How To Love escrita por Nath_Coollike


Capítulo 18
Plan - Part I


Notas iniciais do capítulo

EU SEI. Eu demorei pra caramba, mas simplesmente estava sem inspiração para How To Love e não consiguia escrever. Eu também sei que esse capítulo está uma merda, mas porfavor relevem. :(



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Hannah PDV

Já fazia quase uma semana desde que descobri que Justin estava vivo. Justin vinha todos os dias me ver, mas quase nunca ficava tempo demais como ficou da primeira vez. Caitlin veio algumas vezes e toda vez me perguntava sobre tudo o que eu fiz no dia, desde a hora que eu acordava até a hora que trancavam as portas dos quartos. Callie sumiu, nunca mais a vi desde a cena no refeitório.

- Vai vir amanhã? – Perguntei para Justin antes de ir para o meu quarto dormir. Justin sorriu torto.

- Acho que não, desculpe. – Justin falou. – Vou estar ocupado.

Sorri torto também e dei um selinho nos lábios de Justin.

- Eu te amo. – Falei.

Justin segurou minha nuca e selou nossos lábios de novo, um beijo de verdade dessa vez.

- Eu também te amo. Muito. – Justin falou.

- Vamos JB. – Scooter chamou.

- Tchau. – Falei enquanto Justin ia até Scooter.

- Tchau. – Justin falou, sorrindo.

Fui até o meu quarto, tomei banho e deitei na cama, pronta para dormir.

(...)

- Hannah. – Ouvi um sussurro perto de mim. – Hannah.

Abri os olhos e dei de cara com um médico com uma máscara cirúrgica. Arregalei os olhos.

- O que foi? – Perguntei enquanto sentava na minha cama.

O “médico” tirou a máscara e, mesmo no escuro, percebi que era Ryan Butler. Ryan fez sinal para eu ficar quieta e apontou para porta, onde mais dois “médicos” e uma “médica” estavam olhando o corredor. Percebi que a médica usava botas caras, totalmente o tipo de sapato que não se usaria numa clínica.

Levantei da cama silenciosamente e andei até a porta. A médica me abraçou. Caitlin.

- Vamos. – Um dos outros médicos falou.

Andamos pelo corredor inteiro e percebi que o monitor do corredor estava dormindo. Dormindo no chão. Abafei um riso – sim, sou idiota – e continuei andando. Chegamos no corredor principal e vi a porta dos fundos arrombada. Sou amiga de pessoas com potencial a criminosos, ótimo.

- Para onde estamos indo? – Perguntei meio receosa.

Ryan fez sinal para eu calar a boca.

Saímos da clínica pela porta arrombada e demos de cara com uma cerca alta de ferro que seria impossível passar por cima.

- Vamos. – O “médico” mais baixinho falou. Pela voz era Christian.

Chris me puxou até um buraco feito no chão de terra suja e me jogou no chão, fazendo um sinal estranho com as mãos.

- Vai logo. – Falou.

Passei pelo buraco e logo todos eles passaram também. Voltamos a andar e chegamos até a esquina, onde tinha uma van preta parada. Entramos e então vi Kenny e Justin nos bancos da frente.

- O que está acontecendo? – Perguntei.

Os “médicos” tiraram as máscaras. Caitlin, Christian, Chaz e Ryan.

- Você está sendo, tipo assim, sequestrada. – Chaz falou.

- Vocês estão no crack? – Perguntei. – Como assim estão me sequestrando?

- Vamos deixar você escondida onde ninguém vai te achar. Não se preocupe. – Caitlin falou. – Justin vai com você.

Ok, rolou um baseado coletivo aqui.

- Me levem de volta e podem ir me visitar quando não estiverem alucinados. – Falei.

O carro andava em alta velocidade, passando por todos os faróis, sem se importar em qual cor estava.

- Nossa, sua consideração por nosso ato criminoso é comovente. Nos considere menos se não vamos ficar sem graça. – Chris ironizou.

- Isso. É. Crime. – Falei. – Roubar uma paciente é crime, sabiam disso?

- Você não exatamente uma paciente. – Justin falou. – Você não está louca. Não é “roubo”, é concertar o errado.

Ficamos em silêncio até a van parar no aeroporto, um pouco afastada da entrada.

- Para onde estamos indo? – Perguntei.

- Para onde você está indo. – Chaz corrigiu.

