Bitter At The Start Sweeter In The End escrita por Rox


Capítulo 17
Na Irlanda: Parte 4


Notas iniciais do capítulo

Genteeeeeeeeeeee
esse cap ficou muuito grande!!
Espero que vcs gostem!!
Adorei escrever este...
ENJOY!!!!!!!!!!!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/164279/chapter/17

Maddy se preparava para o jantar. Peter planejava uma noite esplendida para todos.

Ela vestiu um vestido azul com um enorme decote na frente, um scarpan preto e deixou os cabelos soltos. Ela ainda conservava o cabelo médio todo repicado e a franja de lado. Passou um brilho nos lábios e pegou uma bolsa.

Ia sair sem maquiagem no rosto. Queria ir natural. Ao sair do quarto se deparou com Trish.

- Uau! Você esta linda amiga! – disse ela.

- Obrigada... – disse Maddy – hum, nós podemos esquecer aquilo que houve no quarto? Não quero ficar brigada com você.

- Claro, nem eu – disse Trish abraçando Maddy.

- Vamos – as duas desceram as escadas e avistaram Peter, Kevin e Emmy no andar de baixo.

Emmy ajeitava a gravata de Kevin. Peter conferia o relógio.

- Vamos logo! A nossa reserva vai ser cancelada automaticamente se demorarmos – disse ele.

Kevin olhou para Maddy surpreso e depois disfarçou. Eles saíram para o carro e pouco tempo depois tinha chegado ao restaurante. Era o The Cellar Restaurant. Muito fino por dentro e por fora. Maddy ficou encantada com o tamanho luxo do lugar. Nunca tinha ido para um restaurante 5 estrelas na vida, teria de fazer de tudo para se portar bem.

- Boa noite – disse uma mulher com um grande sotaque irlandês.

- Boa noite – disse Peter – temos reserva para as oito da noite.

- Seu nome – pediu ela.

- Peter Ruby-Crow – disse ele.

- Mesa pra cinco, certo? – perguntou ela.

- Certo – disse ele.

- Me acompanhem – disse ela.

Todos a seguiram para um lugar cheio de mesas com placas escritas: reservado. Eles pararam em frente a uma mesa ao lado de pequeno palco.

- Bem vindos ao Cellar, já serão atendidos – a mulher saiu.

- Bom vamos pedir então... – disse Peter.

Maddy e Trish ficaram um bom tempo para escolher, já Peter, Kevin e Emmy escolheram rápido. Pediram um prato fino e bem leve, já Trish e Maddy não.

Suas criações nos Estados Unidos não eram parecidas com as da Irlanda. Comer bastante era uma das coisas bem diferentes.

Depois de pedirem e comerem se iniciaram os períodos de conversa.

- Quando pretendem se casar? – perguntou Trish a Emmy.

- No dia do meu aniversario – disse ela.

- Você quis dizer o dia do aniversario das duas... – corrigiu Peter.

- Tanto faz – disse Emmy revirando os olhos – queremos nos casar no dia do “nosso” aniversario – ela lançou um olhar de alerta para Maddy que fingiu que nem era com ela.

Kevin engasgou com o vinho.

- Kevin, querido? O que houve? – perguntou ela.

Ele de repente voltou ao normal como se tivesse fingido aquele engasgo.

- Nós queremos vírgula! Você quer se casar no seu aniversario. Eu já disse que não quero me casar Emmy que coisa! E tão difícil pra você compreender? – explodiu Kevin.

Maddy deu uma risadinha irônica. Emmy fuzilou ele com os olhos.

- Não quer? Pelo que eu saiba foi você quem me pediu em casamento! – disse ela.

- Eu fui obrigado a isso e você sabia! Só aceitou por implicância – disse ele.

- Parem, por favor, vocês dois! – pediu Peter.

- Não me venha com essa de eu sabia! Você quem me pede em casamento, eu, super boba aceito e agora eu que sou a culpada? Vamos combinar não e... – disse Emmy se fazendo de vitima.

- Agora já chega! – Kevin levantou da mesa – me cansei de fazer esse maldito joguinho com você e seu pai! Vou dar o fora.

- Kevin! Volte aqui, por favor! Tenho uma confissão a fazer! – disse Peter.

Ele olhou para Maddy que lhe devolveu um olhar encorajador.

- Eu quero que este noivado termine já! – disse ele.

