Lost Girl escrita por Steph


Capítulo 6
Capítulo 5: At midnight


Notas iniciais do capítulo

Oi galera! Postando aqui como prometi, o Nyah não entrou em manutenção e eu falei que ia postar hoje a noite se desse...
Link da meusica que tem nesse cap: http://www.youtube.com/watch?v=jUkoL9RE72o [procurei acústico mas não tinha né... vocês vão enteder, e é só imaginar que não é o Matt tocando, eu não faço milagres, pena "/]



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/164970/chapter/6


- Nunca devia ter saído. - Respondi irritada e ele fez cara de poucos amigos - Até porque, ele não é um mauricinho idiota.

- Mel…
- Não sei de onde você tirou que pode me chamar assim. - Disse olhando minhas unhas - E já não disse que sua voz me irrita?
- Mellanie, olha...
- Ela não quer conversar com você Oliver. - Matt disse entrando na minha frente - Vai embora antes que alguém se machuque.
- E esse alguém seria eu?
- Não sei… Sabia que eu nunca perdi uma briga?
- Interessante, mas não pretendo fazer um quiz sobre sua vida, então sai da frente e me deixa falar com a Mellanie.
- Esse cara é sempre chato assim? - Jimmy perguntou com ar de “será que vai chover hoje?”
- Só quando leva pé na bunda. - Respondi sorrindo
- Mellanie!
- Ai Santo… Continua ai? Vai embora Oliver, quer falar comigo? Entra na fila, manda recadinho no Facebook, e essas coisas… To sem tempo pra ex chiclete.
Ele bufou, mas saiu…

O resto da noite foi divertida, bebi com os garotos e depois Matt me levou em casa…
Deitei na cama e fechei os olhos, mas não conseguia dormir.

Foi por pura birra que eu fui na merda daquele bar, não nego que me diverti, mas também não nego que foi difícil tratar Oliver assim, porque por mais que ele seja um idiota, você sabe… Términos são complicados.

Bufei e me revirei na cama, não conseguia dormir e estava irritada por isso.
Levantei da cama e desci as escadas em silêncio, a noite estava bonita e eu resolvi saír.
E daí que já é meia noite? Alguém instalou toque de recolher? Não né? Então pronto!

Empurrei minha moto pela rua, até porque, vai que minha mãe escuta e dá a louca?

Andei um pouco e no final da rua subi na moto e dei a partida, logo já estava costeando a praia, ao longe avistei um carro que conhecia, não sabia de quem era, mas sabia que já tinha visto recentemente, estava logo abaixo de um poste, o que me deixava vê-lo e eu estava indo devagar para aproveitar a vista.

Música... [http://www.youtube.com/watch?v=jUkoL9RE72o] Seize the day.

O provável dono do carro estava sentado no capô, mas não podia reconhecê-lo a essa distância.
O homem estava com um violão e algo que parecia uma garrafa.
Me aproximei mais e reconheci a silhueta como alguém que conhecia, mas a memória estava fraca.
O seja lá quem for, começou a tocar uma melodia bonita que me fez sorrir inconscientemente.

Era um pouco difícil ouvir por causa do vento, então a letra, que era cantada baixo, não era muito audível, quando me aproximei do carro, reconheci a pessoa e parei.
Ele levantou os olhos pra mim e sorriu.
Nenhum de nós falou nada até o fim da música, quando ele colocou o violão de lado e deu um gole na garrafa.
- Caiu da cama? - Perguntou-me com um sorriso sacana
- Não consegui dormir. E você?
- Não estava afim de ir pra casa.
- Então você sempre anda com um violão no carro?
- Sempre…
Sorri e desci da moto, encostando-a ao lado do carro dele.
- Moto legal.
- Valeu, ela deu um trabalho pra ficar assim, mas valeu a pena.
- Quem fez pra você? - Perguntou apontando um desenho de caveira
- Eu mesma… Gosto de mexer com essas coisas, meu pai era fascinado por mecânica.
- Era?
Respirei fundo e encostei no carro - Pois é, ele morreu há um tempo atrás.
- Sinto muito.
- Obrigada.

