Dentro de uma sala uma reunião de negócios se mantinha tensa. Mark e Victor haviam participado de uma conferência, mas agora negociavam um modo de acabar com a guerra entre a TORG e a AOGP. As coisas continuavam confusas e ninguém chegava a uma decisão.

Eram Mark, Victor, Ramos sentados numa mesa.

– Vocês sabem, queremos acabar com isso de uma vez! – informou Mark.

– E nós vamos tentar terminar essa guerra! A TORG precisa ser uma organização melhor! – disse Derek Ramos.

– Pierce, você sabe que as coisas não são tão fáceis! Precisamos de Hee aqui! – disse Victor.

– Estão falando de mim? – perguntou Newton Hee aparecendo na porta da sala.

– Finalmente você chegou! – disse Mark impaciente.

– Me desculpem. Precisei cuidar de alguns assuntos! – disse Hee.

– Muito bem, então vamos logo ao que se trata – disse Ramos – queremos acabar com a guerra entre as duas organizações.

– Jura? – perguntou Hee sarcástico – vai me dizer que toda aquela história de rendição não era mentira? Francamente, Ramos você precisa ser mais flexível em relação as suas decisões!

Ramos endureceu a expressão. Era um homem de mais ou menos quarenta anos, de cabelo grisalho, cheio de olheiras e problemas na coluna.

– Hee, você não pode questionar minha decisões! Tive a conferência com todos os agentes e todos concordaram de que devemos mudar a presidência da TORG. – Ramos pigarreou observando cada reação de Hee, que curiosamente se mantinha calmo – você não cuida da TORG, você cuida dos seus interesses. Me diz, o que tem feito com o dinheiro que roubou dos impostos arrecadados pelo governo americano nesses últimos meses?

– Meus assuntos particulares não envolvem a TORG, e quem você pensa que é para falar deles? Meus investimentos são totalmente seguros. E por favor, vamos logo ao que importa – disse Hee.

– Queremos uma trégua definitiva! – disse Victor.

– E divisão dos serviços – comunicou Mark.

– Sim, vocês querem. O problema é que nada disso vai acontecer! – Hee se aproximou da mesa – não vou largar a presidência da TORG. Eu criei essa empresa! E vou lhes comunicar: essa trégua NUNCA vai acontecer! Vamos estar em guerra eternamente!

– Você enlouqueceu! – disse Ramos incrédulo.

– Sim. Enlouqueci! – Hee sorriu.

– Chamem os agentes! Você vai para a prisão – disse Ramos.

– Não, Derek! Você é quem vai pra prisão! – disse Hee sério.

Vários agentes invadiram a sala e prenderam Mark, Victor e Ramos.

– Matem-nos! – ordenou Hee.

Os agentes apontaram armas para os três.

– Até mais! – disse Hee.

– Esperem! Não atirem! – Emmy entrou na sala gritando.

– O que foi Emmanuelle? – Hee a fitou com Hee.

– Madison, Jazz e Trish estão aqui! Entraram pelo túnel da praia! Precisamos desses três vivos se quisermos chantageá-los! – disse Emmy.

– Fiquem de olho neles! – ordenou Hee aos agentes – Emmy venha comigo! – disse Hee.

Hee e Emmy saíram da sala e correram até a Sala das Conferências, onde se encontravam Maddy, Jazz e Trish.

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Maddy, Jazz e Trish lutavam contra vários guardas da TORG. Eles não imaginavam que haveria tanta gente pra assistir a conferência. Jazz concluiu que era algo realmente importante e que Hee não deveria interromper! Mas era evidente de que já era tarde!

Madison a todo momento pensava em seu bebê, onde ele poderia estar.

De repente uma porta foi aberta com violência, Hee e Emmy apareceram e olharam para todos os agentes lutando. Hee grunhiu.

– Emmy, vá até lá e mate Jazz, ele ajudou esse pessoal! – disse Hee – vou atrás de Kevin.

Trish ouvindo a conversa foi até Maddy e Jazz.

– Maddy vá atrás do Hee! Ele foi atrás do Kevin! O bebê deve estar com eles! – disse Trish em meio a vários golpes – Emmy está vindo aqui lutar contra Jazz! Nós damos conta desse pessoal!

– Não posso deixar vocês aqui lutando contra esse tanto de gente! – disse Maddy.

– Não Maddy! Você pode sim! Essa luta com Hee não é nossa! É sua! Você precisa fazer o que é certo! – gritou Jazz.

– Então eu vou! – Maddy empurrou vários agentes até chegar ao lugar onde estava Hee.

– Se prepare Jazz. Esse é o seu fim! – disse Emmy se aproximando dele.