- MAS O QUE? – Emmy pulou da cadeira.

- Isso mesmo que você esta ouvindo Emmanuelle, eu concordo com o Kevin. Desde o inicio esse casamento foi um erro. Não sei onde eu estava com a cabeça para aprovar... – disse Peter com firmeza.

- Pai, você não pode estar falando serio! – Emmy fechou os olhos para manter a calma.

- Estou sim senhorita! – ele olhou para Kevin – vá ate a minha casa e arrume suas coisas Kevin, você pode sair hoje mesmo se quiser. Esta oficializado, esse noivado acaba agora! – disse Peter.

- Mas isso não e possível! Você esta estragando meus planos! – reclamou Emmy.

- Estou mesmo. E você não ouse me desobedecer! – disse Peter num tom autoritário.

Maddy ficou encabulada como era ter um pai. Definitivamente era muito bom – e ruim!

- Eu vou sair daquela casa – disse Emmy.

- Saia então! Ninguém te segura la! – disse Peter.

Kevin já não estava mais la. E Emmy se levantou também saindo. Maddy não se deu conta, mas todo o restaurante olhava pra eles. Emmanuelle tinha dado o maior escândalo e nem percebeu que estava dando um showzinho ridículo em publico.

Trish olhava boquiaberta para Peter. Não imaginava que o pai de Maddy tivesse uma atitude daquelas, ainda mais em relação ao noivado da filha.

- Me desculpem por isso meninas. Eu queria que isso fosse um jantar em família. Mas Emmanuelle já veio com aquele assunto de casamento. Eu sabia que Kevin não queria se casar. E já pretendia acabar com isso – disse Peter.

- Eu e quem precisa se desculpar senhor Ruby-Crow. Fui eu que perguntei sobre a data de casamento... – a voz de Trish falhou.

- Pra falar a verdade senhorita Trish devo agradecê-la por isso! Já estava na hora mesmo de isso acabar de uma vez! – disse Peter – acho que não tem mais ânimo algum para comermos, vou pedir a conta e vamos embora.

Depois de pagar a conta, Peter e as meninas foram para seu carro. Mas o veiculo não estava la.

- Merda! Eu deixei as chaves com Emmanuelle! Teremos de voltar de taxi! Eu espero que ela não faça nenhuma besteira com meu carro – disse ele.

- Na verdade – disse Trish – eu e Maddy queríamos sair!

- Querem? Posso saber onde vocês querem ir?

- Dançar.

- Bem não vejo o porquê de não deixar! Só não se esqueçam avisem se tiver algum imprevisto! – disse Peter – vou para casa, espero que Emmy esteja la. Terei uma conversinha com ela. Ate mais meninas! – disse ele.

Maddy puxou Trish para um canto.

- Como assim? Sair pra dançar Trish? – perguntou Maddy.

- Olha Maddy, o clima la dentro estava muito tenso! Precisamos aliviar a tensão e para isso, vamos dançar! – disse Trish fazendo uma dancinha tosca.

- Ta bom – disse Maddy.

As duas pegaram um taxi e pediram orientação para alguma boate. O taxista deu uma sugestão e elas desceram num lugar chamado Queen Dances.

Era enorme por fora. Tinha um grande banner luminoso escrito Queen Dances. Uma enorme fila ficava do lado fora e dois seguranças cuidavam da entrada. Elas entraram na fila e depois de pagarem e mostrarem as identidades entraram no local. Era todo escuro, com luzes vermelhas e azuis piscando sem parar. Tinha um bar do lado e um palco cheio de pessoas dançando. Já na parte mais alta tinha um DJ cuidando da musica. Havia uma enorme abertura no teto bem no centro da boate que mostrava uma lua cheia falsa. Era um céu pintado. O trabalho tinha sido feito muito bem, pois parecia de verdade.

- Onde vamos ficar? Aqui em baixo mesmo ou no palco? – perguntou Maddy.

- Mas e claro que vai ser no palco – disse Trish sorrindo.

Ela arrastou Maddy para o palco e as duas dançaram sem parar.

Muitas musicas boas e conhecidas tocaram. E depois de meia hora dançando elas decidiram descansar no bar.

- Me da um uísque – pediu Trish.

- Desde quando você bebe uísque? – perguntou Maddy rindo.

