Episódio 33 - Beijo de Cinema/Amizade corrompida.
3 Mêses depois.

Casa dos Livinstones, 10:30 A.M
                                      O Natal já havia passado, seguido pelo ano novo, não ouve uma comemoração, pois a familia estava com algumas contas atrasadas. então as comemorações foram na casa dos Skapellys. A Familia já havia se instabilizado em Washington. Rogér retornou ao seu emprego, na industria de café. Lunna acertava suas contas com a policia e já sonhava em fazer parte da corporação. Pedro e Mariana só falavam o necessário e Taylor só aparecia algumas vezes na casa da familia, preferiu não assumir um compromisso sério com Mariana, ele a queria longe dos "paparazzy's".                                     Estavam todos na cozinha, tomando um café da manhã reforçado.

Ro0gér: - Bom, tenho que ir para a empresa.
Roberta: - Tchau pai.
Pedro: - Tchau pai.
Rafael: - Tchau papai.
Mariana: - Tchau tio.

                                        Rogér levantou-se da mesa e beijou o alto da cabeça de seus filhos - contando com Mariana - e por fim, deu um breve beijo em Lunna e seguiu para seu emprego.                                        Todos estavam em silêncio, saboreando o café da manhã. Quando foram interrompidos por um choro.

Roberta: - É o Arthur. Já volto.

                                      Roberta correu as pressas ate seu quarto. e Retirou seu filho cuidadosamente do berço. 

Roberta: - Calma meu amor. A mamãe já está aqui.

                                     Ela o carregou em seus braços ate a sala. Onde Rafael assistia o desenho animado com um pote de biscoitos em mão. Rafaela estava deitada em seu carrinho, na frente do sofá. Pedro se dirigia calado ate seu quarto e Mariana ajudava Lunna na cozinha.

Rafael: - Bom dia Arthurzinho !
Roberta: - Fala oi para o titio.
Lunna: - O Edu ligou, filha ?
Roberta: - Não. Mas ontem ele me disse que teria uma entrevista de emprego no centro hoje.
Lunna: - Em falar em cento. Preciso ir lá hoje. Você não quer ir comigo ?
Roberta: - Tudo bem. Mas, oque faremos lá ?
Lunna: - Tenho comprar um jogo de sofá novo, roupas para vocês e alimentos.
Mariana: - Só para avisar, vou com vocês.
Lunna: - Tudo bem. ; PEDRO, CUIDA DO RAFAEL E DA RAFAELA PARA MIM ?
Pedro: - CLARO MÃE.
Roberta: - Bom vou me arrumar.

                                       Após estarem prontas, as "mulheres da casa" seguiram de carro ate o centro de Washington.

Washington D.C, centro. 01:39 P.M

Roberta: - Ai que cansaço ! Ainda bem que o Arthy dormiu.

                                       Roberta conduzia o carrinho de bebês com Arthur dormindo angelicalmente dentro do mesmo.

Lunna: - Meninas, eu preciso passar na loja de uma amiga. Encontro vocês na praça okey ?
Mariana: - Tá.

                                       Lunna abraçou Roberta e Mariana, em seguida acariciando o rosto de Arthur e seguiu ate a tal loja de sua amiga.

Roberta: - É, vamos para a praça.
Mariana: - Okey.

                                       Elas começaram a andar calmamente em direção a praça.

Roberta: - Sabe, depois que você começou a falar com aquelas vizinhas, quase nunca mais conversamos. Estou começando a achar que você esta me abandonando.
Mariana: - Não fala bobagem, Rô.
Roberta: - Não é bobagem. E a mais pura verdade. Você fica com elas mais doque comigo.
Mariana: - Ah, e que quando você e o Edu se juntam, sabe, eu fico sobrando. Então ... eu fico com a Thay e a Bia.
Roberta: - "Thay", "Bia". É ... estam bem intimas.
Mariana: - É, estamos.

                                     Roberta estava prestes a dar uma resposta malcriada a Mariana mas seus olhos se prenderam a uma cena dolorosa para ela.                                     Eduardo aos beijos com uma garota qualquer. Na praça logo a frente. 

Roberta: - Oque ... é ... aquilo ?
Mariana: - Rô ... não é ele !
Roberta: - Claro que é.

                                       Lágrimas ameaçaram rolar dos olhos de Roberta, mas ela as deteve e por impulso começou a andar ate Eduardo.                                        Mariana segurou o carrinho de bebês - aonde Arthur dormia - e o guiou, seguindo Roberta.

Mariana: - Roberta, acalme-se. E se não for ele ?
Roberta: - É ele ! Aquele canalha !
Mariana: - Ai meu Pai !