– Veremos quem cai primeiro minha cara Emmanuelle! – disse ele.

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Maddy corria pelos corredores atrás de Hee. O suor escorria pela sua testa. Ela estava cansada, mas iria fraquejar, não agora! Ela parou no meio do corredor e avistou uma única porta no final. Aquele era o único onde Hee poderia estar. E se ele estava atrás de Kevin, ele também estaria lá! Junto com Marisa e seu bebê.

Correu o mais rápido que pôde e chegou à porta.

Ao olhar para dentro sua mente se preparou. Aquela era a hora!

Kevin lhe aguardava perto da porta com os punhos cerrados. Ele estava sem camisa – o que por um minuto fez ela babar, já que ele era lindo! – com uma calça jeans e um tênis surrado. Seu cabelo estava molhado e caia em seu rosto.

De repente a cena do dia em que lutou com ele na chuva veio em sua cabeça. Era tão bom lembrar da época em que ela era simplesmente uma agente da AOGP que cumpria suas missões sem medo.

Seus olhos se estreitaram e viu Marisa do outro lado da sala no canto segurando seu bebê. Maddy queria ter corrido até lá e dizer a Marisa que ia ficar tudo bem e pegar seu filho de volta, mas não podia. Hee apontava uma arma pra cabeça de Marisa e sorria diabolicamente.

Maddy passou seus olhos por Hee, Kevin, Marisa e o bebê e sentiu o lacrimejo em seus olhos.

Havia apenas eles na sala.

E ela se lembrou de cada momento da sua vida...

– Com licença professora! – um garoto vestido todo de preto entrou correndo na sala. Ele era muito lindo. Tinha cabelos pouco grandes e repicados e usava calças caídas. Mas o que chamou a atenção de Maddy foi o que parecia ser um pequeno microfone dependurado no pescoço dele.

– Ah! Porque o senhor não da as honras de se apresentar a turma! – disse a Sra. Turner.

– Ok. – o garoto assentiu e depois pigarreou – sou Sebastian Michaelson, tenho 16 anos e venho da Austrália – disse ele.

Mas o que e aquilo no pescoço dele? – pensou Maddy.

– Austrália? Interessante. Pode se sentar e tenta não chegar atrasado novamente! – disse a Sra. Turner.

O garoto se dirigiu pelas fileiras e sentou na carteira em frente a Trish. Maddy não desgrudava os olhos dele.

Que porra e aquela? – se perguntou novamente.

– Com licença! – disse Maddy para ele.

Sebastian não chegou nem a olhar para Madison.

– Hei! Menino – ficou no vácuo novamente. – o tal de Sebastian tem alguma coisa pendurada no seu pescoço e se for um fone de ouvido guarde. A Sra. Turner toma os fones.

Ele olhou para Maddy nada surpreso.

– Acho que isso e problema meu. Não preciso de conselho de ninguém. E isso não e um fone de ouvido e uma escuta. – disse ele.

Que? Uma escuta?

– Credo. Que brutalidade. Só quis ser simpática – disse Maddy.

– Não preciso de nenhuma garota anti-social tentando me dizer o que fazer – disse ele.

Lembrar disso fez ela cerrar os punhos. Maldito dia! Ela queria voltar no tempo e nunca ter falado com ele... Nunca ter inventado de seguir ele... Ou aceitar se tornar uma agente... NÃO, NÃO, NÃO!

Aquela não era sua vida! O que estava tentando fazer? Salvar a todos? Era óbvio que só estava matando a si mesma!

– Olá novamente Madison! Esperei que fosse me seguir! – Hee sorriu.

– Deixa ela e o bebê irem Hee. Agora! – disse Maddy.

– Não posso querida Madison, não posso! Estragaria todos os meus planos! – ele novamente sorriu e Maddy arqueou a sobrancelha – mas posso lhe propor um desafio!

– Diga.

– Sei que você e Kevin já se gostaram muito! E que teve até dias em que você e ele brigaram! Pois é, eis aqui o meu desafio: lute com Kevin, até a morte! Se você ganhar liberto a garota e o bebê, mas se ele ganhar...

– Isso não é justo! – ela sentiu as lágrimas escorrerem.

– Querida, a vida não é justa! – disse Hee.

– Eu vou te matar! – disse Madison.

– Será que vai mesmo? Tem mesmo coragem pra isso? – desafiou Hee.

Maddy mostrou os dentes.

– Vamos lá Maddy! Aceita ou corre? – desafiou Hee novamente.

Com os olhos fechados ela disse:

– Eu aceito!

