Meu irmão ligou o som, colocou um cd de rock, eu estava toda animada no banco de trás, pulando de bunda em cima do banco, catando como se amanhã fosse meu último dia aqui, levantava as mãos pra cima balançando de um lado pro outro e cantando as músicas (praticamente berrando).

Lucas: Lind, quer parar? As pessoas acham que somos estranhos.

Lind: e não somos? (risos)

Lucas: você é muito engraçadinha irmã.

Lind: enfim...pai, vamos morar onde?

Pai: em uma cidade pequena, chamada Atlanta, por isso vocês vão ser os mais discretos possíveis ouviram? Lá todo mundo conhece todo mundo, não podemos levantar suspeitas.

Só isso que é muito ruim de ser vampiro, temos que sempre nos mudar e isso enjoa muito, é por isso que só ando com o meu irmão e mais  ninguém, pra não ter perigo de me apegar algum humano, bom meu trabalho é matar, mais por sorte só como animais, e quando me transformei em vampira meu pai obrigava eu e meu irmão a comer comida de humanos, era horrível, e ainda é, mais fazer o que né, por sorte eu tenho um bom relacionamento com os humanos como falavam meus pais verdadeiros “sou forte na queda” consigo me controlar sobre o cheiro deles, talvez seja uns dos meus poderes, não sei, pode ser, já o meu irmão é meio fraco pras essas coisas, ele tenta ao Maximo ficar longe de humanos.

Lucas: no que está pensando lind?

Lind: ah nada de mais, só com essa coisa de conseguir conviver com humanos sem ter problemas.

Lucas: entendi o pai, tem como parar o carro? Estou começando a sentir sede.

Pai: da pra segurar um pouco só querido?

Lucas: é acho que dá, o mana, me empresta seus óculos de sol?

Bufei com aquilo e peguei da minha bolsa meu olho de sol, ta vocês não devem estar entendo nada, vou explicar, quando nós vampiros estávamos com sede nossos olhos vão ficando super mega vermelhos, sabe quando alguém fuma maconha? E o olho fica vermelho? É mais ou menos assim, por isso sempre andamos com os nossos óculos de sol por perto.

Entreguei meu óculos de sol ao meu irmão, me encostei no banco, fechei os olhos e peguei no sono. Pois é essa coisa que vampiro brilha no sol, que vampiro não consegue dormi, tudo mentira, nos vampiros conseguimos sim dormi, mais sempre estamos ligados a tudo, caso nossos inimigos cheguei invadindo, estávamos prontos, eu ao sou uma pessoa nenhum pouco vingativa, mais estou a anos procurando a vampira em que me transformou em vampira, ela me transformou em um monstro matador! Eu ainda quero matar Ela com as minhas próprias mãos!

Pai: filha? Acorde já chegamos!

Lind: nossa pai, já?

Lucas: você sabe que papai adora correr mana, onde tem floresta por aqui?

Lind: eu não conheço essa cidade, e você ainda me pergunta?

Pai: Lind, vai no portas malas e pega um saquinho pro seu irmão.

Bufei com aquilo, peguei a chave do carro do meu pai e fui até o porta malas, tirei todas as malas, afinal de contas aquilo eram mais leves que pena de pássaro, mais era estranho uma menina de “17 anos” carregando uma mala “muito pesada” abri um fundo pequeno e de lá peguei dois saquinhos onde estavam escritos “lobo” e o outro do “cavalo” mostrei pro meu irmão.

Lind: qual você prefere? Lobo ou cavalo?

Lucas: manda o de lobo.

Sorri pra ele, e joguei em sua direção, fui guardar o saquinho escrito “cavalo” dentro da compartimento escondido, e logo fechei a ponta e depois bati a  porta do portas luvas, quando olhei pro meu irmão ele estava se “lambuzando” com  sangue de lobo.

Lind: faminto! (risos)

Lucas: sou mesmo run (risos)

Lind: cuidado com a blusa seu porco!

Pai: então... O que acharam da casa?

Nem tinha reparado na cama, então foi o que eu fiz e Lucas fez o mesmo, nossa a casa era linda por fora, imagine por dentro como deve ser, a casa era enorme.

Lind: é linda pai, quer ajuda com as malas?

Pai: claro, pegue as mais leves.

Lind: pai? Todas são leves!

Pai: ah então leva Áquila ali.

Disse meu pai apontando pra uma das malas, fui até a mala, a peguei e fui andando em uma velocidade humana até a porta, entrei dentro de casa e de fato a casa era enorme por dentro e por fora, por sorte meu pai já havia comprado os moveis semana passada, coloquei a grande mala no chão e sai correndo até o sofá, me joguei lá e fiquei encarando o teto.

Lucas: o preguiçosa, dava pra dar uma ajudinha aqui né!

Eu ri com aquilo, as vezes meu irmão parece mais um humano indefeso do que um vampiro matador que gosta de sangue de animal.

Lucas: ei! Eu ouvi isso ouviu!

Pois é, meu irmão era o único na família que tinha esse poder de invadir a mentes das pessoas, o único porque nem eu consigo fazer isso.

Lind: mais era pra ouvir mesmo. – mostrando a língua

 Lucas: depois eu que sou um  humano indefeso (risos)

Ele saiu pra fora, talvez ir ajudar meu pai a pegar as malas, porque vou te contar, trazemos muitas mais muitas coisas mesmo, me levantei do sofá e fui até lá fora,peguei a minhas malas e entrei novamente sumindo as escadas e entrando em um quarto, peguei o melhor de todos pra mim, me joguei na cama e acabei pegando no sono novamente, afinal de contas no carro não deu tempo de dormi direito.

Não sei o porque mais algo me dizia que algo de bom ia acontecer aqui em Atlanta, mais não sabia o que, talvez isso fosse só uma intuição, talvez não sei,  como os humanos sempre falam “intuição feminina”