Need You Now escrita por Princesa do Parker


Capítulo 2
Artie tem lindos olhos azuis


Notas iniciais do capítulo

Roupa: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=41819437&.locale=pt-br



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/164457/chapter/2

–Capitulo II-

(3ª Pessoa)

Elizabeth continuava inconsciente, porém agora se encontrava deitada em uma cama confortável e com alguém ao seu lado. Alguém que havia lhe encontrada, jogada no meio do nada, inconsciente e com um corto abaixo da sobrancelha. Não sabia o porquê, mas ele havia se encantado com aquela garota e sabia que precisava ajudá-la e protege – lá seja lá o que tinha lhe causado aquilo. Uma ninfa entrou no quarto carregando uma pequena bandeja, e a colocou numa mesa que ali se encontrava e rapidamente saiu do quarto.

O deus deu um longo suspiro, mesmo sendo o deus da medicina, não podia fazer mais nada por aquela garota. Tinha quer ser paciente. Ele olhou novamente para a menina e decidiu dormir um pouco, podia ser imortal, mas também precisava de um momento para descansar. Ajeitou-se na cadeira e fechou os olhos, algumas horas de sono iriam lhe fazer bem.

[...]

Era um lugar escuro e sombrio, parecia mais um dos becos que ficavam próximos a o orfanato que Elizabeth morava. Mas ela não sentia medo, nunca teve medo do escuro, não entendia o porquê das pessoas ficarem tão assombradas quando se tratava de lugares escuros. Ela tentava inutilmente enxergar alguma coisa, quando uma mulher e aproximou dela. Como ela conseguia vê-la? Simples, a mulher estava envolta com uma luz azulada e vestia um grande vestido branco. Liz esperou que a estranha se aproximasse e sentiu algo de familiar nela, nunca a tinha visto, mas era como se fossem velhas conhecida.

–Vamos lá! Faça a primeira pergunta. Onde estou?-

A garota não lhe respondeu nada, não era essa a primeira pergunta que viera em sua cabeça. A mulher parou de andar, ficando a uma distancia considerada por Liz segura.

–Elizabeth Bertrand Lopez, faz um bom tempo que queria lhe ver. Mas nunca era o momento certo, esperei longos seis anos para poder conseguir a permissão de te ver e mais quatro para finalmente o momento certo chegar. Desculpe se estou a deixando confusa, mas eu precisava desabafar-

–C-Como sabe meu nome?-

Depois de tudo que a estranha havia falado Liz só tinha essa pergunta a fazer. A mulher deu uma gargalhada e depois se aproximou um pouco mais.

–Isso não importa querida... Eu só tenho mais alguns minutos aqui. Sei que quando acordar não se lembrará de nada do que viu aqui, mas quero que saiba que sempre te amei e você vai passar por muitas coisas antes de finalmente ser feliz, mas nunca se esqueça de que sempre vou estar com você!-

–Não importa quando tempo você tem aqui, vai ter que me explicar quem você é! E que historia é essa de eu passar por varias coisas antes de ser feliz? Eu já sou bastante feliz onde eu estou!-

Mentira, Liz sabia que tudo aquilo que ela estava falando era mentira. Desde quando ela estava feliz naquele orfanato? Por ser a mais velha dali, sabia que nunca ninguém a adotaria, por sorte estava perto de completar dezoito e iria embora daquele inferno para sempre.

–Elizabeth, mentir é uma coisa feia. E eu não tenho mais tempo, você tem que acordar!-

Antes que Liz pudesse fazer ou dizer alguma coisa, a mulher foi desaparecendo até ela ficar novamente sozinha naquele buraco escuro, mas por pouco tempo, algo mais forte do que a menina a puxava, ela não sabia para aonde, mas queria descobrir, então Liz não fez nenhuma objeção enquanto era puxada para Deus sabe onde.

[...]