Justin, Caitlin e Kenny desceram do carro, me arrastado junto. Caitlin pegou um lenço dentro da bolsa e amarrou no meu cabelo, depois começou a passar um monte de maquiagem no meu rosto.

- Presta atenção porque eu só vou explicar isso uma vez. – Caitlin falou. – Você chama Louise e veio de Londres para o Alasca com o seu marido Josh, no caso Justin. Você consegue fingir um sotaque britânico, né? Enfim, vocês são casados há um ano e estão super apaixonados e transam como coelhos, por isso quase não saem de casa.

Olhei para ela, incrédula.

- Vão me explicar direito o que está acontecendo? – Perguntei.

- Quando você chegar, compra uma tinta e pinta o cabelo. Se der use lentes coloridas ou óculos também. – Caitlin falou, me ignorando totalmente. – O mesmo vale para você, Justin.

- Ok. – Justin respondeu.

- Não. Pode parar. – Falei e tirei as mãos de Caitlin de cima de mim. – Um, eu não vou fugir para o Alasca. Dois, não vou pintar meu cabelo. Três, eu e Justin não somos casados e transamos como coelhos.

- Agora são. – Kenny falou e me deu um passaporte.

Abri o documento e lá estava. Louise Muller Beaver.

- Muller Beaver? – Perguntei.

- É, era para ser tipo uma piada. – Justin falou e coçou a nuca.

Virei os olhos.

- Vocês estão malucos. Me levem de volta. – Falei.

- Relaxa. – Caitlin falou. – Nós temos um plano.

- Plano? – Perguntei incrédula. – Esse é o grande plano de vocês? Fugir para o Alasca?

- Não. – Caitlin negou. – Vamos pegar a câmera do Clay.

Apesar da garota de olhos verdes ter sussurrado de um jeito quase inaudível, aquilo soou como um grito para mim. Justin colocou a mão no ombro.

- Te explico tudo dentro do avião. – Justin falou e segurou a minha mão com a mão que antes estava no meu ombro. – Rápido.

Caitlin me abraçou.

- Boa viagem. – Caitlin falou. – Pode deixar, as coisas vão se resolver.

Caitlin me soltou e Justin começou a me puxar em direção ao aeroporto. Kenny nos seguia com algumas malas em mão. Chegamos ao aeroporto e fomos para a sessão de embarque privado. Ao contrário do que todo mundo pensa, nunca realmente andei de avião particular porque sempre achei que era um desperdício de dinheiro comprar aviões.

Bom, aparente Justin não pensava assim.

Logo que chegamos na sessão de embarques privados, Kenny tacou – literalmente – as malas num carrinho e começamos a andar depressa para um avião que estava nos esperando do lado da pista. Obvio, não era o maior avião que existia, era um daqueles bonitinhos e pequenos.

Entramos no avião e notei um detalhe interessante.

- Cadê o piloto? – Perguntei quebrando o silêncio de tempo recorde.

- O piloto sou eu. – Kenny falou e sorriu. – Pilotagem de avião é só uma das coisas interessantes que você aprende no treinamento de segurança.

Ri baixo.

- Vão sentar agora. Vou decolar. – Kenny falou e sentou no lugar do piloto.

Sentei e Jus sentou do meu lado. Kenny começou a apertar alguns botões na cabine e falar com a torre de comando. Olhei para Justin, que olhava para a janela.

- Isso e loucura. – Falei.

- Não é não. – Justin falou e se virou para mim. – Eu te prometi lembra?

Justin deu um sorriso fraco e eu devolvi o sorriso. Poucos segundos depois os lábios de Justin já estavam nos meus.

(...)

Justin PDV

Depois de muito tempo – parecia uma eternidade – o avião pousou. Alasca.

Durante o voo contei para Hannah sobre o plano. O grande plano de Caitlin Beadles. Kenny nos levou para a casa que Caitlin tinha nos “emprestado”. Digamos que os Beadles são bem ricos e tem algumas casas espalhadas pelo mundo, uma delas fica no interior de Juneau, Alasca.

Digamos que o senhor e a senhora Beadles não lembram que tinham essa casa e Caitlin “emprestou” para eu e Hannah. Quando saímos do avião, Kenny me entregou as malas. Kenny ia voltar para Los Angeles para ajudar Cait a pegar a câmera de Clay. Nós só não sabíamos como íamos conseguir colocar as mãos na maldita câmera.