– Se prepare Kevin, seu filho vai ficar órfão de mãe – disse Hee rindo histericamente. – Se preparem, por favor!

Maddy se aproximou de Kevin e ficou em posição de luta.

Ela queria que ele por um minuto se lembrasse de quem ela era. Ele a fitava como se não tivesse a mínima ideia de quem ela era. Uma lágrima escorreu do rosto de Maddy e caiu no chão. Ele observou o rosto dela que agora se enchia em lágrimas e de repente ela o atacou tentando lhe dar um soco.

Ele segurou sua mão com a maior facilidade do mundo e lhe meteu uma joelhada em cheio na barriga fazendo Maddy cair no chão. Ela sabia que ia morrer.

– Pare com isso! Você está machucando ela! – gritou Marisa.

– Quietinha! Senão eu atiro no bebê! – disse Hee.

Maddy se levantou do chão e olhou para Kevin novamente. Com pouca força, correu até ele e tentou lhe meter um chute na barriga, mas ele segurou se pé e a jogou contra o chão de uma vez fazendo ela machucar seu braço.

– Desista querida! Nunca vai conseguir! – disse Hee gargalhando.

– Não vou parar de lutar! Não estou lutando por mim! E sim por meu filho! – respondeu Maddy fazendo Hee revirar os olhos.

Kevin se aproximou e lhe segurou pelas axilas a levantando. Ele era mais alto que ela, e como a segurava do seu tamanho fez ela ficar praticamente dependurada.

– Acho que você não vai querer ver o que vai acontecer! – disse Hee sarcasticamente se virando de costas junto com Marisa que tremia com o bebê nos braços.

Maddy fechou os olhos e abriu a boca respirando fundo.

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Jazz e Emmy travavam uma batalha interminável.

Em meio a chutes, socos, golpes e defesas os dois estavam cansados. Trish aniquilava os últimos agentes usando uma arma e atirando em seus coletes. Eles ficariam bem, mas com a força da bala certamente ficariam desmaiados por muito tempo.

Emmanuelle conseguiu acertar um soco em cheio em Jazz fazendo-o cair no chão. Com a cara cheia de sangue ela sorriu loucamente e segurou a cabeça dele.

– Você não é tão bom quanto pensava! Eu sou melhor! Muito melhor! Eu sou...

– Uma louca estéril mal-amada – disse Jazz.

– Cala a boca! – ela lhe meteu um tapa na cara.

– Que foi? Não consegue ouvir a verdade? Diga-me Emmy, com quantos homens você transou até tirar a conclusão de que não pode ter filhos? Você tem problemas de fertilidade e precisa aceitar isso! – disse ele.

– Morra! – gritou ela se preparando para matá-lo com uma faca na mão.

– O sua feiosa! – gritou Trish.

– Não torra! – disse Emmy.

Trish pegou uma metralhadora jogada no chão e acertou na cabeça de Emmy. Emmanuelle caiu no chão ainda acordada. Trish se sentou em cima dela e sorriu.

– Isso daqui foi por aparecer nas nossas vidas! – ela lhe meteu um soco – isso daqui é por infernizar as nossas vidas! – outro soco – isso daqui é por bater na Maddy – outro soco – isso daqui é por roubar o Kevin da Maddy – outro soco – isso daqui é por tentar me matar – outro soco – tentar matar a Maddy – outro soco – tentar matar o Jazz – outro soco – e isso... É por você simplesmente existir! – Trish se lhe três socos em sequência.

Ela largou Emmanuelle no chão desmaiada.

Foi até Jazz e o ajudou a se levantar colocando seus braços ao redor de seu ombro.

– Uau, acabamos com ela! Ela ta um lixo! – comentou Jazz.

– Olha só os outros agentes, acha que foi só ela? – perguntou Trish.

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Ele a erguia e olhava fixamente para ela que estava com os olhos fechados.

– Kevin, acabe com ela! – ordenou Hee.

Ele se preparou para lhe meter o último soco quando Maddy, com suas últimas forças, moveu sua perna e com dificuldade lhe meter um chute em cheio entre as pernas.

Kevin a soltou e caiu no chão grunhindo de dor.

– Não Hee, não vai ser hoje que eu vou morrer! – disse Maddy.

Ele fez uma careta.

– Não importa sua amiga, morre agora! – disse ele.

De repente, a sala foi invadida por vários agentes da AOGP invadiram a sala.

– Já chega Hee, seus dias como presidente da TORG acabam agora! – disse Mark entrando na sala junto com Victor.

