Never gonna be alone escrita por


Capítulo 23
Dançando até o chão.


Notas iniciais do capítulo

oie pessoalll, com essas reformas do nyah eu fiquei um tempinho sem postar, mas isso me deu tempo de escrever mais capútilo.
Amores do meu coração, comentem antes que eu fique depre e não tenha mais ideias.
Mais uma coisinha: eu coloquei a foto da silena, do ethan e da clarisse no capítulo 19, que quiser dar uma olhada passa lá.
Mais um cap.!!! Aproveitem!!!



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POV Ethan
Do central parque eu fui direto para a empresa de Hades, não podia acreditar no que estava acontecendo, eu estava ajudando a detonar o futuro de dois adolescentes. Detonar a vida deles o meu pai detonou a minha.
-Hades! - entrei na sua sala sem nem ligar para a mocinha na sala de espera me dizendo que eu tinha que ser anunciado.
-O que é isso? - disse ele se levantando alarmado de sua pomposa poltrona
-Senhor me desculpe, ele foi entrando, não pude contê-lo...
-Vá embora! - gritei para a garota. Ela saiu assustada e fechou a porta.
-O que está acontecendo Ethan?!
-Agora eu entendi tudo. Agora eu descobri quem é você!
-Do que está falando? - ele me parecia extremamente confuso.
-Você é pai de Nico e Bianca di Ângelo, tio de Percy. Você está querendo alguma coisa em troca das fotos dele vendendo drogas não é?
-Claro! Acho que eu queria pra colocar no quadro?
-O que você quer com isso?
-Não quero, já consegui!
-O quê?
-A mãe de Percy é minha nova esposa. - ele parecia deliciado com aquelas palavras.
-Você decidiu fuder com a vida dele pra casar com a mãe do cara?!
-Qual o problema nisso?
-O problema é que você é um doente mental. Isso não se faz. Você é uma pessoa horrível! Está chantagiando a pobre mulher com as fotos, Percy também está na sua mão. Seus filhos provavelmente não sabem na sujeira que você está metido, e quando toda a sua farsa vir atona, vai ser a vida deles que vai desabar.
-Virou bonzinho Ethan? - perguntou debochado.
-Eu não sou bonzinho, e também não sou ruim. Apenas defendo os valores que acredito.
-Influenciar garotos a vender e usar drogas é um valor que você acredita?
-Faço porque preciso, não porque gosto. - disse com despreso.
-Saia da minha sala, não me fassa perder ainda mais tempo com você.
-Eu saio, mas fique sabendo que não vou mais te apoiar. Vou contar toda a verdade a Percy, aos seus filhos, a Sally, e também a polícia.
-Se eu for preso, te levo comigo. - disse ele com uma ponta de medo.
-Eu não ligo. Se eu denunciar, minha pena vai ser menor. Com bom comportamento posso até reverter os anos na cadeia a trabalhos comunitáros. Mas um bandido como você, ninguém vai ter dó. Você vai apodrecer na cadeia. - sai da sala pisando firme, dando tempo de ver Hades engolindo em seco com uma expressão fria.

