Quando o amor acontece escrita por apenasmay


Capítulo 7
Capítulo Extra - Bônus


Notas iniciais do capítulo

É. A fic já tinha acabado, quando a Sarah me mandou um review sugerindo um bônus em que o Gui apresenta a Fleur para a família. Pois é, não resisti à sugestão dela! ^-^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/165976/chapter/7

Gui e Fleur namoravam há algum tempo. O ruivo tinha contado sobre o namoro aos seus pais, mas ainda não tinha apresentado a moça para a família, talvez pela correria do dia a dia (eles se viam pouco, agora que seu trabalho estava muito intenso com a volta de Voldemort), talvez pela insegurança a respeito do que Fleur pensaria de sua família. Porém, ele sentiu que o momento havia chegado e finalmente resolveu marcar um dia em que levaria sua namorada à Toca...

Fleur, eu estava pensando... bem, nós já namoramos há algum tempo e... estive pensando em... – ele começou, sem saber qual seria a reação da loira.

Parre de enrrolar, Gui. Me diga logue o que prretende fazerr! – ela praticamente o obrigou a continuar através do olhar que seguiu a frase. Às vezes Gui precisava de uma frase mais dura para perder a insegurança, e Fleur já tinha percebido isso.

Certo, meu amor. Eu estava pensando em te levar para conhecer minha família. – ele falou tudo de uma vez só, sem encará-la.”

A reação da meio-veela fora uma surpresa para o ruivo. Ela tinha aceitado de bom grado e nos dias que sucederam a conversa ele pôde perceber uma certa ansiedade por parte dela. Então ele aproveitou uma oportunidade em que todos estariam em casa (inclusive Fred, Jorge, Rony e Gina, que ainda estudavam) e combinou de levar Fleur para um almoço. Em sua opinião, não haveria uma situação melhor do que um almoço para ele apresentá-los.

------------------------------------------------------------------------------------

– Ela deve ser horrorosa! – exclamou Rony enquanto se jogava no sofá ao lado de Gina.

– Não duvido. E deve ser muito chata, porque nenhuma pessoa em seu estado normal aguentaria ser namorada do Gui! – complementou Gina, revirando os olhos.

– Por que ele não escolheu um dia em que estivéssemos em Hogwarts? Eu daria todos os galeões que tenho para não ter que estar aqui hoje nesse almoço... – disse o ruivo, suspirando alto.

– Você fala isso porque não tem galeão nenhum! – provocou Fred, erguendo as sobrancelhas assim que entrou na sala.

– E porque tem inveja do Gui... já que você nunca vai ter coragem de se declarar para uma garota! – riu Jorge, que vinha atrás de Fred.

– Não é nada disso... – retrucou Rony com as orelhas vermelhas de raiva.

– Olha, se você quiser temos umas vomitilhas. – sussurrou Jorge, olhando para os lados para ver se ninguém os ouvia.

– Custam apenas três galeões. – piscou Fred.

– Ei, garotos. Levantem já daí. Gina, já limpou a sala, como havia te pedido? Fred e Jorge, onde estão os talheres especiais que eu pedi para pegarem? E você, Rony, por que não está ajudando o Carlinhos a desgnomizar o jardim?! Já está quase na hora que o Gui trará a moça e a casa ainda está desse jeito! – a senhora Weasley adentrou a sala extremamente nervosa, interrompendo qualquer rumo que aquela conversa pudesse tomar.

Sem escolha (ninguém era doido o suficiente para desobedecer as ordens da senhora Weasley, principalmente quando ela estava brava), cada um se dirigiu às tarefas recomendadas pela mãe.

Molly Weasley organizou tudo magicamente de uma forma impecável, mandou que cada membro da família vestisse a melhor roupa e ela própria vestiu um vestido verde que há anos estava guardado esperando uma ocasião para ser utilizado.

Assim que o ponteiro de Gui no relógio apontou para “em trânsito”, a matriarca mandou que todos ficassem na sala conversando, para que tudo parecesse natural. Cerca de meio minuto depois, a senhora Weasley abriu a porta e contemplou Gui parado, de mãos dadas com sua namorada.

A mãe do rapaz deu um sorriso amistoso e sussurrou um animado “Seja bem-vinda!” assim que Gui as apresentou.

