The best shit escrita por LadyChase


Capítulo 36
Uma pagina virada


Notas iniciais do capítulo

É A TERCEIRA VEZ QUE TO TENTANDO POSTAR ESSA BAGAÇA. ESTOU PERDENDO A PACIENCIA NYAH.
É a terceira vez que tenho q escrever essas notas. Não vo explica mais nada também. Acabei de escrever esse capitulo, não estou satisfeita com ele. Desculpem.
Esse capitulo não é um continuação do último se passa meses antes de Thalia e Percy conversarem, exatamente na época que Thalia descobre que Jason é seu irmão e fica doente



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Meses antes

–Anubis. – ela cutucou o amigo e sacudiu os seus ombro, o livro escorregou para o chão quando ele abriu os olhos.

–Que foi? - ele disse sonolento, passando as mãos pelos olhos cansados.

–Preciso que faça algo pra mim.

[...]

–Tem certeza Annabeth? É uma decisão e tanto.

Anubis estava encostado na parede da sala, girando a chave do carro impaciente.

–Você não vai fazer nada, só vai me levar. Não ouse me deixar mais nervosa.

Ela já havia desistido umas 5 vezes desde que acordara Anubis, agora estava zanzando feito uma vespa pela sala, andando sobre o sofá e ao mesmo tempo tentando vestir seus sapatos. Ela realmente tentava manter o lugar arrumado. Mas era difícil considerando o tanto de livros que Annabeth comprara num sebo. Haviam livros nos quartos, na cozinha, nas cadeiras, no banheiro e na televisão.

–Tem razão. É uma péssima ideia. Vou ficar aqui e...

–Não. Primeiro, você já me acordou, depois, está na hora de parar de ser cagona e voltar.

Annabeth parou no meio de suas andanças, congelando no lugar.

–Voltar. – ela disse essa palavra como se fosse algo que ela tivesse medo de quebrar. – ah. Voltar. Sim, eu queria isso. Seria maravilhoso.

–Então vamos logo. Desde que te conheço você tem fugido. Acho que é hora de voltar para casa Annabeth.

–Sim. Você tem razão. – ela suspirou, e finalmente pegou a bolsa no chão e colocou o celular no bolso.

–Para onde princesa do pop? - Anubis levantou a chave do carro fazendo cerimonia.

–Para casa. Me leve para ver minha mãe.

[...]

–Essa sem duvida foi a pior ideia que eu já tive na minha vida.

–Não. Nem ouse arregar agora. Eu não vou permitir. – o garoto a empurrou para fora do carro a força, Annabeth não parava de desistir, com medo. – ela já sabe que você está aqui gênio. Sua casa é um castelo e você nem para me contar que era rica. Que tipo de retardado mental foge disso?

–Anubis!

–Desculpe. Mas é verdade, se a gente entrou aqui foi por que seus guardas deixaram a gente passar. Sua mãe já ta sabendo que você ta aqui. Vamos logo. Tenho a impressão que alguém está te esperando.

Annabeth se sentou no chão de pedra, os dois estavam no meio da estrada que levava para a mansão.

Até aquelas pedras eram dolorosamente reconhecíveis. Quantas vezes não havia passado por aquele caminho?

Eram só mais alguns passos na estrada, e as arvores revelariam a casa.

Já quando chegou, a visão do portão a fez tremer e chorar.

Estava mesmo voltando.

–Ela não vai me receber. Ela me odeia.

–Ela é sua mãe sua vagabunda. Levanta a bunda dai e vamos seguir a pé se você insiste tanto.

–Você não conhece minha mãe. Ela só é Athena Chase. Você sequer pode ter ideia.

–Chase?! – Anubis fez uma cara de assustado irritante.

É claro que ele não sabia qual era a porcaria do seu sobrenome.

–Chase. Sim.

–Chase? - ele perguntou de novo.

–É Anubis, Chase. Grande coisa. – ela se levantou das pedras, limpando as folhas secas da calça.

–Quer dizer, a única herdeira, a única filha Chase?

–Até onde eu sei sim.

–Chase. Meu deus. Isso é um sinal.

–Sinal? De que merda você está falando?

–De que você ia voltar. Annabeth Chase, se eu te contar quem eu sou, você não acreditaria.

