Inocência Roubada escrita por Lêh Duarte, Annia_Novachek


Capítulo 35
Capítulo 34


Notas iniciais do capítulo

Olá Kizlars.
Lêh na área.
E ai querendo muito nos matar?
Não façam isso hein.
Somos muito novas para morrer.
srsrsr...
Boa Leitura.
...
Hey ninas, to na conta da Lêh pke tenho preguiça de entrar na minha agora aushaushas
Se querem matar alguém, a Lêh é mais velha e sabe mais coisas do que eu u_u
#Brinks, não matem minha baixinha hihihihi
Então, esperamos q gostem do cap. ;)



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O tempo parecia passar mais rápido para Janine e Ibrahim.

Claro, nenhum dos dois, gostava de perder tempo um longe do outro, mas, quando estava juntos, o tempo parecia passar rapidamente...

E nestas passagens de tempo ao lado de seu marido, mesmo se sentindo realizada Janine sabia que faltava algo em sua vida.

_ Milady pare com essas idéias, não pode fazer isso. – Anna sussurrou, penteando os cabelos de Janine.

_ Eu preciso. – Janine afirmou a olhando pelo espelho. A criada tinha no rosto uma expressão preocupada. - Você sabe que desde que me acertei com Ibrahim não tive tempo para tentar resolver os problemas que vieram com o meu passado...

_ Esqueça o que aconteceu Jane! Sabe como meu senhor ficará se souber o que pretende fazer?

_ Ele não irá saber, ou seja, você não irá contar. Estamos entendidas? – Janine se virou brevemente para olhar a amiga. O tom em suas palavras era uma ordem, mas Anna sabia o porquê de tanta determinação, embora não entendesse.

_ Não estou gostando disso, mas prometo que da minha boca não sairá nada.

Feito o acordo de silencio, começaram a falar sobre o bebê que crescia no ventre de Anna, o que fez com que Janine sentisse um pouquinho de tristeza ao lembrar que um dia também já tivera essa sensação de uma vida crescendo dentro de si e o quanto era mágico...

As novidades em Longford não paravam de chegar, e junto com elas, péssima noticias também vieram...

A troca do rei da Inglaterra levou Ibrahim e Pavel, para longe de suas terras por alguns meses, enquanto assinavam tratados e faziam o possível para manter todos os seus amigos e criados em segurança.

Pavel mal teve tempo de aproveitar sua lua-de-mel, já que assim que soube da gravidez de Anna quis se casar o mais breve possível, o que fez Alberta, ficar um tanto quanto preocupada, por não ter o tempo recomendado para organizar um matrimonio que fosse digno de um Duque.

Outra novidade chegou logo após a partida de Ibrahim e Pavel, mas, desta vez, foi uma alegria que Janine não pode compartilhar com seu marido. No entanto, mesmo se sentindo bem com a criança que crescia em seu ventre, sabia que algumas lacunas restavam em seu passado, e estava tentando de tudo para fechá-las...

Mesmo sabendo que seu estado não era para ficar passando por irritações ou qualquer coisa como isso, resolveu arriscar. Por isso algumas semanas depois de Ibrahim partir com seu irmão, Janine partira do feudo com a desculpa de ir a feira que estava montada ao redor das muralhas. Disse para Anna que iria apenas dar uma volta pelas terras, ir ao rio, talvez...

Porém, em seu íntimo, sabia que seu destino era outro. Seu solar.

Assim que chegara, a princípio, ninguém a reconhecera. Mas, obviamente, assim que a olharam atentamente e com curiosidade, reconheceram a herdeira Hathaway. E, tão rápido a reconheceram, ela já estava sendo levada ao seu destino, como se o nome estivesse explícito em sua face. Ela realmente desejava vê-lo.

Miguel.

_ Janine? – o nome foi levado pelo vento aos seus ouvidos, e junto com o som de sua voz, muitas lembranças vieram em sua mente, muitas das quais eram boas, que ela nunca esqueceria.

Mas, vendo a expressão no rosto de Miguel, percebeu que o mesmo ainda a via como seu amor e não como sua amiga.

_ Olá Miguel, - ela disse um pouco hesitante, com medo de ser repelida pelo amigo - Posso entrar?

_ Claro. – ele afirmou, parecendo surpreso. - Entre... Bom eu não esperava ver-te... Não depois de... – ele suspirou pesadamente – Entre, Janine, será melhor conversarmos aqui dentro...

_ Miguel, precisava falar contigo. – Janine disse lá dentro da pequena cabana - Não poderia deixar que ficasse preso nas lembranças de um passado e esquecesse-se de viver o agora.

Mesmo sabendo que não iria muito gostar da conversa, Miguel se silenciara e deixara que Janine conduzisse a conversa, para um rumo que tanto o surpreendeu e o deixou entristecido quanto o alegrou...

