Como O Sol e A Lua escrita por Rukia


Capítulo 29
Capítulo 28 e 29 [Duplo]




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- Que ultraje. – ele fingiu inocência – Quantas táticas de conquistas lhe dei que não funcionaram?
- Algo em torno de...20 que não funcionaram, o que se resume a...todas.
- Cite uma. – ele me desafiou –
- Lembra da dica de “esbarrar”?
Nós ficamos em silencio.

Flashback

- Muito bem. Já sabe o que fazer, no intervalo você esbarra nela, derruba algo que ela esteja carregando e então pra se desculpar diz que quer pagar um refrigerante pra ela na hora da saída. Simples e prático. – o ruivo sorriu confiante –
- Renji...não vai dar certo.
- Vai sim.
Ichigo suspirou.
O intervalo chegou e Ichigo resolveu por o plano de Renji em prática.
Mas ocorreu uma série de erros, o que poderia ter sido causado pela falta de informações pela parte de Renji.
1 – Ichigo deveria esbarrar em Rukia, mas não enquanto carregava um copo de suco de maracujá.
2 – Ichigo deveria esbarrar em Rukia, mas não enquanto carregava um copo de suco de maracujá e também não no exato momento que Rukia trazia consigo o que Ichigo sabia ser o seu livro preferido.
3 – Ichigo deveria esbarrar em Rukia, mas não enquanto carregava um copo de suco de maracujá e também não no exato momento que Rukia trazia consigo o que Ichigo sabia ser o seu livro preferido. Além do mais, ele não deveria ter feito isso jamais...com Byakuya vindo logo atrás dela.
Já dá pra imaginar o que aconteceu:
Ichigo estava nervoso e por isso comprou suco de maracujá, estava caminhando pelo corredor de volta para a sala e de tão nervoso, acabou esbarrando MESMO em Rukia, fazendo com que seu copo de suco molhasse a blusa e o livro de Rukia quase que completamente.
Em uma tentativa frustada de limpa-la com seu lenço tirado de seu bolso, Ichigo não percebeu que Byakuya vinha logo atrás da irmã e que devido a sua posição, acabara entendendo errado a cena a sua frente.

- Mas o que pensa que está fazendo, moleque? – ele indagou empurrando o rapaz de cabelos alaranjados com uma mão –
- D-desculpe...Rukia...eu...desculpa...
- Calma. – ela falou observando com um pouco de desanimo o livro – Não se preocupe, acho que ainda consigo encontrá-lo na livraria.
- Afaste-se dela. – Byakuya ficou a frente de Rukia –
- Eu realmente...foi...um acidente...desculpe...
- Tudo bem, Ichigo. – ela sorriu para ele –


Fim de flashback

- Ok. Ocorreu um acidente e tudo mais, mas foi só nessa.
- E na dica de “guardar lugar”?
- Ei, não tenho culpa se você não sabia que ela sempre se sentava na frente.
- Eu te disse isso umas mil vezes. – repliquei indignado –
- Sério? Não ouvi. – ele disfarçou –
- Não adianta, Renji. Você não vai, e aliás, eu já vou ter problemas demais.
- Como assim?
- Byakuya vai junto. – suspirei –
Renji começou a rir.
- Por que não me disse antes? Mas é claro que eu não vou. Não to afim de morrer. Boa sorte, Ichigo. – e foi pra sua cadeira –
- Valeu. – murmurei irônico -

[...]

- Ok, por que ta me olhando assim? – eu indaguei para Byakuya enquanto ambos esperávamos na sala da casa dele por Rukia –
- Certifique-se de manter suas mãos aos lados do corpo, ok? – ele falou cruzando os braços – E de preferência, onde eu as possa ver.
- Ta achando que eu sou quem? – indaguei irritado –
- Er...um qualquer? – ele ironizou -
Ele adora fazer isso.
- Haha, como você é engraçado, Byakuya. – falei sarcástico -
- Não consigo evitar.
- Percebe-se.
- Algum problema?
Rukia falara enquanto descia as escadas, chegando até nós em seguida, eu rapidamente esqueci de Byakuya e sorri para ela.
- Está linda.
Ela sorriu para mim e me deu um rápido beijo.
- Ei, ei...