- Desde que viajei pra Irlanda com a minha melhor amiga – ela riu pegou o copo e virou num gole bebendo tudo, depois fez um careta. Maddy riu.

- Haja fôlego em gatinha! – disse um cara atrás de Trish.

Ela se virou e deu uma risadinha.

- Ola – disse outro cara atrás de Maddy. Ela se virou e arregalou os olhos.

- Crash? – olhou para o outro cara e ficou surpresa – Bob?

- Você se lembra da gente belezinha – disse Bob.

- Espera ai! Você conhece esses dois caras e nunca tinha apresentado eles pra mim? Olha só eu gosto muito do Wade, mas você sacaneou! – disse Trish lançando um olhar irritado para Maddy.

- Não! Eu conheci eles depois que vocês dois estavam namorando – disse Maddy.

- O que acham de irem ali, num lugar mais reservado tomar um drink conosco? – perguntou Crash.

- Eu adora...

- Não! – disse Maddy interrompendo Trish.

- A qual e Maddy! Pelos velhos tempos! – disse Crash.

- Não existem velhos tempos! – exclamou Maddy.

- Pior! – disse Crash – não existem mesmo! – ele agarrou o pescoço dela com a mão e começou a sufocá-la.

Maddy começou a sentir falta de ar.

- Seu bruto! Larga ela! – disse Trish tentando o impedir.

Bob a agarrou e a lançou no chão.

- Não se intromete! – gritou para Trish.

- Maddy! – ela gritou.

Ela se debatia. Faltando alguns minutos para o oxigênio acabar totalmente ela pensava num modo de escapar.

- Você acha que aquilo que você fez dois anos atrás não ia ter volta algum dia? – perguntou Crash.

- Vá se ferrar! – ofegou Maddy.

Ela lançou um chute entre as pernas dele. Crash a largou e ela caiu no chão recuperando o ar.

- Olha só o que temos aqui. Não e aquela garota da AOGP? – perguntou uma garota se aproximando.

Maddy olhou bem pra ela e apostou que era Jenna. A garota que estava com Emmy naquele dia!

- Trish sai daqui! – sussurrou ela.

Trish assentiu e saiu correndo dali.

- Mas que azar ein mocinha! Entrou justo no maior ponto de encontro dos agentes da TORG! – disse Jenna.

Maddy fitou pelos lados. A musica tinha parado e todos olhavam para ela. Ah sim! Ela estava ferrada. Eram todos agentes da TORG!

De repente cinco pessoas voaram ao centro ao lado dela. Eram Jazz e mais quatro agentes desconhecidos da AOGP.

- Tirem ela daqui! Ela não faz idéia do que esta acontecendo! Ela perdeu a memória! – disse Jazz.

- Nem pensar! Eu vou ficar e lutar! – disse Maddy.

Ela avançou numa das agentes e pegou uma das espadas em suas costas e avançou em Crash. Todos do lugar avançaram nela e nos cinco agentes. Todos lutavam freneticamente.  

- Mas como você pode se lembrar? – perguntou Jazz.

- Bati a cabeça – disse Maddy chutando um cara.

- Quando isso acabar vou levá-la de volta para usarmos novamente a Maquina da Memória – disse Jazz.

- Não vai mesmo! – ela precisava sair dali já.

Deu um salto e pulou pela cabeça de alguém num concreto baixo do teto. Ficou dependurada por alguns segundos ate recuperar a força e subir. Olhou para baixo e viu todos lutando. E viu que tinha uma grande abertura ali e dava para sair. Rastejou-se e encontrou uma grade. Olhou para baixo e viu uma entrada para uma nave. Pela fisionomia devia ser da AOGP, ela arrancou a grade e pulou para dentro.

De repente, um grupo de agentes de TORG vinha correndo ate a nave – que na verdade era um helicóptero. Ela olhou para o identificador na parte de cima e conferiu era um helicóptero espião. Usado para enganar agentes da AOGP.

Ela rapidamente se escondeu numa abertura na parte de baixo.

- Vamos embora! Precisamos contar que os agentes da AOGP já conhecem nosso novo ponto de encontro! Doutor Hee não vai gostar nem um pouco – disse alguém em cima.

Quem e Doutor Hee? – pensou Maddy.

Ela sentiu uma enorme pressão e concluiu que o helicóptero decolava. Mas não demorou muito para pousar. Os agentes pularam do helicóptero e tudo foi desligado. Quando ela tinha certeza de que não havia mais ninguém saiu da abertura.