Gina, sentada no sofá, ergueu uma das sobrancelhas assim que fitou a moça na porta. Ela se lembrava perfeitamente dela, uma das participantes do Torneio Tribuxo, cuja irmã mais nova havia sido salva por Harry em uma das provas. Onde ele teria conhecido a francesa?! Pelo que se lembrava ela era realmente uma chata, comparando Hogwarts o tempo inteiro com Beauxbatons! A ruiva deu um leve suspiro de desaprovação ao constatar que estava certa quanto à namorada de seu irmão mais velho.

A reação, porém, dos cinco ruivos que conversavam foi completamente idêntica: no momento em que viraram suas cabeças para observar o casal à porta, todos vidraram o olhar na loira ao lado de Gui.

O primeiro a se recompor e desviar o olhar para o chão, com as orelhas vermelhas, foi Arthur Weasley. Em seguida, ele engoliu em seco ao ver o olhar de reprovação vindo de sua esposa e levantou para cumprimentar os dois, que nesse momento já haviam sido convidados a entrar.

Fred e Jorge, passado o pequeno momento de hipnose, se encararam simultaneamente com as sobrancelhas arqueadas em sinal de surpresa.

– Fleur Delacour?! – Fred perguntou, ainda sem acreditar no que via.

– Então é você a namorada do nosso irmão? – completou Jorge.

– Bem-vinda a família, mademoiselle. – disseram ambos, ao mesmo tempo, cada um pegando uma mão da moça para beijar.

Gui os olhou com reprovação, enquanto Fleur sorria com a cena e Gina meneava a cabeça, indignada, ainda sentada no sofá. Carlinhos, de longe, acenou a cabeça em cumprimento ao irmão.

O único que ainda se encontrava em êxtase era Rony. O ruivo permanecia sentado com os olhos vidrados na meio-veela. A expressão dele era um misto de felicidade, agonia e tristeza. As orelhas, como sempre, estavam tão vermelhas quanto seu cabelo. O senhor Weasley fez um feitiço discretamente para derrubar um vaso do lado oposto, a fim de chamar a atenção de todos e, quando todos se viraram, lançou um olhar para que Gina tirasse o irmão do transe. A ruiva, sem conseguir controlar o riso, deu um tapa silencioso em sua cabeça.

– Acorda, Ronald! – ela sussurrou, fazendo o irmão engolir em seco e olhá-la com seu típico olhar desesperado.

– O que foi que uma garota tão perfeita viu no patético do Gui?! – foi a única coisa que ele conseguiu sussurrar, fazendo Gina revirar os olhos.

– Bem, pessoal... Essa é Fleur Delacour. Minha namorada. – apresentou Gui, mesmo sem saber se havia necessidade.

Carlinhos, Rony e Gina (a ruiva a muito contragosto) se aproximaram para cumprimentá-la.

O almoço aconteceu conforme o esperado por Gui: sua mãe encheu a francesa de perguntas e os gêmeos fizeram algumas brincadeirinhas não muito agradáveis, deixando Fleur um pouco desconfortável. Gui lançava olhares de reprovação tanto para sua mãe quanto para seus irmãos, mas não fez nenhuma diferença.

Depois do almoço Molly levou a nora para conhecer a casa e passou o resto da tarde contando histórias da vida dos Weasley, principalmente histórias sobre Gui. Mas, na opinião do ruivo, o pior momento foi quando sua mãe decidiu mostrar sua fotos de infância...

– Olhe esta aqui, Fleur. – ela direcionava a foto para a moça – Ele tinha seis anos e tinha acabado de cair seu segundo dente da frente. Ele não era lindo? – ela sorriu orgulhosa.

Oui, senhorra Weasley. Gui erra muite fofinhe!

– Er... Mãe. Desculpa interromper a senhora, mas já está tarde. Preciso levar Fleur embora. Eu terei que ir para Frankfurt ainda hoje, fazer um serviço complicado que ninguém está conseguindo... e Fleur irá trabalhar cedo amanhã.

– Ah, que pena... Mas traga ela aqui novamente. – Gui assentiu, com um sorriso e pegou na mão de Fleur.

Após as despedidas, Gui aparatou com a garota.

