Meu Anjinho escrita por Carol


Capítulo 4
Bella


Notas iniciais do capítulo

Caramba eu achei que eu tinha postado esse capitulo,mas quando eu fui ver a fic eu não tinha postado.

Me avisem se eu já tinha postado ele antes,porque pelo que eu me lembre eu hávia postado,mas o capitulo não tava na fic.

Sério eu me lembro de ter postado esse capitulo antes,então porfavor me digam se eu já tinha postado antes ou não.

Esse capitulo vai ser no estilo que eu escrevi o capitulo da Esme.

Boa leitura!



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Bella pov

As tardes que eu passava com meu pai eram sempre divertidas. Ficavamos na pequena varanda enquanto ele me mostrava e explicava como se usar algumas armas . Algo que irritava um pouco minha mãe, pois como ela dizia “eu não quero meu bebê mexendo com essas coisas perigosas” ,algo que eu achava exagerado já que o meu pai sabia mexer muito bem com coisas perigosas -um bom exemplo disso é ele estar casado a vinte anos com minha mãe.

Outra coisa que a irritava era o fato de eu ter largado todas as minhas bonecas e trocado os vestidinhos cheios de florzinha e enfeites ,por bonés ,calças e blusas largas. E preferir ajudar  meu pai nos concertos da viatura que ele usava para o trabalho, do que ter que ficar horas na cozinha ajudando ela a fazer diversos doces e sobremesas.

O mais engraçado nessa história toda era quando minha mãe discutia com meu pai dizendo que se ele quisesse um menino eles poderiam adotar um, mas que não era para ele transformar a sua princesinha em um príncipe, e que nem os príncipes faziam o que eu fazia.

É eu sei minha mãe é SUPER exagerada, mas pelo menos me tratava muito bem. Se eu já morria de rir das reações do meu pai quando ela dava chilique imagina o dia em que ele me tirou das minha aulas de balé-que eu não gostava, só pra deixar claro -pra mim poder lutar boxe. A minha mãe rodou a baiana naquele dia, ficou a noite toda gritando com meu pai  que só ficava sentado na velha poltrona dele lendo calmamente seu jornal sem nem ligar pra ela, o que a deixava mais louca. Os vizinhos chegaram a chamar a polícia naquele dia, sorte que meu pai é xerife porque senão minha mãe ia ser presa.

Depois do ocorrido resolvi passar mais tempo com Renée e deixei ela me ensinar a cozinhar  passar e lavar. E bom aquilo foi até bom era divertido ver as caretas que fazíamos quando inventávamos de fazer um programa só de garotas e dançávamos ao som de Muse , ou quando tentávamos imitar meu pai -algo que nos rendia boas risadas.

Em parte minha infância foi ótima, eu tinha a família que pedira a deus , e mesmo com seus vários defeitos -minha mãe louca demais, e meu pai calmo demais -me apoiavam em tudo, menos quando chegou a hora de escolher qual faculdade eu faria.

De um lado minha mãe: Queria que eu fosse pediatra ou cozinheira profissional -as duas coisas que ela sempre sonhou em fazer, mas que nunca pode. De outro meu pai: Queria que eu entrasse para a polícia  ou pro exercito americano.

Mas eu não gostei de nada do que eles me sugeriram o que os fizeram ficar chateados, mas depois entenderam quando eu disse que eu queria fazer administração -até porque eu sou muito boa com os números.

No dia da minha formatura minha mãe chorou muito, e meu pai como sempre apenas a ignorou  o que a fez chorar mais ainda.E eu, bem eu tentei parecer normal, apesar de que o vestido que minha mãe insistiu que eu us-se fosse apertado demais, o que resultou em vários tropeços do qual eu tive a sorte de não cair.

Assim que consegui meu primeiro emprego meu pai me chamou para pescar -como comemoração -alegando que com a faculdade nós nos afastamos um pouco, e também me disse que pescar deixa as pessoas mais calmas -por isso que ele era daquele jeito. Eu como boa filha que sou aceitei de imediato, e cheguei até convidar a minha mãe que disse que iria só se eu a ajudasse a cozinhar algumas coisas para comermos, e eu novamente aceitei a ajudando.

Finalmente chegamos ao nosso destino o lago, mesmo que para isso perdemos meia hora com minha mãe me entupindo, e se entupindo de repelente, dizendo que não queria me ver cheias de mordidas de mosquito, e eu é claro... ah vocês já sabem, passei o repelente e fiquei mas branca que o normal, mas deixa isso pra lá.

Passamos a tarde fora, pescamos bastante e nos divertimos  muito e quando já era noite resolvemos voltar para casa, pois amanhã seria um longo dia, afinal eu precisava acordar cedo para o meu primeiro dia de trabalho.

Acordei naquele dia disposta, eu iria direto pro banho se não tivesse escutado vozes estranhas e sons bem conhecido por mim como “se der mais um passo eu atiro”, eu conhecia bem isso,  meu pai e eu sempre olhávamos romances policias. Eu precisava fazer alguma coisa, meus pais poderiam estar correndo perigo e parece que os caras que deveriam estar aqui não notaram que havia mais alguém na casa.

Eu só precisava ir até o quarto dos meus pais e pegar qualquer arma, e como meu pai havia me dito usá-la, mas acontece que eu só sabia usar uma arma na teoria, porque na prática ele nunca havia me ensinado a segurar uma. Eu deveria agir como nos filmes -mas acontece que aqui é a vida real e a vida das pessoas que eu mais amo podem estar em risco.

Respirei fundo e contei até três e na ponta dos pés fui até o quarto dos meus pais -que por sorte era ao lado do meu -e entrei sem fazer nenhum barulho. Caminhei até o criado mudo que tinha do lado esquerdo da cama  abri a segunda gaveta e tirei a arma preferida do meu pai -uma Colt Python -e que eu chequei e agradeci a Deus por estar carregada.

Caminhei até a cozinha com a arma em mãos  suando frio e quando cheguei lá quase morri do coração-e minha mãe também-não havia nenhum ladrão ali, era apenas o meu pai olhando teve no volume máximo -porque provavelmente minha mãe estava tagarelando sobre algo -quando ele me viu segurando a arma arregalou os olhos e cauteloso perguntou:

–Be-Bella o que está fazendo com isso?

–Eu achei que tinha algum ladrão aqui em casa por isso peguei sua Colt , desculpe mas eu achei que vocês estavam correndo risco de vida -falei entregando a arma a ele e sentando ao seu lado no sofá.

–Eu falei pra você abaixar  a teve Charlie, mas como sempre você nunca me ouve por isso...-eu não escutei mais nada do que a minha mãe estava falando, porque meu pai novamente aumentou o volume da teve colocando em um seriado que amávamos e juntos cantamos a música de abertura do programa, enquanto minha mãe ainda continuava falando sem se dar conta que nem estávamos a ouvindo.

Naquele dia eu não fui ao trabalho o que me resultou em um bom puxão de orelha, que até valeu apena se levar em conta que aquele dia foi muito divertido.



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Notas finais do capítulo

Eu acho que eu to ficando louca,porque eu tenho quase certeza que eu tinha postado esse capitulo antes.

Se quiserem comentem.



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