Lua de Fel escrita por Pime chan


Capítulo 1
Capítulo 1




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N/A: Naruto e cia. não me pertencem, caso contrário eu já teria criado uma cena de novela das oito pro casal Shika Tema. ú_ù    BOA LEITURA

LUA DE FEL.

Jogou-se na cama exausto e fechou os olhos como se não fosse mais acordar. O dia tinha sido pra lá de cansativo. Ela o manipulara o tempo todo, um motivo para se mostrar ainda mais. Durante a manhã teria que se arrumar, deveria estar pronto logo para recebê-la. Na véspera os amigos foram dar-lhe os “pêsames”.

Logo ao entardecer, ela apareceu depois de uma hora de espera. Ele estava achando tudo aquilo um saco. Entrava vestida num quimono vermelho de seda muito florido, como sempre chamando a atenção pela excepcional beleza.

Trazia um buquê de tulipas brancas simbolizando a pureza. A cada passo dado ao seu encontro, sentia o coração ficar apertado pela emoção e já não conseguia controlar as lágrimas que insistiam em lavar-lhe a face.

Quando se aproximou finalmente pode beijar-lhe a testa num sinal de respeito enquanto ela sussurrara em seu ouvido: “Hei chorão, por favor, não comece a dar show agora...” Disse isso para estampar um sorrisinho de deboche diante da fraqueza do shinobi. Atrás deste sorriso Shikamaru sabia que a amada escondia a vontade de gritar sua felicidade para todos os presentes ali. Esse era o jeito dela... Durona.

A cerimônia foi demorada, o quimono que vestia começou a ficar apertado. Por ele teria vindo de terno, mais simples e prático. Ela fizera questão de um casamento tradicional e ainda por cima tinha exigido-lhe que soltasse os cabelos simplesmente para ter o prazer de vê-lo constrangido, já que odiava o cabelo rebelde sempre o mantendo preso num rabo de cavalo. Não sabia dizer não a ela, dava muito trabalho contestar...

A festa foi um problema. Muita gente, muito barulho, muita agitação para quem gostava de programas calmos como ficar vendo as nuvens se moverem no céu. Ela gargalhava, cumprimentava os convidados sempre espalhafatosa.  As amigas riam e lhe davam os parabéns por ter sido a primeira a se casar mesmo sendo tão nova com dezesseis anos. Fez com ele a acompanhasse em três valsas. Quis morrer. Não sabia dançar e os micos pagos foram os piores de sua vida. Inúmeras foram as gozações dos amigos ao verem o desajeitado noivo tentando agradar sua amada o mais que podia.

E claro, ainda tinha a família dela. O soberano Kazekage-sama de Suna lançando-lhe olhares mortais a todo momento como se ainda não estivesse conformado com o casamento da preciosa irmã. O guerreiro Kankuro com a cara amarrada ameaçando-o de morte. Sim, era realmente muito problemático ter parentes como eles. 

Foi interrompido de seus devaneios quando ela finalmente saiu do banheiro trajando uma camisola de renda branca que deixava à amostra os seios salientes e a silhueta escultural. Era apenas uma garota, mas com um porte de mulher. Os fios loiros estavam soltos e caiam sobre sua face deixando-a ainda mais sensual.

Shikamaru olhou a reluzente aliança grossa em seu dedo para depois encarar a que Temari usava. Lembrou-se finalmente do porquê de estarem amarrados para a vida toda com aquele compromisso.

Sim, tudo aconteceu por causa do maldito dia em que Kankuro flagrou os dois num banho de cachoeira. Não tinham feito nada de mais alem de alguns carinhos mais íntimos o suficiente para que seus irmãos o fizessem se casar com Temari se não preferisse morrer. Claro, era mais uma vez a honra da inquestionável Temari-sam que estava em jogo. Problemática...

Parou de pensar para fitar Temari que punha uma perna sobra a cama para retirar a cinta liga branca que usava. Exibia suas coxas definidas. A kunoichi sentou-se na beira da cama olhou para o marido e suspirou.

_Hum... mas que cara é essa? Parece cansado...

