Inocência Roubada escrita por Lêh Duarte, Annia_Novachek


Capítulo 41
Prólogo parte 1


Notas iniciais do capítulo

Oi Minhas kizlars lindas do meu coração
pois é, olha quem resolveu aparecer rsrsrs



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O tempo se passou naquele Condado e com eles muitas mudanças das quais Lady Hathaway se orgulharia se estivesse viva e aposto que teria certeza que o que o destino uniu nada e nem ninguém pode separar.

Pavel e sua senhora se mudaram para o solário para poder administrar as terras melhor e dividir os exércitos das Família Hathaway/Masur e com isso todos do castelo tiveram uma trégua das brigas de Rose e Christian que hoje se encontravam com os seus 16 anos e já ambos comprometidos, como costumam brincar pelos corredores a distância fez com que ambos se tornassem melhores amigos.

—Vamos Rose, meu baba fará um pronunciamento e estou muito nervosa pois tenho medo dele me prometer para outro homem que não o meu Christian; - A princesa Vasilissa amava o Duque Christian e tinha medo que o destino dela fosse o mesmo que os antepassados da Família Masur e Hathaway.

— Oras Lissa, não seja tolas, nunca meu tio deixaria seu babá dar sua mão para outro homem que não fosse meu primo, por Ala nem mesmo seu pai aguentaria a fúria de minha mama se isso acontecesse – Até hoje em todas as escolas é contada a historia de como Lady Janine enfrentara o Rei que por sinal era o pai da jovem Lissa, após aquela guerra as famílias se tornaram muito amigas e a amizade entre seus filhos surgiu o amor da jovem Lissa e o do Duque.

— Que Alá te ouça Rose, que Alá te ouça, agora vamos, que estamos atrasadas, senão daqui a pouco irão mandar a Marie para vir nos buscar e não quero receber as pragas dela, não hoje – E com isso ambas saíram dando risada dos aposentos ondem estavam se arrumando e indo em direção ao salão onde acontecia o anual baile das famílias reais, que por sinal era o mesmo dia em que fora feito o juramento de paz dos reinos, desde então todos os anos, os reis e as famílias nobres de cada condado se reunião e dão um baile beneficente para ajudar os condados mais necessitados.

— Minhas meninas estão lindas, mas atrasadas, estava tão difícil assim se arrumar, sabe que seu babá não gosta de atrasos Rosemarie – Sua mãe com o tempo ficara ainda mais linda e mais mandona, mas Rose a amava muito e se inspirava nela para ser uma dama melhor a cada dia e não importa o quão difícil ainda é para alguns homens aceitarem as damas na sociedade mas ela se esforça ao máximo para aprender tudo que seus pais possam ensinar  para que quando eles se aposentarem ela possa governar o condado com muita eficiência e clareza e que seja justa que nem seus pais são.

—Desculpa mama, mas estava nervosa por conta de hoje, por mais que nós sabemos que posso muito bem comandar nosso condado sozinha e até mesmo mandar no solário do meu primo (risos), estou nervosa com os pronunciamentos dessa noite, afinal eu não desejo que minha mão seja dada por ninguém e até Alá me disser o que aconteceu com o Dimitri eu já me considero uma viúva e não quero ninguém mais além dele. – E com isso se afastou para a varanda para que não vissem que ela estava chorando, pois por mais durona que fosse desde que Dmitri partiu para ajudar o rei da França, ninguém mais teve noticias do mesmo, nem se estava bem, se havia acontecido algo ou se até mesmo como Rose temia que ele havia conhecido outra pessoa como a asquerosa da princesa Natasha sempre fazia questão de lembrar.

Janine sabia do amor que a filha sentia por isso se conteve para não contar que seu amor havia voltado e que só estava aguardando o momento certo para se revelar e por isso quase estragou a surpresa ao ver a filha chorando e a dor que passava por seu olhar.

