Inocência Roubada escrita por Lêh Duarte, Annia_Novachek


Capítulo 31
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Olá Kizlars...
Nossa quanto tempo né?
Bom conversamos lá embaixo.
Boa Leitura.



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"Posso lhes dizer que muitas vezes o destino brinca com nossos caminhos, nos fazendo achar que tudo não passa de um grande acaso da vida, porém posso garantir que não é uma simples coincidência. Tudo fora preparado muito antes de sequer existirmos...."

25 Anos Antes...

_ Volte aqui Hathaway! Não adiantas fugir de mim... – Dominic ria enquanto corria atrás de sua dama.

_ Ora Mazur, achas mesmo que podes me alcançar? – ela disse rindo. Porém sua pequena distração fez com que não visse o pequeno deslize a sua frente, lhe fazendo torcer o pé e ir de encontro ao chão.

_ Por Alá Lilla, se machucas-te? – Dominic perguntou em um turco carregado se abaixando ao seu lado.

A  jovem  sorria da cara de preocupação de Dominic.

_ Ah milorde, não estou conseguindo mexer meu pé, porém sabes o que me farias se sentir novinha em folha?

Ela nem preciso continuar, pois logo seus lábios estavam ocupados. Era sempre assim que passavam as tardes, passeando e rindo como dois enamorados que eram.

_ O que faço contigo em milady?

_ Só fiques quieto  e me beijes... – Mas ao longe escutaram o trotar de cavalos,  fazendo com que Lilla suspirasse de frustração, fazendo Dominic rir, mas ajudar a jovem a se levantar.

_ Ai Mazur dói! –choramingou.

_ Desculpe, mas acho que torces-te mesmo este pé, e não posso te carregar ou o que irão pensar que estávamos fazendo?

_ Oras e não estávamos?

Os dois riram, mas foram interrompidos quando os escudeiros de Lady Lilla apareceram.

_ Ai estás você Milady, - o escudeiro disse parecendo aliviado. -seu pai está a sua procura.

_ Já estava indo Sanches, só estava fazendo trilha com Lorde Mazur. – Sanches lhe dera um olhar de advertência, que a mesma fingiu que não vira.

_ Sabes que não podes andar sozinhas por ai, ainda mais sem a companhia de sua ama. – Ela odiava essas regras, amava muito a todos por querem-na bem, mas ainda não gostava dessa falta de liberdade, mas antes que pudesse retrucar, Dominic falou primeiro.

_ É melhor ir minha dama, por favor Sir Sanches ela torcera o pé e acho que não consegues caminhar.

_ Claro que consigo. – Mas assim que tentou dar um passo, soltou um gemido de dor, fazendo com que Sanches revirasse os olhos e a pegasse no colo, colocando em cima do cavalo.

_ Obrigada Lorde Mazur, agora se nos dê licença, preciso levá-la de volta.

_ Sim, até breve minha dama. – Ele se aproximou do cavalo onde Janine já estava sentada e depositou-lhe um beijo na bochecha.

_ Oh até breve nobre cavaleiro. – Ambos riram e seguiram caminhos diferentes...

_ Deves parar de fazer coisas perigosas Lilla. –Sanches disse, quando começaram a cavalgar para a segurança do solar.

_ Pare de bancar o chato Sanches, só estava me divertindo... – E novamente se perdeu em pensamentos enquanto seu escudeiro a levava de volta para sua casa...

-/-/-/-/-/-/-/-


_ Lilla, podes vir aqui um minuto? – Frederik não queria que esse dia chegasse, mas quando algo era colocado na cabeça de sua esposa, nada poderia contrariá-la, restando apenas que ele concordasse.

_ Sim papai, o que desejas de mim? – Ela amava seu pai, pois tantas vezes fora seu confidente, quebrar todas as regras de conduta ao ensinara a ler e a tocar piano o que era considerado um insulto uma mulher tocar qualquer instrumento, coisa que faria questão de fazer o mesmo com sua filha caso viesse a possuir alguma.

_ Meu amor preciso te contar algo, que mudará seus dias, e te afastará de mim...

_ Como assim papai?

_ Bom depois de tanto conversar com sua mãe, chegamos a conclusão que já estás pronta para se casar...

Os olhos de Janine brilharam, pois em sua mente já imaginava vestida de noive e dizendo sim ao padre...

_ Oh papai, e já falas-te com meu futuro marido? – Ela não pode conter o sorriso, o que no começo Frederik estranhara, mas deixara quieto, pois achava que sua filha só estava feliz com a ideia de poder tornasse uma senhora de respeito.

_ Sim minha filha e os pais dele aceitaram, marcamos seu casamento para o dia de teu aniversário de 19 anos... – o contrato já havia sido assinado, somente restava o comunicado e o pai estava um pouco apreensivo com a reação da filha.

A menina arregalou os olhos.

_ Mas papai, assim tão rápido? Ainda nem sei o que devo vestir! Deus, preciso contar para Augustine...

_ Oh querida sua prima também irá se casar nesse dia...

Agora sim a menina estava surpresa.

_ Como assim? Ela não me contara nada...

_ Por que a mesma ainda não sabe, mas como sei que você sabe guardar segredo irei lhe contar.

_ Quem será o sortudo papai?

_ Lorde Mazur — o pai disse.

Lilla ficou sem reação por um momento, o que fez Lorde Roice se preocupar e começar abanar a filha.