– Até que enfim a Fleuma foi embora! – falou Gina, deitando-se no sofá.

– Fleuma?! – perguntou Rony, confuso – o nome dela não é Fleur?

– É. Mas ela é nojenta. Fleuma combina mais com ela! – a ruiva deu uma piscadela para o irmão.

– Gina, não fale assim da moça. Ela é uma boa pessoa... – censurou a senhora Weasley.

– Ah, ta, mãe. Vou fingir que acredito nessa sua história. Vocês viram como ela fala comigo: “minha prrincesinha”, “meu amorrzinhe”... quantos anos ela acha que eu tenho?! – Gina falou, realmente irritada, arrancando gargalhadas dos irmãos.

– Ei, ela só está sendo amigável... – defendeu Rony.

– Ah, é? E desde quando você defende pessoas “amigáveis”? – bufou Gina.

– E além do mais, você ainda é praticamente uma criança... – Rony deu de ombros, deixando Gina furiosa.

– Rony, você é um idiota. Só está defendendo ela porque ficou paralisado com os poderes veela que ela tem. – ela meneou a cabeça.

– É, Roniquito, dessa vez a Gina tá certa. – riu Jorge.

– Você devia ver sua cara de pateta quando a Fleur apareceu. – gargalhou Fred.

– Chega, garotos, parem com isso. Essa discussão já está indo longe demais. – Molly “sugeriu” aos filhos.

------------------------------------------------------------------------------------

– Amor, me desculpa pelas coisas que aconteceram no almoço. A minha mãe é daquele jeito mesmo. E os gêmeos, bem, os gêmeos são um caso a parte, vivem fazendo brincadeirinhas fora de h...

Gui, me escute! – interrompeu Fleur – Eu gostei de sua família. E pude perrceberr con nessa tarrde de onde veie toda essa educaçon marravilhosa que teve. Achei sua mãe um amorr e seus irmons son bem engrraçades! Fique trranquile, Gui.

– É mesmo? Eu passei o dia todo preocupado com isso. – ele confessou, ainda um pouco tenso.

Só tem uma coisinha que non gostei durrante o dia de hoje...

– Ah, eu sabia que alguma coisa ia te desagradar. Pode dizer que eu vou tentar consertar. Foi a Gina, ou algum dos meus irmãos, ou...

Gui, hoje você sta muite prrecipitade! – a moça sorriu – A única parrte rruim foi non ter ficade nem um minutinhe a sós con você. Stava sentinde falta disse. ­– ela sorriu mais uma vez, abraçando o namorado.

– Ah, mas esse problema é fácil de resolver... – ele deu seu largo sorriso que Fleur tanto gostava e em seguida a beijou. – Espero que eles estejam preparados quando eu disser que vamos nos casar.

Mas isse ainda é só uma ideia. Non sabemes quande é que vames rrealizarr esse sonhe.

– Se depender de mim, será o mais rápido possível. E sabe por quê?

Por que?!

– Porque eu odeio saber que tenho que te abandonar aqui sozinha... como agora. Tenho que ir para Frankfurt. – ele deu um sorriso triste, fazendo Fleur franzir os lábios em reprovação.

Eu odeie os duendes. Agorra tenhe cerrteza. – ela falou, fazendo um biquinho.

– Tenho que ir. Je t’aime, mon amour. – ele falou, dando um selinho na namorada e aparatando após ouvir um “Je t’aime” em resposta.

Fleur Delacour fitou o vazio que segundos antes estava preenchido por seu namorado, deu um longo suspiro e entrou em sua casa com a sensação de que tinham acabado de cumprir mais uma etapa significativa em sua vida com Gui Weasley.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ah, só para constar: não faço a mínima ideia de quando isso pode ter ocorrido, só sei que foi antes do Gui falar com o pai da Fleur e pedi-la em casamento.
O final ficou bem estranho, mas é porque eu não tinha ideia de como finalizar, aí para o capítulo não ser infinito (?!) acabou desse jeito estranho. Podem falar se ficou muito ruim. Espero não ter estragado a fic com esse capítulo estranho, huauhauhaha.
...e aí, Sarah? Me diz o que achou... ;)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Quando o amor acontece" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.