Qual É O Seu Sonho? escrita por Littlelion


Capítulo 1
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Olá galerinha. Sei que estou devendo chaps em outras fics.
Mas para dizer que não estou postando nada, aqui está uma nova fic, que foi, indiretamente, responsável pela demora das outras.
Anyway, quero avisá-los que pode ter algumas mudanças na personalidade dos personagens (na verdade terá, até pq eu ainda não zerei o Kingdom Hearts 2, então não conheço muito bem a personalidade do Roxas e dos demais).
Outro aviso, é uma fic yaoi, então para quem não gosta, aconselho que não leia. Outra coisa, se minha criatividade cooperar, pode haver lemom.
Mais uma coisa, é a minha primeira fic que não é original, então não sejam maus em seus comentários (*-*).
Ah! Já ia esquecendo, ao decorrer dos chaps (sim, terá mais de um, não, não vou demorar) você poderão ver partes de poesias feitas por uma amiga minha da escola. Então (já que ela está lendo enquando eu escrevo), tenho que agradecê-la por permetir que suas poesias fizessem parte da história. Todo mundo dizendo: Muito obrigado Thainá!
Bom... essa com certeza foi minha maior nota antes do começo de um chap. Boa leitura (=D).
PS: a ONG que será citada não existe com o nome que eu coloquei. De fato existe uma ONG que tratabalha com crianças em estado terminal, e foi baseando-me nela que a fic surgiu (do além .-.').



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Se você pudesse se imaginar no lugar de pessoas com câncer e tivesse a chance de ter um sonho realizado, qual seria?

Vou logo avisando que, mesmo que seja seu maior sonho, nem sempre poderá ser realizado. Há varias complicações, condições. Você teria que ver a situação pelo outro lado também. Afinal é muito complicado para uma fundação que, não é nem de longe a mais rica, fazer um castelo de chocolate, por exemplo. Ou montar o maior escorregador do mundo apenas para você. Também é bastante difícil fazer com que uma criança viaje até Júpiter, sendo que nem um astronauta adulto foi ainda.

São pequenos detalhes, que acabam restringindo, e muito, nos desejos dessas pessoas. São pequenos detalhes que fazem com que tais pessoas não consigam ter seus maiores sonhos realizados, tendo que escolher alternativos.

Sim, a vida de quem tem câncer ou qualquer doença em estado terminal é complicada. É repleta de cirurgias e dias no hospital. A vida é marcada por dores que muitos nem sequer imaginam, mas a esperança de uma cura ou até mesmo a vontade de se sair de vez daquele quarto de hospital, fazem com que cada minuto de luta seja valoroso.

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Penso em um passado mais distante;

Para esquecer um passado mais recente.

Posso até desvalorizar meu presente,

Por causa de meu passado

Mas tenho de aceitar,

Pois no futuro sentirei falta do agora.

O ônibus estava atrasado de novo, sempre estava. A parada estava tão abarrotada de gente, que era quase impossível para alguém da altura de Sora enxergar os ônibus que chegavam antes de já ser tarde demais para dar o sinal que queria entrar. O moreno de olhos azuis já perdera vários ônibus assim e hoje decidira fazer diferente. Agora estava em um ponto estratégico, onde ninguém barraria sua visão. Sora se localizava, exatamente, na frente da multidão. Dessa vez ele não teria que ficar na ponta dos pés esticando o pescoço ao máximo para ler placas de ônibus, ele aprendera a lição. Não seria mais o bobo que sempre perdia o ônibus.

Sora era como qualquer garoto tímido de 14 anos. Estudava na mesma escola há anos, mas ainda assim tinha pouquíssimos amigos. Nunca gostara de ser o centro das atenções e isso lhe custava algumas festas. Mas já estava acostumado. Seu melhor amigo se chamava Leon. Conheciam-se desde que Sora nascera e eram como irmãos. O problema era que Leon era mais velho (uns quatro anos), então nem sempre estava por perto quando Sora se metia em problemas. Como por exemplo, valentões da escola pedindo o dinheiro do lanche. Infelizmente Sora só não conseguia ser invisível a eles. Mas o pequeno nunca fora um coitado indefeso, mesmo apanhando às vezes, nunca saia de uma brigar sem ao menos dar um soco bem dado no olho de alguém. Nem que esse alguém fosse um professor que tentava apartar a briga. Claro que isso lhe rendeu horas de sermão (o motivo por estar indo para casa no horário de pico), e uma bela de uma suspensão.

