I Dont Wanna Let This Go escrita por Radiancy Ichigo


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

BOM GENTEEE TAI O CAPITULO NOVO, espero que gostem...



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                          Capitulo 4 – ( Hayley)

                Eu realmente não sei. Acho que tive uma descarga de adrenalina. – eu disse, pasma.

            Logo quando chegamos em casa, Taylor e eu estávamos em uma situação tensa. Quando tentei falar com ele, as palavras não saíam da minha boca. Fiquei sentada na varanda e tomei um ar, para ver se todo aquele sentimento passava. Logo que eu tomei coragem, me levantei e fui falar com o Taylor.

            Ele estava em seu quarto, bati na porta, com muita apreensão, ele demorou um pouco e abriu a porta. Ele estava com uma cara de sono. E perguntei:

            - Estava dormindo? – perguntei com uma voz insegura.

            - Não, estava treinando para morrer. – ele riu, e disse – Entre aí, afinal o quarto é seu também, nem sei porque bateu na porta.

            Eu entrei no quarto, sentei na cama e finalmente falei:

            - Taylor, me desculpe pelo o que aconteceu hoje, sério, eu perdi a cabeça na hora, eu sei que você a amava... – ele se aproximou, e disse: - Não precisa se desculpar por nada, eu não a amo, eu amo você. – e em um piscar de olhos, ele me beijou.

            Eu realmente não sabia o que fazer, quando ele me beijou em seu aniversário, não foi como agora, antes ele estava bêbado, agora eu tinha certeza de seus sentimentos. E como sempre Jeremy tinha que estragar tudo, ele entrou no quarto com os seus gritos escandalosos, por quê? Conseguiu uma pontuação maior do que o Taylor no Guitar Hero. Claro, o melhor beijo da minha vida, arruinado.  Quando finalmente o trouxa do Jeremy percebeu que estávamos em um momento especial, ainda perguntou:

- Estraguei alguma coisa? – ele olhou com uma cara maliciosa.

- Não Jeremy, imagina, você é a pessoa que faz minha vida ser perfeita. – o sarcasmo me dominou.

- Sério? – ele perguntou com brilho nos olhos.

- Claro que não seu idiota! – e dei um peteleco na sua cabeça oca.

Então Jeremy saiu do quarto. E Taylor logo disse:

- Hayley, por favor, me desculpe. Pelo beijo. – ele disse com uma cara fofa, sério.

- Chega de desculpas. – e dessa vez, eu o beijei.

Já era noite. E logo fomos dormir. Não sei se foi só uma sensação, mas no meio da noite senti alguém me abraçando, sendo real ou não, eu realmente não iria deixar isso passar. 

Acordei mais cedo, desci, e vi que não tinha ninguém acordado, eu não sabia porque tinha essa mania de arrumar o café da manhã, poxa, que saco. Resolvi voltar para o quarto. Quando voltei Taylor estava deitado na minha cama. Tipo assim, o que era aquilo? Eu ainda sou virgem ok. Dei um grito:

- TAYLOR! POR QUE DIABOS VOCÊ ESTÁ NA MINHA CAMA? – ele acordou, me olhou e disse – Você fica linda estressada.

- Linda? Eu sou a visão do inferno estressada. – e dei um leve tapa na cara dele.

Ele se levantou e me derrubou na cama.

- Taylor, foi só um beijo. – disse desapontada, claro que queria que ele fosse mais que um garoto que eu apenas... Beijei.

- Só? – então ele foi para sua cama.

- Me desculpe. – falei cabisbaixa.

- Vem cá SpongeBob. – ele riu.

- Achei que estava bravo comigo.

- Hayley, eu disse que eu te amava. Não que eu não a ame mais. Eu te amei, eu te amo e eu sempre te amarei. – ele disse com sinceridade.

- Taylor, a gente nem namora.

- Se esse é o problema.

- Não é isso Taylor. Tudo isso está virando tão sério, como contaremos aos nossos pais? – falei com uma voz tensa.

- Depois pensamos nisso. Vamos aproveitar o agora. – ele novamente me derrubou na cama e começamos a rir do nada.

Passamos praticamente o dia inteiro no quarto, saímos apenas no almoço, conversamos a tarde toda, foi um daqueles dias que eu não quero esquecer. Mas a noite nos aguardava. Quando deu sete horas da noite, comecei a me arrumar, eu e Taylor íamos as compras, isso era meio feminino pra ele, mas era uma chance de passarmos um tempo sozinhos, e acredito que seria muito bom.

