Para Sempre Com Sesshoumaru-sama escrita por Lais


Capítulo 41
Revelações


Notas iniciais do capítulo

Oi minha gente, tudo bom com vocês? :D
Então gente, não se preocupem que eu não vou mesclar os personagens de YYH com essa fic! rs É que tava tendo umas ideias pra fazer uma fic, só que mais focada em Yusuke e Keiko :D Mas isso é coisa pra maaaaaaaaais pra frente! rs.
Mais uma coisinha. Depois de séculos eu finalmente reativei meu Facebook. Pra quem quiser me adicionar está aqui o link: http://www.facebook.com/laiskagome
Bem, vamos ao capítulo!
Boa leitura!!
PS: Me perdoem o palavreado: Título rídiculo de escroto eu sei. Se tiverem um melhor que essa bosta, por favor me digam rs



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- Então.. o que queria falar comigo, Azumi-chan?

Azumi, por sua vez, inclinou-se com certa dificuldade para seu lado direito a fim de abrir a gaveta da mesa de cabeceira ao seu lado.

- Cuidado, por favor. - a menina disse levantando-se para ajudá-la.

- Estou bem e não preciso de ajuda.

Azumi pegou um caderno de capa preta que estava dentro da gaveta. Folheou-o por alguns segundos até achar o que procurava.

- Sabe Rin, eu sempre soube que você era uma pessoal especial. Fazia meu filho feliz mesmo antes de conhecê-lo.

A menina corou, permanecendo calada sem saber o que dizer.

E então, Azumi virou o caderno na página que queria para que Rin pudesse ver. A menina ficou boquiaberta. Era um desenho seu, na verdade estava mais para um retrato falado, indêntico e muito bem desenhado. Um retrato 'sonhado' eram palavras que se encaixariam melhor.

- Uau. - disse pegando o caderno. - Ele.. desenha perfeitamente bem..

Azumi deu uma gargalhada.

- Seya é uma pessoa muito especial. Eu soube disso quando o encontrei pela primeira vez a quatro meses atrás.

- Quando.. o encontrou?

- É, é isso mesmo que está pensando, Rin. Eu não sou a mãe biológica dele. Na verdade, eu não faço a mínima ideia de quem seja. - disse dando de ombros.

A menina esperou.

- Eu nunca fui uma pessoa boa. Não ligava para nada, vivia em festas, fugia de casa.. E mantive um vício bastante.. intenso com a bebida. Mas quando engravidei eu decidi que era hora de parar. Tirei forças de meu filho que carregava em meu ventre para conseguir cessar meu vício. E sabe o que aconteceu? Eu o perdi. Os médicos disseram que fora um aborto espontâneo e eu me afundei em meu vício ainda mais que antes.. Perdi minha família, meu companheiro.. Não é atoa que estou com câncer no fígado. As ironias da vida.. - suspirou.

Rin permanecia calada. Milhares de coisas passando por sua mente.

- E sabe o que me salvou de ser uma mulher infeliz por toda vida? A quatro meses atrás eu estava perambulando bêbada - como sempre - pela rua. Estava em um estado bastante.. inconsolável devido a perda de meu filho. Eu não sei porque e nem como eu fui parar naquele parque.. E lá estava ele, desnudo a luz do luar em frente aquele rio. As águas estavam cristalinas refletindo a luz da lua. Sua pele branca cintilava, e seus olhos estavam dourados.. era tão lindo! . Seya não parecia.. humano. E então ele desmaiou.. Eu não tinha muita certeza do que era realidade ou loucura da minha cabeça mas.. Naquele momento tudo que eu queria era ajudá-lo e então eu o levei ao hospital e esperei durante um mês mas ninguém procurou por ele.
   Com a ajuda de uma enfermeira que por sorte foi com a minha cara, eu consegui mantê-lo aqui como meu filho. Dei-lhe o nome que seria do filho que carregava em meu ventre.. É claro tive que forjar alguns documentos mas nada que não estivesse ao meu alcance. Quando você se perde as más companhias são inevitáveis mas devo admitir que essas más companhias foram-me muito úteis, se é que você me entende. E o resto é história..

A menina a encarava com olhos surpresos e ao mesmo tempo apreensivos.

- Mas porque.. porque me contou tudo isso? Eu.. não entendo.

- Me desculpe por dizer tudo assim de uma vez.. Mas é que, quando soube que Seya a tinha conhecido eu fiquei bastante.. esperançosa.. por ele. Da primeira vez que me mostrou o desenho eu pensei que talvez pudesse ser alguém de sua verdadeira família ou alguém que ele conheceu.. Mas não era.. - disse pegando em sua mão. - Eu sei e sinto que você vai estar sempre ao lado dele, não importa como. E isso é bastante reconfortante.