–Anubis meu deus, do que você está falando?

–Primeiro vamos falar com a sua mãe. Depois, vamos naquele lugar que você mencionou. No caminho, vou precisar te contar uma história.

–Ah não. Você não pode me socar um enigma na cara e dizer que vai contar depois. – os dois já estavam caminhando pela estrada, Annabeth se abraçava com força para não tremer.

–Bom, foi você que você que fugiu de casa. Você merece. Aliás, por que decidiu voltar?

–A lembrança de alguém de quem eu também fugi uma vez. Acho que já cansei de brincar de casinha. Quero voltar para minha vida. Eu sequer me lembro de como é. De como é ter mãe, de como é ser rebelde...

–Rebelde? - Anubis riu alto. – tem alguma coisa ai que você não está me contando.

–Eu era bem diferente naquela época. Me achava muito sozinha. Mas... Ah meu deus o que eu fiz.

E o choro ameaçou voltar mais uma vez. Annabeth os secou com um grito de raiva.

–Ok. Vou fazer isso. Eu estava cercada de pessoas maravilhosas, era isso que eu estava tentando dizer. Eles eram incríveis e eu joguei tudo isso fora. Anubis, eu não mereço voltar. Essa era a casa do meu pai. Se ele estivesse vivo, estaria decepcionado comigo.

–Ai está. – ele deu uma cotovelada amigável nela. – seu pai não está vivo. Um dos seus motivos obscuros que você nunca me contou. Já é um começo.

–Ele morreu em setembro do ano passado. Não faz tanto tempo.

–Você não fugiu a tanto tempo assim não é?

–Não. Mas pra mim foi tempo o suficiente. Perdi todas as aulas antes do natal. Eu deixei até a escola para trás...

–Ouo! Mais vejamos só! Uma menor de idade. Por essa eu também não esperava, se bem que...

–é claro que eu sou é menor de idade Anubis. Desculpa ai se você está na porcaria da faculdade. Era para eu estar no terceiro ano do colegial.

–Ah, é claro que devia. É claro. Anubis burro. Faz todo o sentido. – ele murmurou sozinho, rindo de alguma piadinha. – quer dizer que todos esse tempo eu estava convivendo com uma formanda rica? Que interessante, quem diria.

Annabeth riu, esqueceu por um segundo que caminho era aquele, onde estava indo.

–Você é tão absurdo.

–Por isso eu sou seu melhor amigo homem. Ou você deixou um concorrente para mim quando fugiu? - ele pulou uma pedra no meio do caminho.

Por que eles estavam usando esse caminho no meio do mato? Por que Annabeth era tão contra de usar o bom e velho caminho da estrada? Onde eles poderiam chegar muito mais facilmente com o carro.

“Por que se vou voltar para casa, vou fazer pelo caminho certo.” Ela disse quando fez com que ele parasse o carro no meio da estrada.

–Só uma.

–Uma? Isso é bom, é saudável ter uma melhor amiga e um melhor amigo.

–Umas, na verdade.

–Umas? Quantas?

–Três.

–Meu deus. É você mesmo. – ele disse como se estivesse impressionado em descobrir alguma coisa, em seguida completou. - Você quer dizer que deixou três melhores amigas para trás? Você é muito burra menina.

–Não precisa me dizer. Eu sei. E estamos chegando. É só virar aqui.

E os passos pararam, dando lugar a aquela conhecida perdida de folego quando os olhos alcançavam a casa por trás das arvores e do jardim.

Anubis não fez nenhuma piadinha, sequer voltou a abrir a boca.

Annabeth se agarrou na manga de sua blusa, e andou meio quase parando em direção a casa.

A gigante porta da casa se abriu antes, e uma cabeleira loura disparou porta a fora. Por um segundo minúsculo, ela achou que se tratava de sua mãe, e congelou no lugar, fechando os olhos.

O ataque aconteceu, um corpo se chocou contra o dela.

Mas o cheiro estava errado, não era o cheiro de Atena. Aquele perfume...

–Sadie! Sadie! – ela se agarrou mais forte ao corpo que a abraçava. O cabelo da prima tinha cheiro de morango, o cheiro que sempre teve. – Sadie!

E as duas estavam chorando feito retardadas.