Ficamos um tempo em silêncio e ele voltou a dedilhar o violão.
- Você toca bem.
Ele riu - Tenho que tocar, aprendi sozinho quando era criança, meu pai é músico também.
- Sorte sua, se eu pensar em cantarolar qualquer música que eu goste minha mãe me enche o saco.
- Por que?
- Porque eu, supostamente, tenho que ser uma boa menininha e ouvir… Gospel sei lá, qualquer coisa menos rock… Não sei como ela gosta do Matt… Acho que é só porque conheceu ele quando era criança.
Ele sorriu e nós ficamos em silêncio de novo…
O que, surpreendentemente, não era insuportável, como costumava ser com outras pessoas.

Ele voltou a dedilhar o violão e eu encostei a cabeça pra trás fechando os olhos.
Ele cantou outra música bonita que eu desconhecia, e quando acabou olhei pra ele, que voltara a beber.
- Quer?
- Não, tenho que dirigir de volta pra casa.
- Eu também. - Disse rindo e voltando a beber.
- Mas se eu bater, é muito mais problemático.
Ele deu de ombros e continuou bebendo.
- Então, vai mudar pra minha escola? - Perguntei puxando assunto
- Vou… Até porque, pra ser expulso da que eu estou não demora muito.
- Ui bad boy. - Brinquei e ele fez careta
- Haha. Mas ela é muito engraçada mesmo.
- Sou, vou substituir o bozo, não sabia?
Ele virou os olhos e desceu do capô do carro.
- Pelo menos os marmanjos vão ficar felizes.
Foi a minha vez de rolar os olhos, e então ele me olhou de cima a baixo e franziu a testa.
- Você sabe que está de pijama não sabe?

Olhei pra baixo e constatei que era verdade, o short minúsculo e a blusa colada que dizia “Sleep tie, I’ll be here all night long” eram meu pijama.
- Não, não sabia.
- Depois vai presa e não sabe porque…
- Pelo menos eu respeito a lei seca.
Ele riu e encostou do meu lado. - Você não sabia que leis foram feitas pra se quebrar?
- Típico discurso de psicopatas assassinos. Ou bad boys que querem impressionar alguém.
- Se fosse pra te impressionar eu fazia outras coisas. - Ele disse sorrindo malicioso
- Ah tá. - Rolei os olhos e ouvi meu celular tocando
- Aonde é que você… - Ele começou franzindo a testa e eu tirei o celular do decote e ele riu - Pode deixar, já descobri.
Rolei os olhos de novo e ri, mas o visor gelou meu sangue.
- Anne… Olha eu posso explicar e… - Comecei, mas ela logo me cortou
- Volta agora, imagina se ela acorda e você não está aqui? Mel isso vai ser o fim do mundo! E eu estou ouvindo barulhos lá em cima.
- Ok, já estou indo.
Ela desligou e eu também, enfiei o celular no decote de novo e me virei pra Brian, que estava terminando de virar a garrafa de Vodka.
- Isso não estava cheio estava? - Perguntei incrédula
- Não, pela metade ou menos. - Ele disse torcendo os lábios - Mas foi a única coisa que eu achei.
- Bom, boa noite. Tente não bater quando for pra casa. - Disse sorrindo e ele rolou os olhos
- Fica fria Mel… Eu sei dirigir e sei o caminho de casa.
- Então tá.
Beijei sua bochecha e subi na moto, ele me encarou até eu ir embora.

Cheguei em casa e Anne me olhava feio - Nem vem, você dormiu fora!
- Mas eu não fugi de noite.
- Anne, você está muito mais errada e sabe disso.
Ela rolou os olhos e riu.

Subi para o quarto e dormi, sem lembrar que amanhã ia ser um dia mais do que complicado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Did you enjoy it ? Espero que sim !! E se gostou *or not* manda um review com o que gostou ou não...
Críticas e elogios são sempre bem vindos... ! ^^
Beijim até o próximo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Lost Girl" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.