POV Nico
-Oh meu Deus, que tédio! - resmunguei no sofá da sala.
Eram oito da noite, não estava passando nada de bom na TV, eu já tinha jantado, Bianca estava tomando banho e Thalia estava no notebook no outro sofá da sala.
-Thalia. - resmunguei de novo. - Eu to entediado.
-O que quer que eu fassa? Macumba?
-Não. Vamos sair? - olhei com carinha de cachorro pidão.
-Hoje é terça-feira.
-Que tem?
-Que amanhã tem aula cedo.
-Você não gosta de ficar com soninho na aula? - fiz uma carinha imitando um bebê.
-Bobo.
-Vai, vamos sair, a gente pode ir dançar em algum lugar.
-Dançar?
-É.
-Não sei.
-Não sabe dançar?
-Não, eu não sei se quero ir.
-Acho que você não sabe dançar e está disfarsando.
-Eu sei.
-Então vamos sair, ou você acha que eu vou te morder? - Thalia levantou uma sobrancelha como quem diz "não sei, talvez sim." - A vamos lá. Você tá com medo de ir comigo porque acha que não vai acompanhar meus incríveis passos de dança?
-Primeiro, eu não tenho medo. Segundo, é fácil acompanhar seu paços, eu sou uma líder de torcida.
-Então vamos. - levantei do sofá, a peguei no colo e subi as escadas até o quarto de hóspedes.
-O que está fazendo Di Ângelo?
-Vamos escolher uma roupa... - deixei ela em cima da cama e fui para o armário. Peguei um vestido preto.  Sinceramente achei muito bonito. - Por que nunca te vi usando isso? - lhe mostrei o vestido.
-Não sei, ganhei da Bianca e ainda não usei.
-Então agora você vai usar.
-Você vai escolher minha roupa? - ela levantou as sobrancelhas.
-Vou. - falei como se fosse óbvio. - Que sapato você quer usar? - perguntei olhando as fileiras de tênis, sapatos baixos, sapatos altos e botas. - Um sapato alto.
-Qual?
-Esse aqui. - peguei um sapato preto. - Pronto, pode se arrumar agora e a gente já sai.
-Ok, então vasa daqui.
-Já to saindo. - sorri marotamente e sai fechando a porta.
Me troquei colocando uma roupa preta e tênis. Peguei meu celular, minha carteira e desci para a sala para esperar Thalia. Minha irmã desceu as escadas com um sorrisinho malicioso.
-Vocês vão sair Niquito? - perguntou ela se sentando ao meu lado.
-É, vamos.
-Parabéns, depois de um mês você vai conseguir sair com ela. - só eu persebi o tom de zuação?
-Pelo menos eu consegui querida irmã.
-Claro. - ela sorriu e foi pra cozinha.
Thalia descia as escadas vestindo o que eu tinha escolhido, mais um colar de crucifixo preto e um anel escrito love. Sua maquiagem era pesada e em sua mão estava seu inseparável celular.
-Minha criação foi melhorada?
-Só um pouquinho. - Thalia sorriu e fomos saindo.
-Divirtam-se! - ouvi Bianca gritando da cozinha. - Juízo crianças. - odeio quando ela me chama de criança.
Fomos pro meu carro e dirigi até um salão de dança brasileira. Quando estacionei Thalia leu o letreiro e me olhou confusa.
-Vamos dançar dança brasilera?
-Você não disse que era fácil me acompanhar? - fiz um desafio indireto.
-Não sabia que você dançava dança brasilera.
-Vem, é fácil.
Dei a volta no carro e abri a porta pra ela. Eu sei, sou um perfeito cavalheiro. Entramos e a música estava alta, apesar de ser terça-feira havia um número considerável de pessoas.
-É só você me acompanhar. Dois pra direta, dois pra esquerda. - peguei sua mão direta, minha outras mão se postou em sua cintura.
Apesar de nem saber como dançar ela se saiu bem, em alguns minutos ela já me acompanhava perfeitamente.
