Após acordar já atrasado para a primeira aula do dia, Trato das Criaturas Mágicas, que começaria em 1 hora, Draco estava com tanta coragem de se levantar da cama quanto a coragem de Canino na Floresta Proibida. Afinal, ele não tinha conseguido dormir noite passada, não mesmo; depois daqueles beijos com a sangue-ruim Granger... e ele ainda pedindo mais! Qual é Draco... Não, isso não... Logo a sangue-ruim... Gostosa, mas amiga do santo Potter... pensou Draco vestindo a calça do uniforme da Sonserina.

Depois de vestir a blusa, Draco se olhou no espelho: ele nunca estivera mais bonito. Seus olhos brilhavam como se estivesse apaixonado, seus lábios estavam mais rosados como se estivessem pedindo mais um beijo, e seu corpo... Bem, não precisamos falar disso né? O corpo de Draco estava é claro, gostoso, como sempre. Modéstia parte, como a Granger poderia recusar mais um beijo de um Malfoy gostoso como eu?, pensou Draco já descendo para a Sala Comunal da Sonserina. Quando chegou lá, teve uma surpresa de um Sonserino sentado no sofá.

— Hey, vai á algum lugar essa hora da manhã garotinha? — zombou Guilherme, melhor amigo de Draco, mais o mais abestado Sonserino que já existiu depois de Crabbe e Goyle, segundo Draco

— Hey! — disse Draco imitando a voz de Guilherme —, agora é proibido acordar cedo para ir tomar café da manhã?

— Sarcasmo não mata, mais machuca... — disse Gulherme, levantando as mãos como fosse ser preso — Mas cara, a Pansy tá te procurando desde ontem... Ela quer saber como foi a detenção com a sangue-ruim.

Porra Draco, pensou. Tenho que falar com aquela buldogue que pensa que estamos namorando... Mas não estamos poxa! E Guilherme... ele pode ser retardado mais é meu amigo desde que me lembro. Então... Eu falo pro Guilherme o que aconteceu ontem..? O que eu quase ia falando para a Hermion...? Quer dizer, Granger. Sim, vou falar, ele merece saber...

— Ah... Eu vou falar com ela hoje... É. — mentiu Draco — Ahnn, Collins... Eu queria falar uma coisa com você. Sobre ontem. Na detenção. Você pode achar que eu estou maluco...

— Opa, pera aí — interrompeu Guilherme — ninguém me chama de Collins! Ouviu Malfoy?

— Tá Collins, tanto faz. Mas é que, sabe, ontem na detenção com a san... quer dizer, Granger. Bem, eu senti uma coisa que eu nunca tinha sentido antes...

— Excitação? — zombou Guilherme

— Cara, eu to falando sério. Eu acho que eu tô, sei lá, gostando da Granger

— Quem não gostaria? Ela tá gostosa pra caralho mano. — disse Guilherme, se levantando do sofá verde, no centro da Sala Comunal.

Sem demora, Draco puxou a sua varinha do bolso e estuporou Guilherme.

— Olha como fala dela — Draco olhou diretamente para Guilherme, que tinha caído no outro lado da Sala com o feitiço —, Collins.

Draco saiu andando da Sala Comunal da Sonserina e foi direto para o Salão Principal, e no caminho, teve uma surpresa. Uma linda menina de cabelos castanhos segurando mais de dez livros em seus braços estava andando na direção do Salão Principal.

— Ei! Granger! — Draco praticamente gritou, todos que estavam no corredor olharam — Granger!

Assim que Hermione percebeu que todos estavam olhando o porquê de um Malfoy estar falando com uma sangue-ruim, Hermione corou. Draco estava vindo em sua direção.

— O que você quer, Malfoy? — disse Hermione com esforço, os livros estavam muito, muito pesados — Ontem eu já não disse para você me deixa em paz?

— Acho que eu não vou te deixar em paz enquanto não rolar de novo o que rolou ontem — dise Draco, com a cara de safado de sempre

— Santo Merlim! Me deixe em paz, Malfoy!

— Não.

— Ok! Então pelo menos me ajude a carregar esses livros, estão muito pesados.

— Ok, está indo pra onde? — disse Draco, pegando 8 dos 10 livros que Hermione carregava

— Para o Salão Principal. Depois paras as aulas. A minha primeira, Trato das Criaturas Mágicas, começa em menos de meia hora, e eu ainda quero tomar café da manhã antes.

Os dois andaram em direção ao Salão Principal, quando chegaram em frente á mesa da Sonserina, Hermione se afastou

— O que houve? Sente-se. — disse Draco, percebendo que Hermione se sentia desconfortável ali.

— Não Draco, é melhor eu ir para a mesa da Grifinória, não me tratarão bem aqui.

