Casa de Cuddy

Era um dia normal para House, eles estavam completando um ano de namoro, e ele havia pensado em fazer algo muito especial pra ela hoje. Ele havia acordado feliz por ter ao lado a sua namorada/amada. Ela já levantara, tomara banho, se vestira e insistia para que House se levantasse.

– House levanta! Anda, temos que ir para o Hospital! - Ela repetia, impaciente.

– Não quero mamãe. Tá muito cedo. São sete da manhã. - Dizia ele enfiando a cara no travesseiro, tentando novamente dormir.

– Anda House! Já estou atrasada! - Dizia ela enquanto ajeitava seus cabelos longos e negros.

– Não. Não quero ir. E também minha chefa deixa eu ir trabalhar mais tarde... - Ele falava querendo uma briguinha, porque ele sabia aonde ela terminava.

– Ah, House já vou. - Ele estranhou, ela geralmente insistia mais.

3 horas depois

PPTH

Sala de House

Já eram dez horas quando House resolveu dar o ar da graça. Seus subordinados já estavam esperando ele com vários casos na mão.

– House temos vários casos aqui... - Começou Taub, só que House já estava saindo da sala.

– Tão cedo já assim? Será que ele e a Cuddy brigaram? - Tentou Treze.

– Se eles brigaram o problema é deles, não nosso, e vamos, precisamos salvar vidas. - Falou Foreman.

Sala de Wilson

– Wilson! - Disse House entrando com tudo na sala do Wilson - A Cuddy está muito esquisita.

– Bom dia pra você também, House. - Disse Wilson com toda a sua calma, se virando para House - E esquisita como?

– Sei lá. Ela anda chegando tarde em casa, quando eu entro na sala dela ela começa a esconder alguns papéis etc. - Disse House se jogando no sofá.

– Já experientou falar com ela?

– Ahn, não.

– Já mexeu nas coisas dela?

– Hum, nem parece que você me conhece, dã, é claro que eu já mexi nas coisas dela procurando alguma coisa, mas ela já me conhece tempo suficiente pra guardar num esconderijo... - House ia falando mas foi cortado por Wilson.

– Até parece que isso te impede de fazer o que quiser.

– Mas aquela mulher é muito esperta, e por falar nisso ela parece que é mais esperta que você.

– Veio aqui pra me xingar? Ou pra pedir um conselho? Ou até mesmo só pra torrar a minha paciência?

– Acho que tudo isso aí que você falou e mais um pouco. - House se levanta e vai embora.

Wilson fica sem entender nada e volta a fazer o seu relatório.

Sala de Cuddy

Cuddy estava revisando um contrato para novas ambulâncias e começa a ouvir uma confusão do lado de fora de sua sala. Ela se levanta para ver o que estava acontecendo. House estava gritando novamente com sua secretária.

– Doutor House ela não quer ser incomodada. O senhor não pode entrar. - A secretária tentava, em vão, tirar House da frente da sala de Cuddy para não interrompê-la.

– Mas eu sou o namorado dela e vou entrar de qualquer jeito! - House já estava se preparando para arrombar a porta quando dá de cara com Cuddy.

– O que você pensa que está fazendo?

– Eu quero falar com você, e, peraí, por que a sua secretária disse que você não quer ser incomodada?

– Eu estava revendo um relatório e precisava de paz. E o que você quer falar comigo?

– Hum, relatório, sei... Posso entrar?

Só aí que Cuddy percebeu que estavam tendo uma pré-discussão no corredor e que todos estavam olhando.

– Ah, claro, desculpe. - Ela abriu espaço para House entrar - Sim, o que você quer falar comigo?

– Por quê você anda chegando tarde em casa? Por quê sempre que eu entro você esconde uns papéis? E finalmente, você tá me dando chifre?

– Hahaha, ai House, você acha mesmo que eu estou te traindo? Se acha isso não dá mais para nós ficarmos juntos.

– Hey, calma Lees, não vamos ficar tão exaltados, só na cama, claro.

– House, preciso te contar uma coisa. - Ela olha para ele pra ver a sua reação.

House olha para ela e começa a arregalar os olhos.

– Você... Está... Grávida?

– Não! - Ela diz num tom defensivo.

– Sua mãe morreu?

– House, não!

– Pena... - Ele disse sussurrando para o lado.

– Que foi que você disse? - Colocando as mãos no quadril.

– Nada, nada não, querida.

– Sei...

– Bom acabaram as minhas idéias.

– Bom, por onde começar?

– Pelo começo?

– Oh sim que boa idéia! Err, você deve ter percebido que nos últimos meses tenho andado estranha...

– Sim, muito estranha por sinal.

– Posso continuar?

– Claro, claro.

– Continuando... tenho andado estranha esses meses, chegado tarde em casa, escondendo papéis de você, etc. Estive pensando em... Como dizer?

– Dizendo, oras!

– Você não vai gostar nada, nadinha mesmo.

– Vamos mulher! Desembucha de uma vez!

– Não me chame de mulher, já te disse isso! E estive pensando em adotar, de novo.

– Era isso? Você está querendo adotar, de novo? Puxa, estive preocupado por nada!

– Sim, mas ainda tem mais.

– Mais?

– Sim, mais.

– Mais o quê? Você quer adotar dois? Três? Quatro?

– Não, não, não. É que eu quero adotar um...

– Um, o quê? Cachorro? Gato? Periquito? Papagaio?

– Não! Bem que a Rachel ia gostar um bichinho de estimação, boa idéia!

– Concentre-se mulher! Fala logo o que você quer adotar!

– Hey, já disse pra não me chamar de mulher. E se você continuar a me interromper não vou falar mais nada!

– Tá bom, calei. - Disse fazendo como se fechasse um zíper na boca.

– Bom continuando, estive pensando em adotar um...