Seu vestido estava todo rasgado e o decote estava imenso. Se alguém puxasse para o lado conseguiria ver seus seios. Seu par de scarpan estava detonado. Esquecera a bolsa na boate. Mas nas circunstancias em que estava não daria mesmo pra voltar la e buscar. Seu cabelo estava todo bagunçado, ajeitou as roupas e o cabelo, mas não adiantou nada. Ela ainda parecia uma piriguete com as roupas todas rasgadas!

Ela caminhou estrategicamente pela base da TORG irlandesa. E quando avistou dois agentes se escondeu atrás de uma pilastra. Quando tinha certeza de que a barra estava limpa. Subia as escadas que davam acesso ao teto. Ao chegar la viu uma porta e uma grade de entrada da tubulação de ar.

- Melhor não arriscar – disse ela.

Ela havia aprendido na AOGP que quando tinha uma entrada mais fácil que a outra, você devia optar pela mais difícil. E foi exatamente isso que ela fez. Ela arrancou a grade da tubulação de ar e se jogou. Gritou e parou num lugar plano. Tinha dois lados pra ir.

- Bem – ofegou – as bases principais costumam ficar pela direita, mas o pessoal da TORG gosta de mudar, vou pela esquerda – disse ela.

Ela virou pela esquerda rastejando dentro do duto. O calor aumentava a cada momento e ela começou a ficar com falta de ar. Precisava sair dali logo. Achou outra grade e viu sua saída. E por pura obra do Lab não tinha ninguém ali! Ela arrancou a grade e jogou pra trás. Deu um pulo e caiu agachada no chão.

- Estranho não ter ninguém aqui – disse Maddy.

Ela ficou mais surpresa ainda ao ver que era uma sala de controle.

Correu para os controles e verificou. Mostrava todas as bases da TORG o mundo. Eles planejavam um atentado em São Paulo no Brasil. Ela decorou algumas informações e pesquisou o nome dos agentes. Veio uma questão em sua cabeça que ela não sabia. Qual era o sobrenome de Kevin?

Mas antes que ela pudesse fazer algo ouviu vozes vindas do suposto corredor.

-... mas como isso pode ter acontecido? – perguntou um homem.

Ela correu para uma caixa de metal ao lado de alguns controles, subiu e ficou dependurada numas barras de ferro que tinha no teto na parte mais afastada da sala.

- Uma agente da AOGP entrou la, e provavelmente levou cinco agentes para ajudá-la e uma garota comum para disfarçar – disse uma garota.

Ela e mais dois agentes seguiam um homem baixo que usava um jaleco. Ela tinha cabelos pretos, olhos azuis e usava óculos quadrados muito fora de moda!

- Devia ser plano deles com toda a certeza! – exclamou o homem.

De repente uma garota veio correndo pela porta trazendo papeis na mão.

- Doutor Hee, Doutor Hee! – chamou ela.

Ele e o Doutor Hee! – pensou.

- Tenho duas informações. O agente K. precisa falar com o senhor. E o nome da garota que estava com os agentes da AOGP e Trish Odone. Ela e filha do subchefe de uma das bases da AOGP. – a garota se retirou.

- Seus imprestáveis! Aquela era a chance de matá-la! – gritou Doutor Hee.

- Perdão senhor prometemos que não haverá segunda vez! – disse a garota abaixando a cabeça.

Doutor Hee riu ironicamente.

- E não vai mesmo. Vocês três vão receber uma lição que nunca mais vão esquecer – disse Doutor Hee.

Ele pegou um walk-tokie.

- Sin, Jess, venham pegar três agentes na Sala dos Controles e levá-los para a Sala das Lições. – disse Doutor Hee.

- Por favor, Doutor nos de uma segunda chance! – implorou a garota.

- Se tem uma coisa que não dou para os meus agentes e uma segunda chance. – disse Doutor Hee.

De repente dois homens altos e musculosos pegaram os três agentes e os arrastaram pelo corredor.

- Não!

- Por favor, não!

- Doutor Hee!

Os três gritavam pelos corredores.

Ele novamente pegou o walk-tokie.

- Mande Kevin entrar – disse ele.

Passar alguns segundos, Kevin entrou na sala.