O grito ecoou por toda a casa, Apolo acordou assustado que quase caiu da cadeira em que estava sentado. A respiração de Elizabeth estava acelerada tanto quando o seu coração, ela suava muito e seus olhos percorriam todo aquele quarto, ela tinha plena certeza de que não estava no orfanato, ela estava quase chorando quando ela viu um par de olhos azuis, ela sentiu todo o seu corpo se arrepiar enquanto se perdia naqueles lindos olhos azuis. A garota rapidamente abaixou o seu rosto, por mais que aqueles olhos fossem lindos o dono deles era um desconhecido.

Apolo ainda estava chocado com o que acontecerá a pouco. Nunca em toda sua eternidade havia sentido aquilo por uma simples mortal. Todo o seu corpo se arrepiará por uma simples troca de olhares, por Zeus, ele não estava nada bem!

–Hum... Está tudo bem com você?- Elizabeth apenas assentirá, Apolo se ajeitara na cadeira, para uma posição mais confortável – Você poderia me dizer seu nome?-

–Elizabeth-

A voz de Liz estava rouca, um silêncio constrangedor surgiu entre os dois. Apolo sempre foi um galanteador nato, mas parecia que pela primeira vez ele não sabia o que fazer ou dizer. Do outro lado Liz tentava discretamente ajeitar seu cabelo, sabia que eles deviam estar pior que a juba de um leão.

–Você está se sentindo bem mesmo não é? Nenhuma dor nem nada, só para ter certeza mesmo... Lembra-se do que aconteceu?-

O homem a enchera de perguntas a deixando atordoada por alguns minutos. Ela não sentia dor e se sentia bem o suficiente para correr uma maratona, porém não se lembrava do que havia lhe acontecido, apenas se lembrava de sua infância no orfanato, nada mais.

–Eu só me lembro de algumas coisas que passei no orfanato, coisas bem estranhas, mas nada do que aconteceu para eu vir parar aqui!- Apolo se levantará da cadeira e pegará a bandeja que sua ninfa a pouco trouxera e colocou no colo da menina – Você só precisa comer o que quiser, não é necessário comer tudo. A minha ni... Empregada é um pouco exagerada!-

Por pouco Apolo falará mais do que devia. Ele não sabia quem era aquela menina, podia ser uma simples mortal atacada por algum monstro que obviamente a nevoa fez parecer outra coisa ou uma semideusa que lutava contra algo e cansada caiu derrotada. Apolo admirava a menina que devorava boa parte do conteúdo da bandeja, Elizabeth logo enrubesceu quando perceberá que o homem a observava.

–Eu já lhe disse meu nome, mas eu não sei o seu!- A garota falará após tomar um grande gole de café. Apolo a fitara por longos minutos e depois tornará a falar – Desculpe, eu me chamo Artie. Deseja saber algo mais sobre mim?-

– Hum... Você é casado?- Apolo deu uma grande gargalhada, era tecnicamente impossível ele pertencer a uma única mulher –Não, eu não sou casado e não tenho namorada! Agora é minha vez. Você tem algum namorado? Conhece seu pai ou mãe?-

–Eu não tenho namorado, eu acho. Minha mãe morreu, quando eu era bem pequena e acho que meu pai mal sabe da minha existência. Você não teria por acaso alguma roupa feminina? Eu preciso tirar essas aqui, estão rasgadas, tem um cheiro ruim e estão sujas de sangue!-

– Você pode entrar naquela porta ali- Ele falou apontando para o banheiro-É o banheiro e tem uma muda de roupa para você, algumas roupas velhas que eu achei, eu acho que vão dar em você!-

Elizabeth não falou nada, apenas se levantou da cama e seguiu para o banheiro. O lugar parecia ser maior do que o quarto tinha uma enorme banheira, o espelho cobria metade da parede e em cima da bancada estava uma muda de roupa, um kit de maquiagem e uma sapatilha preta que com certeza caberia perfeitamente nela. Liz Se despiu e abriu o chuveiro, colocou alguns sais de banheiro dentro da banheira, quando viu que a banheira estava perfeitamente boa para se tomar um banho decente ela desligou o chuveiro e entrou.

