Metro torre, Metrópoles...

O homen morcego estava em sua pausa para o café, combustível para suas aventuras noturnas, quando em uma rajada de vento Flash estava ao seu lado.

- Tem uma gata La na sala de teleconferência querendo falar com você.- Disse ele antes de desaparecer da mesma maneira. Seu momento interrompido novamente, não demorou a chegar a sala de comunicação ao fazê-lo se surpreendeu com a pessoa que o chamava. ( Quem diria que quando Wally disse gata, era gata literalmente.)

- Como conseguiu contato aqui?- Batman pergunta surpreso, afinal era uma linha restrita .

- Bem...você tem seus truques...eu tenho os meus.- Celina diz olhando as unhas arrogante.

- O que quer falar comigo?- Faziam duas semanas que não se falavam.

Duas semanas antes... Uma figura coberta pelas sombras da noite atravessava as telhados rapidamente até chegar em sua cobertura.

- Parada Celina.- Diz Batman ao “aterrissar” no apartamento ele a tinha seguido.

- Olha se não é o rato com asas.- Falou ao se aproximar.

- Você esta presa.- Bruce diz com a voz rouca quase como um sussurro.

- Porque? Eu sou uma gatinha tão boa.- Ela sussurra em seu ouvido, Batman pega uma sacola de veludo que esta presa a sua cintura, não precisou falar mais nada.

- São só suvenires. -  Ele a algema.

- Vamos.

- Já estamos onde queremos estar.- Ela passa as mãos em volta dele, e o beija, aproveita a distração e pega as chaves na parte de trás do cinto de utilidades.

- Pare Celina, não podemos.

- Porque?- Ela se solta, Bruce parece não se importar

 - Estamos em lados opostos.

- Não essa noite.

- Eles voltam a se beijar, Celina consegue fazer Batman esquecer o lado racional e assim selaram uma trégua silenciosa.

*Não levante as calças antes de eu te chupar

Não vire as costas, agora é minha vez

Não faça pedidos, não vou ouvir nenhum

Faça só uma oração que ela se realizará

Não levante as calças antes de eu te chupar

Não vire as costas, agora é minha vez
Como um disparo requer uma consequência

Eu sou sua prostituta, você vai aproveitar(repete)
Entre e saia devagar, onde eu não possa fazer mal

Entre e saia devagar, em meus braços amorosos

Entre e saia devagar, onde eu não posso errar

Te tenho na minha mão como um solitário feitiço de amor*

Pela manhã Celina acorda primeiro, a sensação de acordar ao lado de Bruce lhe soa maravilhosa. (É uma pena ter que ir.) Pensa ela se levantando e se vestindo.

- Vai a algum lugar?- Pergunta Bruce ao sentir o espaço livre em sua cama.

- Bem...tenho que me apressar se não quiser topar com seus amiguinhos policiais.

- Achei que você tinha se entregado.

- Me entreguei a você, não a polícia.

- Sabe que vou trazê-los aqui.

- O mesmo certinho de sempre...

- Eles vão armar tocaia aqui até você voltar.

- Então eu não vou voltar.- Ela termina de vestir o capuz.

- Onde pretende ir?- Diz Bruce se levantando.

- Haha...eu tenho mais identidades falsas do que você tem notas de cem.- Celina diz rindo lhe da um beijo e depois sai.

Depois disso não se viram por duas semanas, até agora.

Flash back off...

- Preciso de ajuda, estou encrencada.

- Esqueça, se entregue e eu te ajudo.

- De novo?- Ela pergunta divertida conseguindo deixar o Batman rubro, para sua sorte estava de mascara.

- Você me entendeu.- Ele diz embaraçado.

- Não, você não me entendeu, vão me matar.

- Se renda e peça proteção a testemunha.

- Não posso, de qualquer maneira teria que cumprir pena.

- Você pode conseguir um acordo para diminuição da pena.

- Eu não posso cumprir pena, se você me ajudar eu te dou de bandeja a máfia e a maior gangue de Gothan.

- Aonde você esta?

- Não vou falar para você na sala de teleconferência da metro torre da liga da justiça! Não posso por os pés em Gothan, porque não me encontra na praça central de Metrópoles, as seis da tarde, para não levantar suspeitas. E toma cuidado para ninguém te reconhecer riquinho. Eu vou estar de vermelho.

- Quem diria, o morcegão tem um encontro.- Diz Wally revelando que estava atrás de Bruce, o mesmo lhe da um olhar assassino que desaparece com seu sorriso.

No dia seguinte, Bruce estava no local marcado, ele vestia uma camiseta comprida estilo skatista, jeans, tênis e boné, também usava óculos escuros para não ser reconhecido. Logo avistou uma figura conhecida apesar do cabelo mais comprido e em um tom de vermelho, ela estava sentada no banco lendo, vestia um vestido branco estilo “tubinho” e um sobretudo preto. Wayne se senta ao seu lado casualmente.

- Pensei que ia vir vestida de vermelho.- Ele diz sem olhá-la

- Você entendeu não é?- Ela responde da mesma maneira.

- Então o que você fez para conseguir irritar a máfia e os crânios do leste ao mesmo tempo?

- Bem, você deve estar familiarizado com a rivalidade entre eles. Acontece que Thorne invadiu o território dos crânios, então ele me contratarão para dar uma lição no Thorne.

- Se você incluiu assassinato a sua lista de inflações...- Celina o interrompe, um tanto insultada.

- Não é esse tipo de lição.

- Isso não faz seu estilo.

- Você sabe que Thorne coleciona pedras preciosas.

- Deixa ver se entendi, você ficou com o dinheiro dos crânios e com as pedras de Thorne. Isso faz seu estilo. Porque fez isso?

- Porque...- Ela escolhe as palavras por um segundo.- Eu estou pensando em dar um tempo e preciso de uma graninha, sabe, para me garantir.

- Para se garantir?!- Ele falou um pouco alto de mais.

- Shhh...descrição.- Celina o repreende.

- Só a coleção do Thorne é avaliada em mais de vinte milhões! Quanto os crânios te pagaram?

- Quinze mil.

- Então esse foi seu último grande roubo?

- Por um tempo, sim.

- E qual é seu plano para pegar os dois grupos?

- Bem...não é bem um plano, mais tem uma coisa que os dois querem.- Diz Celina

- Você quer se fazer de isca.

- Exato.

- Isso vai ser perigoso.

- Eu sei que você não vai deixar me machucarem.-Diz Celina com um sorriso.