Edward a cada dia ficava mais esperto ,e grande.Carlisle e eu tentamos dar a ele comida “humana” e para nosso espanto ele comeu, assim com havia bebido todo o sangue de um servo que demos a ele.E foi aí que percebemos que quando ele é alimentado com sangue, ele parece crescer mais rápido do que os outros bebês, porém se ele comer comida humana cresceria normalmente.Optamos por dar a ele uma vida normal, ou seja ele nunca mais tomaria sangue e sempre se alimentaria como um bebê normal.

Carlisle trabalhava duro tentando descobrir como eu havia engravidado, e porque Edward era uma criança normal, que não precisaria se alimentar como nós. Mas em todos os exames que ele fazia, nenhum dava um resultado concreto ,o que me fez obrigá-lo a parar de tentar achar respostas, e aproveitar nosso filho.

Quando Edward havia completado oito meses de vida, descobri algo realmente incrível, Edward tinha um dom ,ele podia se comunicar com qualquer pessoa através do toque, e descobri os sentimentos das pessoas, e isso nos deixou um pouco preocupados ,afinal os Volturi poderiam tentar tira-lo de nós. 

Edward se comunicava comigo e com Carlisle normalmente, ele chegou até a pedir para que eu o levasse ,como ele mesmo diz: “ao tlabalho do papai” ,e é claro o levei.Mas hoje vejo que se eu não tivesse feito todas as vontades do meu filho ,provavelmente ele estaria aqui hoje .É melhor eu mudar de assunto ,e contar o que aconteceu no dia em que o levei ao hospital.

Acordamos cedo aquele dia, Edward estava estranhamente eufórico ,mas não dei muita importância .Fiz café da manhã para ele ,e dei  banho e coloquei uma roupa bem confortável no meu bebê ,e quando eram nove horas saímos de casa.

Finalmente havíamos chegado no hospital,  caminhei na direção de Carlisle ,mas antes que eu chegasse perto do mesmo Edward esticou os braços para uma moça ,como se falasse que queria que ela o pegasse no colo.Continuei caminhando, quando ele tocou em mim e disse:

“Mamãe, quem era ela?”

-Eu não sei querido -falei baixinho para somente ele ouvir.

“Vamos i falar com ela, polfavo  ”insistiu ele.

-Edward- falei olhando para ele -ela é só uma garota qualquer ,não entendo porque tanto interesse.

“Ela é difeente, polfavo eu não quero maise ver o papai ”ele falou fazendo uma careta ,e olhando no fundo dos meus olhos, sabendo que eu não resistiria por muito tempo ,e foi isso que aconteceu.

Quando dei por mim estávamos perto de onde a garota estava.Edward repetiu a mesma ação anterior, esticando os bracinho para ela, que pareceu não perceber sua presença.

-Viu Edward, ela nem notou você.

“É polque ela ta tiste” falou sem tirar os olhos dela.

-Reneé Swan -um dos colegas de Carlisle diz o nome de um paciente ,e a garota se levanta ajudando uma senhora a caminhar em direção do médico.

-Edward ,ela já se foi vamos ir ver o seu pai -insisti 

“Vamos então ”disse fazendo novamente sua carinha de irritado.

Chegamos na sala de Carlisle ,que nos recebeu com um enorme sorriso no rosto, e ele pareceu perceber a cara de Edward e falou:

-O que foi filho, quer algum doce?-falou o pegando no colo, e tirando do bolço do jaleco um bombom ,que Edward fez questão de abrir e comer no mesmo instante,se lambuzando de chocolate.

-Esme o que aconteceu com ele?-perguntou ,para mim.

-Nada -menti ,e Edward me olhou apontando o dedo para mim ,e logo em seguida  exclamando.

-Menti ,menti!- que me fez arregalar os olhos assim  como Carlisle ,pois ele quase não falava ,só se comunicava com nós por “telepatia”.

-Quem está mentindo Edward?-Carlisle perguntou enquanto ele comia mais um pedaço de chocolate.

-Mamãe ,menti pro papai-ele sorriu sapeca olhando para mim.

-É verdade Esme?- Carlisle me perguntou sério.

-Sim, mas não é nada de muita importância ,em casa conversamos.

-Certo, mas agora eu tenho que ir que trabalhar. -ele falou me dando Edward e falando para ele logo em seguida-cuide dela por mim campeão-que ele apenas respondeu tentando fazer uma jóinha ,o que não deu muito certo.

Continua...