ALGUM TEMPO DEPOIS

Tudo havia sido esclarecido. Hee foi preso e acusado de vários crimes. O destino do dinheiro que roubava tinha sido descoberto. Ele planejava construir uma bomba nuclear, atacar o Japão e no futuro garantir a presidência dos Estados Unidos. Dois dias depois, ele fugiu da prisão e seu paradeiro continua desconhecido.

Emmanuelle foi para a Penitenciária de Mulheres, onde foi condenada a prisão perpétua por todos os seus crimes.

Wade foi libertado e ficou com Trish. Victor, o pai de Trish, esclareceu todas as dúvidas da filha em relação ao seu trabalho e trabalha como diretor da AOGP, enquanto Wade atua no sistema de computadores e Trish é uma espiã.

Peter, pai de Maddy e Emmy teve um conversa séria com a primeira. Contou-lhe que sua mãe só lhe deixou para proteger as duas meninas e que se arrependeria eternamente por ter deixado Emmy se envolver com a TORG. Ele foi inocentado e se mudou para Sunnymerce.

Mark continua atuando como Coordenador Sênior e se tornou sócio da TORG, enquanto John Sellas é presidente da AOGP, e Derek Ramos junto com Chuck Wood – vice-presidente.

Crash e Bob continuam atuando como espiões e ambos trabalham para AOGP e TORG.

Jazz e Marisa noivaram e esperavam o primeiro filho.

Kevin estava mantido em prisão na AOGP, e como havia cometido crimes não pode ser inocentado. Também passou por sessões neurológicas pra voltar ao normal.

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Maddy amamentava o bebê enquanto esperava Jazz chegar com a carta. Ela observava seu filho tranqüila e feliz por todo o pesadelo ter acabado.

Jazz apareceu na porta e sorriu.

– Oh que lindo! Está amamentando o mini Kevin! – disse ele.

– Trouxe a carta? – perguntou Maddy rindo.

– Aqui está senhorita! – ele mostrou uma carta nas mãos.

Maddy tirou o bebê de seu seio e o deitou no berço. Pegou a carta e se preparou para ler em voz alta.

Kevin,

Eu e sua mãe não sabemos se quando você estiver lendo esta carta nós estaremos vivos. É provável que não!

Sentimos muito por não estarmos com você, meu filho! Mas saiba, nós te amamos!

Quando você nasceu eu e sua mãe fizemos a promessa de nunca deixarmos que nada atinja a sua felicidade. E para que isso fosse feito nunca contamos a você que somos uns dos maiores empresários franceses e temos uma fortuna avaliada em bilhões.

Sim, somos bilionários e você é nosso único herdeiro. E temos certeza de que graças a isso muitas organizações terroristas vão nos caçar com o intuito de ficarem com você e roubarem o nosso dinheiro. Mas eu e sua mãe cuidamos disso.

Nosso principal suspeito é Newton Hee. Este homem é mais ambicioso do que tudo e para ficar com nosso dinheiro ele é capaz de mentir e manipular. Mas como sabemos disso, estabelecemos uma regra: você só poderá tomar posse de nossos bens quando tiver um filho. Ou seja, um herdeiro!

Por isso, pedimos que escolha com muito cuidado e cautela a mãe dos seus filhos. Não escolha uma mulher ambiciosa, escolha uma mais humilde.

E por fim, queremos pedir que você nunca se esqueça de nós. Jamais deixamos de pensar em você!

Amamos você,

Jean e Monica De Gasperi.

Maddy piscou diante da carta e tentou assimilar o que tinha lido.

– Hee... A todo momento sabia! Ele queria o meu bebê por isso! – Maddy fez uma expressão de medo – meu filho é herdeiro de uma fortuna bilionária! Por isso ele queria que Emmy tivesse um filho de Kevin...

– Meus parabéns Madison! Você é rica! – Jazz gargalhou.

– Pare de rir! – brigou Maddy – Kevin precisa saber disso! Mas como? Nunca deixaram mostrar isso pra ele! E será impossível tirar ele da prisão!

– Quem disse? – perguntou Jazz.

– Como assim?

– Tem sim um modo de tirarmos ele da prisão! – disse Jazz.

– E como seria? – perguntou Maddy curiosa.

– Maddy se lembra daquele CD onde continha a prova de que a AOGP causou a morte da sua mãe...

Ela entendeu na hora o plano.

NA AOGP

John Sellas conversava com Mark na sala do presidente calmamente quando Maddy, junto com o bebê e Trish entraram na sala.

– O que fazem aqui? Não podem entrar aqui sem autorização – disse Sellas.

– Porque não? Não me diga que você e Mark estavam fazendo coisas calientes aqui dentro! – Jazz gargalhou.

– Jazz! Não é hora pra piada! – brigou Maddy rindo.