- Kevin! – Doutor Hee lhe deu um abraço – estava aqui pensando. Todos os agentes da TORG deviam ser como você! Você nunca erra! E o nosso melhor agente! Ao que devo sua visita repentina?

- Terminei meu noivado com Emmanuelle – disse ele.

- Por quê? – Doutor Hee arqueou a sobrancelha.

Os braços de Maddy já estavam ficando cansados de tanto segurar. Mas ela não iria perder a força. Respirou fundo e continuou segurando.

- Eu não gosto dela, e isso já dura dois anos! Não acha que já suportei demais? – argumentou Kevin.

- Claro, claro! Mas você tem alguma nova namorada? – questionou o Doutor Hee.

- Não.

- Você devia sair e aproveitar mais a vida Kevin! Darei umas férias a você se quiser! – disse Doutor Hee.

Maddy estava pensando nisso desde o inicio e agora tinha certeza. Doutor Hee era aquele homem que estava com ela no deposito naquele dia em que ela estava dopada! Foi no mesmo dia em que apagaram sua memória...

- Não quero férias não, estava pensando em largar esse emprego! – disse Kevin.

- Nem pensar! Não posso permitir! Você e talentoso demais para jogar ele talento fora! – disse Doutor Hee.

- Eu sei, mas e que... Já tenho 21 anos! Não sei se ainda quero continuar com isso! – disse Kevin.

- Você não vai sair Kevin! Sabe por quê? Vou te mostrar agora! Sente-se na cadeira, por favor! – pediu Doutor Hee.

Mesmo sem entender nada, Kevin pegou uma cadeira e se sentou. Doutor Hee pegou um CD e colocou dentro de uma entrada no meio dos controles. Ele apertou alguns botões e a tela ligou. Maddy esticou a cabeça para ver, seu braço doendo de tanto segurar.

Um vídeo iniciou-se mostrando o nome Kevin de Gasperi.

Então esse e o nome completo dele – pensou Maddy.

Kevin de Gasperi e um grandes agentes da TORG. E sempre obtém sucesso em suas missões. Iremos contar um pouco da historia dele”

Uma voz surgiu no telão e algumas imagens da Itália apareceram.

Kevin nasceu em Veneza na Itália. Morou la ate os dez anos de idade. Quando completou onze se mudou para a Austrália com os pais.”

Uma foto de Kevin com dez anos apareceu na tela. Maddy sorriu. Ele era uma gracinha quando era novinho. Kevin riu e pos a mão no rosto.

“Quando Kevin fez 15 anos, seus pais viajaram para Inglaterra para passarem férias. Mas a AOGP, uma organização mesquinha matou os pais de Kevin num ato de covardia.”

Mas isso e mentira! – pensou Maddy.

“Inconformado com isso, Kevin buscou vingança e a TORG vendo o quanto aquele garoto de 15 anos precisava de amparo ofereceu-lhe a chance de se tornar um talentoso e vingar sua família realizando missões para impedir outros feitos criminosos da AOGP.”

Kevin agora assistia serio o vídeo. Já Maddy, estava visivelmente revoltada.

“Ele deu um jeito de enganar seu tio, para realizar as missões. E com muito sucesso e honra realizou todas as missões que lhe foram entregues sem fracassar em nenhuma. Por isso, hoje estando com 21 anos e completando 6 anos de trabalho para a TORG, ele e o melhor agente que esta organização já teve. E por isso que prestamos essa homenagem para Kevin de Gasperi, agente que desde sua primeira missão nunca fracassou e ate hoje enche os lideres da TORG de orgulho!”

Uma foto do Kevin como estava hoje apareceu na tela e uma lagrima caiu do olho de Maddy. Sua historia era muito triste.

- Eu não vou sair – disse Kevin – não acredito que fizeram isso para mim.

- Fizemos e você merece! O melhor agente da TORG ate hoje! Tenho muito orgulho de você Kevin! – Doutor Hee deu um abraço em Kevin. Ficou bem claro que ele considerava Kevin um filho.

Maddy já não agüentava mais um segundo dependurada ali. Toda sua força tinha ido. Então de repente soltou as barras de ferro e caiu em cima de caixotes.

- Mas o que foi isso? – perguntou Doutor Hee.

- Intruso – disse Kevin.

Maddy deu um pulo se dependurou e entrou na tubulação de ar.