-Só pra você saber, estamos dançando forró ok?
-Tá bom, achei isso aqui legal. - sorri satisfeito.
-Sabia que ia gostar de mudar um pouco de melodias. Seu ouvido já ta cansado de rock.
-Até quando você vai zuar meu gosto musical?
-Não sei. - admiti.
Dançamos um tempão, até que demos uma pausa pra beber alguma coisa.
-Já volto, vou pegar alguma coisa pra gente beber. - falei.
-Ok, espero aqui.
Fui até o bar e me sentei em um daqueles banquinhos altos divertidos. Já sei, já sei, sou uma eterna criança.
-Duas caipirinhas por favor. - o cara preparou as duas bebidas caprichosamente, o paguei e voltei para onde Thalia estava. - Aqui a sua. - lhe entreguei um copo com o canudinho colorido.
-O que é isso? - perguntou ela depois que bebeu um gole. Sorri divertido.
-Caipirinha.
-O que seria caipirinha?
-Uma bebida brasileira.
-Tirou a noite pra me dar aula sobre costumes brasileiros?
-Não, só quero que esse encontro seja diferente.
-Diferente?
-Nenhum cara já te trouxe num lugar assim.
-Nenhum. - ela tomava a bebida com um olhar divertido.
-Quer dançar mais um pouco?
-Claro!
Voltamos para a pista dançando animadamente. Thalia sorria e eu ficava como um bobo sorrindo pra ela. Ok, eu sou bobo, mas não vamos comentar isso agora.
Depois de uma hora dançando eu não aguentava mais ficar tão perto daquela garota sem poder baijá-la, mas juro pra vocês que eu estava me esforçando. Sério.
Quando a música que estavamos dançando acabou começou a tocar um outro tipo de música, funk. Thalia parou de dançar e me encarou confusa.
-Isso ainda é o tal do forró?
-Não, isso é funk. - falei me divertindo.
-Como se dança isso?
-Assim ó.
Comecei a rebolar ali, deci até o chão. Quando voltei a encará-la ela estava um pouco surpresa com a minha versatilidade. Hahaha'.
-Vai, vamos dançar. - ok, agora eu tava tentando tirar proveito da situação. Ela continuou parada. - Não vai dançar?
-Sozinha não.
-Eu danço com você. - ela deu um sorriso torto como se estivesse indecisa. - Vem.
A puxei para um canto da pista pra ninguém ver nosso super mico. - É só rebolar, vai.
Mais uma vez eu comecei a dançar, e mais uma vez ela riu.
-Não vou fazer isso. - disse ela.
-Sabia que você não tinha coragem. - essa era a frase chave pra Thalia fazer o que você quer.
Ela me olhou séria e começou a dançar. Tenho que confessar que eu ensinei direitinho. Minha boca tava meio assim .O. Ela desceu até o chão e depois voltou a me encarar.
-Quem não tinha coragem mesmo? - fiquei calado depois dessa. Ainda estava tentando me recuperar. - Di Ângelo!!! - ela estalava os dedos na minha cara.
-Ah, oi? - pisquei acordando.
-Que aconteceu?
-Você dá um show desses e não quer que eu fiquei imprecionado?
-Nico você não presta. - ela balançou a cabeça negativamente.
Para a minha tristeza parou de tocar funk e voltou a tocar música sertaneja. Quando digo para minha tristeza quero dizer que nunca mais eu ia ver Thalia dançando funk.
-Vem vamos dançar mais um pouco. - ela me puxou para o centro da pista e voltamos a dançar. Colei nossos corpos quando a musica ficou mais lenta, e pude sentir sua respiração ocilar. Sorri com o canto dos lábios constatando que eu estava progredindo na operação conquista Thalia.
POV Perseu
Eram oito da noite, eu estava no maior marasmo na minha casa porque hoje eu ia sair mais tarde. Minha mãe entrou do nada pela orta da sala, e abriu um largo sorriso quando me viu.