A prima não disse nada. Nenhum xingamento, nenhuma boas vindas. Só se agarrou a ela e chorou.

Annabeth não planejava ver Sadie primeiro, sequer imaginou que a prima estaria na casa. Mas agora estava muito feliz de poder abraça-la.

–Carter! – foi à única coisa que Sadie disse, aos berros, chamou seu irmão. Que desceu quase tropeçando pela escada abaixo da porta. – Carter ela está aqui!

Seu primo parou no meio do caminho. Não avançou nela como Sadie, a encarou, inseguro.

–Venha aqui Carter seu idiota. – Annabeth chamou e deu um passo para frente, levando uma prima chorona nos braços. Carter a abraçou quase tão forte quanto Sadie, e os 3 ficaram ali, Annabeth chorando, Sadie soluçando, Carter se fingindo de durão.

–Annabeth? - no meio dos abraços apertados, ela ouviu sua voz.

E isso cortou seu coração. Ela havia esquecido como a voz de Athena era bonita.

Como ela já odiou essa voz.

Sadie e Carter se separaram dela, revelando Anubis atrás deles, ela havia se esquecido dele.

Atena estava no batente da porta, segurando na parede, fazendo força para seus joelhos não cederem.

–Mãe. – ela choramingou, e não parou para pensar um segundo, nenhum pensamento lhe veio a mente, ela só correu até sua mãe, forçando seus pés ao extremo, enquanto sua mãe disparava para ela.

Choque das duas foi mais forte do que o de Sadie, mas Athena passou os braços pela filha, impossibilitando qualquer queda ou afastamento.

–Filha, minha filha. Annabeth, oh meu deus.

–Mamãe me desculpe, - ela chorou em seu ombro.

–Ani, você voltou, minha pequena Ani. Você voltou.

Seu abraço doía, Annabeth estava quase sendo amassada pelo abraço de Athena, mas ela não sentiu, só afundou o rosto no cabelo dela como fazia quando era pequena.

Ela cheirava aos melhores perfumes franceses, era tudo tão familiar, o cheiro do pequeno bosque. O som das portas batendo no andar de cima, a respiração desregulada da sua mãe.

Depois de todos aqueles anos, anos de rebeldia, de repulsão e ódio,

Então era isso que era ter uma mãe? Era essa a sensação de estar protegida e envolvida numa asa de emoções? Ela nunca havia se sentido tão protegida até agora.

Nada jamais a machucaria enquanto ela permanecesse ali, debaixo das asas da mãe.

Então isso é a sensação de estar de volta? Não. Ainda não.

[...]

Já era final de tarde quando o carro de Anubis partiu com ele e Annabeth. Eles haviam saído do apartamento dela de manhã, passaram ali a tarde toda.

E Annabeth não queria ir embora.

Essa foi à primeira vez na sua vida. Ela sempre fugiu daquela casa, daquela imensidão de corredores .

Mas tudo parecia absurdamente familiar agora, era claro que aquilo tudo era sua casa. Ainda podia ser desagradável, grande demais para pouco gente morar nela.

Mas a casa ainda tinha o mesmo cheiro, poucas coisas haviam saído do lugar, o sofá era o mesmo, os quadros pendurados na parede, todas as obras de arte, os vasos importados e o chapeleiro velho e acabado do seu pai, era a única coisa comum na casa, bem atrás da porta de entrada.

O casaco do seu pai não estava mais pendurado lá.

Anubis ficou desconfortável na maior parte do tempo, batucando com os dedos no celular, levantando os olhos vezes ou outra para olhar para Sadie.

Cão safado. Annabeth pensou, evitando um enorme sorriso.

Annabeth bloqueou todas as lembranças da despedida da casa. Dizer tchau para Sadie e Carter, tranquilizar Athena, abraçar todos os antigos empregados que ela tanto sentiu falta.

Até Rodney o motorista estava lá, seu antigo rival na vida. Ele ainda tinha a mesma barba por fazer, era jovem e bonito. Annabeth nunca tinha notado a aliança brilhando na mesma intensidade que as da jardineira tão confiável ao seu lado.

Não, não era uma despedida.

Nunca mais seria.

Ela sabia que deveria sair, tinha mais um lugar para passar. Mais uma pessoa há quem devia sinceras desculpas.

