Meu Anjinho escrita por Carol


Capítulo 2
Esme


Notas iniciais do capítulo

Um pocuo do passado dela antes da transformação narrado por ela mesmo.
Eu não coloquei muitos detalhes sobre a antiga vida dela, somente o essencial para a a fic.
Boa leitura!



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Pov Esme

Meu desejo sempre foi ser mãe, mas por algum motivo eu nunca conseguia engravidar. Pensar que eu nunca teria a alegria de ver minha barriga crescer pouco a pouco, segurar o meu filho em meus braços, ver ele dizendo suas primeiras palavras, fez com que a vida parecesse vazia, sem sentido.

Comecei a perceber que todas as mulheres ao meu redor tinham ou iam ter um filho, e ver o sorriso em seus rostos, a alegria estampada em suas faces, fez com que minha dor aumentasse pouco a pouco, até se tornar insuportável, e me obrigar a pensar em uma coisa que eu sempre achei errada: Suicídio.

Isso parecia ser a única solução a única coisa capaz de acalmar meu peito, e deixar que aquela dor fosse embora. Eu já havia planejado tudo, assim que o sol raia-se eu iria até o prédio da minha irmã ,e me atiraria do quinto andar  acabando com a minha triste vida.

Ansiosa, sim eu estava ansiosa, ansiosa para minha morte. Quem diria que a tão alegre e sorridente Esme, estaria se atirando do quinto andar de um prédio para acabar com a própria vida? 

Mas acontece que aquela Esme alegre já havia morrido à muito tempo, exatamente no dia em que ganhara a notícia que nunca poderia engravidar, que nunca mais poderia sorrir.

Entrei no elevador do prédio pensando em qual seria a reação da minha família ao ver meu corpo estirado na calçada, mas mesmo sabendo que eles sofreriam nada faria com que eu mudasse de ideia, simplesmente nada.

Quando finalmente o elevador se abriu, encontrei minha irmã sorridente ao lado de sua pequena filha, Alice.Ver as duas brincando alegremente e saber que eu nunca sentiria tal felicidade ,fez com que eu apertasse o passo e andasse em direção a elas sorrindo falsamente.

Minha irmã não percebeu a tristeza olhos  e me convidou para tomar café da manhã com ela e Alice, algo que eu aceitei, pois pretendia passar meus últimos minutos com elas as pessoas que eu mais amava.

Terminamos de tomar café e Alice me puxou para seu enorme quarto rosa,  ficou me mostrando as diversas bonecas que tinha. E a olhando percebi que ela era igual a Rachel -minha irmã - e que tinha o mesmo espírito alegre dela.

Olhei o relógio que tinha no quarto de Alice e sorri -somente Rachel colocaria um relógio no quarto de uma criança que mal sabe escrever o próprio nome - já eram dez horas da manhã ,realmente essa era uma ótima hora para morrer.

Dei um beijo no rosto de Alice me segurando para não chorar ,pois esta havia me abraçado e sussurrou um ”eu te amo tia”, que me cortou o coração.

Saí do quarto dela, encontrando Rachel na cozinha, sorri assim que a vi dançando uma música qualquer. Me aproximei dela e depositei um beijo em sua bochecha  escutando um “já vai?”, que eu apenas concordei com a cabeça. Se ela soubesse que eu iria embora para sempre talvez não estaria sorrindo tanto.

Antes de passar pela porta escutei minha irmã dizer um se cuide, e por mais doloroso que foi escutar aquilo eu não iria voltar atrás.

Peguei novamente o elevador, mas dessa vez fui até o último andar ,onde ficava a área da piscina, e tinha algumas mesas usadas para os almoços e jantares de domingo.

Caminhei até a pequena grade que circulava o prédio,e que servia de proteção para ninguém cair dele, e subi ali, me atirando logo em seguida.

A sensação de adrenalina me fez sorrir abobadamente, mas aquilo durou pouco tempo, porque assim que meus corpo caiu no chão uma dor se apossou de mim e de repente tudo escureceu.

Felizmente eu havia sobrevivido a queda, mas meu estado de saúde era grave. Eu precisa da ajuda dos aparelhos para respirar, e havia ficado em coma mais de um ano.

