Sentimentos e Escolhas escrita por bRuna KisSus


Capítulo 12
Uma carona em minhas costas 2


Notas iniciais do capítulo

Tomara q vc goste *-----------*
E se alguém q acompanha espero mt, me desculpe, komen :(



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*N.R de Rukia

Minhas mãos separavam nossos corpos. Consegui sentir exatamente o peso de Ichigo e sua respiração, mas isso nem incomodava. Suas mãos se apoiavam um pouco no chão, sua respiração estava acelerada, como um susto. A luz estava agora acessa, deixando em evidência o local que estávamos. Um quartinho estreito, mofo, afiações, cimento, pisos, tudo que um prédio geralmente necessita pra reparos.

-Rukia, posso te beijar...

Ichigo tomou meus lábios num beijo certeiro e direto. Há inicio mal conseguia fechar meus olhos, sem idéia do que fazer em diante, me entregar ou não?

Senti uma corrente de prazer passar pelo meu corpo como nunca havia sentido. Abri minha boca devagar, num mesmo ritmo que Ichigo abria a sua, Ichigo tomou conta de minha boca com sua língua de um jeito feroz, porém gentil, preenchendo o espaço, nossas línguas se encontraram numa dança prazerosa. Meu coração não sabia se parava ou pulava logo de uma vez. Ichigo colocava seu corpo contra o meu de um jeito que eu já sabia, que eu já tinha sentido ao beijar Toushiro, num ataque indireto e fatal. No beijo de Ichigo havia desejo insano, uma possessão irracional, uma vontade inigualável. O ritmo do beijo de Ichigo aumentava, conforme o ritmo Ichigo mordiscava meus lábios como uma provocação, sorrindo de vez enquanto. Ichigo de repente diminuiu o ritmo, surpreendendo-me ao me segurar pela cintura num puxão dominante fazendo com que me dispersasse. Distanciamos nossos lábios, Ichigo estava sentado com suas mãos entorno de minha cintura, a uma distancia considerável, me observando com um sorrisinho malicioso de canto.

Ichigo olhava em meus olhos com um jeito bobo, olhando meu rosto a cada milímetro.

-Por que você tá me olhando assim?-arqueei minhas sobrancelhas, com um bico de canto.

Ichigo puxou pela minha cintura, abraçando-me. Seu queixo estava acomodado em meu ombro, suas pernas estavam ao meu redor.

-...Rukia.-Ichigo sussurrava em meu ouvido.

-...Si...sim?

-BAKA EU SÓ SEU NOME, não te chamei.-mudando de tom.

-Isso ai era pra ser engraçado, é?-revirando meus olhos enquanto distancia-me do abraço dele com as mãos.

-Baka...-Ichigo puxou-me novamente para seus braços.

-Eu...

Escutamos a porta se abrir. Virei meu rosto aos poucos.

-O...

-...e...

    ...Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh.

*N.R de Ichigo

-Seu tapa dói...

-...Er...eu...bem...bem.

-Tudo bem, um ou dois beijos curam.-sorri maliciosamente para Rukia, provocando-a.

Rukia tinha ficado tão constrangida por ser pega de surpresa, ainda mais trancada com um garoto num quarto, que me deu um tapa cruzado. Lógico, na hora doeu como umas mãos tão pequenas e delicadas poderiam ser tão pesadas e amplas. Estávamos passando por uma pracinha de alimentação próximo ao metrô. Parecíamos um casal andando juntos.

-Rukia...

-...FALA.- com um tom tão grosso, quando o de um homem adulto.

-Quer ser minha namorada?...

-Ah...

Quando voltei meu olhar por cima do ombro, Rukia parecia espantada com o pedido repentino, de cabeça baixa olhava para o chão. Seus braços estavam frente ao seu corpo. Vestida com o típico uniforme escola, uma saia e uma blusa branca meio formal.

-Esquece.-bufei entediado, chutando uma pedrinha que havia a minha frente.

Minhas mãos se encontravam dentro dos bolsos de minha calça preta cerrados, eu não conseguia entender o que se passava naquela cabeçinha de Rukia. Que saco, não consigo entender nenhuma mulher, ou será que elas que não me entendem?

Acho que foi muito direto ao falar isso para Rukia, mais já havíamos nos beijado, não posso esconder. Quando se ama, não importa como, tem que ser falado. Olhei novamente por cima do meu ombro, Rukia estava sentada no meio fio da rua, próxima a um carro palio preto. Voltei meus passos em sua direção.