E era nela que todo o nervosismo de Annabeth estava concentrada agora.

Parecia que enfrentar Athena era enfrentar um gatinho perto do que iria fazer agora.

Ela iria até a casa de sua melhor amiga, sua irmã. Thalia Grace.

O portão se abriu para ele, as grandes grades de ferro sequer rangeram, sempre muito bem educadas, o porteiro sorriu para ela e acenou quando ela se foi.

–Queria ter visto meu carrinho amado. – Annabeth fez biquinho, se sentindo culpada de só agora ter se lembrado de seu carro, o volvo negro devia estar guardado na garagem. Ele foi seu companheiro fiel todos aqueles anos.

–Eu vi o seu carro. Fui na garagem, quem diabos compra um volvo xc60, quando estacionado do lado tem uma lamborghini e do outro uma Ferrari¿ Seu pai tinha uma bela coleção de carros.

–Eu escolhi o volvo. Eu queria um Impala 67 sabe, brincar de supernatural. Mas meus pais acharam o cumulo do absurdo. – ela riu se lembrando da ocasião. Ignorando o pensamento feliz, quem havia levado Anubis para a garagem¿

Secretamente, Annabeth nutriu esperanças por um certo casal.

–Eu teria gostado mais do Impala. – Abubis fez biquinho.

–Vamos logo Anubis, acelera esse motor lerdo que eu tenho outro compromisso.

–Ah sim. Então para esse você quer chegar rápido. Para ver sua mãe eu quase te arrastei.

–Claro que não. Você é tão exagerado.

–Ah é! Eu te devo uma história. – ele se lembrou, estavam no caminho para o prédio de Thalia. Será que ela ainda morava lá?

–Isso! O que você queria me contar? Você disse...

–Que você sempre esteve destinada a voltar. Considerando o fato que você me encontrou. – ele batucou elétrico no volante, como se não conseguisse se controlar para contar.

–Do que você está falando?

–Você nunca viu nada familiar no meu rosto? - ele riu encarando Annabeth.

–Olhos na estrada por favor, e não.

–Você nunca perguntou de onde eu vim. E eu também não fiz isso. Tínhamos um acordo. – Annabeth se lembrava, os dois nunca tocavam no passado e nunca falavam sobre isso.

–Então isso tem a ver com a sua família¿ Haha. Isso é impressionante. Eles são donos da coca-cola?

–Não. Meus pais não são ricos. – ele disse quase rindo.

Isso estava matando Annabeth, por que ele estava se comportando assim¿

–Então por que todo esse drama?

–Minha mãe engravidou cedo, era muito jovem, quase não podia cuidar de mim, fui praticamente criado pela mãe do meu pai. Eu guardei rancor da minha mãe por muito tempo. Muito tempo mesmo.

–Anubis, eu sinto muito, não precisa me contar se não quiser.

Ele virou para ela mais uma vez, mas ele não parecia triste. Na verdade... parecia estar se divertindo muito.

–Ah, agora está tudo bem eu acho. Não falo muito com a minha mãe, nossa relação nunca foi boa. Ela teve 2 filhos depois de mim, se casou com um músico.

–Você tem irmãos?

–Só uma. O caçula morreu num acidente de carro. Coitadinha, ela se sente culpada, ninguém a culpa por isso. Nunca foi culpa dela. Meu irmão era um idiota. E ela ainda sofre, ela tem uma amiga muito idiota que fugiu de casa, ela ainda sofre muito por causa disso.

–Anubis... – ela estava em choque.

Sim. Annabeth estava. O ar fugiu por completo de seu peito.

–Estamos chegando na casa da sua amiga.

–ANUBIS! – ela berrou.

–Você sabe que esse é meu apelido não sabe? - ele despencou a rir na cara dela e depois se controlou, tendo uma verdadeira crise de tosse. – vamos descer aqui, é raro achar vaga em Manhattan. Você quer que eu vá na frente para falar com ela não é? - ele riu da cara de Annabeth, que estava congelada no banco.

Ele fechou a porta do carro, ela ainda estava parada dentro dele.

–Vamos Annabeth. Quero conhecer sua amiga. – ele já estava na calçada.

