Anjo Negro escrita por GLFeehily


Capítulo 23
Ataque - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Oiee!!!
Gostaria de pedir desculpas a todos que leem e deixam reviews... mil desculpas pela demora em postar novo capítulo, mas eu estava sem inspiração e depois fui viajar, qdo voltei estava sem net, enfim, só agora consegui postar capítulo novo... sorry... =(
Muito, muito obrigada mesmo a todos que deixaram reviews... eu amei todos, de verdade...
Boa leitura.



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Levantei em um salto e corri para fora da casa, ainda sentia o corpo um pouco pesado, mas eu precisava saber o que estava acontecendo. Eu precisava saber o que havia causado aquele barulho ensurdecedor.


Corri o mais rápido que pude e ao chegar ao local da explosão, senti o ar fugir completamente dos meus pulmões. O que havia acontecido ali, afinal de contas? Essa era a pergunta que me veio imediatamente, mas aí uma risada estrondosa e de arrepiar até o último fio de cabelo me fez perceber o que estava acontecendo. Ele está ali. Estava parado há poucos metros de distância de onde eu me encontrava. Droga. Ele havia ido atrás de mim e do Ethan, não precisava ser um gênio para perceber isso.


O demônio em pessoa estava parado há alguns metros de distância de onde estávamos. Um sorriso maligno invadiu o seu rosto ao ver-me passando pela porta. Os seus olhos brilhavam com um vermelho vivo, um vermelho sangue. Era uma visão realmente assustadora. Capaz de assustar até mesmo o mais corajoso de todos os seres vivos e, ele estava ali por minha causa. Ele iria matar todos ali presentes por minha culpa. Eu não sabia o que iria fazer para impedir que isso acontecesse, mas eu sabia que tinha que impedir que tal coisa acontecesse. Eu devia isso a eles, a todos eles.


A Laura e o Léo estavam com os olhos tão arregalados que parecia que iam explodir a qualquer momento, olhei para o outro lado e vi a Clarisse e o Daniel com uma expressão que diziam que estávamos ferrados. Ótimo. Vamos morrer. Somos apenas seis contra mais de cem demônios e o meu pai estava entre eles, isso sem dizer que não podemos contar com a Laura e o Léo, já que eles não possuem nenhum tipo de poder, além de também termos que excluir o Ethan da lista, já que ele permanece desacordado e fraco. Resumindo, somos apenas eu, a Clarisse e o Daniel, ou seja, estamos mortos.


- Prazer em revê-la filhinha. Sentiu saudades? – Perguntou com um sorriso maligno. Pode existir ser mais desprezível? Acho que não. – Onde está o seu namoradinho que não está aqui tentando protegê-la? Não vai me dizer que já brigaram?


Eu juro que a minha vontade era de voar em cima daquele demônio e arrancar as cordas vocais dele e aquela língua felina, só para não ter o desprazer de ouvi-lo novamente.


- Você é desprezível. E não me chame de filha porque eu não sou sua filha.

- Que coisa mais feia, desprezando o seu próprio pai. Acho que vou ter que castigá-la por isso.

- Você não vai chegar nem perto dela novamente. – Dessa vez quem lhe respondeu foi a Clarisse. Era quase possível tocar o ódio presente em sua voz. Ela o odiava. O odiava com todas as suas forças, assim como eu, afinal, ele não apenas havia matado a minha mãe como tem tentado nos matar desde então.


O sorriso do demônio transformou-se em uma estrondosa gargalhada, como se estivesse escutado a piada do século. Ele tinha certeza absoluta que iria nos derrotar e para ser sincera, acho eu ele não estava errado, pois estávamos em grande desvantagem.


- Nós vamos vencer Nina. Não precisa ter medo. – O Daniel respondeu o meu pensamento. Será que ele pode ler mentes? Não, acho que não. – E não se preocupe com o Ethan, ele vai ficar bem. Só precisamos acreditar em nós mesmos e ter fé. – Ele me deu um meio sorriso, mas eu podia ver o temor em seus olhos, nem ele mesmo acreditava em suas palavras, embora o seu sorriso fosse presunçoso.


Eu não lhe respondi com palavras, apenas fiz um aceno de cabeça, concordando com o que ele havia dito. Ele tinha razão, se não acreditássemos em nós mesmos, quem iria? Além do mais, acho que Deus está do nosso lado, mesmo eu sendo filha do inimigo. Ele me ajudou uma vez e acho que irá nos ajudar novamente, ou pelo menos irá proteger os seus filhos.


Quando eu menos esperava eles atacaram. Senti quando o Daniel passou por mim como um furacão e foi em direção ao Léo e a Laura. É claro, eles eram a sua prioridade e ele iria protegê-los com todas as suas forças.