— Ei! Não se preocupa, quem manda aqui é o Malfoy. E esse Malfoy não vai deixar ninguém dirigir uma palavra maldosa sequer á você. — disse Draco aproximando o rosto do de Hermione

— Ahhm... — disse Hermione pensando. Na verdade, ela não pensou. Era impossível se manter sã com o rosto de Draco tão perto ao seu. Hipnotizada com um cheiro de perfume Gucci by Gucci Pour Homme, lábios mais rosados que nunca, olhos dilatados, ah, e aquele corpo... — Ok, mais fique perto de mim.

Draco conduziu até o meio da grande mesa da Sonserina, onde o tempo passou rápido. Hermione só beliscou um pouco do sanduíche do prato de Draco, por que ele insistiu e bebeu um copo de suco de laranja. Quando se tocou o propósito de estar em uma escola: aulas.

— Vamos Malfoy! — disse Hermione, após olhar o relógio de Draco — a aula de Trato das Criaturas Mágicas já começou faz 5 minutos!

— Grager, se acalma! Todos os alunos estão aqui ainda, e o Rúbeo ainda está ali na mesa dos professores, olha! — disse Draco apontando para a mesa dos professores.

Ele estava certo, Hagrid ainda estava lá, na verdade, todos os professores ainda estavam. Pareciam entusiasmados e McGonagall, a nova diretora de Hogwarts, que estava pronta para falar:

— Atenção alunos! — começou McGonagall e em menos de segundos de milésimos o Salão inteiro estava calado — No jantar de ontem lhes avisei que aviria um comunicado que agradaria á todos vocês — O Salão voltou ao seu ruído normal, todos estavam curiosos — Silêncio! —  o sliêncio voltara —  Enfim, o comunicado é que, esse ano de reconstrução de Hogwarts, faremos um evento para todos os alunos se ocuparem com alguma coisa alegre! Teremos o nosso 173º show de talentos de Hogwarts. Parado há algumas décadas, esse evento é para os alunos mais talentosos, e também não talentosos, compartilhem, é claro, seu talento para todos. As inscrições serão a partir de amanhã na minha sala. E como comunicado ontem, suas primeiras aulas do dia serão vagas graças á esse anunciado. Tenham um bom dia.

Ah, claro, não vai ter a primeira aula eu eu não sabia disso por causa daquela maldita detenção, pensou Hermione.

Murmúrios começaram pelo salão; o que cada um poderia dançar, tocar, dançar...

— Granger, você deveria participar, o testa rachada deixou escapar que você tem uma voz linda. — disse Draco pegando na mão de Hermione por debaixo da mesa — Vai lá, participa!

— Não sei Malfoy... Sim, eu adoro cantar, mas não na frente de toda a escola!

— Bem, nunca ouvi  você cantar... Que tal você me mostrar nessa aula vaga? Ouvi dizer que construíram uma Sala de Teatro no segundo andar.

— Bem... Acho que sim... — Hermione ficou vermelha. Eu nunca cantei na frente de ninguém! A não ser de Harry e de Gina que são meus melhores amigos... Mas para o Malfoy? Por que ele queria me ouvir? Segurando minha mão...? Convidando-me para sentar na mesa da Sonserina...? E eu aceitei! O que está acontecendo com você Hermione? Por que esses pensamentos de novo?, pensou Hermione aflita.

Os dois se dirigiram á saída, de mãos dadas, em direção ás escadas que levavam para o segundo andar.

Logo atrás uma menina com cara de buldogue acenou para Draco, que a viu, e logo virou a cara. Então, ela viu outra cara conhecida do outro lado do salão.

— Guilherme Collins Schmidt! — gritou Pansy

— Oi Pansy... — disse Guilherme, nem olhando para a cara de Pansy e sim para o bolinho que tinha em suas mãos

— O que o meu Draco está fazendo com aquela... — Pansy fez cara de nojo — sangue-ruim.

— Ah, ele disse alguma coisa sobre gostar dela, não sei... — Guilherme não prestava atenção em suas palavras, apenas no gosto do bolinho

— Como assim? — gritou Pansy — Como assim? Como aquele loiro pode fazer isso comigo? — esse outro grito ecoou pelo salão inteiro

— Gata, se liga, você é uma puta. — disse Guilherme, saindo logo da frente de Pansy, com medo que ela fosse explodir.

Pansy começou a ficar vermelha. Mas ela não foi a única. Ronald Weasley que ouvira toda a conversa dela e do Guilherme estava mais vermelho de raiva que o seu cabelo.

— Traidor de sangue Weasley... Temos que conversar. — disse Pansy se virando.

— É claro, buldogue. — disse Ron, com ciúmes e um plano em mente.