...

O destino, fez com que Pavel e Ibrahim ficassem mais tempo fora do que o esperado por todos, o que acarretou que Pavel não pudera ver o nascimento de seu filho, Christian, que nasceu com os olhos azuis como os da mãe, mas o cabelo preto denunciava que seria exatamente como os do pai quando crescesse.

Era uma criança saudável e arisca.

Quando Pavel o segurou em seus braços pela primeira vez o mesmo já estava com dois meses de nascido e nem se importou quando teve que retirar sua túnica para que pudesse ser lavada já que o pequeno havia lhe desejado as boas-vindas lhe acertando um pouco do leite que sua mãe acabara de lhe dar e que ele jogara fora pela boca.

Já Ibrahim, quando retornou para seu lar, encontrou Janine na cama. Ainda era cedo, e ela parecia pequena demais para um leito daquele tamanho. Ele planejou acordá-la com delicadeza, mas assim que dedilhou por baixo do fino manto que a cobria, a procura de sua cintura ele parou.

A princípio pensou que Janine havia somente engordado um pouco, mas então, quando acariciou sua barriga e pode sentir certa firmeza ali percebeu que algo poderia estar errado. O que ele planeja ser um despertar tranqüilo para Janine se transformou em uma sessão de gritos e maldições em turco enquanto Ibrahim andava de um lado para o outro.

Janine acordou assustada, mas o pouco medo que sentiu cessou quando viu o esposo a sua frente. No mesmo instante em que um sorriso brotou em seus lábios, pulou no colo do esposo quando o viu a sua frente, nem acreditando que o mesmo voltara para seu lado. Ibrahim permaneceu estático enquanto era abraçado, negando o desejo que sentiu quando a viu em sua frente.

Agora, que a mesma se encontrava de pé, pode observar com maior precisão que o ventre de sua esposa estava bem proeminente, ao contrário de como ele se lembrava de tê-la visto seis meses antes, quando se despediu dela no cais e logo em seguida subiu na prancha, pronto para embarcar.

Janine, com um sorriso delicado e hesitante no rosto, lhe explicou tudo o que havia acontecido sem que ele precisasse pedir por isso. Contou-lhe que apenas soube da criança que crescia em seu ventre semanas após sua partida e que havia tentando lhe enviar dezenas de cartas através de mensageiros, mas que todas retornavam por saberem que a Inglaterra estava sob pressão dos outros reinos. Não precisou dizer mais do que isso em apenas um fôlego. Mal havia terminado de falar e sentiu os lábios de Ibrahim ser pressionados contra o seu enquanto a mão passeava gentilmente sobre sua barriga. Janine não se importou pelos lábios do marido estarem secos pela longa viagem de barco que haviam feito, apenas se importava por ele finalmente estar perto de si, e que, ao contrário do que pensara, seu filho não teria o mesmo destino que Christian, que nasceu na ausência do pai.

O nascimento da criança veio algumas semanas depois da chegada de Ibrahim. E, como em tudo na vida desse casal, não foi fácil. Janine mal teve tempo de se segurar em uma pilastra quando uma dor acometeu seu corpo. O mais depressa possível colocaram-na sobre um leito.

Lá embaixo, Ibrahim andava de um lado para o outro, apressado, sem se importar com os apelos do irmão para que ele se sentasse por um instante e esperasse com calma. Não sei dizer ao certo se foi o palavrão que Ibrahim pronunciou em sua direção ou se foi quando ele lhe disse que não havia assistido ao nascimento do filho e por isso não sabia como ele estava se sentido, apenas sei que Pavel se manteve calado em seu canto, enquanto via Christian no colo de uma ama, imaginando como deveria ter sido duro para sua esposa estar sozinha no momento em que ela mais precisava dele, mesmo sabendo que não serviria de muita ajuda, porém só o simples fato de sua presença ali poderia ter feito a diferença.

Os passos de Ibrahim cessaram e, provavelmente, sua respiração também, quando um choro fino e estridente chegou aos seus ouvidos. Não foi muito alto, mas instantes depois, quando Anna desceu as escadas com um sorriso no rosto Ibrahim teve a certeza. Seu herdeiro (a) havia nascido.



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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam?
Valeu a pena esperar?
Se sim...
Comentem.
Se não...
Comentem também.
Beijos
P.S:O próximo já é o último.
...
É, a Lêh disse tudo ali em cima #EuNuncaTenhoMuitoOQueDizerMesmo uahsuashaus
Então, é isso, comentem, recomendem e chorem, siiim, o próximo é o ultimo e depois só epílogo :'(
Tah, eu não precisava ter dito isso, desculpe por deixá-las tristes hehehehe
Então, Bjs e até a próxima ninas do meu core ^^