- E uma garota vá atrás dela! – ordenou Doutor Hee.

Ela tinha tido a impressão de que Kevin não tinha visto que era ela. Rastejou com a maior pressa que podia. Mas ao invés de subir pelo lugar de onde veio ela resolveu virar pelo lado direito da tubulação, o lugar por onde ela não tinha ido. Kevin com certeza estaria lhe esperando do lado de cima do telhado do duto de ar, o lugar por onde ela tinha entrado.

Rastejou com mais pressa e sentiu seus braços doerem, ela ficou tempo demais naquele lugar. Ela viu a grade de algum lugar e nem verificou se tinha alguém. Jogou a grade fora e pulou para dentro do lugar. Era a sala de armas e para sua ma sorte havia detectores com linhas vermelhas que formavam um ziguezague imenso.  

Maddy deitou no chão e se rastejou depois se levantou de novo. Deu uma estrelinha pra frente, em seguida se abaixou. Passou por cima de uma e por baixo de outra. Deu outra estrelinha e uma cambalhota e finalmente conseguiu chegar à área segura. Ela sorriu satisfeita e pegou uma mochila a jato. Catou uma arma e uma espada. Não precisava de muito. Colocou o suporte em sua coxa e fixou a arma la, em seguida pos a mochila e fincou a espada em suas costas com outro suporte. Ele observou seu vestido rasgado e deu um suspiro. Como explicaria para seu pai o estado de suas roupas. E como explicaria tudo para Trish? Uma onde de perguntas que ela era incapaz de responder.

Ela encontrou uma porta e tentou abrir. Precisava de um cartão especial para abrir. Ela procurou um no local, mas não achou. Forçou mais a porta e o alarme disparou. Ela esquecera de que não podia forçar portas, eles entendiam isso como tentativa de fuga.

De repente as linhas vermelhas desapareceram e um gás sonífero foi ativado. Maddy respirou fundo e correu prendendo o ar. Subiu pela tubulação e vazou fora dali. Ela teria de ir por onde veio, era a única saída. Pelo menos estava armada! Mas o problema e que tinha disparado o alarme e agora tinha certeza de que estariam a esperando do lado de fora. Rastejou e escalou a entrada do ar e quando chegou no teto, Kevin e um grupo de homens a esperavam com armas na mão.

- Madison? – Kevin riu – não acredito! Mas o que você faz aqui?

- Quem você acha que causou um alvoroço na boate? – ela disse com ironia.

- E como veio parar aqui? – perguntou ele.

- Sinto muito não posso te informar! – disse ela.

- Você escolheu uma péssima hora pra vir aqui cumprir aquela sua promessa ridícula! – disse Kevin.

- Eu ainda vou escapar! – disse ela.

- Quero ver como... – Kevin ironizou.

Ela apertou o botão e a mochila não ligou.

- Mas o que...? – disse ela entrando em pânico.

- Você provavelmente deve ter entrado na Sala de Falso Armamento. Nada la funciona e as espadas são falsas – disse Kevin.

Essa não... – pensou Maddy.

Ela largou a mochila, a arma e espada no chão. Kevin gargalhou.

- Eu já disse o quanto você esta sexy com esse vestido decotado todo rasgado? – disse ele.

Ela tombou a cabeça e abriu a boca lhe lançando um olhar de ódio.

- Isso te deixava muito fula da vida dois anos atrás e ainda deixa... – disse ele olhando para o céu.

- Se quer me ferrar, porque não faz isso logo? – perguntou ela.

- Tudo tem seu tempo Maddy, esse não e o seu – disse ele.

- Ate pra dizer que me ama? – perguntou ela.

- Eu não te amo – ele gargalhou – eu escrevi eu amo você naquela primeira carta pra você ficar meio feliz já que tinha perdido a memória, já nas outras EAV e eu adoro você. Eu adoro mesmo você. E tão divertida.

- Seu canalha! Desgracado! – ela gritou.

Agora, lagrimas caiam de seus olhos.

- Esta chorando mesmo? – perguntou Kevin – tão bobinha.

- Vá se ferrar! Seu insensível! – gritou ele.

- Agentes, nos deixem a sos! – ordenou Kevin aos outros.

Todos saíram do telhado.

- Porque entrou na minha vida! Eu teria sido mais feliz sem você! – disse ela.

- Não teria Maddy. Você com certeza gosta da vida de espiã – disse ele.