-o que foi garota?-abaixando-me próximo á pequena.

Ela parecia perdida em pensamentos, olhava fixamente para o asfalto. Sentei ao seu lado no meio fio com uma distancia muito considerável. Rukia estava com sua mochila do lado esquerdo(ela tava com a mochila desde quando? Ah é ela tava na escola, e no quartinho ela deixou no canto próxima a porta. Lembrei), seus braços estavam em volta de sua pernas.

-Rukia eu...Me desculpe.-olhei para o chão meio cabisbaixo também.

-Ichigo...

Voltei meus olhos para visualizar Rukia, agora a mesma estava com um olhar mais vivo, sua face estava mais corada.

-...Você...Er...Bem, você gosta de...mi...mimimimimimimi.-sua palavras saiam num tom baixo e envergonhado. A mesma abaixou sua cabeça, seu cabelo cobriu seu rosto em seguida.

-De mimi?.-me fazendo de desentendido enquanto esticava minhas pernas.

-Ah entendi, mimi(dormir), com certeza, ainda mais com companhia.-soltei uma sorriso malicioso olhando para Rukia, provocando-a.

Rukia se afastou mais, aparentava estar um pouco tremula, mais nada de serio.

-E você Rukia, gosta de dormir?

-Não é sobre isso nossa conversa.-Rukia levantou a cabeça de seu esconderijo. Seus olhos indecisos definiam um lado que eu não conheci de Rukia Kuchiki, onde aquela valentona estava?rukia estava olhando para mim, mais não exatamente em meus olhos, e sim para meu nariz. Estranho, sim, mais é assim que ela estava.

-Nossa conversa é sobre o que mesmo?-arqueei minhas sobrancelhas, num jeito desentendido.

Soltei alguns sorrisinhos. Rukia encarava-me com um olhar incomodado. A dona do carro palio entrou no carro, e começou a dar ré, nos levantamos imediatamente.

Rukia começou a andar-correndo estranhamente. Aquela pequena me deixava louco, por dentro minha vontade foi de puxa - lá pelo braço e beija - lá varias vezes. Dentro de mim eu tinha certeza e duvida, mais sabia que eu estaria ali, e não me conteria, até que Rukia Kuchiki entendesse meu amor por ela.

Foi andando devagar atrás da pequena.

Engraçado, eu nunca gostei de uma pessoa tão irritante, tão tosca, tão Rukia na minha vida. Mais era ao lado dela que meu coração acelerava. Era ao lado dela que eu perdia a noção do tempo. Era com ela que eu loucamente queria estar, um dia, uma semana, um mês, um ano, uma vida toda.

-Hei não rebola muito.-soltei um sorriso ainda mais sarcástico e malicioso enquanto olhava a pequena andando, sua pernas eram delicadas ao mesmo eram definidas. Ela tinha uma silueta encantadora, um pouco violão. Engraçado, pra uma pessoa pequena e magra, seu corpo era cheio de mistérios deliciosos. Engraçado né?

Rukia virou-se de volta, olhando demoniacamente em minha direção. Seus olhos esboçavam uma ira incontrolável, com pequenos e rápidos passos Rukia me socou na barriga.

-Idiota isso dói.-falei passando minhas mãos em minha barriga.

-Rukia quer ser minha namorada isso não é uma coisa que se resolva assim seu idiota.-Rukia fitava-me seu rosto poderia estar estressado, mais seu olhos estavam cheios de felicidade. Entre meus lábios escapou novamente um sorriso, Rukia não se segurou, sorrindo comigo também. Olhava ela com uma vontade dizer que eu te amo Rukia, esse desejo. Só é complicado falar  logo de cara. Se você não senti o mesmo que eu, seria constrangedor, sei lá, só queria que você aceitasse o meu pedido de namoro. Idiota fala alguma coisa. Olhava para ela, esperando uma reação, mais ela continuava a contemplar o nada. Olhei na mesma direção que ela, ela olhava para um prédio colossal e moderno que havia em Kurakura.

Rukia arrancou saindo de meu lado em passos rápidos, olhando fixamente para o arranha-céu.

-E Rukia. -seguido-a.

Toda vez que eu me aproximava Rukia saia em disparada acelerando mais e mais, como se estivesse fugindo. Rukia nem ligava, esbarrava, empurrava e xingava se entrassem em seu caminho. O que aconteceu com a pequena?

