Uma história de amor

Numa manhã qualquer de dezembro*

A pequena shinigame que voltava da escola caminhava lentamente observando tudo ao seu redor e com seus pensamentos com centrado numa única pessoa Ichigo e que ate hoje não tinha contado sobre o que havia ocorrido antes ontem. Um o que será que houve? Droga detestava ficar sem saber de algo! Passei por uma loja de artefatos, que mais parecia uma loja sinistra largada, parei olhando as coisas da vitrine e algo me chamou atenção. Era espécie de um amuleto que parecia ser da sorte, mas não era isso que tinha me chamado a atenção e sim o símbolo era de um lindo coelho (com um sorriso) abri a porta e entrei pedindo licença.

 ___Olá tem alguém ai? – perguntei não vendo ninguém ao redor da sala que estava repleta de livros, coisas antigas, artefatos históricos e outros aspectos de objetos do mundo humano. No meio da sala havia também um balcão de mármore, com algumas balas espalhadas, um pano de renda fina, canetas e papéis no outro canto. Aproximei-me da mobília, inclinei para frente ao ouvir um barulho suspeito e um homem de meia idade apareceu de surpresa. Com o baita susto, coloquei as mãos na boca e quando vi que era inofensivo respirei de vagar.

 ____Desculpa senhorita. – falou o senhor que parecia com alguém que já tinha visto, mas da onde não sabia.

 ___Tudo bem. – sorri e continuei. - ___Estava passando na rua, vi um amuleto que parecia um coelho e queria comprar ele. Quanto está?

 ___Ahh sim, sei qual está falando. – e riu um pouco.

Pegou o colar igual aquele e me mostrou. Como os olhos brilhando fui contemplando atentamente.

 ____Sim é esse! – exclamei.

 ____Uma ótima escolha senhorita, por que dizem que ele tem um poder especial de mostrar que seja feliz com um pedido. Mas claro é uma história besta e antiga. – concluiu pensativo e coçando o queixo.

Sem desfazer o sorriso.

 ____Pode ser só que o quero assim mesmo!

Ele deu um risinho.

 ____É pra já senhorita, se gostou tanto pode levar ele de graça.

 ____Serio?

Surpresa.

 ____Sim, faz tempo que ninguém o procura e já que gosta tanto assim pode levar. – falou bondoso.

Estendeu o colar, peguei mais uma vez o olhei, coloquei no pescoço, agradeci e sai da loja.

Voltei para casa do morango bem mais depressa agora, depois de uns minutos cheguei a casa dele, entrei pela a porta desta vez e parece que ñ tinha ninguém em casa. Talvez ainda estejam no piquenique em família que o Sr. Kurosaki tinha arrumado pela manhã, pensou. Subi devagar a escada sem fazer nenhum barulho, andei no corredor ate chegar ao quarto do morango e quando ia abrir ouvi vozes lá dentro.

 ___Hum de quem será que é? – murmurei.

 Encostei o ouvido na porta, as vozes eram de Ichigo e da Inoue.

***