que eu ouvir soluços e fungadas. A loira estava de costas para mim, mas eu pude perceber que ela chorava. Nesse momento uma parte de mim se compadeceu dela. Eu a trouxe para cá, poderia ter resolvido de outra maneira. Mas eu fiz questão de arrumar uma confusão.

"Mas ela vai roubar o seu marido. Vai levar a sua família de você", minha consciência tentava me convencer.

Mas eu nunca fui perversa a esse ponto. Então me virei para ela.

– Ahn... Desculpe. Você está bem? Eu te machuquei? - Ela gargalhou, o que me fez me arrepender de ter perguntado.

– Não, você não me machucou. Você não poderia, você bate muito fraco. - Agora sim ela tinha me irritado.

– Mas então porque a "Senhorita Ninguém me Machuca" está chorando? - Seu sorriso sumiu.

– Não é da sua conta. - Respondeu ríspida.

– Se eu estou perguntando, é sim. - Ela suspirou.

– Bem, eu não deveria estar aqui. Eu não poderia estar aqui. Tenho certeza de que agora vão me achar. Eu estou perdida.

– Ahn? Como assim? Desculpe, mas é que isso tudo é muito confuso pra mim. - Ela me olhou com os olhos arregalados. -

Você não é Isabella Cullen? A esposa do Edward? - Isso me fez lembrar que ela ainda queria roubar a minha família. - Edward não te contou nada?

Quando eu ia lhe dar uma resposta bem desaforada. Uma voz rouca e irritada soou atrás de mim. -

Sim, ela é minha esposa. E eu gostaria muito de saber o que ela está fazendo aqui quando deveria estar no mercado. Eu tinha feito alguma coisa errada! Sim, eu tinha feio. Edward não entraria tão confiante numa delegacia onde estão sua esposa e sua suposta amante tão confiante.

"Droga! Eu estou perdida" , constatei enquanto sorria sem graça.


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Notas finais do capítulo

Geeeeeeeeeenteeeeee! Que capítulo doido esse não? Quem arrisca ao que a Bellita fez de errado? Será que vai ser só um joguinho do Edward? Será que ele está pegando essa perua loira mesmo? U.u Muitas perguntas. Será que elas serão respondidas no próximo capítulo? Sim,vão. Mas cabe a vocês em quanto tempo ele será postado.Reviews, review! Eu amo reviews!

Vamos gente, arrisquem!

Tchau lindas! Beijo com sabor de Nescau pra vocês!