Foi quando Shikamaru teve uma idéia um tanto quanto maldosa em relação à “pobre” esposa. Ele faria com que ela pagasse por tudo o que tinha agüentado calado, desde o quimono apertado que o fizera usar até a encheção de saco dos irmãos malas. Ficariam quites então.

_Tem razão, estou exausto! Preciso descansar um pouco... Disse virando-se de costas para ela e puxando o lençol.

_Hã? O quê? Hei, Shikamaru... não pode dormir agora né? Sabe, eu não estou nem um pouco cansada... Falou maliciosa insinuando alguma coisa.

_Temari, se estou quebrado a culpa é sua. Toda a preparação do casamento e aquela festa barulhenta cujas músicas ainda ressoam em meus ouvidos deram muito trabalho, fiquei cansado demais. Retrucou o Nara com o rosto virado tendo o cuidado para não demonstrar seu sorriso vingativo.

_Nara Shikamaru! Estamos em lua de mel!_ Gritou irritada para depois controlar-se. _ Você sabe o que as pessoas fazem em sua lua de mel, não sabe querido... Falou mais uma vez maliciosa.

_Sim, claro que sei. Mas ISSO nós podemos fazer qualquer dia desses. Boa noite querida, durma bem.

Temari bufou como de costume. Estava perigosamente irritada. Pegou um travesseiro da luxuosa cama e jogou sobre a cabeça do marido. Cerrou os punhos para depois murmurar para si mesma: “É uma greve então? Bem, vamos ver até onde ele consegue”.

Nara Temari. Ele havia dado seu sobrenome a ela. Fitando o vaso de rosas vermelhas sobre o criado mudo a sua frente, Shikamaru relembrava do dia em que levou Temari para conhecer sua família. Seu pai ficou indiferente, apenas achando a moça muito bonita, porem a senhora Nara não gostou muito da idéia de competir com alguém mais autoritária do que ela. E ele? Merecia isso? Estava predestinado a sair de perto da mandona mãe e viver ao lado de uma mulher pior do que ela? O destino realmente torturara o pobre shinobi.

Temari deita-se na cama e abraça o marido. Chega perto de seu ouvido e sussurra provocante: “Hum... tem certeza que quer mesmo dormir? Não prefere brincar um pouquinho comigo, meu bebezinho chorão?”

Não teve resposta. Shikamaru estava determinado a cumprir sua vingança. A esposa porem muito persistente, envolveu seus braços à cintura do shinobi para depois descer uma das mãos e acariciar as partes sensíveis de seu amado até certificar-se de que ele estava exitado.

Aquilo sim era uma tortura. Shikamaru custava a resistir aos encantos de sua mulher. Sentia um corpo quente agarrado ao seu, e as curvas deste corpo pedindo para serem exploradas. O membro ereto acabava de estragar seu plano, deixando-o novamente a mercê das provocações de sua amada.

_Ah! Pensei que estivesse dormindo meu amor... Mas vejo que você me deseja até nos sonhos. Fico feliz, também te quero muito!

Shikamaru cerra os olhos tentando esconder o impossível. Seu desejo de possuí-la era óbvio demais. Temari continuava acariciando o corpo másculo a sua frente. Arranhava as largas costas do marido subindo um pouco mais para beijar-lhe o pescoço. Uma leve mordida.

_Temari, o que significa isso? Disse em meio a um arrepio.

_Beijo de boa noite, Shika... 

_Ora, então pare! Quero dormir.

_Engraçado, seu corpo não parece querer dormir. Está respondendo bem aos meus estímulos. Deixe-me fazer uma massagem para você relaxar querido. _Disse isso para começar a levar seu marido à loucura com a “massagem” que estava disposta a fazer.

Girou o corpo e se pôs a sua frente. Olhou para os olhos de Shikamaru e disse com tom repressivo:

_Então Shikamaru... Está tentando se vingar de mim, é? Não achava que você chegaria a tanto. A questão é: será que vai conseguir? _Terminando de falar já estava em cima dele permitindo que seus avantajados seios se posicionassem sobre as mãos do marido. Sabia que era quase impossível ele não fazer nada, tendo em vista a agonia que se encontrava. Puxou lentamente a roupa íntima que o shinobi usava para desfrutar do órgão rígido cujas mãos acariciavam neste momento.

