Cale A Boca escrita por TheBlondieOne


Capítulo 1
Dá pra calar a boca?


Notas iniciais do capítulo

Primeira fic!
Queria agradecer a Karine, minha diva, por betar a história.



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Eu estava no estúdio do iCarly. Carly não estava, pois havia saído com Spencer para o mercado.

Carly... pensei e bufei. E decidi não pensar mais. Só iria terminar de editar alguns graficos e saíria.

E como tudo pode piorar Sam entrou no estúdio.

_ Eu já te disse como você é chato hoje, Freddarupe? - Sam começou a andar lentamente me rodeando e me provocou mais uma vez.

Ela me irritava. Muito.

Somente fiz uma careta e ignorei-a. Hoje não estava com paciência para aturar suas infantilidades.

_ Dá pra parar de ser tão nerd?

Se eu arranjasse um jeito de fazê-la calar a boca! É tudo o que eu mais quero.

E de repende senti uma dor aguda atrás da cabeça. Ela me dera um tapa.

_ Ai! Será que dá pra você calar a boca, Garota Irritante? - Virei-me para ela e falei. Eu realmente estava ficando irritado.

_ "Garota Irritante" eu? Já se olhou no espelho, Freddiota? - Sam estava dando um sorrisinho torto. Senti o sangue ferver em meu rosto. Eu não aguentava mais. Tinha que haver uma maneira de ela calar a boca. Mas o que eu podeira fazer contra ela?

Bufei e me virei para o notebook novamente. Não há nada o que se fazer. Ela é mais forte que eu não somente no sentido físico, pois nisso ela é praticamente invencível. Ela saberia me machucar de um jeito que eu poderia nunca mais sarar. Ela conseguiria machucar meu coração.

_ Sabe, nerd? Eu gostaria de saber quem roubou sua língua? Foi a Carly, não foi? Mais um "não"? - E ouço a risadinha irritante dela.

E não pude mais evitar. Me virei para Sam apontando o dedo para ela e me exaltei:

_ Cale a boca, Sam! Será que você não consegue fazer isso: Calar a boca? Eu não aguento mais suas provocações, eu não aguento mais seus tapas, eu não aguento mais você! Tu é tão irritante, tão... ARGH!

Passei a mão pelos meus cabelos tendo uma vontade enorme de arrancá-los.

Ela arregalou os olhos, chocada. Mas logo em seguida caiu numa estridente gargalhada.

_ Pontos para a Mamãe aqui. Certa mais uma vez.

Aquilo foi demais pra mim. Fiquei cego de raiva e perdi o controle sobre mim. Eu só percebi o que fiz depois que a ouvi arfar...

Não, eu não bati nela. Eu não seria capaz disso nem no meu pior momento de fúria.

Eu a... Beijei.

Eu não sabia o que eu estava fazendo. Esse não era eu. Eu nunca seria capaz de... Fazer isso!

E agora, acima de tudo, eu sabia que não era eu. Porque eu não sentiria meu coração saltar pela minha boca como se eu tivesse corrido numa maratona. Porque eu não a puxaria pela cintura para mim e esmagasse minha boca na sua. E, principalmente, não seria eu porque eu não veria fogos de artifícios.

Assim que a puxei para mim, a sensação de sentir seu corpo batendo no meu só não foi mais incrível do que sentir o gosto dos seus lábios.

Ela sempre fora rude, valentona e, com certeza, nada feminina (exceto quando queria). Mas ali... Foi a coisa mais doce que já provei na vida e não, não era enjoativo. De jeito nenhum.

Sam ficou parada sem conseguir reagir.

E do mesmo modo que eu comecei eu parei o beijo, mas não soltei-a.

Olhei para seu rosto e ele estava em puro estado de choque com os olhos arregalados e a boca semiaberta. Soltei uma risadinha nervosa, foi inevitável. Foi tudo muito intenso e senti algo mudar em mim.

A raiva que sentia não era mais raiva. Era algo mais leve, mais... Contagiante. E me dava vontade de rir. Não, não rir. Gargalhar. Gritar. Pular.

Mas não fiz nada disso. Apenas falei:

_ Eu pedi para calares a boca - E sorri.

Ela enfim demonstrou alguma reação: Sorriu para mim. E eu notei que, para ela, poderia ter sido tão bom quanto foi para mim.

E a beijei novamente. Mas de uma forma mais gentil. Eu não poderia ser mais rude diante de tamanha doçura.

E ela retribuiu colocando as mão em meus ombros e se entregando.

Nunca imaginei que isso um dia poderia acontecer, mas já que aconteceu eu não conseguia parar. Era tão bom!

As sensações que Sam conseguia causar em mim eram tantas que eu não conseguia pensar. Somente agi por instinto.

Depois de uns instantes, infelizmente, meu peito começou a doer e meu corpo pediu por mais ar. Paramos o mais lentamente possível. Enfim dei um último beijo e me afastei. De novo não a soltei.

Não sei quanto tempo durou. Poderia ter sido segundos como poderia ser minutos. Não importa.

Meu rosto queimava de vergonha mas não conseguia parar de encará-la. Parecia haver um imã entre nós que impossibilitava desviar nossos olhares.

Ela olhou para baixo, seu rosto queimando furiosamente de vergonha.

_ Sam eu... - não sabia o que falar. Eu só não queria soltar ela. Não quero que isso acabe.

Ela olhou para mim e deu o sorriso mais magnífico que um dia eu já a vi dar.

_ Sabe... nunca imaginei que calar a boca fosse tão bom! - E me beijou.




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Notas finais do capítulo

Mereço reviews?