-Oi filho! - ela veio em minha direção, me abraçou e me deu um beijo estalado na bochecha.

-Oi mãe.  Sente-se. - estendi a mão para o sofá.

-Obrigada. - me sentei ao seu lado. - Sabe Percy, vim aqui pra ver como você está, pra conversar um pouco... Ficar só falando pelo telefone não é igual te ver.

-Claro que não. - sorri. - Nossa estava com tanta saudade de você. - a abracei fortemente, porque no fundo era extamente isso que eu estava precisando, um colo de mãe.

-Ah meu filho. - ela afagava meu cabelo delicadamente.

-Mãe, eu precisava tanto de você aqui comigo.

-Eu sei Percy, eu sei de tudo. Conversei com Annie hoje.

-Tudo? - me separei dela para encará-la.

-Tudo. - ela acentiu tristemente. - Por que não me contou?

-Não queria que se preocupasse. -Percy você vai parar com isso agora mesmo entendeu? - ela disse firme. Deitei minha cabeça em seu colo e acenti com os olhos fechados. - Me promete? - agora ela tinha a voz calma e doce de sempre.

-Prometo. - ela voltou a afagar meu cabelo calmamente.

-E você e Annabeth?

-Ah, não sei, eu achei que tinha tirado ela da minha cabeça depois de um mês sem nem olhar na cara dela, mas acho que não. Ontem eu a beijei. - minha mãe deu aquele sorrisinho que queria dizer "eu sabia". - Mas ela me deu um tapa na cara. - agora ela queria rir da minha cara.

-Sinceramente, eu acho que vocês se amam e não querem admitir.

-Não. Não acho que seja amor, é mais uma vontade louca de ficar com ela.

-E o que é isso? - ela me encarou sujestivamente.

-Ai não faz pergunta difícil. - agora ela me pegou. - Viu, e esse negócio de você estar casado com Hades? Pode me contar tudo.

-É complicado. - ela tinha uma expressão mei triste.

-Tem alguma coisa a ver comigo? - nem sou egocentrico né.

-Hum... Na verdade, tem.

-Então me conta.

-Hades tem fotos de você vendendo drogas. Ele me procurou ontem a tarde dizendo que se eu não me casasse com ele aquelas fotos iam parar na mão da polícia. - minha garganta fechou, eu não conseguia dizer nada. Uma raiva de mim mesmo me corroia por dentro.

-Sally? Oi. - Annabeth entrava na sala deixando sua bolsa no sofá. - O que aconteceu com ele. - ela olhava curiosamente para a minha cara pasma.

-Acabei de contar pra ele. - minha mãe estava calma.

-Sally, eu descobri, descobri quem foi. - Annie se sentou no sofá ao lado da minha mãe.

-Quem foi o quê?

-Que tirou as fotos. - apesar de eu estar imóvel fiquei atento as palavras de Annabeth, pronto para sair e matar o desgraçado que tinha feito aquilo. - Foi um "amigo" de Percy. - ela fez aspas no ar. - Ethan Nakamura.

A única reação que tive foi pegar a chave do meu carro e sair apressado da minha casa. Ouvia minha mãe e Annabeth me chamando mas não dei ouvidos. Pulei no meu carro e acelerei para o beco, onde com certeza encontraria Ethan.

E eu estava certo. ele estava sentado no chão com as costas na parede, sua cabeça enterrada entre as mãos. Me aproximei pisando duro com o maxilar travado. Quando ele me viu se levantou rapidamente.

Sem nem hesitar lhe acertei com um soco na boca o fazendo dar uns passos pra trás.

-Que foi? - perguntou ele se fazendo de confuso.

-Não se fassa de desentendido, eu sei o que você fez.

Ethan tinha uma mão no canto da boca que sangrava e os olhos semicerrados. Depois de limpar a boca me lançou um soco no rosto, que desviei facilmente. Lhe acertei outro soco no nariz. Ethan fingiu estar machucado e me derrubou, por cima de mim este começou a socar minha cara.

-Parem vocês dois! - uma garota gritou as nossas costas. - Ethan, pare! - ele deu uma breve olhada para cima para ver quem era, e logo em seguida aiu de cima de mim.

Você deve estar pensando que eu apanhei pra caramba, é você tá meio certo. Mas graças a Deus Ethan tem a mão leve, meu rosot doía um pouco, mas nada comparado ao rosto dele. Eu tinha a mão junto a meu maxilar e ele limpava o sangue do nariz e do canto de um olho.

Continua...


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Notas finais do capítulo

amores amores, o que vocês acham que vai virar essa briga em???
Vocês devem estar se perguntando por que eu coloquei Hades no meio dessa história. Nos próximos caps. vocês irão descobrir!!!
E como falei no cap. anterior eu vou mudar o nome da fic, e eu decidi que o novo nome é: "Never gonna be alone"