O moreno é retirado de seus devaneios com a chegada de seu ônibus. Como esperado, o transporte estava lotado. Uma fila imensa se formou com as pessoas que pegariam o mesmo ônibus que Sora, empurrando o menor para o final. Mentira?! Vou perder esse ônibus de qualquer jeito?! Senão é por não ter visto é por não caber?! Pensou o menor, irritado. Nunca desejara tanto ter 18 anos e já poder dirigir. Mas agora não era momento para pensar em um futuro incerto. Claro que o atual presente também não era muito de seu agrado, mas era a única coisa que tinha. Então se concentrou em tentar pegar aquele ônibus. Ou teria que esperar mais alguns bons minutos até o próximo igualmente cheio.

A fila andava devagar, mas não é de grão em grão que a galinha enche o papo, então seria de passo em passo que Sora entraria naquele meio de transporte precário e abarrotado de gente. Conforme a fila ia andando os mais pessimistas já saiam reclamando que não haveria espaço, mas o moreno era guerreiro e não desistiria nunca (ou talvez simplesmente gostasse de pegar fila à toa). Cada vez ficava mais perto da sua hora de subir, já se antecipando, Sora pegou o cartão de estudante do bolso de trás de sua calça jeans desbotada e deixou-o em sua mão. Já preparado para entrar.

Finalmente conseguiu colocar um de seus pés na escada do ônibus, mas o passageiro a sua frente lhe dera uma cotovelada na mão em que estava o cartão, fazendo este cair no asfalto. Sora se virou bem a tempo de ver um rapaz de cabelo prata abaixar-se para pegar seu cartão. Não pensou duas vezes. Pulou com tudo em cima da mão do rapaz.

-- Ai! – disse o estranho, recolhendo a mão e balançando-a no ar, como se fosse tirar a dor do local – O que deu em você?

-- O que deu em você! – Sora falou, pegando a carteirinha de estudante do chão. – Quem em sua sã consciência roubaria uma carteirinha de estudante?!

-- Roubar?! Andou bebendo cara?! Eu só ia pegá-la para você. – falou, quase rindo da hipótese sem nexo do menor. – Só não imaginei que você era anti-bom-samaritanos.

-- Ta legal. – o moreno ficou constrangido por achar que alguém que estava querendo ajudar fosse um ladrão, mas não perdeu sua pose – E quem aqui é bom samaritano?! Não vejo nenhum. – retrucou.

-- Poderia simplesmente pedir desculpas, sabia?! – o desconhecido falou, sorrindo divertido com as reações do menor.   

 -- A você?! – o menor perguntou fazendo uma careta.

-- Quem mais aqui teve um peso de 30 quilos em cima da mão?! – a resposta veio em um tom debochado. Sora encarou o rapaz nos olhos, fuzilando-o. Mas, em meio a sua raiva, ainda teve um pequeno tempo para notar os olhos azuis claríssimos do maior e como suas feições eram bonitas.

-- Obrigado – o moreno agradeceu contrariado. O que fez com que sua voz saísse em um sussurro.

-- O que foi que você disse? – perguntou o rapaz de cabelo prata, fingindo não ter escutado o que o outro falara. Se aproximando mais com a mão esquerda no ouvido, para escutar melhor.

-- Eu disse: obrigado! – Sora falou em tom alto, claro e muito irritado. Não gostava que brincassem com ele, pelo menos não daquela forma.

-- Ah! Agora sim. – o maior falou sorrindo – Doeu?

-- Eu devia ter pulado com mais força! – Sora falou, virando-se para, finalmente, subir para o ônibus, mas o transporte já não estava mais lá. Era só o que me faltava! Pensou o moreno, voltando a olhar para o rapaz de cabelos prateados. – Muito obrigado! – falou num misto de sarcasmo e irritação.

-- Não tem de que – o rapaz de olhos azuis claríssimos respondeu, rindo ironicamente. Não entendia o porquê, mas estava gostando de irritar o menor.

Sora virou a cara e andou em direção oposta a que os ônibus vinham. Não ia mais ficar lá, não com aquele cara. Sem falar, que o próximo ônibus só chegaria bem mais tarde. Então a ultima opção que lhe restava era o metrô. Apressou os passos, já sentindo/escutando sua barriga reclamar de fome. O que será que terá para a janta? Será que minha mãe fez omelete? Pensava, fazendo aumentar ainda mais a fome. Seguiu por duas comerciais quase correndo, quando sentiu seu braço ser puxado.

-- Ei! Eu perguntei onde você morava. – escutou a voz que conhecera a pouco – Posso te dar uma carona, já que fiz com que perdesse o ônibus.

-- Se você estava com seu carro aí, então por que estava na parada de ônibus? – Sora perguntou, virando o rosto para encarar o culpado, que o fizera ter que adiar por mais algumas horas sua janta.