Annabeth tremeu para sair do carro. E agora não era por culpa do seu amigo idiota.

Encarou a rua a sua frente.

Logo do outro lado, se encontrava o prédio de Thalia.

O lugar que ela chamou de lar por tantos anos. Sua verdadeira casa nas horas péssimas de rebeldia.

–Thalia... – ela disse sozinha. E saiu do carro.

–Você não para de tremer que coisa.

–Estou com medo.

–Não tem volta.

–Eu sei. Eu já fui até minha casa, alguém vai contar para ela, eu quero ela saiba por mim.

–Não pode ser tão ruim. Quer dizer, você estava com muito medo de ver sua mãe. E aqui estamos.

Mas ela estava com mais medo ainda.

Com Thalia, existia o medo da rejeição.

Athena era mãe, sempre perdoava.

Thalia era sua irmã, tinha a possibilidade dela a odiar.

–Você e Thalia, são amigas a muito, muito tempo não é¿

Ela só sacudiu a cabeça, sua voz havia sumido de vez.

Estava tremendo? Suas mãos estavam geladas.

Annabeth não iria recuar.

–Vamos. Dela eu não posso sequer pensar em desistir.

–Essa é minha garota.

Os dois andaram pela calçada cheia de gente, até parar no majestoso prédio de Thalia. Annabeth sempre adorou essa construção.

Muito bem feita e bonita, o prédio era claro, emanava aquele clima familiar.

–Vamos pegar o elevador. – Annabeth empurrou Anubis pela camiseta.

–Não quer falar com o porteiro primeiro?

–Não. Não quero que ela saiba.

E o porteiro sequer viu os dois, indo em direção ao elevador que já estava espera deles, vazio.

Annabeth treinou como se respirava o caminho todo, não deu conta de apertar o botão sozinha, apontou com o dedo para Anubis qual era o andar e esperou.

A porta se abriu, o corredor tão conhecido se abria a sua frente.

O medo de Thalia ter se mudado veio rapidamente, mas o sino de vento nem tão barulhento ainda estava pendurado na porta.

Eles ainda moravam lá.

E se Thalia não estivesse em casa?

Ela esperaria.

E se ela estivesse no banho?

Ela esperaria.

Se Thalia estivesse sendo refém por um ladrão lá dentro?

Ela ligaria para a policia.

Se Thalia e Luke estivessem se agarrando no sofá?

Ela tapava os olhos.

Não existiam desculpas.

Deveria estar surpreendida pelo que Anubis acabara de revelar sobre si mesmo.

Mas isso sequer passou por sua cabeça naquele momento.

Garoto esperto, contou na hora certa, Annabeth provavelmente teria aberto um berreiro em outra ocasião.

–Qual é o numero? - ele perguntou, Annabeth apontou para a porta no final do corredor, apartamento feito para ter uma sacada enorme.

–Quer que eu vá primeiro não é mesmo?

–Aham. – até essa palavra saiu entrecortada.

–Acha melhor eu dizer meu nome? Quer dizer. Meu nome.

–Aham. – que merda ele estava pensando? Não importava o nome!

–Tudo bem então.

E ele apertou a campainha. O Som mexeu com todas as tripas de Annabeth, ela sentiu o estomago revirar e se apoiou na parede.

Assim Thalia não a veria quando abrisse a porta.

Grande Annabeth. Estava brincando de pique esconde com a melhor amiga.

A porta se abriu e o coração dela pulou para fora do peito.

Ela não podia quem atendeu, sequer correria o risco.

Anubis falou primeiro.

–Thalia Grace?

AH MEU DEUS AH MEU DEUS.

Foi ela que abriu a porta.

–Sou eu. Precisa de alguma coisa? - o som da voz dela cortou Annabeth ao meio.

Foram meses sem ouvi-la. Ela se sentiu funcionar direito depois de ouvi-la, por isso queria vê-la antes de ver Sadie. Se visse Thalia primeiro, estaria preparada para tudo.

Um segundo até que ele respondesse.

–Tenho que falar com você. É muito importante. Sou Nico di Angelo.


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Notas finais do capítulo

eu terminando 2 capitulos com o mesmo final. Sim. Anubis é Nico, Nico é Anubis e Annabeth nunca percebeu. Pensemos