Que tal adotar? escrita por Melina Hyller


Capítulo 9
Supresas para Lisa Cuddy


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora! Tudo culpa da minha mãe "louca". Dois capítulo na pressa, sorry.



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E eles jogaram por muito tempo. Cuddy venceu a maioria. House ganhou algumas, mas não o suficiente para que Cuddy parasse com a "dancinha da vitória".

– Tá bom, você venceu! Dá pra parar de fazer essa dança e vem aqui? - House colocou o controle no criado-mudo e chamou Cuddy para ficar no lado dele.

– Deixa eu comemorar mais um pouquinho? Não é todo dia que eu te venço em alguma coisa, sem ser no hospital. Eu ainda sou a sua chefe, então fica caladinho e deixa eu curtir o meu momento. - Disse Cuddy continuando a dançar sem música.

House bufou, se levantou e foi escovar os dentes. Quando saiu deu de cara com Cuddy.

– Já vai dormir? - Cuddy perguntou um pouco assustada, porque deu de cara com House do nada. Ela estava tão envolvida com a dancinha que nem percebeu que House tinha se levantado.

– Ah. - Ele também se assustou. - Já vou sim. Perdi muito pra você hoje. Preciso descansar para repor as energias e derrotar você amanhã. Então... Se prepare. - Falou House e Cuddy sorriu.

– Ok. Mas ainda acho que vou vencer você amanhã. Nem todo o sono do mundo vai fazer você me vencer. Sou muito rápida. - Cuddy deu uma piscadinha - Vai pra cama que eu já vou. - House foi em direção à cama - Ei! Não acha que está esquecendo alguma coisa?

– Que tipo de coisa? Acho que a calça ainda tá aqui... - Ele olha para baixo - Ah, não. Eu estou com a calça sim.

Cuddy bate o pé, impaciente.

– O que é? - House perguntou, confuso.

– O meu beijo de boa noite. Bem aqui na bochecha - Ela aponta para a própria bochecha.

– Só isso?

– Como assim? - Cuddy perguntou.

– Só um beijinho na bochecha? Depois de todo o trabalho de perder pra você?

– Perder pra mim não é tão difícil. Você fez um ótimo trabalho. E eu concordo com você.

– O quê?

– Um beijinho na bochecha é muito pouco. Então... - Cuddy se joga nos braços do House.

– Então...?

– Então vou te dar mais que um beijinho na bochecha. Que tal?

– Ótimo!

E eles rumaram para a cama, dando cada beijo que se houvesse uma votação de qual o melhor beijo da história dos EUA, eles ganhavam de lavada. E também fizeram outras coisas que a classificação não permite.

Mais alguns dias depois... - PPTH - Sala de Cuddy

Cuddy estava sentada em sua cadeira falando com a sua advogada sobre a adoção. Durante todos os dias que se passaram desde a primeira visita ao orfanato, ela ficou super animada. E sempre que dava, ia visitar novamente as meninas. Algumas vezes até deu para levar Rachel. Alison e Roberta amaram Rachel. E House se deixou contagiar por aquela alegria inexplicável que irradiava da sua amada. Ela sentia que ia conseguir, de novo, adotar. Nada fazia a sua confiança se abalar. Ela achava, na verdade, tinha certeza, que a pessoa que menos a apoiava, melhor dizendo, estava totalmente do contra, era sua mãe. Arlene achava completamente desnecessário adotar, ainda mais duas adolescentes, pois, para ela, a pior fase para a criação de crianças era definitivamente a adolescência. Mas Cuddy nem ligava.

– E então Stephanie? Acha que vai correr tudo bem no processo de adoção? - Perguntou Cuddy para a advogada, no telefone.

 - Acredito que seja um pouco mais difícil adotar duas de uma vez. Tem certeza? Não é melhor adotar só uma? - Disse Stephanie, no telefone.