— O minha filha, não fiques assim, tudo irá se acertar e não se preocupe que sua mão não será dada para ninguém, seu baba sabe que não pode cometer o mesmo erro que nossos avós cometeram conosco e que a sua felicidade sempre será a nossa – Ela olhou para o céu e pela primeira vez em anos se sentiu em paz com o passado que aprendeu a odiar _ Estamos em novos tempos minha pequena e encaminhando sempre para frente, nunca iriamos deixar o passado entrar no nosso futuro dessa forma. – Dito isso a jovem se recompôs e acompanhou a sua mãe para cumprimentar os reis que esse ano era os anfitriões da festa.

Não muito longe dali, em um aposento aos prantos se encontrava Alberta que não se continha da felicidade de ver seu filho são e salvo de volta para casa.

—Oras minha mãe, desse jeito vai fazer um rio no aposento e termos que pedir socorro de tanto que choras (risos)

—Oras seu moleque atrevido, me respeita, ai como senti sua falta, deixe só lady Rose te ver ela irá te matar por ter ficado todo esse tempo longe e sem dar nenhuma noticias para sua velha mãe – Só de falar do nome de sua lady, Dimitri já ficara perdido novamente em pensamento e com pesar achando que sua lady já encontrou alguém ou que não o aceite como seu senhor.

— Será que ela ainda me ama mama?

— Logico que sim Dimka, Lady Rose mataria se alguém pedisse a mão dela em casamento, a mesma já disse que até ter noticias suas sejam boas ou ruins já se considera-se viúva e que pode comandar tudo sozinha e ainda brinca dizendo que se preciso fosse comandaria o solário do Duque também. – Essa era sua lady, sempre bancando a durona, ele lembra com sorrisos nos lábios o quanto a pequena era de um gênio difícil e na infância de ambos era difícil aguentar o seu pique e não havia guerra que ela não ganharia, Lady Rosemarie tinha  o lado de ambos os babas, era geniosa como a escocesa e terrível como o turco.

— Saia do mundo da lua meu filho, vá se arrumar, logo irão começar os pronunciamentos de noivados e quero você o mais lindo de todos os reinos – E com isso ambos riram, pois mesmo não sendo sangue do mesmo sangue Alberta o amava incondicionalmente e faria de tudo pela felicidade do filho e o mesmo sabia que pela sua mãe daria a vida, pois foi através dela que ele aprendeu a amar e juntamente com  o seu pai o Duque Augusto se tornou esse cavaleiro honrado que futuramente será Duque do condado juntamente com sua futura senhora Lady Rosemarie ou como ele sempre a chamou de sua Rosa.

No salão todos os casais dançavam e faziam uma linda paisagem de vestidos e fraques pelo imenso salão e isso deixava ainda mais a pequena Rose perdida em pensamentos.

— Vamos prima, me dê a honra dessa dança, minha futura senhora está cansada e não consegue acompanhar a minha energia – E com isso levou um tapa leve de sua senhora que ria por realmente não aguentar o pique do seu senhor, mas sabia muito bem que Rose ganhava dele nesse quesito (risos)

— Oras como é tolo esse meu homem tocha, mas aceito a sua mão nessa dança e nasa próximas até você dizer que quer se sentar pois não aguenta o meu pique – E com isso já levantou arrastando seu primo para o centro, se tornando as atrações do baile pela beleza de ambos que se não fossem da mesma família e não se amassem como irmãos, muitos diriam que ambos formariam um belo casal.

— Não me chame de homem tocha eu só coloquei fogo uma vez naquele idiota que se engraçou para o seu lado – E com isso ambos riram, pois lembram até hoje que ficaram ambos de castigo por ter colocado fogo em um príncipe que tentou se engraçar para o lado de Rose, mas graças a Alá não acontecera nada com o príncipe a não ser que ele aprendeu a nunca mais tentar nada com uma dama sem o consentimento da mesma.

— Mais fala a verdade, você bem que adorou o apelido e o castigo que levamos na época (risos) – E no meio de risadas e provocações, ambos dançaram mais umas 10 musicas até como disse Rose, o seu primo pedir para se sentar por não aguentar o pique da Lady Hathaway. Assim que se sentaram em suas mesas o rei Carlos V, pediu a atenção de todos para fazer os pronunciamentos das famílias que iriam conceder a mão das suas filhas de 16 anos para que assim começasse o cortejo e logo em seguida o casamento, o que para muitos essa lei ainda deveria sr revista para pelo menos com 18 anos, mas ainda sim todos aceitavam, pois era um costume da época e as mudanças já estava vindo com a entrada da mulher na sociedade e não podíamos apressar as coisas, para que não voltássemos a estaca zero.