_ Querida, por favor, o que houve...

_ Papai como pode? – a jovem gritou, enquanto as lágrimas começavam a manchar seu rosto.

_ Não estou entendendo filha, estás triste por isso?

_ Papai como pode? Como puderam fazer isso conosco? Eu deveria me casar com Dominic.

Só então compreensão passara por seu olhos, as trocas de olhares, os passeios, as brincadeiras... Como pode ser tão tolo de não ver tudo isso? Mas antes que pudesse falar algo, Lilla se recuperara e saiu correndo, para longe de todos e chorando por seus pais a traírem dessa forma, não pensando em sua felicidade nem mesmo na de Lady Augustine que sabia o quanto não amava Dominic, além é claro de pensar para quem seus pais a entregaram...

~*~

Ibrahim não sabia o porquê de Jane estar agindo tão friamente, sabia que ela tinha motivos, mas nunca pensou que ela chegaria a tal ponto. Não podia permitir que isso continuasse assim, mas não conseguia, Não mais...

Ele a amava, mas seu orgulho o impedia de dizer isso, e nada que Jane faça irá fazer com que ele se sentisse melhor, ela poderia se vingar o quanto quisesse dele, mas não seria o suficiente por tudo que causara a ela...

Mas como homem não iria desistir. Janine voltaria ser sua, e seria do jeito que ele sempre quis... Não pode deixar sua mente vagar em uma conversa que ouvira quando era criança, uma das muitas brigas de seus pais... Oh Dominic, como ele o odiava, por ter feito sua mãe sofrer. Ele jamais seria como o pai...

Flashback On

_ Por favor, meu senhor, me deixe ir visitar Lilla...

Estava escondido em um dos armários, fugindo de sua ama, quando ouvira seu pai entrando furioso no salão de reuniões com sua mãe logo atrás lhe implorando algo.

_ Nem ouses  colocar o pé para fora desta propriedade Augustine! Se souber que andas indo se encontrar com Lady Hathaway farei com que pague muito caro.

Lady Augustine se sentia retraída, como uma prisioneira, mas pela primeira vez tentou confrontar seu marido.

_ Ora! Não me culpe por não estar casado com ela, mas não podes me prender aqui para sempre Dominic.

Ibrahim se segurou para não correr até sua mãe que acabava de levar um tapa que a fizera cair.

_ Nunca mais digas o que não sabes, e como devo tratar-te cabe a eu decidir!  – E com isso saiu de lá pisando duro, batendo a porta ao sair.

_ Por que Deus, por que me punis-te assim? Por que fez de meu senhor um homem sem escrúpulos e tão covarde? Por que não deixou que ele se casasse com Lilla? Oh Deus... – a mãe lamentou, cobrindo o rosto com as duas mãos.

Nunca entendera o significado daquelas palavras, mas a partir daquele momento Dominic perdera o respeito de seu primogênito e ganhara o ódio do mesmo...

Flashback Off


_ Ainda irá continuar agindo tão fria comigo Janine?

Ele estava cansado, mas ainda sim sua máscara de superioridade e indiferença estavam fixas em seu rosto e Janine sabia disso, mas ainda sim não podia se dar ao luxo de cair na tentação de beijar seu marido... Oh essa palavra ainda a fazia sentir um frio, ou melhor, como se tivessem muitas borboletas em seu estomago.

_ Fora você que quisera  isso desde o inicio milorde. – respondeu a altura.

 Janine sabia que seria questão de dias para esquecer essa história de vingança e deixar que seu coração tomasse as rédeas de sua vida, mas ainda sim, enquanto a razão prevalecesse, ela iria até o fim.

_ Jane, não podes me tratar assim.

_ Não só posso como irei milorde. —E com isso saiu da cabana,Ibrahim ainda estava com sono, pois passara a noite tentando entender à atitude de sua esposa, mas ainda sim a seguiu...

_ Para onde vais?

_ Acho que não temos mais nada para fazer aqui. Estou voltando para o castelo.

_ Não pode!

_ Por que não?

_ É para ser nossa Lua de mel Janine! – Ele estava irritado.

_ Ora Ibrahim desde quando se importa com isso? Todos sabem que tudo que tiveras de fazer comigo fez bem antes de me colocar sua marca de propriedade.

Ela sabia que era jogar baixo, mas não pode impedir de falar, mas para Ibrahim fora como se tivesse levado um tapa. E novamente o rosto de seu pai viera em sua mente assim como a frase que Pavel usara algum tempo atrás...

"_ Está agindo que nem o miserável de nosso pai.”

_ Jane...

_ Poupe  suas palavras, agora vamos. Temos muitas coisas para fazer...  

E com isso Janine voltara e pegara no braço de Abe, para fazer o papel de boa esposa, como dissera na noite anterior, iria cumprir com todas as obrigações de esposa na frente de todos, mas em quatro paredes essa regra não valeria. No entanto, essa era a chance perfeita para Ibrahim reconquistá-la e ainda por cima sem ir contra seu orgulho de Mazur...



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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam?
Pessoalmente não gostei, mas a Annia disse que tava bom e deveria postar.
Bom estou de férias do cursinho, por isso poderei responder a todas.
Primeiramente agradeço muito a vocês, por sempre estarem conosco.
Nada de discurso, não sou boa com isso.
srsrsr....
Ai comentem...
Tenham uma ótima semana.
Beijos da Lêh e Annia