Sei que toda essa história pode parecer loucura. Sei que deve estar se perguntando "mas como você se apegou a uma pessoa que nem se quer conhecia em tão pouco tempo?". Na verdade eu sempre fui uma pessoa com um parafuso a menos. Mas a loucura faz da vida.. A deixa mais divertida não é verdade? Há certas coisas inexplicáveis que ocorrem em nossas vidas.. Das quais nós não precisamos procurar as respostas. E o tempo não significa absolutamente nada perto disso.

E num roupante Seya entrou no quarto.

- A hora da visita acabou, vamos embora, Rin.

- Mas que droga Seya! O que aconteceu com a educação que lhe dei?! - gritou.

- Educação? Que educação? - disse num falso ultrage. -  A propósito aquela sua amiga enfermeira insuportável está quase nos expulsando.

Azumi revirou os olhos.

- Tudo bem, Azumi-chan. Eu.. volto para visitá-la.

- Volte mesmo. - deu um meio sorriso.

A menina acenou com a cabeça.

Seya revirou os olhos.

- Ei muleque leve-as em casa!

- Não sou mordono de ninguém.

- Ah, tudo bem nós vamos sozinhas! - Mayumi finalmente falou. - Até logo Azumi-chan.

- Me esperem lá fora que eu já vou. - disse Seya virando-se para Azumi enquanto Rin e Mayumi saiam.

- O que tanto conversavam?

- Não é da sua conta. Agora vá, seja um cavalheiro e leve as meninas em segurança para casa.

- Como se você tivesse me ensinado isso. Seya Saotome é um cavalheiro de natureza, mamãe. - deu uma piscadela.

xxx

Ao deixarem Mayumi em sua casa, Seya e Rin voltaram a pé. Passaram pelo parque e lá permaneceram durante horas conversando.

- Pelo visto minha mãe a incomodou bastante hoje. Duvido que queira voltar.

- Não, seu bobo. Ela não me incomodou em nada.. E sim, eu pretendo voltar.

- Sobre o que falaram?

- Sobre você, principalmente.

- Você não acreditou nas difamações daquela velha sobre minha pessoa, acreditou?

- Pra falar a verdade eu até estranhei. Ela falou muito bem de você, Seya. Parabés, o filho perfeito.

Seya deu uma gargalhada.

- Eu sempre soube que era perfeito. Mas confesso que fiquei intrigado. O que ela exatamente falou de mim?

- Resumindo, ela disse que você era tão especial que nem se comparava aos demais.

- Nossa, até falando bem de mim aquela velha dá um jeito de me ofender. - disse cruzando os braços.

- Como assim?

- Ah fala sério, Rin! Ela insinou que eu sou um alien! - disse por fim não conseguindo conter o riso.

Rin também não contera o riso e deu um leve empurrão em Seya.

- Sabe.. Eu gostei do desenho que fez de mim.

- Ei, como sabe disso?

- Sua mãe me mostrou. E devo admitir: você desenha como um profissional!

- Então foi ela que roubou meu caderno! Eu aqui pensando que tinha perdido. Aquela velha me paga..

- Pare de chamá-la assim! Como pode tratá-la desse jeito no estado em que esta?

Seya deu longo suspiro revirando os olhos.

- Rin, eu tive uma longa conversa essa tarde com Mayumi a respeito de meus modos para com a minha mãe e não estou com paciência para dizer as mesmas coisas novamente. Então eu vou resumir para você: A pior coisa a se fazer com uma pessoa no estado em que minha mãe está é tratá-la diferente devido ao estado em que se encontra.

Rin, suspirou. Já esperava esse tipo de resposta de Seya.

- A propósito, Mayumi me contou que se sentiu mal. Está tudo bem?

- Efeitos colaterais, lembra?

Na mesma hora a menina lembrou-se do que Azumi dissera quando viu Seya pela primeira vez. O que mais chamou-lhe a atenção foi quando ela descreveu seus olhos: estavam dourados. Seriam os mesmos olhos que vira de quando Seya sentiu-se mal da primeira vez? Os olhos de Sesshoumaru? Estava tudo muito confuso e com certeza aquela conversa ia dar a Rin muito o que pensar.
Ainda mais do fato daquela conversa tê-la assustado um pouco. Tantos problemas que não eram comuns em sua Era! Era como aprender a lidar forçadamente com aquilo tudo. E o pior, o que a deixava mais assustada e apreensiva, era o fato de que ela já estava se acostumando com o cotidiano da Era atual.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam?
Ah gente, eu confesso que não gostei muito >< Então me digam sinceramente heim! ;D
Vou tentar entrar todos os dias no face, qualquer coisa vcs me encontram lá :)
Um beijo e até a próxima ;*



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