-- Eu não dirijo... ainda. – falou, sorrindo – Mas um amigo meu acabou de me ligar e falou que pode me dar uma carona, posso falar com ele e te levamos em casa.

-- Não, de jeito nenhum – Sora falou, se esforçando para não ser mais deselegante do que já fora – Posso muito bem voltar para casa de metrô, então não precisa se preocupar.

-- Faço questão de que aceite a carona, me sinto responsável por você ter que adiar sua janta – falou, rindo de forma divertida. Claro que não preciso comentar que Sora era como um livro aberto, sempre expressava o que sentia, e o outro, por mais que fosse desconhecido, parecia ler sua mente.

-- Então que sofra com a culpa. – falou, virando-se e continuando a andar em direção ao metrô. Percebeu que o maior parara de insistir e agradeceu mentalmente por isso.

O metro ficava no subsolo e para chegar até, um dos caminhos, era atravessar uma ponte subterrânea mau iluminada e úmida. As paredes que, há muito tempo já foram brancas, estavam pinchadas e sujas, o cheiro fétido de urina e lixo faziam-se presentes no local, dando um ar de desgraça e decadência ao caminho subterrâneo. Não era nada seguro estar ali, mas era de fato o caminho mais rápido para o metrô. Desobedecer minha mãe uma vez ou outra não faz mal. Pensou, enquanto atravessava o túnel com a cabeça baixa, mas atento a qualquer barulho.

-- Pensei ter pedido para não passar por aqui. – a voz feminina e conhecida entrou pelos seus ouvidos como melodia.

-- Mãe! – Sora falou, levantando o rosto e virando-se, encontrando a mãe alguns metros atrás de si. – Pensei que estava em casa.

-- E isso lá e desculpa para me desobedecer. – falou em um falso tom repreendedor, sorrindo em seguida – Tive uma consulta hoje aqui perto, então pensei que poderíamos voltar juntos.

-- Claro! – o moreno sorrir, correndo até a mãe, abraçando a mesma. – E quando chegarmos em casa vamos comer até dizer chega!

Sora e sua mãe voltaram a caminhar em direção ao outro lado do túnel. Ambos riam, despreocupados, mau esperavam o que estava por vir. Quando chegaram à metade do túnel notaram que havia dois homens sentados, um de cada lado da parede. Mãe e filho já conheciam a fama do local, e por mais que não gostassem de julgar a primeira vista, não puderam deixar de ficar tensos e alertas. Passaram pelos homens, que se vestiam de forma simplória e estavam descalços, em passos largos. Queriam sair logo dali. Mas logo a frente notaram um terceiro homem, este maior e com uma arma.

-- Olha só o que temos por aqui. – falou o homem que estava a frente da família. – Dois ratinhos perdidos. – a mãe abraçou Sora de forma protetora e ficou a observar cada movimento do homem, não deixaria que fizessem mal nenhum a seu filho.

-- Perdidos e amedrontados – comentou um dos homens que estavam encostados na parede, Sora não pode distinguir qual, pois não ousou desviar o olhar da arma.

-- Querem alguma ajuda? – zombou o homem que se encontrava na parede esquerda, se levantando e caminhando para mais perto deles.

-- Nã...não estamos perdidos – a mãe do moreno falou com a voz esganiçada pelo medo.

-- Olha só, ela até que é corajosa – zombou o que estava à direita, também se aproximando da família. – Mulheres não deviam dizer nem “a”. Mas gosto das nervosinhas.

-- Me diga o que querem que lhes dou, mas não nos machuquem – dessa vez Sora pode sentir o desespero da mãe na pele. Estavam em desvantagem numérica, e, como se não bastasse, o homem a sua frente ainda tinha uma arma. Vai ver nem está carregada, pensou, devem ser pobres o suficiente para não conseguir comprar as balas, se brincar a arma é até de brinquedo. O garoto sabia que suas esperanças eram vãs, sabia que pensar que a arma não era real não amenizaria a situação. E teve certeza de suas conclusões quando um barulho ensurdecedor fez-se ouvir no túnel.

-- Ops. – o homem a frente falou – Acho que não escutei bem, você queria que não machucássemos vocês?! – falou rindo, enquanto a mão de Sora caia de joelhos com seu sangue escorrendo abundantemente de um ferimento em sua perna.

-- Não! MÃE! – Sora gritou, segurando sua mãe, para que esta não caísse no chão. – Por que fizeram isso?! Ela disse que daríamos o que vocês quisessem. – completou, olhando com ódio para o homem armado.

-- É, eu escutei. – falou, olhando de relance para os outros dois e depois tornando a olhar para o pequeno garoto indefeso que tentava conter o sangramento da mãe. – E queria a vida dela. – disse, rindo da cara de ódio do menor.