O Nara deixou soltar um gemido que guardava agonizante.  Maldita fraqueza: Temari. Garota atentada. Onde ele estava com a cabeça quando decidiu namorá-la? Não conseguia entender como seu grande cérebro tinha falhado ao deixar de perceber a armadilha que estava caindo.

Definitivamente, eles eram opostos. Ela era extrovertida e ele recatado. Gostava de dançar, conversar e chamar a atenção, já ele preferia ficar observando e meditando sobre as coisas. Ela era impulsiva, ele pensava demais. Ele curtia o dia, ela amava a noite. Areia e vento. Opostos, mas atraídos um pelo outro.

Bela, mas muito perigosa. Temari estava deixando seu marido doido com os carinhos que fazia. Calado sem dizer nada, ele sofria por seu feitiço ter se revoltado contra si mesmo, até o ponto em que não agüentou mais...

Segurou o rosto da esposa e tomou os lábios macios num beijo frenético como se sua vida dependesse daquele ato. Eram lábios já conhecidos seus e que muitas vezes já o tinha levado a conhecer o paraíso, a perder os sentidos e controle sobre seus atos.

Despiu a esposa para admirar o corpo nu e ardente. Seria um anjo ou um demônio? Estava enfeitiçado, nem sua força o salvaria de cair nas garras daquela criatura maravilhosamente misteriosa.

_Então se rendeu... _Shikamaru punha seus dedos sobre os doces lábios a impedindo de tentar se exibir vencedora. Afagou os seios firmes cobrindo-os de beijos ardentes.

Quem gemia agora era a garota. De certo modo, mostrava que não podia ganhar todas. A língua do shinobi explorava cada curva do corpo de sua mulher fazendo-a demonstrar-se fraca, submissa e necessitada de seus carinhos.

Em pouco tempo tinham seus corpos encaixados perfeitamente, permitindo-lhes uma mistura de dor e prazer imensuráveis.

Rendidos à paixão e a felicidade incondicional, morreram por uns instantes, para depois retornarem a seus corpos buscando normalizar a respiração extremamente ofegante.

Temari tinha sua cabeça sobre o peito do Nara. Suspirava cansada, o que foi facilmente notado por ele.

_Parece cansada querida, será que não quer parar um pouco e deixar o resto para amanhã? Disse ele irônico sabendo que se parasse naquele momento a esposa o mataria.

Ela girou seu corpo rapidamente ficando embaixo dele para continuarem seu jogo de prazer.  A noite foi curta, mas houve tempo para que Shikamaru balbuciasse em seu ouvido: “Te amo, minha problemática” _e para que Temari respondesse ainda com a voz cortada:” S-Sempre te amei, meu baka”. 

Não precisavam jurar novamente amor eterno como fizeram na cerimônia de horas antes. Estar ali ouvindo o que seus corações diziam já era o suficiente para concluírem que iriam se amar para o resto de suas vidas.

E talvez fosse sempre assim. As coisas não mudariam muito, e ela continuaria sendo autoritária lembrando um pouco a figura de sua mãe. Passaria o dia todo lhe dando ordens e criticando o seu jeito tranqüilo de ser. Mas Shikamaru sabia que quando fossem se deitar, as mágoas seriam esquecidas e o amor falaria por eles. Ia ser complicado, mas ele iria tentar resolver...

A única coisa que Shikamaru não sabia era que depois de nove meses, os problemas evoluiriam e mesmo que tivesse estratégias bem criativas não conseguiria resolvê-los tão facilmente. 

{{{{{{{{{{{{{{{{{{{{{{{{{{{{{{{{{{ FIM }}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}

Oi gente! Olha eu de novo aqui e desta vez escrevendo sobre a lua de mel do casal Shika Tema (very Kawai !!! ). Espero que tenham gostado de ler porque eu AMEI escrever essa fic, hoje eu XONADA DIMAIS DA CONTA SÔ!

Um beijo no coração pra todos que leram e agora me façam feliz enviando um recadinho... KISSESSSSSSSSSSSSSSSS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

 


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