Logo saímos de casa, e claro, finalmente deixei Taylor dirigir meu volvo;  quando chegamos ao shopping, vimos várias lojas, ele me viu com vários looks, estava tudo bem até encontrar o idiota do Josh adivinha com quem? Gabriella, é. Afinal, foi até bom, eu e Taylor estávamos de mãos dadas, quando ela viu aquela cena, ela surtou e deu um beijo no Josh. Achei aquilo ridículo, em quem ela achava que estava fazendo ciúmes?

- Oi Josh, Oi Gabriella, não sabia que vocês estavam namorando. – eu disse com um tom de voz irônico e risonho.

- Não estamos. – ela respondeu orgulho

- Então o que foi aquele beijo?

- Nada. – ela disse sem graça.

- Tchau. – eu e Taylor falamos ao mesmo tempo.

Eu achei aquilo realmente estranho, se eles não eram namorados, porque estavam aos beijos? Gente perdedora é complicado.

- Taylor, quem essa Gabriella acha que afeta? – disse rindo

- Não sei Hayley, mas ela nos viu de mãos dadas, isso significa perigo. Ela pode muito bem contar aos nossos pais. E se isso acontecer, iremos nos afastar, tem muitas probabilidades de isso acontecer. Mas vamos relaxar agora. Que tal um sorvete? – ele riu e colocou os braços sobre meus ombros.

- Hum, prefiro Milk Shake. – eu ri.

- Fresca. – ele brincou.

- Vem logo pé de valsa. – revidei.

Logo que compramos nossos sorvetes, na verdade ele comprou um sorvete e eu um Milk shake, voltamos para casa. Quando chegamos lá, ótimo, quem estava lá pra me deixar “feliz”? Gabriella.

Entrei sem esconder o olhar tenso, mas até pelo que parecia, ela não havia contado nada sobre eu e Taylor. Ela estava rindo e contando momentos dela com o Taylor para Pete e minha mãe, e ainda por cima, teve a cara de pau de dizer

- Né Taylor? Bons momentos. Poderíamos repetir tudo aquilo de novo. Eu iria te chamar para sair hoje, mas vi que estava bem feliz com a irmã que tanto odiava. – disse Gabriella em um tom sarcástico.

- Hayley, vou fazer isso por nós. Mas saiba que é pra isso durar e eu não quero que essa vadia estrague tudo. – ele cochichou para mim. E sorri, como um “sim”.

- Olá Gabriella. – disse Taylor tentando atuar, e logo deu um abraço nela.

- Oi amor. – disse Gabriella me fitando.

- Não vai me dar um beijo como oi? – ela riu e olhou para mim.

            Aquilo me matou por dentro. Ver Taylor beijando Gabriella só para proteger nosso relacionamento. Se for pra sempre isso acontecer, é melhor eu mesma contar para os nossos pais tudo o que está acontecendo. Saí com lágrimas nos olhos, quase não consegui controlar as lágrimas que insistiam em rolar involuntariamente. Saí chateada, magoada, não tinha palavras para descrever o que eu estava sentindo, sem pensar chutei a maldita bola do Jeremy e acabei acertando o vaso de flores preferido de Pete. Esse dia foi de foder.

            - Que diabos foi isso – Pete gritou

            - Não interessa, se te interessasse tanto você viria ver – eu disse, sem pensar.

            Quando cheguei no quarto, bati a porta e tranquei a porcaria da porta. Ninguém se importava mesmo. Ah, que ódio. Que nojo da Gabriella. Só de saber que eu estou nas mãos delas, eu não agüento mais. Se eu pudesse ao menos fugir; se pelo menos o meu pai estivesse vivo, eu não estaria passando por tudo isso. Decidi sumir por um tempo. Arrumei minhas coisas.

            Passei pela sala rapidamente, minha sorte, é que meu carro já estava para fora da garagem. Entrei no carro e fui embora, sem ter aonde ir. Lembrei que Dakotah estava hospedada na casa da sua tia. Fui até ela, com o medo e a insegurança de levar um não e ter que encarar todos novamente e ter que ouvir todas aquelas perguntas. Não sei como um coração partido, e triturado em milhões de pedaços poderia continuar batendo. O que certamente era a última coisa que poderia estar acontecendo, esse idiota e traidor do meu coração bater. Porque não morrer? Seria tudo tão mais fácil.