-- Pena que não poderá ter! – a quarta voz masculina veio de trás do grupo, uma voz conhecida pelo menor. Que, pela primeira vez, agradeceu por ouvi-la. – Já chamei a polícia, logo vocês estarão presos! – mal completou a fala e já se pode ouvir o som das sirenes.

-- Filho de uma puta! – um dos homens falou, enquanto corria em direção a saída mais próxima do túnel, seguido pelos demais.

O rapaz de cabelos prateados se juntou aos dois que continuaram no local. Tentando ajudar o menor a estancar o sangue. Em sua vida toda já vira vários cortes e machucados, e sabia que com a medicina atual, a mãe do menor não morreria. Pelo menos era o que achava. Sempre fora um ótimo observador, e reparou o desespero do moreno enquanto tentava animar a mãe que estava pálida e em sua face estampava pura dor. Queria poder acalmá-lo, mas com as conversas que tiveram antes achava que seria impossível. Não custa tentar, pensou.

-- Já chamei a ambulância, logo sua mãe estará em uma mesa de cirurgia e terá alta antes que você perceba. – falou, com uma voz tranqüilizadora.

-- Você não entende! – ele disse, sem tirar os olhos da mãe – Minha mãe tem AIDS, a imunidade dela é muito baixa e já perdeu muito sangue. – explicou, segurando as lágrimas.

-- Já tentou ser um pouco positivo? – o mais velho perguntou, rasgando parte de sua blusa para usar como atadura no ferimento da perna da mãe do menor. – Ela não vai gostar de ouvir que você está desistindo dela.

-- Não estou desistindo – respondeu num sussurro, enquanto as lágrimas que tanto tentara prender desciam pelo seu rosto. – Eu não quero perdê-la.

-- E não vai – o mais velho falou, abraçando o outro, tentando acalmá-lo. Ambos não notavam muito o que estava  em volta, faziam o possível para que o ferimento não piorasse.

Sora ficou aliviado quando os paramédicos chegaram, mas algo em sua mente já lhe informara que era tarde demais. Não queria ser negativo, mas assim como sua mãe tinha um sexto sentido para com ele, ele também tinha com ela. E sua intuição dizia que mais uma vez o hospital falhava em salvar uma vida, mais uma vez os médicos não foram rápidos o suficiente. E agora, mais uma vez, levariam um ente querido seu para o necrotério. Já não bastava o meu pai?! Perguntou mentalmente, por que me tiram tudo?

O rapaz de cabelos prateados afastou Sora de sua mãe, para que os paramédicos pudessem colocá-la na maca e dar os devidos cuidados. O moreno estava imerso em pensamentos, lembranças. Não sabia se a mãe estava tendo flashbacks de sua vida, mas ele estava. Ele se lembrava de cada momento feliz que passara ao lado da mãe, de cada beijo, cada abraço, cada palavra de carinho. Agora, cada uma dessas lembranças o fazia sofrer, o fazia chorar mais e mais. Não queria perder tudo o que lhe era mais importante, não queria deixar sua mãe cair no mundo do sono eterno. Mas ao mesmo tempo sabia que era inevitável.

Não precisava escutar o veredicto dos paramédicos, pois já sabia. O problema, era que mesmo sabendo, pôs-se a berrar de dor e angustia. Sentia braços fortes o abraçando, o acolhendo, tentando tranqüilizá-lo. Mas de nada adiantava, o mundo a sua volta já não fazia mais sentido. O que ele mais queria agora era ir pra casa e, simplesmente, esquecer.  Esquecer que fora suspenso, esquecer que não conseguira pegar o ônibus, esquecer que desobedecera a sua mãe, esquecer que ela morrera. Queria chegar em casa e dormir, acordando no dia seguinte imaginando que tudo não passara de um pesadelo, que sua mãe estava na cozinha preparando misto quente para ele.

Queria, acima de tudo, esquecer este dia fatídico.


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Notas finais do capítulo

Aí está o epílogo da história. Espero que tenham gostado e que mandem reviews (*-*).
Sério, garanto a vocês (se bem que acho que já sabem), que os reviews são como os chocolates para as chocólotras, o álcool para os alcoólatras, nicotina para os fumantes e biscoitos caninos para o Duque (meu cachorro, sério, não tentem tirar um biscoito dele '-').
Então... para que eu não morra por abstinência, mandei reviews. Nem que seja dizendo que detestaram. *cúmulododesespero*
PS: ficaria muito grata se me avisassem dos erros, pois não tive muito tempo de conferir antes de postar.
PS²: sei que o início da história é sem sentindo quanto ao resto, mas é que a fic mesmo vai tratar sobre várias doenças, então decidi colocar esse comecinho.
Kissus ;*



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