Já estávamos próximo ao tal prédio, avistei Rukia entrando na portaria do tal prédio. Sakura Palace, nº338. Rukia sumirá.

-Garoto você é morador?-dizia o porteiro bloqueando minha passagem, encarando-me.

-Estou com Rukia Kuchiki...

-...Triste. Me desculpe jovem, vá.-o porteiro abriu passagem, logo me deu um tapinha de incentivo nas costas, logo após passar pelo mesmo.

No corredor principal corri em direção ao elevador, o chão de mármore me fez escorregar um pouco, chegando a porta do elevador notei que o mesmo estava subindo até o ultimo andar. Rukia morava lá, com certeza. Triste? Por que o porteiro havia dito isso a mim? Droga. Olhei para o final do imenso corredor principal, havia uma escadaria de acesso aos andares superiores.

 Um condomínio tão requintado como este tinha que estar ocupado logo na mesma hora os 3 elevadores. Olhei entediado, droga eu ia mesmo subir 65 laces de escadas. Olhei novamente para o elevador, torcendo, implorado, me humilhando se deixasse, para que um elevador

chegasse livre, ou até lotado mesmo, tudo bem. Soltei um suspiro daqueles, comecei subindo as escadas. Nos 5 primeiros andares eu estava bem, só ofegava, meu, chegou no décimo andar eu enlouqueci totalmente.

(Tim)

-Um elevador...

Sai correndo em direção. Graças a deus, graças mesmo.

(Tim)

-...?ahn?

O elevador começava a fechar a porta. No meu ritmo cansado e ofegante eu iria morrer no próximo passo. Mais não desanimei, continuei, minha vida tinha sido tão boa até hoje, até...O que eu estou pensando, não estou morrendo.

-Vaiiiiiiiiiiiiiii...

*N.R Rukia

Abri a porta do apartamento. Minhas mãos estavam tremulas e suada, nervosismo, girei a maçaneta da porta branca de casa, sua maçaneta era prata pura(só os vizinhos que não  desconfiavam) abri a porta rapidamente, deixando o molho ainda na fechadura,  entrei rapidamente. Nii-san...

-Nii-san, Nii-san?-chamava pelo mesmo com um tom baixo e rouco.

Olhei para todos os lados do apartamento amplo e moderno em que morava eu e Nii-san. Andei ligeiramente pelos cômodos do recinto, vasculhando, olhando loucamente para todos os lados. Nii-san...Volta...

Sentei no sofá acinzentado da sala principal, olhei vagamente para o teto branco da sala.

_Flash back_

-Hei Rukia...

Estávamos no carro a caminho da praia. Sentada como sempre no banco traseiro, com cinto e se deixar com cadeirinha, com capacete, joelheira, toda aquela parafernália. Estávamos naquele mesmo final de ano, dezembro, praia, trabalho.

-Ei Rukia... O que foi.-disse o pequeno garoto de cabelos arrepiados, no tom branco como gelo, olhos mais verdes que esmeralda, pele macia e rosada. Toushiro Hitsugaya acompanhava-nos quase em todos os passeios. Mesmo eu sendo mais velha que Toushiro 1 ano, meu Nii-san cismava que eu não era responsável o suficiente, só por que eu quebrei meu braço direito no ano anterior quando tinha meus 9 anos. Hitsugaya olhava entusiasmado pela janela do carro, diferente de mim, Toushiro Hitsugaya era uma jovem exemplar, apesar da idade, sua influencia era grande, todos respeitavam sua família, incluindo assim ele nesta mesma marquem. Toushiro normalmente era quieto, mais hoje ele sorria tão bonito, como nunca. As janelas do carro todas abertas, assim fluindo uma brisa forte contra nossos rostos, um vento agradável. Seus olhinhos esmeraldas brilhavam como cristais cintilantes. Byakuya  se mantêm sempre em silêncio, nunca esboçando nenhum sorriso.

-Hitsugaya...

-...Sim Rukia.-completava o jovem sorrindo.

-Por que você está tão feliz?-colocando minha cabeça

....


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Notas finais do capítulo

mt maus aiii
ORE, estou azarada
>< kuso, kuso. KOmen >-
QUALQUER ERRO TOSCO, QUE QUALQUER PESSOA NORMAL NÃO ERRARIA. ME DESCULPE OK OK
UTIMAMENTE EU NEM SEI SE SOU EU MESMA.
ore ore sou um E.T...quem quer pegar sua bike e vuar pra lua??



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