Assim que saímos da sala de desembarque, peguei o carro que aluguei em nome de Josh Beaver – ai, como eu sou engraçado. – e comecei a dirigir até a casa.

Hannah estava quieta ao meu lado, apenas olhando a paisagem e tentando deixar o aquecedor do carro numa temperatura boa.

- Você é maluco. – Hannah falou depois de muito tempo de silêncio. – Não... Não precisava ser assim. Podíamos ter ficado lá mesmo e...

- Esperado Clay e Robert nos matarem de verdade ou esperarmos até um de nós dois ir para cadeia. – Interrompi. – Claro, porque não?

Hannah bufou.

- Avisou a sua mãe? – Hannah perguntou.

Fingi não ter escutado a pergunta. Hannah percebeu que eu estava hesitante.

- Avisou Justin? – Hannah perguntou de novo, parecendo um pouco brava agora. – Avisou a Pattie?

- Não. – Respondi. – Ela não se importa, de qualquer maneira.

Hannah começou a fuçar na mochila que estava no colo dela, parecendo um pouco desesperada. Depois de alguns segundos ela colocou meu celular na minha cara, desviei a mão dela, tentando não bater o carro.

- Liga agora para ela. – Hannah falou, colocando o celular de novo no meu rosto.

- Sai fora, Hannah. – Reclamei e empurrei a mão dela.

Hannah voltou a colocar o celular no meu rosto. Quase bati o carro.

- Caralho garota! – Gritei. – Vou bater o carro!

- Liga! – Falou.

Empurrei a mão dela para longe.

- Justin Drew Bieber! – Hannah gritou.

Parei o carro no acostamento da estrada, olhando para Hannah logo em seguida. Não dava para explicar o que estava acontecendo enquanto eu dirigia. Ou eu explicava ou eu dirigia, se tentasse fazer as duas coisas ao mesmo tempo ia acabar morrendo da maneira mais idiota que pode haver depois de tudo isso.

- Minha mãe acha que você colocou fogo na casa e acha que eu atirei em dois homens. – Falei. – Se eu avisar onde eu estou é capaz da senhora Mallette vir aqui me buscar com a polícia atrás dela.

Hannah me olhou um pouco confusa.

- Ela... – Começou.

- É, ela não confia em mim nessa história. – Falei.

Liguei o carro de novo.

(...)

Uma semana depois

Acordei com barulho da televisão ligada na sala. Bocejei e tateei o criado-mudo atrás do meu celular. Uma e meia da tarde.

Levantei da cama, sai do quarto.

A casa do Alasca dos Beadles não era a maior casa do mundo, tinha um andar só e os cômodos não eram tão grandes assim, mas era confortável.

- Hannah? – Chamei.

- Estou aqui na sala. – Hannah respondeu.

Andei pelo corredor até chegar na sala, onde Hannah estava tentando ligar a lareira.

- Deixa que eu faço. – Falei.

Coloquei fogo nas toras de lenha e a lareira ligou.

- Tem comida no micro-ondas. – Hannah avisou. – A propósito, bom dia.

Hannah deu um selinho rápido e se jogou no sofá, dando um sorrisinho logo depois.

- O que foi? – Perguntei, rindo um pouco da expressão dela enquanto ia buscar comida.

- Pensou que um dia isso ia acontecer? Quer dizer, chegou a pensar que ia casar comigo algum dia? Tipo, estamos mesmo agindo como casados. – Hannah falou.

Na verdade eu pensei.

- Não. – Menti, ainda rindo um pouco.

Voltei para a sala com o prato na mão. Hannah estava zapeando os canais rapidamente. Sentei e comecei a comer normalmente enquanto Hannah procurava alguma coisa descente na televisão.

Até que, do nada, ela parou de apertar o botão e encarou a televisão com um certo pânico nos olhos. Olhei para a televisão. Eu e Hannah estávamos no jornal. Como criminosos que estavam fugindo da polícia. E o governo estava oferecendo uma recompensa para quem nos entregasse.

No próximo capítulo:

- Noticias de Kenny e Caitlin;

- Alguém começa a suspeitar;

- Justin conta um segredo.


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Notas finais do capítulo

PODEM ME APEDREJAR, EU DEIXO.
Eu sei, eu sei, a qualidade desse capítulo caiu MUITO! Desculpem ):
Beijos.