A Volta Ao Acampamento escrita por Rafael Ed Kepler


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Demoro mas ta ai



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ANNABETH

-Missão? Que missão – perguntei buscando respostas em Percy, mas ele apenas desviou o olhar para baixo

-Não posso dizer

            E isso me lembrou o que Poseidon havia dito, ele só contaria se confiasse em nós, isso significa que ele não confia mais em nós? Será que foi uma boa idéia ter vindo até aqui?

-Não confia em nós? – Rachel perguntou

-Não é isso...

-Então o que é? – Sarah perguntou

-Acontece, que se eu dissesse vocês tentariam me impedir, e eu preciso fazer isso

-O que você precisa fazer Percy Jackson? – perguntei

-Eu já disse, eu não posso dizer

            Ele disse isso e se levantou, mas agora de vez que eu não ia deixar ele ir, o que ele ia fazer, se ele disse que nós o impediríamos significa que é algo perigoso, óbvio, mas mais do que o normal

-Deixe-nos ajudar Percy, somos seus amigos – falei

-Eu não preciso de ajuda, não agora – ele respondeu, provavelmente se lembrando do dia da guerra, em que ele realmente precisava de ajuda e nós não demos

            Ele foi caminhando até a porta a abriu, olhou para trás

-Não me sigam – ele disse, saiu e fechou a porta

-O que aconteceu com ele? – Grover perguntou

-Eu é que pergunto, nunca vi ele assim no tempo que vivi aqui – Sarah respondeu

-Isso não é bom – falou Luke – Para os 3 grandes Deuses terem uma missão com um herói significa que coisa grande está acontecendo

-Maior que Cronos? – perguntou Rachel quase apavorada

-Talvez – respondeu Nico – Também estou preocupado que não consigo contato com meu pai a alguns dias

-Bom, antes de tentarmos qualquer coisa, acho que o certo é informamos Quíron sobre isso – respondi

            Fomos até a praia, não havia nem sinal de Percy mais, mas agora isso não importava, fizemos um arco-íris e mandamos uma mensagem de Íris para Quíron e explicamos a ele a situação

-Escutem crianças, provavelmente será a única vez que irei pedir isso, mas eu quero que vocês impeçam Percy

-O que quer dizer Quíron? Você sabe o que os 3 grandes querem com ele? – perguntei

-Annabeth, todos os Deuses estão pouco a pouco desaparecendo, começou com Dionisio, depois Ares, Athena, Afrodite, Hades, atualmente só temos contato com Poseidon e Zeus, todos outros Deuses, menores ou não sumiram, temo que Percy esteja buscando quem está fazendo isso

-Mas o que tem? – Nico perguntou

-Não está na cara? Alguém capaz de esconder Deuses, o que um mero meio-sangue poderá fazer com alguém assim? – falei

-Vamos atrás dele. A-G-O-R-A – Rachel disse, também estava extremamente preocupada

-Como vamos achá-lo? – Nico perguntou

-Poseidon certamente não irá nos ajudar, Zeus muito menos, aonde o filho do Deus dos mares escolheria para fazer um bendito teste? – perguntei

-Numa praia, isso é óbvio – Rachel argumentou – Uma praia deserta, quantas existem aqui?

-Várias, mas tem uma que fica aqui perto – Sarah falou – As vezes nós íamos lá

-Então vamos logo, talvez seja lá – falei e saímos correndo até a van

PERCY

       Sei que fui muito duro com eles, eu confiava neles, mas realmente era verdade, se eles soubessem o que eu iria fazer jamais me deixariam ir, eu estava no plano dos Deuses, e esse é um plano em que eu tenho certeza que não tem como eu sair vivo.

            Cheguei até uma praia deserta, peguei carona com o mar e cheguei rápido, estava pronto para o último desafio de meu pai, pois logo seria a vez dele sumir e depois Zeus.

            Naquela imensa praia com areia branquinha surge meu último desafio, o desafio da velocidade, como eu sabia disso? Bom, é que diversas flechas de água vinham em minha direção, não pensem que só por que são de água não cortam por que essas cortam até melhor que ferro, a maldição de Aquiles eu tive que desistir dela para fazer os testes.

            Veio a primeira dúzia de flechas e eu me esquivei, uma por uma, fui correndo, buscando uma possível origem para aquelas flechas, mas não tive muito tempo, logo mais flechas surgiram, mas essas não pareciam que iam parar de vir. Então fiz a escolha óbvia, tirei minha caneta assassina do bolso, Contracorrente, e fui em frente, esquivava das que eu podia e desviava com a espada as que eu não conseguiria desviar.

            Tudo estava indo bem até eu ver uma van branca chegando na praia, que droga, será que descobriram minha missão? Bom, eu não tinha tempo pra isso agora, precisava me focar no meu teste.

            Eles graças aos Deuses não tentaram me ajudar, Sarah deve ter dito a eles que eu precisava fazer isso sozinho, agradeci a Zeus por ela estar ali.

            Bom, continuei com o bendito teste, agora não eram apenas flechas, agora vinham machados, espadas, bigornas, tudo que você possa imaginar que faça dor e tenha uma lâmina afiada ou pese mais de 100 quilos estava vindo me minha direção, desviar com a espada já não funcionava, então eu teria que me esquivar de todas as armas, uma por uma.

            Eu tinha passado por testes de força, inteligência, lealdade, agilidade, e agora velocidade? Isso não parecia bem certo. Mas logo me lembrei do primeiro teste, o de inteligência, que eu achei que seria de força, naquele teste meu pai fez uma espécie de pegadinha-do-malandro, sabe, ele fez eu pensar que precisava usar força, mas não era eu só precisava pensar em uma rota alternativa, e foi isso que fiz agora.

            Tentei me concentrar, mas tava difícil, afinal eu tinha que me concentrar em me manter vivo ali, mas logo eu percebi, aquilo era água, eu controlo a água. Então parei de me esquivar, apontei um braço para a frente e parei uma bigorna que vinha em minha direção, desfiz ela a transformando em água de novo a joguei de volta, todas as armas logo estavam virando água também e indo para a origem de onde elas estavam vindo.

            Baixei o braço e percebi que nenhuma arma vinha em minha direção mais, no mar ao lado começou a surgir a figura de um homem, a figura de meu pai, que caminhou lentamente até mim e parou em minha frente

-Você passou no último teste filho, esse era o teste do controle, agora eu lhe concedo total controle sobre a água – disse ele encostando sobre meu peito

-Obrigado, pai

-Não me agradeça filho, só nos veremos na parte final do plano agora – ele disse isso com lágrimas nos olhos – Eu realmente sinto muito por você ter que passar por isso

-Tudo bem pai, se Hades cumprir a parte dele no trato eu fico satisfeito

-Certo, eu vou indo agora filho

-Tchau pai

            Foi o primeiro teste em que eu não desmaiei, bem pelo contrário, agora eu me sentia mais poderoso, me sentia como se pudesse fazer um terremoto que tremesse o mundo todo ou uma tsunami que engolisse um continente, mas aposto que até isso seria mais fácil do que escapar deles.


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Notas finais do capítulo

Opa, opa, qual será o grande plano? Será que os Deuses estão planejando esse sumiço? Qual será o novo inimigo?



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