Lost Girl escrita por Steph


Capítulo 12
Capítulo 11: Rested


Notas iniciais do capítulo

Olá, eu sei que eu costumo demorar mais, mas como corre risco de eu ficar mais de mês sem postar, pelo sim pelo não vou postar hoje pra vocês...
E eu só tive quatro reviews, hnf, tem 16 leitoras nessa fic... Mandem review ou a Samara vai aparecer quando vocês tentarem ler o capítulo 17 !!



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Acordei com o barulho do despertador e rolei na cama, quando abri os olhos vi um porta retrato com a foto de Matt e me levantei em um átimo.
Corri pelo quarto para me arrumar rápido, peguei minhas coisas e desci as escadas pulando os degraus.
- Bom dia Mel. - Anne disse sorrindo
- Bom dia! Tchau Ann!
- Não vai comer nada?
- Não dá tempo. - Eu disse correndo para a garagem, mas ela me seguiu.
- Como não? Você costuma sair bem mais tarde.
- Tenho que ir a delegacia, Matt foi preso.
- O QUE?
- Não fala nada pra mãe, ok?
- Ok.

Dei a partida e corri pelas ruas até chegar lá, pedi para conversar com Matthew Sanders e o cara me levou por um corredor, até uma sala com aquelas cabinas estranhas.
- Ele está conversando com uma garota na cabine três. - Disse apontando - Quando ela sair você pode ir lá.
- Obrigada.
Garota? Quem poderia ser?

Aproveitei o fato de ter um filtro depois dessa cabine e fui andando até lá, percebi que Matt estava brigando com a garota, que vinha a ser Valary, pouco antes de eu voltar para onde estava, ela bateu o telefone e saiu irritada, um homem foi até ele e Matt continuou sentado.

Andei até lá e ele sorriu pra mim, peguei o telefone e toquei o vidro com a outra mão, lhe sorrindo fraco, ver Matt daquele jeito mexeu comigo.
- Oi.
- Oi Mel, não precisava ter vindo, você tem escola.
- Eu tinha que vir Matt, a culpa é minha.
- Claro que não. - Ele disse colocando a mão contra a minha do outro lado do vidro.
- É sim! Desculpa ta?
- Não é sua culpa.
- Syn falou que você devia passar a noite preso, por que ainda está aí?
Ele suspirou - Oliver me acusou de tentativa de homicídio.
Arregalei os olhos e apertei a mão no vidro - Que? Como? Claro que não eu…
- Calma Mel, eu vou dar um jeito nisso.
- Mas… Eu não tenho direito a testemunho ou algo assim? Eu sei que você só estava me defendendo!
- Isso não funciona assim, você só pode testemunhar no meu julgamento.
- Mas se eu denunciar ele por agressão ou qualquer coisa assim…
- Pode acabar prendendo nós dois, mas isso não vai me soltar… Só  o julgamento ou se ele retirar a queixa.
- Então eu vou fazê-lo retirar!
- Não é tão simples Mel…
- Matt! Você não vai ficar mofando na cadeia por minha culpa!
- Já disse que não é sua culpa.
- Eu vou tentar Matt, não tente me pedir o contrário.
Ele sorriu - Obrigado Mel...
- Eu tenho que ir pra aula agora, mas depois eu passo aqui, ok?
- Boa aula.

Me levantei e fui pra escola com raiva, no estacionamento mesmo avistei Oliver, andei até ele com passos rápidos.
- Oliver!
- Bom dia Mel.
- Seu filho da puta desgraçado! Por que você acusou o Matt? Sabe que é mentira! Ele estava me defendendo de você!
- Não se deve brincar com o Oliver aqui. - Disse sorrindo
Só então eu parei para prestar atenção, estava com o rosto inchado e roxo, os braços estavam vermelhos e roxos também, o cabelo dele estava estranho, me lembrei da garrafada acho que é por isso.
- Mas acusá-lo de homicídio?
- Ele quebrou uma garrafa na minha cabeça.
- Retire a queixa!
- Não.
- Retire ou vou te denunciar por todas as coisas que eu puder pensar.
- Como, por exemplo?
- Violência contra a mulher, ou sei lá… Você tentou me agarrar a força e me jogou contra uma parede.
- Mas te empurrar contra uma parede não é crime.
- Mas estupro é! E eu posso te acusar de tentar me estuprar, o que não é necessariamente mentira.
- E acha que alguém vai acreditar em você?
- Aquela festa não era de pessoas dessa escola que lambem o chão onde você pisa. E eles viram você me jogar pra dentro do quarto.
- Você é uma iludida Mellanie, e eu não vou retirar a queixa, mesmo que ele não seja condenado, vai ficar naquela cela pra aprender alguma coisa.
- Escuta aqui Oliver…
- Não Mel, escuta você. Se ficar tentando fazer alguma coisa contra mim eu acabo com você, entendeu?
- Você não tem nada contra mim.
- Espere e verá Mellanie, agora, tenho que ir pra aula e ser um bom garoto.
- Matt devia ter matado você, pelo menos valeria a pena ficar preso.
- Posso considerar isso ameaça de morte?
- Só se você for muito burro… Opa, você é.
- Se você não tem problema comigo acabando com você… Acabo com seu namorado então.
- Não tenho namorado.
Ele rolou os olhos e saiu andando, eu não estava com cabeça pra aula, andei até a moto, mas antes de subir alguém segurou meu ombro.
- Que é? - Perguntei irritada me virando, mas dei de cara com Syn e mordi o lábio - Desculpa, eu pensei que…
- Tudo bem. Escuta, não sei se você estava brigando com Oliver por ontem ou pela queixa que ele fez, mas de um jeito ou de outro, brigar com ele não vai resolver. O julgamento de Matt vai ser sexta, estavam pensando em te colocar de testemunha de defesa, mas eu acho que como você é menor devia perguntar…
- É claro que eu vou!
- Mel, sua mãe pode não gostar disso.
- Não me importa! Não vou correr o risco de deixar Matt lá!
- Ok, vou avisar a família de Matt e eles falam com o advogado.
- Tá. Agora eu vou porque não estou com cabeça pra ficar nessa escola maldita.
- Matar aula não vai te ajudar em nada.
- Mas eu não vou conseguir ficar aqui.
- Te deixo ir se prometer não fazer nenhuma merda.
- Não posso prometer.
- Então você vai pra aula.
Joguei a cabeça pra trás - Saco! - Voltei a olhá-lo e ele sorriu - Não Syn, não vou pra aula. Se quer ter certeza de que não vou fazer merda, vem comigo, mas não me impeça tá legal?
Ele pensou um pouco e sorriu - Ok, então eu vou com você.