Pela minha visão periférica eu vi quando o Daniel os levou para dentro de casa e pouco depois voltou para nos ajudar. Eu o olhei de maneira interrogativa e ele entendeu a interrogação no meu olhar.


- Eles vão ficar bem por enquanto, mas não vou conseguir protegê-los por muito tempo. Temos que nos livrar deles o mais rápido possível. – Disse enquanto indicava com a cabeça os demônios que avançavam sem parar em nossa direção.


Eu usava todos os poderes que havia aprendido a usar, o ar, a terra e a água, também havia aprendido a usar o fogo, mas no momento usar fogo não era a melhor opção. A Clarisse e o Daniel também os combatiam como podiam, mas eles eram muitos e por mais que nos esforçássemos e os derrotássemos, eles continuavam a aparecer cada vez mais. Isso estava começando a ficar cansativo.


- Eles nunca acabam? – Perguntei a mim mesma.

- Você está longe de derrotar a todos eles “filhinha”.

- Não me chame de filha. – Eu disse enquanto direcionava o meu poder ao líder do grupo de demônios.


Eu estava ofegante e cansada, visivelmente cansada. Merda. Eu deveria ter me dedicado muito mais aos treinos. Eu tenho muito mais poderes que esse velho nojento, então porque simplesmente não consigo derrotá-lo?


Senti a parede da casa onde estávamos hospedados atingir o meu corpo após ser atingida por uma bola de fogo gigante e ser arremessada para trás. Gemi alto ao tentar levantar-me. Deus, eu preciso encontrar um jeito de derrotá-lo o mais rápido possível, ou não iremos sobreviver por muito tempo. Mas como? Qual o seu ponto fraco? Tem que haver um jeito. Ele não é invencível, ninguém é... Foi então que me veio à cabeça a minha luta com o Luiz, é claro, porque não pensei nisso antes? Água benta, a água benta era capaz de afastá-los, mas pra isso eu precisava que existisse alguma igreja por perto. Olhei para a Clarisse e a vi lutando com um demônio de estatura média, ele era realmente ágil, mas a Clarisse não ficava atrás, ela podia ser apenas uma fada, mas tinha habilidades e truques poderosos, não era fácil derrotá-la.


Em poucos segundos ela livrou-se do demônio e correu para ajudar-me.


- Nina! Você está bem? – A ouvi gritar enquanto aproximava-se, mas ela não conseguiu me alcançar, pois em seu caminho surgiu outro demônio, dessa vez muito mais forte e alto.

- Estou bem. – Gritei de volta. – Você sabe se tem alguma igreja por aqui? - Lhe perguntei aos berros enquanto tentava ficar longe do chicote do demônio horrendo que estava parado à minha frente.

- Eu não sei, pergunte ao Léo, essa casa é dele, ele deve conhecer bem a região. – Respondeu-me enquanto tentava acabar com o demônio gigante. Há droga, parece que eles se reproduzem a cada minuto.

- Acha mesmo que vai conseguir me vencer com um pouco de água benta? – Perguntou o demônio em meio a gargalhadas. Filho de uma...


Peguei o telefone e procurei o telefone do Léo enquanto tentava fugir do demônio que continuava investindo contra mim. Eu precisava falar com ele, mas não poderia ir até ele, isso iria fazer com que o demônio fosse atrás de mim e acabasse os achando, isso sem falar no Ethan que continuava dormindo e muito fraco. No primeiro toque ele atendeu ofegante.


- Nina! Graças a Deus, eu preciso de ajuda. Eles estão subindo. – Sussurrou do outro lado da linha.

- Onde vocês estão? – Perguntei desesperada. Merda.

- No quarto cuidando do Ethan. – Merda, merda, merda... Eles não podem achar o Ethan, pois caso contrário, ele estará morto.

- Aguente firme, iremos ajudá-los. Antes eu preciso que me responda uma coisa.

- O que?

- Existe alguma igreja por aqui?

- O que?

- Igreja? Existe alguma por aqui?

- Hã! Sim. Existe uma a quatro quadras daqui, mas por quê?

- Tudo isso? Droga. Ok! Esconda o Ethan o máximo que puderem, eles não podem achá-lo, entendeu? Estou enviando ajuda.

- Por favor, venha logo. – Pediu desesperado.


Guardei o aparelho no bolso enquanto desviava dos golpes do demônio que se diz meu pai.


- Daniel, você precisa entrar. Eles precisam de você. – Gritei e imediatamente o anjo atendeu ao meu pedido, afinal, eles eram muito mais importantes do que eu.



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Notas finais do capítulo

Então, o capítulo não ficou lá grande coisa e ficou meio pequeno, mas prometo q tentarei postar o próximo capítulo mais rápido... =)
Por favor deixem reviews com a opinião de vcs, pois é muito importante pra mim...
bjos e até o próximo capítulo.



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