                                      Roberta chegava perto dos "beijoqueiros". Separou aquele beijo e olhou seriamente para Eduardo.

Eduardo: - Amor ? Não ... não é nada disso que você está pensando, eu só ...

                                      Ela surpreendeu a todos ali presenta com um tapa no meio do rosto de Eduardo. Ele a olhou incredulo, com os olhos já marejados.

Roberta: - Seu canalha ! Imbecil ! Seu ordinario ! Crápula ! Monstro ! seu ...

                                        A cada insulto, Roberta batia em Eduardo, que só se defendia. Um garoto que passava por ali foi o unico corajoso a segurar Roberta. Ela se debatia em seus braços.

Eduardo: - Roberta, eu posso explicar.
Roberta: - Explicar o escambal ! Eu nunca mais quero te ver ! Nem se você aparecer na televisão. Nem se tocar uma merda de um violão no meu quarto, nem se se ajoelhar e implorar por perdão. Acabou Eduardo. Lá se foi o meu amor e minha confiança por você.
Eduardo: - Mas ...
Roberta: - Mas nada. Vai pra @!&%!@.

                                      Mariana estava estática no lugar. Eduardo se aproximou de Roberta, com o rosto já banhado em lágrimas.

Eduardo: - Me escuta porfavor.
Roberta: - Eu não quero te escutar. Vai para o "raio que te parta". Eu te odeio, Eduardo Fontaneto.
Eduardo: - Meu amor, porfavor ...
XxX: - Cara, porfavor, Vá embora. Quando as coisas se acalmarem vocês conversam. Agora vá, porfavor.

                                     Eduardo engoliu a seco e se retirou dali, entrando em sua vãm que estava no estacionamento do parque e indo para seu apartamento. Roberta passou a mãos sobre o rosto e começou a caminhar ate o carro de sua mãe. Mariana e o garoto que havia segurado Roberta começavam a seguí-la. Arthur ainda dormia em seu carrinho.

Mariana: - Roberta, espera.

                                      Roberta se encostou no carro de sua mãe e fexou os olhos.

XxX: - Está tudo bem ?
Roberta: - Oque você acha, garoto ?
                                                          O garoto se aproximou de Roberta, a abraçando. Um ato que surpreendeu tanto Mariana, quanto Roberta que retribuiu o abraço.

XxX: - Eu sei oque você está sentindo. Aconteceu o mesmo comigo ... ; E ... deixe eu me apresentar. Felipe Skankster.
Roberta: - Prazer, Roberta Livinstone.
Felipe: - Livinstone ? Não era para ser Livingstone ?
Roberta: - Não, é Livinstone mesmo. E que minha familia resolveu tirar o "g" do Livingstone. Então fica só Livinstone.
Felipe: - Hum ... ah, desculpe-me. Você sofrendo e eu ... falando de sobrenomes. Foi mal.

                                    Roberta apertou os olhos, deixando as lagrimas rolarem por sua face.

Mariana: - Rô ... Não fique assim, pense no Arthur.
Roberta: - Ah, meu filho. Oque seremos agora sem seu pai, em ?

                                     Ela retirou Arthur do carrinho, com cuidado para não acordá-lo. E o abraçou carinhosamente.

Felipe: - E seu filho ?
Roberta: - Sim, meu e daquele crápula do Eduardo.
Felipe: - Tão jovem, e já é mãe ?
Roberta: - É ... ; Mari, liga pra mamãe ? Diz que eu preciso ir para casa.
Mariana: - Okey. Só um minuto.

                                    Mariana pegou seu celular e começou a andar ate um banco proximo ali, ligando para Lunna.

Roberta: - Então, você dizia que tambem já passou pelo oque estou passando agora ...
Felipe: - Ah, é verdade. Já faz 1 ano, eu namorava seriamente com uma menina. Eu estava super apaixonado. Pensava ate em pedi-la em casamento, então comprei um anel, estava seguindo ate a casa dela. Chego lá, como eu já era de casa sai entrando. Não tinha ninguem. Mas então, ouço barulhos vindo do quarto dela. Ai o idiota aqui resolveu ir ver oque estava acontecendo e quando chego lá, ela está na cama com um cara qualquer. Como aquilo me doeu.
Roberta: - Sinto muito, Felipe.
Felipe: - Tudo bem. Já superei aquela dor. Mas, oque importa agora é você. Oque fará daqui para frente ? Predente ouvir o tal Eduardo ?
Roberta: - Não ! Eu sempre dou uma chançe e ele vai e faz besteira. Agora, ele que se lasque. Vou dedicar minha vida ao meu filho. Homem nenhum vai me passar a perna agora.
Felipe: - Tudo bem. Ate que você é forte.