– Claro que tenho certeza que quero adotar as duas. São maravilhosas. Se vocês as conhecesse ficaria de boca aberta. E elas são muito apegadas umas as outras... Se eu adotar só uma delas, elas ficariam infelizes, e é o contrário do que uma mãe quer. E o que você quis dizer que vai "um pouco mais difícil"?

- A renda familiar... É um pouco baixa para manter as meninas. E ainda tem a Rachel... - Ela foi interrompida por Cuddy.

– Como assim é baixa? Eu ganho bem, muito bem por sinal. Não faz sentido! - Exclamou Cuddy, se irritando.

- Calma, Lisa. Tem que ter ao menos uma média para cada menina, e para a casa também. Se você fosse casada, a renda seria mais alta e tudo ficaria mais fácil. - Explicou Stephanie, muito calma.

– Se eu fosse casada? - Repetiu Cuddy, muito cética e rindo, mentalmente, da idéia absurda. "Eu? Casada? Hi-lá-rio!" Ela pensou.

- Sim, casada. Aí a renda familiar dava perfeitamente para adotar, pelo menos uns 4. -  Explicou novamente Stephanie.

– 4? Isso é meio esquisito... Mas e aí? O que eu faço pra aumentar a renda?

- Não acho que tenha alguma coisa para você fazer. Mas eu vou dar uma pesquisada e depois eu te falo. Ok? - Falou Stephanie.

– Ok. Mas... - Cuddy viu House entrar na sala - Stephanie, vou ter que desligar. Falo com você depois. Beijos, tchau. - Cuddy desliga o telefone - E então? O que você quer?

– Você sabe o que eu quero... - Disse House com malícia na voz.

– House... O que você quer? Abrir a cabeça do paciente pra procurar alguma? - Cuddy perguntou com descrença e voltando os olhos para os papéis na sua frente.

– Virou vidente e eu nem sabia? Essa consulta eu não vou precisar pagar, né? - House perguntou com sarcasmo na voz, de novo.

– Fala logo o que você quer. Tenho que voltar a trabalhar se não percebeu. E você também. - Cuddy falou.

– Por que está estressada? Quem eu vou ter que matar?

– Ninguém... - Ela suspirou - Desculpa, eu não estou muito boa hoje...

– Por quê?

– Eu liguei para a minha advogada, aquela, sabe? - House assentiu - Sobre a adoção e ela disse que... - Cuddy estava a ponto de chorar.

– Que...?

– A minha renda é pequena demais para adotar as meninas, e... - Cuddy já estava chorando.

– E...?

– E o mais engraçado é que ela disse que se eu fosse casada ia ficar mais fácil de adotar... - Ela dá uma risada trêmula. E nessa hora Wilson chega e percebe que Cuddy estava chorando.

– Que foi, Cuddy? - Ele vai correndo em direção à ela - Foi o House? Ele te contou?

– Contou o quê? - Ela para de chorar e olha para House.

– Ãnn? Ele não te contou? - Wilson franziu o cenho e olha para House - Não contou pra ela?

– Não, bestão! E agora você estragou tudo! Meses e meses de preparo, e vem um bobão e estraga tudo! - Exclamou House.

– Vocês estão me deixando confusa. Fala logo, Gregory House. - Exige Cuddy, limpando os olhos e olhando House com um olhar ameaçador.

House olha furioso para Wilson, que recua um passo.

– Desculpa, eu não tive intenção. Mas você ia fazer isso hoje, né? Eu só adiantei. - Defendeu-se Wilson - Você devia agradecer.

Como se não bastasse o olhar furioso, House avança um passo e Wilson se encolhe e pula para trás de Cuddy, que se levanta e fica no meio de House e Wilson.

– Conta logo. O que você não contou pra mim, mas contou pro Wilson? E o que te deu meses e meses de preparo? - Perguntou Cuddy.

– Ah... - House dá um suspiro - Eu estava vindo aqui hoje pra gente dar uma volta no hospital...

– E...?

– Quero te perguntar uma coisa. Não sei se você vai dizer sim, ou vai dizer não. Então preciso tentar. - Falou House.