O único motivo de eu ainda permanecer viva naquele época era  por causa de minha irmã. Ela era a única que acreditava que eu era forte e que conseguiria sair do coma, mas aos poucos ela foi perdendo a fé e depois de dois anos e meio ela assinara os papéis que autorizavam o desligamento de todos os aparelhos que me mantinham viva.

Foi em uma sexta-feira o dia em que iriam acabar de uma vez com minha vida. O doutor Mason-que vinha cuidando de mim -estava doente, e por isso não pode vir ao hospital. Acabaram pedindo para o recém formado médico Carlisle Cullen, ficar encarregado de desligar os aparelhos. Mas ao invés de me matar como estava previsto Carlisle me deu uma segunda chance. Ele havia me mordido me transformando em uma vampira.

No começo eu senti uma enorme dor se espalhar por todo o meu corpo, eu estava confusa afinal achava que havia morrido, e eu nunca havia ouvido dizer que quando se está morto a pessoas sentiam dor. Mas assim que eu o vi a dor pareceu diminuir consideravelmente.

Quando eu finalmente era uma vampira ele me explicou tudo, me disse que eu tinha a escolha de ficar ao lado dele e ter uma vida tranquila em que eu não precisaria matar ninguém, ou eu poderia partir e escolher um destino sofrido do qual eu poderia matar inocentes mesmo não querendo.

Escolhi viver com ele, que disse que me ensinaria a ter um dieta “vegetariana”, tomando sangue dos animais. Tive que fingir estar morta no outro dia, e me doeu  muito ver minha irmã e minha sobrinha chorando sobre meu corpo, odiei mais ainda estar com meus sentidos apurados e desejar morder qualquer um que estava ali.

Depois de ser enterrada escutei passos se aproximando e descobri ser Carlisle que estava ali para me tirar do caixão. Assim que sai do cemitério descobri que estava indo em direção a um futuro incerto, do qual eu não sabia se eu teria um final feliz ,ou uma imortalidade triste e solitária.

O tempo se passava rapidamente ao lado de Carlisle, eu já estava me controlando bem perto das pessoas, e comecei a sentir algo diferente por ele, algo que mais tarde descobri ser o amor.

Assim que tive certeza de meus sentimentos sobre ele, resolvi contar tudo, eu realmente estava disposta a perde-lo caso ele não me amasse ,mas eu precisava falar tudo.

Quando lhe contei o que sentia ele fez uma careta estranha mais logo depois sorriu ,e me disse que sentia algo parecido por mim, mas que não era bom irmos rápido demais.

Os meses foram se passando, com eles vieram o nosso primeiro beijo, e nossa primeira vez juntos. Mesmo eu sabendo que vampiras não podiam engravidar, eu tinha esperanças de que eu pudesse ter um filho  com o homem -ou vampiro-que eu amava ,e que pretendia ficar a eternidade ao lado dele.

Já havia se passado uma semana, eu estava me alimentando mais do que o normal e eu sentia muita fome. Comecei a perceber uma leve saliência em minha barriga e fui correndo dizer a Carlisle o que estava acontecendo comigo.

No começo ele achou que aquilo era apenas coisa da minha cabeça, que por eu desejar tanto um filho meu corpo estava produzindo sintomas de gravidez, mas eu sabia que essa não era a verdade, e eu tinha certeza que logo, logo eu teria a confirmação de que estava grávida.

Meses depois, minha barriga estava enorme e Carlisle estava começando a achar que eu estava mesmo esperando um bebê. Era notável sua felicidade, porque assim como eu ele sempre quis ter um filho.

O dia tão esperado dia havia chegado , eu estava entrando em trabalho de parto -algo que realmente chocou Carlisle, pois nunca imaginara que o parto de uma vampira seria como o de uma humana. A dor era enorme, muito pior que a dor da transformação ,mas eu não havia deixado o perceber isso, por isso fiquei quieta e aguentei tudo sozinha.

O parto havia acontecido em casa, somente Carlisle e eu estávamos nela aquele dia, eu tentava empurrar o bebê, mas ele parecia não querer sair. Eu já estava desistindo quando escutei o choro e os gritos de alegria de Carlisle dizendo que era uma menino, o nosso menino, e assim como havíamos planejado o nome dele seria Edward, Edward Cullen.



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Notas finais do capítulo

O capitulo foi totalmente mudado eu também resolvi adicionar algumas coisas nele.
Comentem e contem o que acharam. Se a fic estava melhor antes,ou agora.



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