            Quando cheguei na casa aonde Dakotah estava, toquei a campainha e a minha sorte foi que Dakotah que me atendeu, perguntei se poderia ficar um pouco e conversar. Claro que ela não negou. A única que eu podia contar tudo, finalmente, poderia desabafar. E então logo comecei a dizer o que aconteceu, ela me entendia perfeitamente, era incrível. Ela perguntou se eu queria ficar por lá por alguns dias, claro que aceitei. Várias ligações desesperadas de minha mãe para Dakotah e sempre “não ela não está.” Faltavam cinco dias para o meu aniversário. No outro dia eu resolvi ir embora. Acho que já estava preparada para explicar tudo o que aconteceu.

            Logo pela manhã me despedi e agradeci Dakotah e sua tia. E finalmente fui para casa, a insegurança me consumia viva naquele instante. Eu tinha medo das palavras falharem e eu não conseguir explicar o que realmente aconteceu, tinha medo de ter que confessar o que estava havendo entre eu e Taylor, coisa que acho que todos haviam desconfiado e se o idiota do Jeremy não havia contado sobre o beijo. Era muito medo para pouca eu. Então, logo cheguei, estacionei o carro e respirei fundo. E desci. É claro que eu não estava preparada para o que ia acontecer, mas a mentira tem pernas curtas. E eu não queria ser desonesta com a minha mãe, pois sabia que se ela soubesse por outro alguém seria pior.

            Quando entrei todos estavam sentados pela sala, preocupados, e então logo minha mãe correu para me abraçar. E logo ela me abraçou, e eu desabei em lágrimas. Respirei fundo.

            - Me desculpe por ter fugido. Sério mesmo, me arrependo muito pelo o que eu fiz. E Pete, me desculpe pelo seu vaso. Mas tenho meus motivos por ter feito isso.

            - Que motivos? – disse minha mãe preocupada.

            - Nada de importante. – e sorri.

            A pior parte era dizer tudo ao Taylor depois. Como eu iria explicar tudo aquilo? Ele iria me achar uma louca de ciúmes. E afinal, eu nem gosto dele. Ou tento me convencer que não. Logo fui tomar um banho e relaxar de tudo aquilo que eu havia passado. Quando sai, ótimo, quem mais poderia estar lá? Taylor. Eu não tive reação. Claro, como eu poderia me trocar na frente do garoto que me fez fugir? Fui breve dizendo:

            - Pode, por favor, sair do quarto para eu me trocar? – disse com uma voz roca.

            - Depois podemos conversar? – disse Taylor com uma voz desanimada.

            - Claro.

O que será que Taylor queria? Haviam mil perguntas em minha cabeça. Mas tinha medo das respostas. O que ele iria me dizer? – enquanto pensava essas coisas, que iam me desanimando , secava o meu cabelo e estava quase pronta para “A Conversa”. Eu estava confusa, insegura. Nem mais sabia o que fazer, eu o chamava aqui, ou ia até ele? Resolvi ir até ele, para não chamar a atenção de minha mãe e Pete. Logo desci as escadas, mas não vi Taylor na sala, resolvi ir à varanda até que ele aparecesse. Mas afinal, acabei o encontrando, eu nunca havia visto isso, eu sabia que ele tocava violão, mas não imaginava que ele tocava guitarra. Ok. Ok. Já estava ficando coisa demais para mim. Havia mais coisas que eu não sabia sobre ele. Mas afinal, por que tanta preocupação por um único garoto? Por que me preocupar com Taylor? Respirei fundo e fui falar com ele.

            - Queria falar comigo? – eu disse com apreensão.

            - Sim, fica tranqüila, não é importante. Vou ser rápido. – ele disse. E logo meu coração começou disparou. E ele logo voltou a falar. – Hayley, me desculpe pelo o que aconteceu entre eu e Gabriella, foi ela, eu, eu não queria isso.

            - Taylor. Sem mais nem menos. Você a deixou fazer aquilo. Lá no fundo você queria.

            - Eu não poderia rejeitar na frente de todo mundo, iriam achar estranho.

            - Não custava dizer que apenas não estava mais afim dela?

            - Hayley, não seria perigoso nossos pais desconfiarem?

            - Poderia ser qualquer garota. – gritei.

            - Não quero discutir com você, licença. – disse Taylor curto e grosso.

            - Fique... – eu disse com lágrimas nos olhos.

            - Afinal Hayley, você me ama?


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Notas finais do capítulo

O que vocês acham que deveria acontecer?? Me contem nos reviews, por favor (: