Sugary escrita por MewKouhii


Capítulo 1
Your Lips


Notas iniciais do capítulo

Eu sempre tive uma quedinha por fluffys *O*
Mas enfim, é algo pouco exagerado e fiz isso depois de assistir alguns vídeos USxUK.
Yaoístas de plantão ao modo ataque! XD



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Arthur POV

Não era um dia diferente dos outros. Eu acordei, despertado pelo barulho irritante de meu despertador e levantei indo rastejando para o banheiro quase trombando com a própria pia. Após terminar de escovar os dentes, escolhi usar uma camisa social branca e por cima um suéter verde-escuro, não era um daqueles dias fervorosos de reunião então decidi vestir algo mais casual em conjunto de uma calça de algodão preta. Penteei os cabelos loiros que no momento estavam todos espetados para os lados e fui até a cozinha preparar algum chá.

- Hum... - Refleti sozinho enquanto punha a água para ferver – Estou esquecendo de alguma coisa...

Refleti mais um pouco e logo notei que o jornal semanal não estava em cima da mesa do café, isso era um erro fatal para uma ex-potência como a Inglaterra.

Abri a porta da sala e fui guiando os olhos até o tapete estampado com a palavra “Welcome” localizado aos meus pés. Em um movimento rápido dos olhos, minha sobrancelha se franziu, indignado pelo que eu relatava estar vendo.

- Mas que diabos...?!

Abaixei para pegar um pequeno objeto enrolado em volta de um pano de coloração azul e notei algo anexado no pequeno nó central do pano que prendia o objeto à ele. O papel era bege e suas letras estavam estampadas em um dourado cegante, sem demora iniciei a leitura:

A sweet for a sweet.

By: Alfred.”

Meu rosto corou de imediato, s-será que era ele que... Não... Era impossível que ele se importasse comigo.

Esse pensamento acalmou minhas batidas do coração que se dispararam procurando por toda a vizinhança com olhos ferozes um sinal de vida americana, em vão.

Adentrei em casa e desenrolei o pano macio, meu rosto esquentou de imediato ao entender o significado do pequeno bilhete. O que estava dentro do embrulho era uma torta, que pela aparência era uma torta de maçã caseira. Isso apenas diminuiu minhas suspeitas, aquela pessoa nunca iria preparar alguma coisa com suas próprias mãos.

- Impossível... - Suspirei mordendo um pedaço da torta – D-Delicioso!

Meus olhos brilharam de maravilhados, aquela torta era mais do que divina! A aparência seca e crocante escondia um cremoso recheio de maçã totalmente tocante para acentuar o sabor, era esplêndido! Será que foi Francis quem fez?!

Sem mais desvios, peguei o celular e disquei rapidamente o número do francês.

- Alô? - A voz com o sotaque francês esperou uma resposta.

- Olá? Francis?

- Oh! Monsieur Arthur? O que deseja?

- Você deixou alguma encomenda em minha porta? Algum tipo de embrulho? - Perguntei hesitando na resposta.

- Mas é claro que não! Veja se foi outra pessoa, preciso desligar!~~

- Tem certeza que-...!? - Minha fala foi cortada pelos “bips” do celular.

Soltei uma blasfêmia sobre o francês e fui direto à cozinha para terminar de preparar meu chá, mas adivinha? O chá acabou! Grande bosta!

Calcei meus sapatos e fui direto ao mercado mais próximo que existia, tão próximo que somente necessitava atravessar duas ruas de mão única para chegar ao objetivo.

Meus olhos foram passando rapidamente pelos inúmeros tipos de chás do mercado, ao achar o meu favorito, que particularmente era o de erva-doce, virei o corpo em direção ao caixa, porém uma figura conhecida passou por lá e não hesitei em cumprimentá-la.

- Kiku!

O nipônico virou o rosto para me encarar, no inicio se espantou de ter sido chamado em público, mas após reconhecer-me ficou mais claro sua natural calma japonesa.

- Arthur-san! - Sorriu o nipônico – E-Eu não pensei que iria encontrá-lo por aqui!

- Sou eu quem devo dizer isso! Por que você veio até Londres?

- Vim fazer algumas comprinhas – O nipônico se alegrou.

- Hum... Aproveite sua estadia aqui, já vou indo.

Me virei em direção ao caixa novamente, mas fui impedido de continuar pela mesma figura de antes.

- Alguém mandou entregar.

Kiku me entregou uma pequena sacola branca com algo dentro. Meus olhos encararam o nipônico que apontou para um outro papelzinho anexado na alça da sacola. O papelzinho era igual ao que estava anteriormente anexado à torta de maçã:

A flower for a flower.

By: Alfred”

Encarei o nipônico que apenas sorria para mim levemente corado. Abri a sacola e vi nitidamente um buquê médio de rosas brancas.

- Kiku... Quem foi-...

O nipônico sorriu e saiu do mercado sem sacolas ou compras na mão. Era óbvio que ele havia comprado aquele buquê para mim... Não era?

Olhei em volta para me certificar se não haviam sinais americanos, nada.

Chegando em minha casa preparei o chá e finalmente consegui tomá-lo sem interrupções.

Olhei para os papéis escritos, o nome formado era nada menos que “Alfred”, mas afinal o que era aquilo? Um jogo de palavras toscas? Talvez fosse pura coincidência aquele nome ali! Isso! Era apenas a mais pura coincidência já vista na história!

- Alfred – Chamei em vão, ele não estava lá – Hum... - Corei ao refletir no assunto.

Quando estava perdendo todas as esperanças, ouvi um estrondo vindo do quintal da frente. Corri até a porta da sala e fixei os olhos na figura caída de costas à minha frente, uma figura americana e gulosa, mas amável além de tudo.

Meu rosto se tornou rubro quando os olhos azuis do americano se pararam nos meus causando o mesmo rubor no mesmo.

- A-Artie – Pronunciou Alfred vermelho e constrangido.

Olhei para o tapete da entrada e vi que havia um embrulho maior ainda, peguei-o encarando Alfred que virou o rosto imediatamente, cobrindo seu rubor com suas mãos. Ao abrir o embrulho vi que havia um cobertor dobrado, sem desdobrar adivinhei que era uma bandeira da Inglaterra estampada em uma manta de lã.

Fitei o americano extremamente vermelho, não mais que eu, sentindo uma forte vontade de sentir o calor daquele corpo forte sendo prensado contra o meu... No que eu estou pensando? Meu corpo está quente, mas não é c-como s-se eu quisesse abraçá-lo. Aquele ser totalmente fofo ao meu alcance... Ah! Que se foda!

Desci os três degraus que interligavam-se à minha porta da frente e parei de frente ao americano caído no chão.

- O q-q-que ac-aconteceu? - Gaguejei estranhando o som de minha própria voz.

- Apenas cai, como sou desajeitado não é? - Alfred mordeu os próprios lábios ainda envergonhado.

Fitei seu tornozelo que estava totalmente roxo e inchado, obviamente ele teria caído dos três degraus após entregar t-todos aqueles “p-presentes”.

Envolvi os braços em volta do pescoço de Alfred e corei bruscamente ao sentir suas próprias batidas refletidas em meu peito.

- A-Artie... O que há com você?

- E-Eu que devo me perguntar i-isso!

Quase saltei ao perceber que uma mão estava sobre a minha cintura puxando-a para cima, enquanto eu era carregado no colo como uma princesa, mas que diabos é isso? P-Por acaso eu sou uma “donzela em perigo”? Oh god, eu não sou nada disso!

Fui jogado em meu próprio sofá com violência extrema, fitei meus olhos no americano que ainda mordia os lábios como para abafar alguma forte dor, era com toda certeza que seu tornozelo estava fraturado.

- Alf, deite-se – Ordenei.

- P-Para o quê?!?

- Idiota! N-Não é nada disso do que está pensando! Deite-se logo sua vadia!

O americano se deitou em meu sofá enquanto eu ia buscar alguns medicamentos.