                                      Roberta focou o vazio e não pode impedir as lágrimas que vieram como um rio.

Roberta: - Caramba ! Eu entrego o meu coração, entrego meu corpo, minha alma a ele e ele faz esse tipo de coisa comigo ? Ele havia me dito que tinha uma entrevista de emprego aqui no centro e só chegaria mais tarde. Agora eu entendo o "porque" dele pretender chegar mais tarde.
                                                           Felipe abraçou cuidadosamente Roberta, sem machucar Arthur que estava em seus braços.                                       Lunna acabava de chegar apressadamente.

Lunna: - Own meu bem. A mamãe está aqui. 
Roberta: - Ai mãe ! Porque ele teve que fazer isso comigo ? Porque ?
Mariana: - Me dê o Arthur.

                                        Mariana pegou cuidadosamente Arthur dos braços de Roberta e a mesma abraçou sua mãe. Felipe se encostou no carro olhando a cena.

Lunna: - Calma meu amor. Vai ficar tudo bem. Vamos para a casa, você vai tomar um banho e vai descançar, Okey ?
Roberta: - Está bem ... ; Tchau Felipe, a gente se vê por ai.
Felipe: - Tchau.

                                        Lunna abriu as portas do carro, entrando no mesmo e assim sendo seguida por Roberta e Mariana que tinha Arthur em seus braços. Felipe fexou o carrinho de bebês e pôs dentro do carro, se despedindo de Roberta com um beijo no rosto.                                        E assim elas seguiram para casa.

Casa dos Livinstones, 09:27 P.M

                                 As "Mulheres da casa" acabavam de chegar. Antes de irem para casa, pararam em um restaurante, e ficaram lá conversando ate ficar tarde e decidirem ir embora. Mas ao entrar em casa, se depararam com Eduardo sentado no sofá.

Lunna: - Oque você está fazendo aqui ?
Eduardo: - Roberta, agente precisa conversar. Aquilo lá na praça ... não foi oque você está pensando, eu juro !
Roberta: - Ue, virou leitor de mentes para saber oque eu estou pensando agora ? 
Eduardo: - Não. Mas você precisa me escutar ...
Roberta: - Eu não quero te escutar ! Eu sempre te escuto e você vai e faz besteira. Toda vez é isso. Agora acho melhor seguirmos nossa vida, porque não dá para ficarmos juntos mais ... Eu lamento.
Eduardo: - Tudo bem ...

                                 Eduardo apertou os olhos, deixando as lágrimas rolarem por seu rosto. levantou-se do sofá e saiu porta a fora.                                 Roberta não se conteve e pôs-se a chorar. Lunna a abraçou, Mariana pôs Arthur sobre o carrinho, e caminhou ate a porta.

Roberta: - Hey. Mari, aonde você vai ?
Mariana: - Tenho que pegar meu Mp3 na casa dos Lyncs.
Roberta: - Oque ? Você vai pegar seu mp3 e vai me deixar aqui ... Sofrendo ? Isso que é amiga !
Mariana: - Roberta, não começa ! Você está sofrendo porque quer. Não deixou nem o Edu se explicar, agora quer que EU fique aqui vendo o seu "draminha" ? Eu tenho mais oque fazer ...
Roberta: - Como por exemplo brincar com suas novas amiguinhas ? Vai lá, a cada dia elas estão te afastando de mim. Vai lá com suas amiguinhas novas e deixe elas contaminarem sua mente.
Mariana: - É, talvez eu deixe mesmo. Sabe, elas são muito mais legais que você !

                                    Dizendo isso, Mariana virou-se e seguiu ate a casa dos Lyncs.                                     Roberta mais uma vez pôs-se a chorar.

Roberta: - Otimo, perdi o grande amor da minha vida, agora perco a minha melhor amiga. Oque vou perder agora ? Minha familia ? Argh !
Lunna: - Acalme-se minha filha. Amanhã será um novo dia, agora vá tomar um banho 

                                      Roberta seguiu o conselho de sua mãe. Tomou seu banho, trocou a frauda de seu filho, o colocando em seu berço e se deitou em sua cama, esperando o sono vir, mas parece que ele tinha fugido dela.                                      Derrepente oviu-se três batidas na porta, e a mesma se abriu, dando lugar a imagem de Lunna entrando no quarto.

Roberta: - Oi ...
Lunna: - Se sente melhor ?
Roberta: - Um pouco. Será que a Mari vai voltar ?
Lunna: - Vai sim. Afinal, ela mora aqui. E você vai ver que aquela descução de vocês foi só coisa do momento.
Roberta: - Que assim seja.

                                      Lunna sentou-se na cama de Roberta, e a mesma colocou sua cabeça no colo de sua mãe. Assim logo dormindo.