– Posso confiar nele, Wilson? - Cuddy perguntou se virando para Wilson, que ainda estava atrás dela.

– Pode. Acho que você vai gostar, e muito. Ah, e antes que você desmaie, ele tá falando sério. - Respondeu Wilson, não querendo dar muitos detalhes, pois House com certeza ainda ia querer a cabeça dele por falar para Cuddy do "plano secreto".

– Sei... Então, va-vamos, né? - Falou Cuddy saindo de trás da mesa e pegando a mão de House.

– Você e eu, lá fora depois que eu terminar aqui. - House ameaçou Wilson.

– Não precisa bater nele, House. Se não fosse ele, certamente você não teria coragem suficiente para fazer sei-lá-o-que agora. - Falou Cuddy.

– É verdade... Talvez eu o deixe viver hoje... Se não fosse a rainha do hospital eu o teria feito em pedacinhos. Agradeça à ela - House falou e apontou Cuddy.

– Obrigado, Cuddy. Se não fosse você não sei o que teria sido de mim... - Wilson foi interrompido por House.

– Eu sei. E até imagino: Picadinho de Wilson. Deve ser horrível. Eca. - House falou e fingiu estremecer com a idéia.

– Credo, House. Sim, vamos logo? Ou vai desistir? - Falou Cuddy arrastando House pela porta. - Você vem, Wilson?

– Cla-claro. Mas ainda prefiro manter uma certa distância do House.

Todos saíram da sala da Cuddy com pensamentos em mente:

"Manter uma certa distância do House deve me manter vivo hoje. Tomara que a coragem dele não acabe antes que ele faça o pedido" pensou Wilson.

"O que será que o House tá fazendo? O Wilson disse que posso confiar nele. Mas por que eu vou desmaiar? De emoção? De susto? Ai, credo. Vamos ver no que isso vai dar. Espero que ele não esteja me oferecendo como objeto de troca para algum terrorista" pensou Cuddy.

"Só espero que a Lisa aceite... Que cara eu fico se ela recusar? Ah, deixe de ser idiota, Gregory. É claro que ela vai aceitar. Espero..." Pensou House.

Os três seguiram para a recepção do Princeton-Plainsboro. Naquela entrada que tem, sabe?

– Ah, espera House. Eu vou buscar uma câmera. Quero gravar esse momento. - Disse Wilson correndo para a própria sala.

– Que momento, Gregory House? - Disse Cuddy, preocupada. "Será que eu sou mesmo um objeto de troca para algum terrorista? O Bin Laden? Pára de ser burra Lisa! O Bin Laden tá morto!"

Wilson voltou com uma câmera na mão e com um sorriso bobo no rosto. House só balançava a cabeça, negando alguma coisa e ele estava... Constrangido. Sim, constrangido. Vermelho como um tomate.

– Já ligou pra Arlene, Wilson? Ela já tá chegando? - House perguntou.

– O quê?! - Cuddy exclamou - Minha mãe?! Pra quê trazer ela aqui?? - Perguntou Cuddy, nervosa.

– Já. - Wilson ignorou Cuddy - Nem sei como você conseguiu trazer elas aqui. Ah, deve ter subornado alguém. - Refletiu Wilson.

– Isso não vem ao caso agora. - Falou House.

– Gregory House! O que está acontecendo aqui? Me fala! - Exigiu Cuddy.

– Ah, House. Acho que é bom ter mais "testemunhas"... - Sugeriu Wilson.

"Testemunhas? Ai meu Deus..." Pensou Cuddy.

– Não! Você já tem a câmera. Mas... Pode ser, né? Chama os idiotas. - Falou House.

Wilson saiu novamente correndo, mas agora em direção à sala de House.

– Tudo bem. Vamos esperar sentados o Wilson e a minha equipe. - Falou House para Cuddy.

– Tudo bem. Vamos esperar na minha sala. - Disse Cuddy.


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Notas finais do capítulo

Então? Reviews? Eu não tenho perícia com Hentai... Pede para Lizy Cipriano. Risos.