Voltei com uma faixa de algodão e um remédio em spray para aliviar as dores, sem demora comecei a enfaixar seu tornozelo enquanto corava fortemente ao raspar os dedos em sua pele macia.

- P-Pronto – Pronunciei quase em sussurro enquanto virava o rosto totalmente vermelho.

- Thank you! - Alegrou-se o americano – Mas ainda sinto dores!

- O-Onde?

- Em meus lábios! Eles estão totalmente secos!~~~~ Não acha que deveria cuidar disso?

- V-Você é retardado? O que quer que eu faça? Passe batom em você?

- Não seja estúpido! Quero algo muito melhor!

- Brilho labial?

- Vamos parar de falar de coisas materiais. Eu quero seus lábios nos meus! - Falou birrento e de forma infantil – Estou carente!!!

- N-Não!

- Depois de todos os presentes que te dei ainda faz isso comigo? Hein?

Aquilo me fez calar-me, meus lábios travaram completamente, pensei por segundos que eu iria desmaiar ali naquele instante, porém fui desperto por algo extremamente suave sendo prensado contra meus lábios, era um beijo.

- Ah, Alfred! - Ofeguei entre o beijo que se tornou mais selvagem na medida que sua língua explorava cada parte da minha boca, dando pequenas mordiscadas em meus lábios – Alfred! E-Esse é meu primeiro-...

- Iggy – O americano sugou minha língua antes de continuar – Você me encanta.

Sua voz conseguiu prosseguir do conceito de “provocante” para o de “irresistível” com a mesma facilidade com que fazia meu coração se acelerar. Pensei que poderia morrer sem ar, mas estaria ali beijando-o com voracidade para cumprir todas as saudades que senti.

O gosto de sua boca era de café, porém nem se colocassem todo o açúcar do mundo o gosto de café ultrapassaria a combinação doce dos lábios estrangeiros.

Finalmente separei-me dele me sentindo deliciado.

- Vejo que provou a torta – Lambeu os lábios americanos provocante – Como estava?

- Boa.

- O quê? Só isso? E o que achou das rosas?

- Bonitas.

- Iggy! Não gosto muito de sua sinceridade amiga da onça! - Hesitou Alfred ao continuar – E meus lábios?

- Q-Quero mais.

- O quê?

- Não posso ficar sem prová-los. N-Não acredito que n-nunca provei antes.

- Hey! Eu não sou um doce! - Riu o americano suavemente rosado – Fico feliz de ter sido o seu primeiro beijo – Sorriu o americano acariciando minhas bochechas e em seguida meus lábios – Vamos deitar?

- EEHH?!? M-Mas já? E-Eu a-ainda sou virgem! N-Não sei o que fazer quando-...

- Iggy... - Interrompeu-me Alfred – Eu só queria que ficássemos juntos, o que pensou?

Explodi de vergonha e cobri o rosto, meu Deus, as coisas que pensei eram extremamente proibidas para menores...

- Tarado – Riu Alfred.

- E-ESTÚPIDO AMERICANO! - Gritei ainda mais vermelho que a própria cor.

- Acalme-se, amor.

Meu rosto ficou totalmente rubro ao ouvir o “novo apelido” e apenas conseguia pensar em como ele conseguia dar esse efeito em mim.

-x-

Arthur POV off

Dois corpos estavam colados e abraçados enquanto assistiam algum filme qualquer de terror na sala. Alfred e Arthur ainda estavam pouco acordados, o americano abraçava o inglês pelas costas enquanto estava deitado no sofá.

- Good night – Falou sonolento o americano.

- Sweet dreams – Brincou o inglês.

- Iggy...

- Sim?

- I-I love you.

O inglês corado não respondeu, apenas beijou-o. 


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Notas finais do capítulo

Mereço uma ameaça de morte ou abraços?
De alguma forma essa fanfic foi muito linda de se escrever ^3^
O Arthur uke é fato, não tenho culpa se ele é tão tsundere Dx
Mereço reviews?



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