A semana passou rápido, todos os dias eu ia falar com Matt, matei aula várias vezes e Syn sempre ia comigo, acabamos ficando de novo algumas vezes, mas nada de mais.

A sexta feira chegou e enquanto eu ia para o julgamento, minhas mãos tremiam e suavam, eu teria que ficar isolada numa sala até me chamarem.
Quando dei meu testemunho não parava de olhar pra Matt, mexia minhas mãos e fiquei nervosa, eu era a única testemunha de defesa e não podia estragar tudo, me levaram de volta pra minha sala isolada e fiquei lá sozinha, até que a porta abriu e eu levantei.
- Me acompanhe senhorita.

Andei atrás do homem e vi a família de Matt e seus amigos todos parados em algum canto, andei até lá com passos rápidos, eu estava tremendo muito, eles sorriram pra mim e eu correspondi nervosa, então ele entrou em meu campo de visão e abriu os braços, corri até Matt e pulei em seus braços.
- Seu idiota! Nunca mais faça isso comigo! - Eu disse e soquei seu ombro - Eu quase morri só de pensar em você preso naquele lugar.
- Fica calma Mel, deu tudo certo.
- Quase tudo… Eu gostava do seu cabelo. - Disse passando a mão por sua cabeça e ele fez careta.
- Eu também. Mas cresce de novo.

Queria ficar mais tempo com Matt, mas estava brigando muito com minha mãe por conta desse julgamento, ela não queria que eu testemunhasse.
Cheguei em casa e ela me olhou feio.
- Como foi?
- Matt foi absolvido.
Ela sorriu um pouco - Bom. - Disse e fechou a cara de novo - Mas aposto que seria sem você. Não precisava ter se envolvido nisso.
- Não importa. Fiz e faria mil vezes, Matt estava lá por minha causa e eu já te expliquei isso. Mas mesmo que não fosse minha culpa, Matt é a pessoa com quem eu mais me importo no mundo, eu pularia na frente de um ônibus por ele, já te disse isso.
- Você tem coragem de dizer isso pra sua mãe? Eu te criei garota!
- Não importa. Matt é mais importante e você sabe.
Antes de ela replicar, subi os degraus e bati a porta do quarto, dormi e só acordei com meu celular tocando.

Atendi grogue e ouvi a voz dele do outro lado.
- Parabéns Mel!
- Amh?
- Você está fazendo dezoito anos sua velha! Parabéns!
Pisquei algumas vezes, olhei pra janela e não vi nenhuma claridade passando pelas cortinas.
- Que horas são?
- Meia noite.
- Affe Matt!
- Para de reclamar! Desce aqui.
- Aqui aonde?
- No inferno. Na porta é claro Mel.
- Chato. - Disse me levantando da cama e andando pra porta - Você é um inconveniente Matt.
- Eu tomei um soco no estômago e um chute por sua causa.
- Sem contar que foi preso e ficou careca.
- Isso não foi sua culpa.
- Como não?
- Cala a boca e não discute comigo.
Abri a porta e ele sorriu pra mim desligando o celular.
- Parabéns!
- Obrigada.


Ele me puxou e me prendeu em seus braços, respirei fundo o cheiro que vinha dele, Matt era definitivamente a pessoa mais importante de todo o meu mundo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram ?? Mereço mais que quatro reviews dessa vez ??
Beijim



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