- E daí? A vida e minha! – exclamou ela. Maddy se virou e ficou de costas para ele.

- Ta bom... Eu... Gosto de você. Mais do que eu gostaria. Mais do que amigo... – disse ele. – me desculpa quando eu sou grosso. Sou assim por natureza. – ele deu uma risada seca.

- Gosta... Como gosta... – ela ironizou.

- Gosto sim! – reclamou ele.

- Claro! Já me bateu! Já me humilhou! Você com toda certeza gosta de mim! – ela ironizou novamente.

Ele foi ate ela e a jogou contra a parede.

- Ai! – reclamou de dor.

- Essas coisas, foram só... Imprevistos! E você sabe que eu gosto de você – ele a prendeu na parede.

Maddy rapidamente levantou a alcinha rasgada do vestido azul. Seu seio esquerdo estava quando todo a mostra.

- Mas que merda... O que eu vou fazer com você? – perguntou ele.

- Sei la – ela deu de ombros.

- Vou levá-la pra casa – disse ele.

- Não! – ela soltou um grito – qualquer lugar menos la – disse ela.

- Ok... Então já sei! – exclamou ele.

- Escuta aqui, se você me estuprar vou te denunciar pra policia! – disse ela.

- Cala a boca, eu não vou estuprar não – Kevin riu.

Ele abriu um compartimento na parte de cima da parede e tirou duas mochilas a jato de la.

- Pegue e me siga – disse ele.

Ela pos, e seguiu ele em pleno vôo. Eles pararam na varanda de um apartamento. Kevin abriu a porta e jogou a mochila no sofá.

- Fique a vontade – disse ele.

- Que lugar e esse? – perguntou ela.

- Minha casa – disse ele.

- Uau! Você mora aqui? E incrível! – ela analisou o belo apartamento.

- Moro, desde o ano passado – disse ele.

Kevin entrou no local e Maddy ficou travada no meio da sala. Ele de repente voltou só de calça.

- Você podia parar de se vestir assim! Sabe! Sem camisa... – disse Maddy sem graça

Ele riu.

- E você precisa deixar de ser careta! – disse Kevin – tome!

Ele lhe jogou uma camisa branca e um short.

- Acho que isso deva servir, sinto muito, mas eu não tenho sutiã e calcinha! – disse ele.

Ela lhe lançou um olhar meio engraçado.

- Posso... Tomar... Banho? – perguntou tímida.

- Claro que pode – disse ele. – tem uma toalha no banheiro só não se esquece de trancar a porta... – ele riu.

- Idiota! – ela marchou ate o banheiro e trancou a porta

Analisou-se no espelho, estava péssima! E o vestido estava totalmente detonado, mais um pouco e ele iria cair deixando ela nua. Ligou a torneira e deixou a água encher a banheira, mas antes que pudesse tirar a roupa, a luz acabou.

- Merda! – resmungou e abriu a porta do banheiro – Kevin?

- Espera ai, vou la em baixo! A luz acabou! Tenho que ligar a chave! – ele abriu a porta de saída e alguns segundos depois a luz voltou. Ele retornou e trancou a porta. – foi um menino do apartamento de baixo que desligou de propósito, um pirralho mesmo! – disse Kevin.

Maddy riu.

- Você não fez nada com o garoto não e? – perguntou Maddy.

- Não... Pode ficar tranqüila. Ele esta vivo – disse Kevin.

Eles ficaram se olhando por um tempo. Ah sim! Ela queria correr e agarrá-lo, mas isso seria meio... Imprudente.

- Já chega! – Kevin caminhou ate ela e a beijou.

Envolveu seus braços ao redor de sua cintura. Ele caminhou com ela ate um quarto. Os beijos passaram do carinhosamente para o super beijo. Como já estava sem caminha não foi muito difícil... Ele jogou as alcinhas rasgadas do vestido dela para o lado o fazendo cair e deslizar pelo corpo dela a deixando somente de calcinha.  

Ela envolveu seus braços ao redor do pescoço dele.

A noite seria inesquecível para os dois!

Ah! E ela perdeu a aposta...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Nem preciso entrar em detalhes sobre oq aconteceu depois neh???
Vcs com certeza já devem saber...
O que acharam???
Reviews??
Bjos ThaisRoxyann



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Bitter At The Start Sweeter In The End" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.