 

 

 

40 Anos atrás

— Gordom  eu preciso de espaço, você está me sufocando – A mesma já não aguentava mais seu senhor parecendo um cachorrinho atrás dela, tentando de tudo qualquer maneira fazer com que ela amolecesse. _Se pensa que me agradando desse jeito irá me conquistar,  meu senhor está muito enganado, quem deveria estar me cortejando era o lorde Masur e você deveria estar cortejando minha prima que te ama muito, mas você fora muito covarde e não lutou igual o Masur pelo seu amor e por isso estamos aqui casados e tendo que nos aturar – Com isso ergueu a bainha de sua saia e saiu de lá blasfemando tudo que tinha direito deixando suas amas chocadas com tal atitude de sua nova senhora.

—Quem ele pensa que é? – E continuou até que se sentou em um dos jardim e começou a a analisar as flores que ali eram plantadas....

— Desculpe-me senhora, não pude deixar de ver que a senhora estava perdida em pensamentos, posso te mostrar as flores que ajudei meu pai a plantar? – Lila estava tão perdida em pensamentos que não viu quando o jovem de seus 6 anos se aproximou da mesma e se bateu mentalmente por se deixar ficar tão perdida em pensamentos.

— Oh meu jovem, claro vamos? Diga-me qual é o seu nome ?

— Me chamo Francesco senhora, e quando crescer irei te servir se assim me permitir, não deixarei que nenhum mal te aconteça. – A mesma ficou encantada com o rapaz e pode ir longe pensando que quando tivesse filhos os mesmo poderiam crescer juntamente com Francesco e isso a fez sorrir mesmo sabendo que esses filhos seriam de Gordom, isso não impediria de ser feliz mesmo tendo ele como pai de seus filhos ou filhas

— Francesco pare de amolar nossa senhora – Novamente Lila foi pega desprevenida e se bateu mentalmente _ Desculpe-me senhora, peço perdão pelo meu filho, prometo que ele não irá mais te amolar – Mas antes que o senhor pegasse a criança para levar para longe, Lila foi mais rápida.

— Não se preocupe senhor, seu filho esta me fazendo companhia e nós estávamos indo ver as flores que ele te auxiliou no plantiu, adoraria ver e não se preocupe que ele nunca me amolaria pelo contrário, vou adorar ter a companhia dele por essas terras que para mim são uma novidade – O senhor ficou admirado pela a educação da senhora, pois os seus senhores nunca foram cortes e isso o espantou, mas antes que ficasse evidente o choque, du um sorriso sincero e fez a reverência deixando sua senhora na companhia de Francesco que ele sabia que seria um cavalheiro brilhante quando crescesse isso se não fosse um jardineiro muito famoso, já que o mesmo adorava aquele jardim desde pequeno com seus dois anos quando o acompanhava, enquanto sua senhora fazia os afazeres da casa.

— Vamos Francesco, vamos  ver o que você pode me ensinar e te prometo que irei te ensinar a ler e a escrever assim como meu pai me ensinara – E com isso os olhos de Francesco brilharam e ali se formou uma linda amizade entre eles que ninguém no futuro poderia imaginar que aquele jovem se tornaria o cavaleiro pessoa de Lady Janine e que o mesmo entraria em varias enrascadas até mesmo de infiltrar o território inimigo para acompanhar sua senhora....


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Notas finais do capítulo

espero que gostem, essa é a primeira parte do meu prólogo, dizem que tudo que se começa precisa ser encerrado, por isso estou voltando nessa fic para dar um final para ela.

realmente ainda estou sem uma inspiração para terminar ela, na verdade eu nem queria terminar kkkkk
mas preciso.

Amo vocês

lüftem se gostarem comentem



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