Mark mostrou os dentes.

– O que vocês querem? – perguntou ele.

– Que vocês libertem Kevin – disse Madison.

– Não podemos ele é um criminoso – disse John – agora saiam!

– Não. Se não querem soltar por bem, vão soltar por mal! – disse Jazz mostrando uma pasta em mãos e a jogando na mesa – aí esta o arquivo que comprova que vocês causaram a morte de Ella Witchburn, mãe de Madison. E isso é confidencial! Temos outra cópia e se vocês não soltarem Kevin e inocentá-lo mandaremos isso pra Polícia Federal!

Sellas pegou a pasta e a analisou.

– Vocês não fariam isso! – disse ele.

– Sim, nós faríamos. E não pensem que tenho medo de denunciá-los – disse Maddy.

– Muito bem, vamos soltá-lo chefe. Não temos nada a perder com isso – disse Mark.

– Realmente. Mas se eu soltá-lo, vocês prometem nunca revelar este documento? – perguntou John.

– Não podemos prometer, mas quem sabe... – disse Jazz.

– Mark leve-nos até o lado de fora, daqui alguns minutos Kevin estará livre – disse Sellas sem paciência.

Algum tempo depois, Maddy e Jazz aguardavam do lado de fora da AOGP.

– Segura o bebê pra mim! – Maddy entregou o neném para Jazz e foi amarrar o cadarço de seu tênis.

– Maddy, olha pra frente – disse Jazz.

Ao levantar a cabeça seu coração acelerou. Sentiu um enorme arrepio dentro de si! Borboletas voavam no estômago e uma ânsia repentina de vomitar surgiu.

Aquele era o Kevin que ela amava. O mesmo Kevin do Jeans preto e cabelo caído no rosto. Sem contar o sorriso sarcástico e suas atitudes impressionantes.

Ela se levantou e correu até ele se jogando em seus braços. Ele foi convidativo e a abraçou com ternura e amor. Haviam meses de saudade ali! Mais ainda do que poderiam imaginar!

Ele a beijou demonstrando a falta que sentia dela. Pareciam ter se passado anos!

Depois do longo beijo, tornaram a se abraçar. Ela acariciava sua nuca e mexia em seus cabelos.

– Muito bem, muito bem! Já chega dessa cena de novela das oito! Vocês já se viram! Ou querem que eu cante uma música melosa pra deixar essa cena mais melosa? – perguntou Jazz revirando os olhos.

– Ah Jazz! Cala! – Maddy riu.

Os dois se separaram e pegaram nas mãos.

– Não acredito que tudo isso acabou! – disse Kevin.

– Sim, acabou! – disse Maddy.

– Hey parecem que vocês se esqueceram de várias coisas né! – disse Jazz.

– No caminho a gente conversa! – disse Maddy.

EM CASA

– Então é isso, a culpa é do Hee! – disse Kevin.

– É, mas você não vai fazer nada! – disse Maddy.

– Não sei Madison. Ele matou meus pais – disse Kevin.

– Eu sei, mas não vai se vingar!

– Falta algo Maddyzinha! – disse Jazz entrando no quarto junto com Marisa, Trish e Wade.

– Tipo o que? – perguntou Maddy.

– O nome do bebê! Dãã! – disse Trish.

– Eu já sei o nome! – disse Maddy.

– E qual vai ser? – perguntou Wade.

– Sebastian.

Kevin sorriu.

– Adorei – disse ele.

– Eu também. É em homenagem ao pai – disse Maddy.

Ela beijou Kevin e todos deram um gritinho bobo.

– Maddy, vamos ao shopping comprar roupas pro bebê? – perguntou Trish.

– Vamos sim! Vocês fiquem aqui cuidando do Sebastian – Maddy sorriu.

– Pode deixar, onde está sua bolsa com o leite? – perguntou Jazz.

– Na cozinha – disse Maddy já saindo.

Trish, Madison e Marisa se preparavam na sala para irem ao shopping.

– E aí, o que eu perdi enquanto estava fora de mim? – perguntou Kevin a Jazz.

– Nada demais... – disse Jazz. Ouviram o barulho da porta da sala fechando. – elas já saíram.

– Tem certeza de que não perdi nada? – perguntou Kevin.

– Bom, um dia a Maddy fez um strip pra você, ou tentou fazer e você negou! – disse Jazz.

– O QUE? – gritou Kevin dando um pulo.

– Acho melhor você ir cobrar dela! Não fizeram uma aposta? – perguntou Jazz rindo.

– Sim! – Kevin correu para fora da casa – Madison volte aqui! Você me deve um strip!

  FIM?