One-shot. Esquecimento escrita por Laaryssa


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Comentem, minha primeira one :)



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Há exatamente um ano e meio, eu e meus pais estávamos voltando de uma viagem, não sei para onde tínhamos viajado, mas sei que já era tarde da noite, os olhos de Charlie piscavam toda a hora, mostrando sinais de sono, e Renée provavelmente estava dormindo.

Depois disso não me lembro de mais nada. Os médicos me disseram que fiquei em coma durante um ano. Depois, me deram uma bolsa que estava presa no carro. Lá tinham algumas fotos, eu com Renée e Charlie (que eram meus pais), tinham eu com outras pessoas, tinha uma com um cara lindo. Será que seria meu namorado? Não sei, eu realmente não sei.

Ao acordar depois de um coma de 1 ano, perdi minha memória. De toda minha vida, infância, as únicas coisas que me lembro eram de meus últimos momentos no carro com meus pais.

Muitos se comoveram com minha historia, os médicos do hospital que eu estava em coma me deram um dinheiro , na verdade fizeram uma vaquinha segundo eles. Foi o bastante para eu poder alugar um pequeno quarto em Londres, não era lá grande coisa, mas dava para viver.

Arrumei um emprego como garçonete , mas minha vida não era feliz.Toda minha vida foi apagada por um acidente, todas as memórias, só me restou o esquecimento.

Agora que acabou meu expediente na lanchonete ,vou até o bar da esquina comprar cigarros,eu não sei se fumava antes, mas sei que agora o cigarro era meu melhor amigo.

Entrei no bar e comprei meu cigarro. Me sentei em uma mesa e lá fiquei olhando para o maço,o abri e peguei meu isqueiro para acender o cigarro – e olha que sorte – não havia mas liquido lá,fiquei apertando,para ver se saia alguma coisa,até que um homem se sentou ao me lado e acendeu para mim.

– Obrigada – Eu disse, tentando ser educada. Nem sequer olhei para ver quem se sentava ao meu lado.

– De nada, Bells.

O olhei, estranhando o apelido ‘’Bells’’. Até agora eu sabia o meu nome, Isabella.Será que poderia ser alguém do meu passado? Algum conhecido? Talvez…

– Me conhece? – perguntei

Eu comecei a olhá-lo com mais atenção, e vi que o conhecia de algum lugar. Cabelos e olhos cor de cobre, pele clara, bonito…

– Bem … – deu uma pausa e olhou para mim – eu costumava ser seu namorado.

- Ãhn? – Acho que meus ouvidos se encontravam com defeito nessa hora – Deve estar enganado – ri sem graça. Ele realmente deveria estar me confundindo.

Ele olhou triste para as próprias mão e, depois, voltou seu olhar para mim.

- Você não se lembra de nada, não é?

- Desculpa, eu não estou entendendo essa conversa, com licença – Ameacei me levantar, mas ele segurou meu braço e uma corrente elétrica passou por todo o meu corpo, era se como eu já conhecesse aquele toque. Me sentei novamente.

- Eu era seu namorado antes de seu acidente, você estava voltando de minha casa naquela noite e…

- NÃO! – gritei, e várias pessoas nos olharam – Você…Você não me conhece, quer me enganar, é um louco, nunca tive namorado – me levantei e sai correndo de lá.

Eu até poderia estar sendo um pouco dramática, mas já tentaram me enganar dizendo que era meu pai ou minha mãe, namorado… até filha já me apareceu!

Nunca entendi porque as vezes as pessoas me cercavam, talvez eu fosse rica antes do acidente, ri com o pensamento. Porque ultimamente eu era tudo, menos rica.

Andei um pouco pelo parque e me sentei em um dos bancos, e se aquele cara fosse meu namorado mesmo? Se o que ele disse fosse verdade, porque veio me procurar justo agora? Hmm, talvez os médicos que me atenderam deram o endereço de onde eu morava.

Depois de um tempo voltei para casa, o tempo ameaçava chover, e eu realmente não tinha dinheiro pra comprar remédios caso eu me resfriasse.

Entrei no meu minúsculo apartamento e fui tomar um banho, ou ia pelo menos, não paguei a água e então cortaram.

Decidi me jogar na cama e ver se o sono aparecia, mas então bateram na porta. ARG.

Me levantei e fui abrir a porta, pra ver quem era o ‘’santo’’ que estava me atrasando em meu horário de descanso. Abri a porta pronta pra xingar quem quer que fosse, quando vejo dois pares de esmeraldas me olhando.

- Acho que te achei – sorriu.

- Acho que não – Tentei fechar a porta, mas ele colocou o pé, então não rolou – dá pra tirar o pé da minha porta?

Revirou os olhos – Bella eu vou entrar – não deu outra, entrou mesmo.

- O que você quer? – disse fechando a porta, enquanto ele estudava o pequeno e minúsculo cômodo, e começou a rir sozinho – Acabei de tirar a conclusão que você é louco.

- É estranho, uma garota como você morando em um lugar assim – sentou-se no sofá cama.

- Uma garota como eu? – me sentei ao seu lado.

– Você era assim antes de namorarmos – sorriu torto – marrentinha – completou.

- Não acredito em você – menti, por mais que eu fosse enganada nos últimos tempos, eu sentia que ele estava falando a verdade, só precisa admitir pra mim mesma – Você deve estar querendo algo em troca e…

- Bella, olha – mostrou uma foto de nós dois juntos – Éramos felizes… Não sei porque não quer acreditar – olhou pra mim com suas duas esmeraldas brilhantes, mas elas estavam tristes. Não gostei de vê-las tristes.

- Eu acredito em você. É que você não é o único que veio atrás de mim.

- Eu sei, estive te procurando a meses Bella – acariciou minhas bochechas e sorriu – Aqueles que vieram atrás de você era a família Black. Família inimiga dos Cullen e Swan

- Porque família inimiga?

- Eles perderam muito dinheiro para ambas as famílias, e queriam o dinheiro de volta, ou seja queriam usar seu acidente para isso, mas você foi inteligente e fugiu.

- Como sabe de tudo isso? – perguntei confusa. Será que ele estava me espionando?

- Eu andei me informando, você tem uma amiga no seu trabalho chamada Jessica, certo? – confirmei com a cabeça – Pois então, você desabafou com ela, eu usei algumas técnicas masculinas e retirei essas informações.

- Como assim técnicas masculinas? – perguntei com uma dor no peito. Não sei porque, mas isso me deu tanta raiva na hora

- O charme, Bella – ele riu

- Hmm… – abaixei a cabeça envergonhada – E qual é o seu nome?

Ele riu alto e beijou minha testa, até aonde eu sei esse gesto significa respeito, então ele tinha respeito por mim, sorri feliz por esse simples gesto e significado que processei.

- Edward Cullen, seu namorado e futuro esposo

- Futuro esposo? – o olhei surpresa e confusa ao mesmo tempo

- No dia do acidente eu pedi a sua mão para seu pai , Charlie, ele disso que por ele tudo certo – aproximou-se mais de mim.

- Mas não me entregaram nenhuma aliança.

- Eu não tinha comprado ela ainda, fiquei receoso que ele não desse a benção – sorriu – você era a garotinha dele, eu entendo.

- Então…– mordi o lábio inferior – Íamos nos casar?

- Nós vamos nos casar, Bella. Vou fazer você me amar como sempre me amou nesses últimos dois anos – Selou nossos lábios em um beijo.


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Notas finais do capítulo

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