Eu e Rukia nos viramos pra Byakuya, ele colocou os braços entre a gente e nos separou.
- O que ta fazendo? – indaguei –
- Você ta muito perto.
- E a que distancia quer que eu fique? – falei irritado –
- A uma distancia segura. – ele falou também irritado –
- Vê se não enche.
- Vê se não dá motivo pra eu te encher.
- Ora, seu...
- O que? Seu...
- Parem os dois.
Nós permanecemos trocando olhares fuzilantes.
- Eu disse pra vocês dois...pararem... – Rukia falou com a voz suavemente ameaçadora –
Nós dois rapidamente recuamos e olhamos pra lados opostos.
- Vamos. – ela falou impaciente -
E nós a seguimos ainda emburrados.
Depois que passamos pela casa de Unohana fomos para o parque que ficava no centro da cidade, não estava tão movimentado, mas ainda assim haviam muitas pessoas presentes.
Andamos lado a lado enquanto olhávamos em volta.
- O que acham da montanha russa? – Rukia falou segurando minha mão –
- Depende. – Byakuya falou – Ele vai junto? – e apontou debochado pra mim – Ele pode não agüentar.
- Olha só quem diz. – resmunguei – Você nem mesmo agüenta duas voltas no carrossel.
- Isso é um desafio? – ele falou –
- Se quer que seja um...
Nós paramos de caminhar e ficamos nos encarando frente a frente, Rukia e Unohana trocaram olhares cansados e acenaram positivamente com a cabeça.
- O que acha de tiro ao alvo, Retsu-san? – Rukia indagou –
- Adoraria, Rukia-san.
E as duas nos deram as costas e se afastaram. Eu e Byakuya nos olhamos surpresos.
- Elas...nos abandonaram? – indaguei pasmo –
- Acho...que sim...
E em seguida saímos correndo atrás das duas.

Quando as alcançamos elas de fato estavam em um tiro ao alvo.
- Retsu, deixe que eu garanto o prêmio do primeiro lugar pra você. – Byakuya falou ficando no lugar da namorada –
- Rukia, eu também quero ganhar o primeiro lugar pra você. – falei franzindo as sobrancelhas pra Byakuya –
- Ate aqui? – ela falou emburrando-se –
- Não é competição nenhuma. – Byakuya falou falsamente –
- Isso. – concordei mais falsamente ainda –
Nos preparamos e Byakuya atirou primeiro, conseguindo acertar o menor círculo do grande círculo que alternava entre branco e preto, eu atirei em seguida e acertei o segundo menor, Byakuya me lançou um olhar arrogante e vitorioso enquanto o dono da barraca dava a ele o maior bicho de pelúcia, nós dois oferecemos os bichos pra Rukia e Unohana e eu em seguida coloquei mais uma nota sobre o balcão.
- Quero tentar mais uma vez. – falei determinado –
Byakuya franziu as sobrancelhas para mim e voltou a se dirigir para o senhor que aparentava ter mais que cinqüenta anos.
- Também quero tentar outra vez.
As armas foram recarregadas e voltamos a nos preparar.
- Não é uma competição? – Unohana falou irônica –
- É a última vez. – Byakuya falou –
- Prometo. – dissemos juntos –
Uma hora depois.
- MAIS UMA VEZ. – eu e Byakuya dissemos pondo mais dinheiro sobre o balcão –
O senhor nos olhou quase chorando.
- Por favor, já chega, vocês já atiraram milhares de vezes e sempre acertam o menor alvo, assim eu vou à falência.
- Queremos mais uma vez. – dissemos irritados –
- ALGUÉM TIRE ESSES MALUCOS DAQUI. – o dono da barraca gritou desesperado -
- Ichigo... – Rukia falou atrás de mim –
- Byakuya... – Unohana chamou por ele –
- Vamos sair daqui... – Rukia iniciou –
- AGORA. – disseram as duas juntas –

Eu e Byakuya rapidamente recuamos e nos viramos para elas que tinham olhares assassinos à mostra. Nós dois trocamos um rápido olhar e fomos cada um para perto delas.
- Vamos. – Rukia disse puxando meu braço –
- Espero que seja resistente. – Byakuya avacalhou –
- Digo o mesmo. – falei ao perceber a expressão de Unohana –
- Não está com medo por que nunca sentiu a força de Rukia. – ele falou ainda provocando –
- Ela já me bateu.
- Quebrou alguma coisa?
- Não. – falei confuso –
- Então ela não te bateu, só te deu uns tapinhas sem força.
Eu o olhei assustado e em seguida olhei pra Rukia que tinha um olhar inocente e fingiu nem estar ali, eu voltei a olhar para Byakuya.
- Acredite...o braço que quebrei quando era adolescente não foi por que caí de uma árvore.
E ele e Unohana em seguida foram para o lado oposto.
- Graças a Deus. – o senhor falou emocionado –
Eu ainda olhava assustado na direção que Byakuya havia ido, em seguida Rukia segurou minha mão e me puxou pra outra direção.
- Rukia... – murmurei –
- Sim?
- Me responda uma coisa... – falei tremulo –
- Fala.
- Quando você me bate...sabe...aqueles socos...você diria que é com força, com bastante força, com força mediana ou com sua força mínima?
- Acho que...pouquíssima força. – ela respondeu com naturalidade –
- Pou...quíssima força?
E aquela sensação do meu ombro sendo deslocado? Meu Deus, aquilo é pouca força? Mamãe.


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Notas finais do capítulo

Isso aí, capítulo duplo pra comemorar o ano de 2012 que tá chegando /o/
Feliz Ano Novo, pessoal ^^ Boas festas |o|