Por Favor, Morra Por Mim?! escrita por Heaven


Capítulo 1
Capítulo 1




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Era uma vez um menino bastante novo, de vida simples e comum tipicamente americana. Já estava tarde e o garotinho já devia estar dormindo a bastante tempo atrás. Ele pensou, "já que meus pais saíram e ainda não chegaram vou continuar brincando mais um pouco", em seguida correndo em direção a sala.

Inesperadamente, som de passos sorrateiros de origem desconhecida começaram a se propagar pela casa. O menino já intrigado começou a andar pela casa procurando de onde estava vindo o barulho. Nada mais, nada menos, o menino viu a cortina da porta da sala aberta anteriormente fechada, que leva para o terreiro. Ele tranquilamente foi andando em direção para fora de casa.  Após o seu primeiro passo para fora da sala,  repentinamente apareceu uma menina bastante fofa, de cabelos curtos, loiros e olhos tão azuis quanto o céu.

- Oieeeeeeee!!!!!!! – disse a menina, completamente elétrica - Quem é você?! .

- Essa casa é minha então eu pergunto, quem é você? – retrucou o menino.


- Meu nome é Aliice. Vamos ser melhores amigos? Eu me perdi procurando minha casa e não a acheeei. :c

- Não posso, já está na hora de eu dormir, mamãe vai ficar brava se eu não ir logo para a cama. E ela disse para eu não falar com estranhos.

- O QUE?! EU! ESTRANHA?! >:C SEU BOBO BOBO BOBO BOBO!!!!!!!!

- Mas... mas...

- MAS NADA! - disse a menina irritada - SE VOCÊ NÃO BRINCAR COMIGO EU NUNCA MAIS VOU QUERER VOCÊ!

- Tudo beeem, mas só um pouquinho, tudo bem? Mamãe pode chegar daqui a pouco.

- EBAAA!!!!!! EBA EBA EBA! *-* Já até sei, vamos brincar de pique esconde, você esconde enquanto eu conto até dez, pode ser?

- EBA! - disse o menino bastante feliz, já que ama essa brincadeira - sim sim, vamos. *-*

Empolgado como uma gazela, o garoto corre pelos corredores da casa como um foguete, subindo as escadas e sem saber ou rumo aonde ele vai esconder. Pela pressa, foi diretamente para dentro do guarda-roupa do corredor da sua casa. Em menos de poucos segundos após ele entrar, a menina chegou rapidamente ao início do corredor andando tranquilamente pela casa com passos um tanto calmos e singelos.

- Um, dois, feijão com arroz - cantava a menina enquanto andava pelo corredor - três, quatro, feijão no prato - se aproximava cada vez mais do menino - cinco, seis, feijão inglês...

O menino se exalta de alegria pela fofura da menina, ele achou pela primeira vez que em poucos minutos aprendeu a gostar da primeira menina em toda sua vida. Ele não aguentou a brincadeira, então pulou para fora do guarda roupa gritando para ela:

- SETE, OITO?

Quando o menino abriu as portas do guarda roupa, a Alice, de cabeça baixa, estará dando leves risos em tom bem baixo. Ela, dando passos bem curtos em direção ao garoto. Ao mais que ela se aproximasse, mais alto ficaram as risadas, menos inclinada à cabeça ficara para baixo. Até que questão de centímetros, a menina da mesma altura que o garoto, ficou cara a cara e olhou para ele com os seus olhos lacrimejando e seu sorriso se materializando de pouco a pouco. Quando o seu sorriso perfeito mostrou seus dentes ela gritou:


- PEGAR O MORTO!

O menino paralisado com a verdadeira face da menina, não teve outra opção a não ser começar a chorar ainda de pé. A menina que não parava de soltar gargalhadas e fazendo gestos faciais semelhantes ao de um maníaco chegou com seus lábios lentamente ao ouvido esquerdo do garoto e sussurrou?


- Vamos ser amigos para sempre? – uma simples frase. Mas antes qualquer outra ação dela, o menino paralisado suava frio de medo e quente pela tensão. A menina levou seus braços até o pescoço do menino, segurou com cuidado usando as duas mãos, e o torcer como se fosse uma peça de roupa molhada.

A menina vangloriada por mais um doentio feito seu começou a murmurar para si mesmo.

- Eba, mais um que vai ser meu amigo para sempre.

- Não exatamente, minha cara garotinha – uma voz firme, ainda que fraca, foi escutada por ela.

A Alice se virou e viu por um curto momento um pequeno homem estranho antes que a imagem dele começara a distorcer. A menina reparou que a atmosfera estava mudando, se contorcendo, como se o lugar estivesse se transformando em outra coisa. Voltando a retorcer tudo, a menina se deparou com um elevador oval enorme iluminado pela luz da lua, uma sala fechada por grades. No meio o pequeno homem narigudo de terno que ela havia visto anteriormente estava sentado em uma cadeira.


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