[...]

O Sol brilhava intensamente no acampamento, Luke estava na arena, pensando em Elizabeth. Já havia passado quatro dias depois que Grover, Quíron e o novo campista voltarão. Mas Elizabeth não estava com eles. O velho centauro havia dito que dois dias antes de voltarem ao acampamento ela havia sumido, misteriosamente. Luke ainda tentará inutilmente conseguir uma missão para ir atrás dela, Sr. D até concordará (ele estava feliz com a possibilidade de perder mais um pirralho) porém Quíron achará perigoso demais e Elizabeth poderia nem estar viva mais. O garoto afastou esse pensamento, Liz estava sim viva e precisava da ajuda dele.

–Luke!- O garoto voltou ao mundo real e deu de cara com Annabeth, ela estava sentada ao lado dele – Eu queria te pedir para não criar muitas esperanças. Você sabe o quanto o mundo lá fora é perigoso para nós, e ela mal sabia quem era seu pai olimpiano o que torna as coisas um pouco mais complicadas!-

–Annabeth, agradeço a ajuda, mas nada disso vai adiantar. Independente de ela saber quem era ou não o seu pai olimpiano, ela era forte, sabia como se defender. Ela esta viva e precisa de mim. E se caso você não tenha nada pra me ajudar a sair dessa merda desse acampamento, pode ir embora!-

Annabeth se assustou um pouco pelo o tom rude que ele usará com ela. Não era segredo nem nada, todo mundo sabia que a filha de Atena sentia algo por Luke, mas nada podia fazer se o menino gostava mesmo era de Elizabeth. Ela olhou uma última vez para ele e depois saiu da Arena o deixando sozinho. Depois de certificar-se de que estava novamente sozinho, o menino pegou sua espada e começou a lutar, pela primeira vez sozinho. E um turbilhão de lembranças o atingiu.

[...]

Já havia anoitecido quando finalmente Artie mostrará toda a sua casa para a menina, ela ficava encantada toda vez que entrava em um cômodo e sempre elogia o bom gosto do deus, Apolo apenas assentia e dava um sorriso maroto. Os dois se encontravam na sala de jantar aonde um banquete os esperava.

–É sempre assim?- Perguntou à menina se referindo à quantidade de comida que havia na mesa, Apolo assentiu puxando uma cadeira para Liz - Obrigada!-

O Deus se sentou de frente para a menina e pôs a encher seu prato Elizabeth seguiu o exemplo do homem a sua frente e assim se seguiu o jantar mais animado que Liz tivera em toda a sua vida.

–Obrigada por tudo Artie, mas eu amanhã mesmo eu vou embora!-

–Não! Pode ficar eu não ligo raramente eu recebo visitas a maior parte do tempo eu fico sozinho e já tinha até me esquecido de como era bom ter companhia para o jantar... –

–Agradeço pelo convite, mas querendo ou não eu ainda sou menor de idade e moro num orfanato, eles vão sentir minha falta!-

Apolo ficou levemente desapontado, nunca havia sido rejeitado por mulher nenhuma, ele que rejeitava as mulheres não ao contrario. O Deus bebeu mais um gole de vinho e levantou-se da cadeira tomando o rumo da escada. Elizabeth continuou sentada, se sentindo terrível por ter feito aquilo.

–Artie!- O Deus se virou – Eu acho que posso ficar alguns dias, estava mesmo precisando tirar umas férias!-

Logo um sorriso surgiu no rosto de ambos e ficaram conversando na sala por um bom tempo, até que o sono foi mais insistente do que a vontade de ficarem acordado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram?? Espero que sim!
Nós vemos no próximo depois!
Beijos AmyB



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Need You Now" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.